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FOCUS PORTAL CULTURAL
https://www.youtube.com/watch?v=vPnQX7Oz_lw
Giro Cultural de setembro de 2014
teve programação para todas as idades.
Evento trouxe sessão de autógrafos e peça infantil.
Aconteceu no dia 13 de setembro a 31ª edição do Giro Cultural, evento gratuito idealizado pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. A programação teve tudo para agradar os amantes da leitura e a criançada.
As atividades tiveram início às 10h na Livraria Ideal com uma sessão de autógrafos do livro “Um apanhado de meus escritos”, pelo escritor e acadêmico Gilson Rangel Rolim. A obra reúne diversos versos e prosas do autor.
Um apanhado de meus escritos’,
de Gilson Rangel Rolim,
reúne verso e prosa da melhor qualidade
"Tudo, enfim,/terá as marcas do tempo,/ que jamais se detém./ É perda de tempo/tentar resistir ao tempo". (pág.155).
Gilson é filho do saudoso poeta De Azevedo Rolim e, além da veia genética, soube construir de forma singular artérias circulantes de ideias e pensamentos, definidos por palavras colhidas com tanto talento que merecem ser guardadas em cofres de sabedoria. É ver-lhe o conjunto de obras — desde Alguns versos, alguma poesia, em 1988, até aos belos Versos à Vida e ao Tempo, em 2012, num sem-número de títulos que compõem o relicário de onde saiu a reunião de textos integrantes do presente livro.
Resultado final da empreitada: uma antologia de bom-tom, com Contos & Histórias, Filosofando, Versos & Alguma Poesia, Retalhos de Memória, Fábulas e Fantasias e, até, Inéditos & Avulsos. Um belo apanhado em verso e prosa logo a proclamar nas primeiras páginas: “Benditos sejam os que vendem livros, e que os anjos também gostem de ler”. A partir daí, como registra o professor Luiz Antonio Barros, na orelha do volume, “as alusões literárias e ficcionistas, tanto em sua prosa quanto em seus versos, não ocorrem para demonstrar erudição. Mas precisamente para basear seus posicionamentos existenciais sobre o inquietante e recorrente tema de estar no mundo”.
Entre seus contos, muito bons, vale conhecer o de Madame Esmeralda, uma doutora na arte de entender a vida, disfarçada em vidente, a resolver casos com finais bem distintos daquele que é contado por Machado de Assis em A Cartomante. Outra história muito boa é Última Jornada? – com relato verdadeiro sobre o milagre de uma cura de câncer. Ao filosofar com seus botões, Gilson Rolim relembra Charles Darwin e nos lembra que “o Homem é dono do conhecimento em termos materiais, mas escravo do desconhecimento em termos espirituais”; “Homem que, por seu egoísmo imanente, não consegue estabelecer um sistema político capaz de atender mais igualitariamente as demandas de seus semelhantes (...)”.
A marca do poeta Gilson Rolim aparece fortemente grafada em versos sensíveis e atuais como, por exemplo, no poema “Belas Mulheres”: “Madre Teresa, Madre Teresa de Calcutá./ Tenho certeza, é a mão de Deus que ali está!/ MadresTeresas, Madres Marias,/Madres de nomes os mais desiguais/ Vivendo as tristezas de todos os dias./ Belas mulheres que não ”vendem” jornais”.
Outro ponto alto do livro está em paráfrase do conhecido poema “Metanáutica” – do saudoso poeta Geir Campos – com o título “O que eu não posso”; “(...) Posso te dar ideia das dificuldades / de carregar a mochila pesada serra acima, / às vezes pensando em desistir. / Mas te passar o aperto no coração / que causa o caminhar solitário e o medo do fracasso, / isso eu não posso não!” Ou ainda a viva realidade em “Metáfora”: “Nossa vida é uma ampulheta, / o lado de cima a esvaziar-se / continuamente. / E também escorre, / os anos fazendo as vezes da areia.” Não faltam mesmo “Alguns haicais”: “Na linha do trem / o destino em paralelas / a buscar seu rumo”; “ As aves no céu/ com suas asas escrevem:/ Viva a liberdade!”.
Outro ponto alto do livro está em paráfrase do conhecido poema “Metanáutica” – do saudoso poeta Geir Campos – com o título “O que eu não posso”; “(...) Posso te dar ideia das dificuldades / de carregar a mochila pesada serra acima, / às vezes pensando em desistir. / Mas te passar o aperto no coração / que causa o caminhar solitário e o medo do fracasso, / isso eu não posso não!” Ou ainda a viva realidade em “Metáfora”: “Nossa vida é uma ampulheta, / o lado de cima a esvaziar-se / continuamente. / E também escorre, / os anos fazendo as vezes da areia.” Não faltam mesmo “Alguns haicais”: “Na linha do trem / o destino em paralelas / a buscar seu rumo”; “ As aves no céu/ com suas asas escrevem:/ Viva a liberdade!”.
Nos seus escritos em toque memorial, do nascimento à fecunda caminhada viva de tantas realizações pessoais e professionais, Gilson vai desfiando com as linhas do tempo fatos, personagens e construções que fizeram história – Alexander Fleming, a descobrir a penicilina; as músicas de Noel Rosa e Braguinha; em verso de saudade: “Da Niterói do velho trampolim / a Macaé, do rio e verdes mares. / Houve, então, a mudança; e foi assim / que tudo começou em outros ares”; e diversos ícones – como Rita Hayworth, Anselmo Duarte, Marcos Almir Madeira e Sávio Soares de Sousa (na seção Prova & Verso, de O FLUMINENSE). E mais gente surgindo – Ford, Chaplin, Chico / Vinícius / Garoto – reunidos na música Gente Humilde – e uma linha interminável de filósofos e pensadores de escol – de Sócrates a Spinoze e tantos outros.
Em Fábulas & Fantasias merece tônica especial o relato de Um tipo original – focalizando um garimpeiro de papéis e livros, catados no lixo, com singular nome de Diógenes. Aparecem, quase no fim, Inéditos & Avulsos – com O Autor e o Cenário, em ritmo de bom cordel, e, ainda, Pensamentos Esparsos, com algo bem atual: “O dinheiro e o computador são ótimos escravos, mas péssimos patrões”.
DO JORNAL O FLUMINENSE - POR ROBERTO SANTOS.
Em seguida, o evento aconteceu na Sala de Cultura Leila Diniz, onde a Infocus Cia. de Teatro apresentou para as crianças o espetáculo “A Fuga das Galinhas”, com promessa de muita diversão. A apresentação teve participação da plateia e contou a história de algumas galinhas que se revoltam contra o dono da fazenda pelo modo como são tratadas.
O público presente ainda pode conferir a exposição “Medidas Extremas”, do artista plástico Marcelo Magon, que estará em cartaz na Sala de Cultura até o dia 3 de outubro.
A mostra retrata o exagero,
o erotismo e a ironia de quem busca a beleza e magreza
como objetivos de vida.
Em "Medidas EXTREMAS" vemos anoréxicas, modelos de beleza e saúde segundo o padrão atual, convivendo no mesmo espaço com obesas, esteticamente menos agradáveis, quase que párias na atualidade. Marcelo Magon, convida o espectador a comparar e confrontar esta profunda dualidade.
Influenciado por Filosofia, o artista mostra com sua obra, que definir a beleza e estabelecer o limite entre o belo e o feio é como correr eternamente atrás de uma poderosa miragem. Vivemos cada vez mais numa sociedade que se manipula a si própria, sendo espelhos da publicidade que consumimos, somos levados a mirar os extremos que há em nós.
"Medidas EXTREMAS" é mais que um jogo de cores de esmalte em sulcos de magreza, ou formas arredondadas em gigantescas massas de efeitos estéticos. É, antes de mais e principalmente, um deixar transparecer de emoções: Alegria ou tristeza, a raiva, o erotismo e o humor são ferramentas que o artista usa em tributo às mulheres que sonham em ser bailarinas mas que têm de se desfazer da bagagem da comparação."
ALGUMAS IMAGENS DO EVENTO
Gilson Rolim - escritor
O livro "Um apanhado de meus escritos"
O público presente posam para este Portal
(outro ângulo do público presente)
Natacha, Carlos Mônaco e Clarisse.
As duas beldades fazem parte da coordenação
do Giro Cultural.
Sandro Rebel e Gilson Rolim
Juber Baesso e Gilson Rolim
Bruno Pessanha e Gilson Rolim
Prof. Albuquerque e Gilson Rolim
De Luna Freire e Gilson Rolim
A sequencia é na Sala Leila Diniz
IDEALIZAÇÃO
NOVA IMPRENSA OFICIAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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Sala de Cultura Leila Diniz
Rua Professor Heitor Carrilho, 81
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Centro - Niterói - RJ
Tel. (21) 2717- 5299 / 2717- 4055
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