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Memórias em Jornais de Dalma Nascimento.
Este livro é o Terceiro volume de coletânea da
Passeios Literários nos Periódicos.
Os anteriores desta mesma Coleção nomeiam-se:
Primeiro volume - Antígonas da Modernidade (Performances femininas na vida real ou na ficção literária). Segundo Volume - Mitos e Utopias (dos teares literários às páginas dos periódicos). Oriundos ambos também de publicações em jornais, no entanto, nestes dois primeiros existem artigos – aliás, bem poucos! – que foram editados em revistas.
EXPLICAÇÕES INTRODUTÓRIAS DO LIVRO
MEMÓRIAS EM JORNAIS
Fechando a coletânea Passeios literários nos periódicos dos textos de Dalma Nascimento publicados em jornais e revistas, Memórias em jornais é o terceiro tomo que a Editora Tempo Brasileiro lança para complementar a coleção iniciada com Antígonas da Modernidade - Performances femininas na vida real ou na ficção literária e prosseguindo com Mitos e Utopias dos teares às páginas dos periódicos.
Sendo a professora Dalma especialista no mito, na utopia, na fala da mulher, na Idade Média, também a Memória é outro dos seus fascínios, e constituiu, por vários anos, objeto de seus projetos para CNPq. Porém, nesta obra de dicção mais jornalística, as questões são tratadas em ensaios curtos, despojados, de propósito, das notas bibliográficas e dos signos acadêmicos.
Divididas estas Memórias em jornais em quatro partes, a primeira centra-se especificamente em memórias. Os quatro artigos iniciais apresentam-se mais teóricos. Discorrem sobre a tipologia de memórias, discutem a intertextualidade e questões correlatas, imergem no mito de Mnemósine, a deusa grega das recordações, avó de Orfeu, o paradigma grego do Poeta, e analisam a memória nas palavras, a partir dos símbolos poéticos de Cruz e Sousa, Clarice Lispector, Carlos Drummond e Guimarães Rosa.
A seguir, as escritas tornam-se mais amenas, compostas com densa leveza e finalizam com duas recordações bem pessoais da autora. A primeira, intitulada "O imutável mistério num flash da memória", entranha-se no enigma existencial do humano. A segunda, nomeada " Por que eu também disse... Não", narra um episódio dos anos 70, quando Dalma Nascimento ainda lecionava no Colégio Rivadávia Correa a menores dos morros adjacentes à Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
A seguir, as escritas tornam-se mais amenas, compostas com densa leveza e finalizam com duas recordações bem pessoais da autora. A primeira, intitulada "O imutável mistério num flash da memória", entranha-se no enigma existencial do humano. A segunda, nomeada " Por que eu também disse... Não", narra um episódio dos anos 70, quando Dalma Nascimento ainda lecionava no Colégio Rivadávia Correa a menores dos morros adjacentes à Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
Os blocos seguintes reproduzem artigos referentes à arte, a momentos literários, a questões socioculturais e a temas gerais, publicados nos anos 80, 90 do século findo e nos começos do XXI, nos jornais O Correio, Ideias do Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Lig, de Niterói e demais periódicos. Passados tantos anos, eles já se tornaram memórias.
Por isso, foram aqui englobados, a fim de não se perderem na poeira do tempo. Revisitaram-se, nestas páginas, autores e obras que constituíram objeto das várias pesquisas da professora, doutora em Literatura Comparada e Teoria Literária, especialista também em Literatura Brasileira, durante décadas lecionando na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, seminários no Rio de Janeiro, Niterói e participações no estrangeiro.
Por isso, foram aqui englobados, a fim de não se perderem na poeira do tempo. Revisitaram-se, nestas páginas, autores e obras que constituíram objeto das várias pesquisas da professora, doutora em Literatura Comparada e Teoria Literária, especialista também em Literatura Brasileira, durante décadas lecionando na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, seminários no Rio de Janeiro, Niterói e participações no estrangeiro.
Além de penetrar em questões sobre a Arte, o livro atravessa a Idade Média com os iconoclastas goliardos, prováveis autores dos poemas dos Carmina Burana. No Renascimento, traz à cena os gigantes de Rabelais. No Maneirismo, a pedagogia de Montaigne. Analisa a melancolia e a loucura de Hamlet e a do Quixote. Verticaliza a poesia de Burns, tangencia a de Baudelaire, Desnos, Breton, Borges, Neruda.
No Brasil, prioriza Vinicius, Lima Barreto, Mário e Oswald de Andrade, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha, Ariano Suassuna, Nelson Rodrigues, Artur da Távola, Virgílio Moretzsohn, Jacy Pacheco, Mário Sombra, Wanderlino Teixeira Leite, Sávio Soares. Também o grande escritor, o venerável poeta Luís Antônio Pimentel foi saudado neste livro com o ensaio "Pimentel: o arconte da memória fluminense" e vários outros mais.
No Brasil, prioriza Vinicius, Lima Barreto, Mário e Oswald de Andrade, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha, Ariano Suassuna, Nelson Rodrigues, Artur da Távola, Virgílio Moretzsohn, Jacy Pacheco, Mário Sombra, Wanderlino Teixeira Leite, Sávio Soares. Também o grande escritor, o venerável poeta Luís Antônio Pimentel foi saudado neste livro com o ensaio "Pimentel: o arconte da memória fluminense" e vários outros mais.
A memória nacional navega também por tempos históricos e culturais do Brasil e nos da nossa formação. Reproduz entrevista de Leonardo Boff, conscientiza o mundo do grito da natureza, discute a questão das cidades, o poder do ciborgue, da internet, da mídia, massificando o homem. E termina cultuando e cultivando a memória do jovem Médico sem Fronteiras, Ricardo Marques, brutalmente assassinado na Somália no desempenho humanitário da sua função.
Já que recordar, na etimologia latina é retornar ao coração (cor, cordis), Memórias em jornais é um conjunto de reminiscências afetivas. Grande parte dos textos corditeceu-se com as linhas da saudade, de que são exemplos, dentre outros tantos, a lembrança do desempenho humanitário da jornalista Maria de Lourdes Pacheco, a incansável Lou Pacheco no cenário fluminense, e a grandeza dadivosa de Ricardo Marques, bem como as emocionantes palavras de sua mãe, a poetisa-jornalista Maria da Conceição Campos, com as quais o livro Memórias em jornais se fecha.
Ainda que haja certas inadequações cronológicas ou excesso de recordações, a autora deseja que os generosos leitores de agora possam compreender e realizar por meio dos artigos de Memórias em jornais, não Seis passeios pelos bosques da ficção conforme o título da grandiosa obra de 1994 de Umberto Eco, mas pequeninas incursões pelas despretensiosas veredas destes singelos ensaios literários de memórias publicadas em jornais.
Este texto encontra-se inserido nas "orelhas" do livro Memórias em Jornais da escritora Dalma Nascimento.
Este texto encontra-se inserido nas "orelhas" do livro Memórias em Jornais da escritora Dalma Nascimento.
Dalma Nascimento
Autora do Livro
Memórias em Jornais.
***
Eis o que o eminente professor Eduardo F. Coutinho, titular de Literatura Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) escreveu sobre Memórias em jornais, de Dalma Nascimento:
"Em todos os textos chama a atenção de imediato a fineza do estilo da autora e a acuidade da perspectiva crítica, somada à solidez da argumentação e à construção de uma reflexão que conduz o leitor a um mergulho nos meandros mais profundos da obra em questão. O livro de Dalma Nascimento é não só um convite a visitar com entusiasmo as obras e figuras por ela tratadas, como também um vasto quadro, de arguta sensibilidade, do que de melhor se vem produzindo em crítica literária no Brasil"
Este texto está inserido na 4ª capa do livro Memórias em Jornais.
Eduardo Farias Coutinho,
doutor em Literatura Comparada - UFRJ.
*****
Veja a resenha do
livro
GRANDE SERTÃO: VEREDAS; TRAVESSIAS
do escritor e doutor em Literatura Comparada (UFRJ)
EDUARDO F. COUTINHO,
que a escritora/professora Dalma Nascimento fez.
Encontra-se postada no link da
MATRAGA, Nº 35,
revista da pós-graduação da UERJ.
revista da pós-graduação da UERJ.
Clicar aqui:
APOIO CULTURAL
ResponderExcluirCaro Alberto,
Como leitora e admiradora de Dalma Nascimento agradeço seu release de sua trilogia crítica.
Os três livros de Dalma Nascimento ora lançados - Antígonas da Modernidade, Mitos e Utopias e Memórias em Jornais - refletem um trabalho de pesquisa ao mesmo tempo minucioso e abrangente, exposto numa linguagem ao mesmo tempo clara e elegante.
Útil e agradável, esses livros dirigem-se não apenas aos profissionais da literatura, mas também, globalmente, a todos os que nela procuram consolo, proveito e prazer.
Eliana Bueno-Ribeiro
(pesquisadora-associada do Centro de Estudos Afrânio Coutinho - UFRJ)
Caro Alberto,
ResponderExcluirEu ainda não tenho esse livro, você o tem?.
Belvedere Bruno
Jornalista e escritora
Meu caro Alberto:
ResponderExcluirMuito obrigado por ter-me enviado esse material. Ficou excelente. Tanto a matéria quanto as fotos e a organização geral. É um trabalho primoroso. Será uma satisfação muito grande continuar em contacto com esse grande jornalista que você é. Um grande abraço afetuoso,
Eduardo
Ah, Dalminha, que beleza esse book! Teria de ter saído, meeesssmo, da linotipia criativa do querido "mestre" Araújo. Nossa!!!
ResponderExcluirObrigada, Alberto, pelo envio.
Saudadinha. Quando nos reveremos, amiga climáxima?
O beijo da Helena.
Ah, Dalminha, que beleza esse book! Teria de ter saído, meeesssmo, da linotipia criativa do querido "mestre" Araújo. Nossa!!!
ResponderExcluirObrigada, Alberto, pelo envio.
"Saudadinha", Dalma.
Quando nos reveremos, amiga climáxima?
O beijo da Helena.
Helena Ferreira é escritora, professora da UFRJ
e membro do Conselho Fiscal do PEN Clube do Brasil.
Prezado Alberto,
ResponderExcluiragradeço-lhe a primorosa montagem que você produziu, ao divulgar meu último livro Memórias em jornais. Cada postagem sua supera a anterior tal o refinamento das técnicas empregadas.
Obrigada também por ele ter sido colocado na vitrine do seu prestigioso Focus Portal Cultural no mês de janeiro.
Você está sendo o porta-voz das ocorrências culturais de Niterói.
Dalma.
Dalma Nascimento.
Escritora e doutora em Literatura Comparada/UFRJ.
Parabenizo-o por mais esta sua contribuição à Cultura, especialmente da Literatura.
ResponderExcluirApreço-abraço.
Iterbrio
Iterbio Aldrighi
Escritor e apresentador do
programa Almanaque na Rádio Roquete Pinto.