quinta-feira, 12 de novembro de 2015

DIA 18 DE NOVEMBRO: QUINTETO EM TOM MAIOR DE EVENTOS CULTURAIS. TRÊS EM NITERÓI: DOIS NO RIO DE JANEIRO. VEJA A PROGRAMAÇÃO.



Olá, leitor foculista, para sua ciência, eis o  efervescente movimento cultural do dia 18 de novembro de 2015 - quarta-feira!

Claro que o Focus está sempre a par  do que se passa no âmbito da Cultura.  No dia 18 de novembro,   haverá  cinco acontecimentos na área, o que demonstra que a Cultura continua em evidência e com grande movimento.  E que nós, aqui dessa revista eletrônica,  estamos sempre alertas e prontos para noticiá-la.

Mas, para isso, avisamos a todos que somente serão divulgados neste sítio os eventos, cujas informações forem enviadas à redação por e-mails  ou pelo correio.

Agora,  prezado foculista,  não perca tempo! Consulte a "recheada" agenda abaixo. Todas importantes!  Elas vão da literatura (três lançamentos: o de Nélida Piñon, na Livraria Travessa do Leblon; o  de Cláudio Aguiar no PEN Clube do Brasil  e o de Biba  Cabral de Mello na Livraria da UFF)  da música (Lauro Gomes de Araújo na Academia Niteroiense de Letras com a participação de Oswaldo Siqueira (voz e violão) e Sandro Rebel); do teatro (a representação teatral de Os últimos dias de Kafka no PEN Clube do Brasil com os atores Manoel Constantino e Moisés Neto e do técnico cenográfico Ibson Quirino) de mostra (a Exposição  “Cores do Inconsciente”, do artista plástico, escritor e psicanalista Carlos Eduardo Leal na Sala de Cultura Leila Diniz).

No entanto, já que ninguém tem, infelizmente,  o Dom da Ubiquidade,  escolha,  dentre as cinco, aquela da qual você irá participar. Seleção bastante difícil, não é mesmo?


 


 
PROFESSORA, CONTADORA DE HISTÓRIAS E AGORA ESCRITORA BIBA CABRAL DE MELLO LANÇA O MENINO E O POETA NA LIVRARIA ICARAÍ EM NITERÓI.
 
 
 
Professora e contadora de histórias, Biba Cabral de Mello lança O menino e o poeta, a partir das 16 horas do dia 18 de novembro  de 2015, na Livraria Icaraí - UFF em Icaraí, Niterói - RJ.
No livro Biba narra a relação precoce do neto, Diego, de oito anos, com o universo da literatura.
Tudo começou quando Diego nasceu. Pensando na importância de despertar no neto, desde cedo, o interesse pela leitura, Biba e o marido presentearam o menino, com uma minibiblioteca, na certeza de que ali nascia também um futuro leitor.
Hoje, a paixão de Diego pelos livros é carinhosamente contada por sua avó, em páginas recheadas de fotos que ilustram a relação no pequeno leitor com seus livros.  
O lançamento de “O menino e o poeta” será realizado no dia 18 de novembro, na Livraria Icaraí - Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ - Brasil. O livro poderá ser adquirido na livraria, no dia do evento, no site da  Editora All Print www.allprinteditora.com.br   ou diretamente com a autora, pelo e-mail maria.libia@gmail.com 
Sobre a autora
 
 
Nascida em Maceió, Alagoas, em 1943, Biba Cabral de Mello mora atualmente em Niterói, RJ. É Professora e Artista Plástica. Fez Faculdade de Educação Artística na FACEN e História da Arte na UERJ. Foi professora do Jardim da Infância à Universidade. Biba dirigiu espaços artísticos como: Galeria dos Arcos, no Rio de Janeiro, Centro Cultural Pascoal Carlos Magno, em Niterói, e o Centro de Artes do Estado de Alagoas, em Maceió.
 
 
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DIA 18 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA, ÀS 17 HORAS ACONTECERÁ O PROJETO MÚSICA NA ACADEMIA DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS, SOB A COORDENAÇÃO DO ACADÊMICO LAURO GOMES DE ARAÚJO. PARTICIPAÇÃO: OSWALDO SIQUEIRA (VOZ E VIOLÃO) E SANDRO REBEL.



 

O acadêmico falará sobre "AS ORQUESTRAS”

Esta palavra designa não só um grupo de músicos que interpretam obras musicais com diversos instrumentos.

As orquestras completas, dá-se o nome de orquestras sinfônicas ou orquestras filarmônicas; embora esses adjetivos não especifiquem nenhuma diferença no que toca à constituição instrumental ou ao papel da mesma, podem revelar-se úteis para distinguir orquestras de uma mesma localidade. Na verdade, esses adjetivos denotam a maneira que é sustentada a orquestra. Não há nenhuma diferença, nos dias de hoje, entre sinfônica e filarmônica.

Uma orquestra tem, tipicamente, mais de oitenta músicos, em alguns casos mais de cem, embora em atuação esse número seja ajustado em função da obra reproduzida. Em alguns casos, uma orquestra pode incluir músicos freelancers para tocar instrumentos específicos que não compõem o conjunto oficial: por exemplo, nem todas as orquestras têm um harpista ou um saxofonista.

Uma orquestra sinfônica dispõe cinco classes de instrumentos:
as cordas (violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, harpas.
as madeiras (flautas, flautins, oboés, corne-inglês, clarinetes, clarinete baixo, fagotes, contrafagotes).
os metais (trompetes, trombones, trompas, tubas)
os instrumentos de percussão (tímpanos, triângulo, caixas, bombo, pratos, carrilhão sinfónico, etc.
os instrumentos de teclas (piano, cravo, órgão). 
 

 
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“CORES DO INCONSCIENTE” É A EXPOSIÇÃO DE NOVEMBRO NA SALA DE CULTURA LEILA DINIZ EM NITERÓI.




 

Mostra de quadros traz a arte vinda das camadas
mais profundas da mente humana
     Em novembro, a Sala de Cultura Leila Diniz se prepara para receber uma invasão de cores. Trata-se da nova exposição “Cores do Inconsciente”, do artista plástico, escritor e psicanalista Carlos Eduardo Leal. Composta em sua maioria por obras abstratas, que buscam despertar a emoção e a sensibilidade no público, a mostra será inaugurada no dia 18 de novembro, às 18h, ficando exposta até 23 de dezembro. A abertura contará com a presença dos músicos Lena Verani (clarinete) e Luiz Flavio Alcofra (violão).
    Autodidata na pintura, Carlos Eduardo Leal é doutor em Psicologia Clínica pela Pontífice Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e professor de pós-graduação em Psicanálise da Santa Casa de Misericórdia. Além disso, é autor cinco livros, sendo três romances, dois de poesia e um infantil.
    Natural de Niterói, Carlos conta que seus quadros são frutos da manifestação do seu inconsciente na hora do processo criativo. “Na pintura abstrata, muito mais do que na figurativa, o inconsciente transparece na forma sublimatória das cores e dos movimentos nas artes plásticas. Quero despertar nas pessoas algo que está oculto e que não se vê à primeira vista”, comenta.
    Uma das técnicas que utiliza na criação é deixar que as cores e formas ganhem vida nas telas de maneira fluídica. E, para isso, conta com um importante aliado: a música. “Muitas vezes o ritmo do pincel acompanha a melodia”, explica.
    Juntamente à exposição, Carlos traz o lançamento do seu livro “O céu da Amarelinha”, que conta a história de um drama na família da menina Lívia. Filha única e muito desejada, Lívia tem o físico da mãe, mas o gênio, o jeito e os gostos do pai, especialmente a fascinação pelo jogo da amarelinha. Contudo, quando uma tragédia toma de assalto o seio dessa família inesperadamente, levando Santiago para o hospital, a garota teme pela perda do seu melhor amigo.
 
Serviço:
Exposição “Cores do Inconsciente”
Data: 18/11/2015 a 23/12/2015
Horário de visitação: de segunda à sexta-feira, das 10h às 17
Endereço: Rua Heitor Carrilho n° 81 – Centro – Niterói
ENTRADA GRATUITA
 

Carlos Eduardo Leal - artista plástico
(foto: Face book do artista)


FONTE: SALA DE CULTURA LEILA DINIZ
E FACEBOOK DE CARLOS EDUARDO LEAL.
 
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LANÇAMENTO DO LIVRO A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA E OUTROS DRAMAS DO ESCRITOR CLÁUDIO AGUIAR PRESIDENTE DO PEN CLUBE DO BRASIL.
 
 
(Teatro Reunido - Edição: Academia Brasileira de Letras/Ibis Libris, 2015)
Apresentação: Nelson Mello e Souza
Na mesma ocasião será representado o monólogo: A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA - Sob a direção de José Francisco Filho com a especial participação dos atores Manoel Constantino e Moisés Neto e do técnico cenográfico Ibson Quirino.
Data: 18 e 19 de novembro de 2015, quarta-feira, às 17 horas
Local: Sede social do PEN Clube do Brasil
Praia do Flamengo, 172 / 1101 cobertura.
Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
 
SOBRE O AUTOR:
 
Com mais de 25 livros editados nos gêneros romance, teatro e ensaio, Cláudio Aguiar, biógrafo, romancista, historiador, dramaturgo, ensaísta e poeta, nasceu na cidade de Poronga, Ceará, em 1944, tornando-se nome bastante conhecido entre a intelectualidade nacional e europeia. Há anos  se dedica a uma escrita, na qual, em fraterno enlace, a realidade e a ficção se complementam com  expressiva musicalidade.
Fundador de Caliban, uma revista de cultura, na qualidade de editor-responsável publicou 10 (dez) números (1998-2007). É membro de várias entidades culturais e literárias, dentre as quais se destacam: Academia Pernambucana de Letras,  Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), Academia Carioca de Letras,  Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e PEN Clube do Brasil, do qual é seu Presidente. Também  é o atual Presidente da Fundação Miguel de Cervantes de Apoio à Pesquisa e à Leitura da Biblioteca Nacional.
Na categoria de romancista, dramaturgo, ensaísta e poeta, Cláudio Aguiar recebeu vários prêmios e distinções, em virtude do conjunto de sua obra. Dentre eles, o prêmio-homenagem  internacional, de 1994, concedido pela prestigiosa Cátedra de Poética Fray Luís de León, da Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha), ocasião em que lhe foi outorgado também o título de honor pela mesma Universidade e, em 2009;  o Prêmio Ibero-americano de Narrativa “Miguel de Unamuno” pelo livro El rey de los bandidos, publicado pela Editorial Verbum, de Madrid.  Em outubro de 2012, Aguiar recebeu o Título de Cidadão de Salamanca (Huésped Distinguido), concedido pela Prefeitura (Ayuntamiento) por decisão unânime da Câmara local, distinção conferida a grandes personalidades da cultura e das letras.
OBRAS PUBLICADAS: Caldeirão: A guerra dos beatos; Francisco Julião: Uma biografia;  Franklin Távora e o seu tempo (biografia); O monóculo & o calidoscópio; Suplício de Frei Caneca;  A Última Noite de Kafka e Outros Dramas e outros.
 
 
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LANÇAMENTO DO LIVRO A REPÚBLICA DOS SONHOS - EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 30 ANOS DA ESCRITORA NÉLIDA PIÑON NA TRAVESSA DO LEBLON.
 
 
 
Convite para o diálogo público entre Nélida Piñon e Alberto Mussa, no lançamento da edição comemorativa de 30 anos do livro A República dos Sonhos, que acontecerá na Livraria da Travessa, Shopping Leblon, dia 18 de novembro, quarta-feira, às 19 horas.
 
A REPÚBLICA DOS SONHOS - EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 30 ANOS.
 
Descrição
Um dos pontos mais altos da literatura brasileira, essencial em qualquer biblioteca, A REPÚBLICA DOS SONHOS volta às livrarias em edição especial, com capa dura, ensaio do escritor Alberto Mussa e uma galeria de imagens sobre a história do livro, como manuscritos da primeira edição e um mapa da construção das personagens. Nélida Piñon busca em suas raízes galegas a inspiração para criar uma saga sobre as aventuras dos imigrantes que aportaram no Brasil na virada do século e um legado cultural construído com lágrimas, suor e sonhos.
Madruga é o jovem camponês que deixa a Galícia natal para embarcar num navio com destino ao Rio de Janeiro, tendo ao lado o companheiro Venâncio. A partir de um emprego humilde numa pensão da Praça Mauá, a vida de Madruga descreve uma trajetória de êxitos e fracassos que põem à prova seus ideais de liberdade e felicidade. Décadas depois, cabe à neta Breta juntar os fragmentos e reconstituir a história de sua família, que se confunde com a história recente do país...
 
 
SOBRE A AUTORA
 
Nélida Piñon (N. Cuinãs P.), jornalista, romancista, contista, professora, é carioca de Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJ. Nasceu em 3 de maio de 1937. Eleita em 27 de julho de 1989 para a Cadeira nº 30, na sucessão de Aurélio Buarque de Holanda, foi recebida em 3 de maio de 1990, pelo acadêmico Lêdo Ivo.
Filha de Lino Piñon Muiños, comerciante, e Olívia Cuiñas Piñon. O nome Nélida é anagrama do nome do avô, Daniel. Sua família é originária da Galícia, radicada no Brasil desde a década de 1920. Na infância, seus pais a estimularam para a leitura, deram-lhe livros e levaram-na a viajar. Aos dez anos foi para a Galícia, onde ficou dois anos. Essa vivência foi fundamental para a futura escritora, que em sua obra irá revelar, sobretudo, o amor por duas pátrias: a Galícia e o Brasil.
Formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Foi editora assistente da revista Cadernos Brasileiros (1966-67); membro do Conselho Consultivo da revista Tempo Brasileiro (1976-1993), da revista Impressões (1997), dos Cadernos Pedagógicos e Culturais (1993); membro do Conselho Editorial da revista Imagem Latino-Americana (Caracas, 1993), da Encyclopedia of Latin American Literature (Inglaterra, 1994), da Review: Latin American Literature and Arts (Nova York, desde junho de 1995); colunista semanal do jornal O Dia (Rio de Janeiro, desde 1995). Exerceu cargos no Conselho Consultivo de inúmeras entidades culturais do Rio de Janeiro.
Sua estreia na literatura foi com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que trata do tema do pecado, do perdão e da relação dos mortais com Deus através do diálogo entre a protagonista e seu anjo da guarda. Desde o início a escritora filiou-se ao movimento que, depois de Guimarães Rosa, se orienta pela renovação formal da linguagem. No romance Fundador, publicado em 1969, Nélida Piñon abandona a base realista que comanda a criação literária analógica do mundo e põe em cena personagens históricos e ficcionais, criando um mundo eminentemente estético. Em 1972, publica A casa da paixão, romance em que irrompe o tema do desejo e da iniciação sexual.
Publica a seguir livros de contos e mais dois romances, até sair o romance autobiográfico A república dos sonhos, em 1984, narrando a saga de uma família enraizada na Galícia que emigra para o Brasil. Em A doce canção de Caetana, romance de denúncia política publicado em 1987, faz uma incursão ao universo de uma cidade do interior, Trindade, à época da mentira do milagre brasileiro, no começo dos anos 70. No livro O pão de cada dia, de 1994, Nélida Piñon deixa de lado a moderna ficção na qual se consagrou e empreende uma reflexão profunda sobre as inquietações do homem, através de fragmentos que exprimem emoções, ideias e pensamentos.
Algumas obras: Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, romance (1961); Madeira feita cruz, romance (1963); Tempo das frutas, contos (1966); Fundador, romance (1969); A casa da paixão, romance (1972); Sala de armas, contos (1973); Tebas do meu coração, romance (1974); A força do destino, romance (1977); O calor das coisas, contos (1989); A república dos sonhos, romance (1984); A doce canção de Caetana, romance (1987); O pão de cada dia, fragmentos (1994); A roda do vento, romance infanto-juvenil (1996); O cortejo do divino (L&PM, 1999), Até amanhã outra vez (1999), O presumível coração da América (2002), Vozes do deserto (2004), A camisa do marido (2015) e outros.
Saiba mais sobre Nélida Piñon,
visite o site oficial da autora:
 
 
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Comentários
 

Parabéns, Alberto, por mais esta jogada de mestre com  as cinco informações culturais no mesmo dia.
Como não tenho o Dom da Ubiquidade,  terei que escolher. Está difícil, vou tentar me dividir.
Você sabe das coisas. É arguto informante. Seu olhar vislumbra vários horizontes.  Valeu!
Dalma
 



 
 
 
 
 
 

Dalma Nascimento

é escritora, doutora em Literatura Comparada da UFRJ.

 

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