Olá, leitor foculista, para sua ciência, eis
o efervescente movimento cultural do dia
18 de novembro de 2015 - quarta-feira!
Claro que o Focus está sempre a par do que se passa no âmbito da Cultura. No dia 18 de novembro, haverá
cinco acontecimentos na área, o que demonstra que a Cultura continua em
evidência e com grande movimento. E que
nós, aqui dessa revista eletrônica,
estamos sempre alertas e prontos para noticiá-la.
Mas, para isso, avisamos a todos que somente
serão divulgados neste sítio os eventos, cujas informações forem enviadas à
redação por e-mails ou pelo correio.
Agora,
prezado foculista, não perca
tempo! Consulte a "recheada" agenda abaixo. Todas importantes! Elas vão da literatura (três lançamentos: o
de Nélida Piñon, na Livraria Travessa do Leblon; o de Cláudio Aguiar no PEN Clube do Brasil e o de Biba
Cabral de Mello na Livraria da UFF)
da música (Lauro Gomes de Araújo na Academia Niteroiense de Letras com a
participação de Oswaldo Siqueira (voz e violão) e Sandro Rebel); do teatro (a
representação teatral de Os últimos dias de Kafka no PEN Clube do Brasil com os
atores Manoel Constantino e Moisés Neto e do técnico cenográfico Ibson Quirino)
de mostra (a Exposição “Cores do Inconsciente”, do artista plástico, escritor e psicanalista
Carlos Eduardo Leal na Sala de Cultura Leila Diniz).
No entanto, já que ninguém tem,
infelizmente, o Dom da Ubiquidade, escolha,
dentre as cinco, aquela da qual você irá participar. Seleção bastante
difícil, não é mesmo?
PROFESSORA, CONTADORA DE HISTÓRIAS E AGORA
ESCRITORA BIBA CABRAL DE MELLO LANÇA O MENINO E O POETA NA LIVRARIA ICARAÍ EM
NITERÓI.
Professora e contadora de histórias, Biba Cabral de Mello lança O menino e o poeta, a partir das 16
horas do dia 18 de novembro de 2015, na Livraria Icaraí - UFF em Icaraí,
Niterói - RJ.
No livro Biba narra a relação precoce do neto, Diego, de oito anos, com o
universo da literatura.
Tudo começou quando Diego nasceu. Pensando na importância de despertar no
neto, desde cedo, o interesse pela leitura, Biba e o marido presentearam o
menino, com uma minibiblioteca, na certeza de que ali nascia também um futuro
leitor.
Hoje, a paixão de Diego pelos livros é carinhosamente contada por sua
avó, em páginas recheadas de fotos que ilustram a relação no pequeno leitor com
seus livros.
O lançamento de “O menino e o poeta” será realizado no dia 18 de
novembro, na Livraria Icaraí - Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ -
Brasil. O livro poderá ser adquirido na livraria, no dia do evento, no site
da Editora All Print www.allprinteditora.com.br ou diretamente com a autora,
pelo e-mail maria.libia@gmail.com
Sobre a
autora
Nascida em Maceió, Alagoas, em 1943, Biba Cabral de Mello mora atualmente
em Niterói, RJ. É Professora e Artista Plástica. Fez Faculdade de Educação
Artística na FACEN e História da Arte na UERJ. Foi professora do Jardim da
Infância à Universidade. Biba dirigiu espaços artísticos como: Galeria dos
Arcos, no Rio de Janeiro, Centro Cultural Pascoal Carlos Magno, em Niterói, e o
Centro de Artes do Estado de Alagoas, em Maceió.
DIA 18 DE NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA,
ÀS 17 HORAS ACONTECERÁ O PROJETO MÚSICA NA ACADEMIA DA ACADEMIA NITEROIENSE DE
LETRAS, SOB A COORDENAÇÃO DO ACADÊMICO LAURO GOMES DE ARAÚJO. PARTICIPAÇÃO: OSWALDO
SIQUEIRA (VOZ E VIOLÃO) E SANDRO REBEL.
O acadêmico falará
sobre "AS ORQUESTRAS”
Esta palavra designa
não só um grupo de músicos que interpretam obras musicais com diversos instrumentos.
As orquestras
completas, dá-se o nome de orquestras sinfônicas ou orquestras filarmônicas;
embora esses adjetivos não especifiquem nenhuma diferença no que toca à
constituição instrumental ou ao papel da mesma, podem revelar-se úteis para
distinguir orquestras de uma mesma localidade. Na verdade, esses adjetivos
denotam a maneira que é sustentada a orquestra. Não há nenhuma diferença, nos
dias de hoje, entre sinfônica e filarmônica.
Uma orquestra tem,
tipicamente, mais de oitenta músicos, em alguns casos mais de cem, embora em atuação
esse número seja ajustado em função da obra reproduzida. Em alguns casos, uma
orquestra pode incluir músicos freelancers
para tocar instrumentos específicos que não compõem o conjunto oficial: por
exemplo, nem todas as orquestras têm um harpista ou um saxofonista.
Uma orquestra sinfônica
dispõe cinco classes de instrumentos:
as cordas (violinos,
violas, violoncelos, contrabaixos, harpas.
as madeiras (flautas,
flautins, oboés, corne-inglês, clarinetes, clarinete baixo, fagotes,
contrafagotes).
os metais (trompetes,
trombones, trompas, tubas)
os instrumentos de
percussão (tímpanos, triângulo, caixas, bombo, pratos, carrilhão sinfónico,
etc.
os instrumentos de
teclas (piano, cravo, órgão).
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“CORES DO
INCONSCIENTE” É A EXPOSIÇÃO DE NOVEMBRO NA SALA DE CULTURA LEILA DINIZ EM NITERÓI.
FONTE: SALA DE CULTURA LEILA DINIZ
E FACEBOOK DE CARLOS EDUARDO LEAL.
Mostra de quadros
traz a arte vinda das camadas
mais profundas da mente humana
mais profundas da mente humana
Em novembro, a Sala de Cultura Leila Diniz
se prepara para receber uma invasão de cores. Trata-se da nova exposição “Cores
do Inconsciente”, do artista plástico, escritor e psicanalista Carlos Eduardo
Leal. Composta em sua maioria por obras abstratas, que buscam despertar a
emoção e a sensibilidade no público, a mostra será inaugurada no dia 18 de
novembro, às 18h, ficando exposta até 23 de dezembro. A abertura contará com a
presença dos músicos Lena Verani (clarinete) e Luiz Flavio Alcofra (violão).
Autodidata na pintura, Carlos Eduardo Leal
é doutor em Psicologia Clínica pela Pontífice Universidade Católica do Rio de
Janeiro (PUC-RJ) e professor de pós-graduação em Psicanálise da Santa Casa de
Misericórdia. Além disso, é autor cinco livros, sendo três romances, dois de
poesia e um infantil.
Natural de Niterói, Carlos conta que seus
quadros são frutos da manifestação do seu inconsciente na hora do processo criativo.
“Na pintura abstrata, muito mais do que na figurativa, o inconsciente
transparece na forma sublimatória das cores e dos movimentos nas artes
plásticas. Quero despertar nas pessoas algo que está oculto e que não se vê à
primeira vista”, comenta.
Uma das técnicas que utiliza na criação é
deixar que as cores e formas ganhem vida nas telas de maneira fluídica. E, para
isso, conta com um importante aliado: a música. “Muitas vezes o ritmo do pincel
acompanha a melodia”, explica.
Juntamente à exposição, Carlos traz o
lançamento do seu livro “O céu da Amarelinha”, que conta a história de um drama
na família da menina Lívia. Filha única e muito desejada, Lívia tem o físico da
mãe, mas o gênio, o jeito e os gostos do pai, especialmente a fascinação pelo
jogo da amarelinha. Contudo, quando uma tragédia toma de assalto o seio dessa
família inesperadamente, levando Santiago para o hospital, a garota teme pela
perda do seu melhor amigo.
Serviço:
Exposição “Cores do
Inconsciente”
Data: 18/11/2015 a
23/12/2015
Horário de
visitação: de segunda à sexta-feira, das 10h às 17
Endereço: Rua
Heitor Carrilho n° 81 – Centro – Niterói
ENTRADA GRATUITA
Carlos Eduardo Leal - artista plástico
(foto: Face book do artista)
FONTE: SALA DE CULTURA LEILA DINIZ
E FACEBOOK DE CARLOS EDUARDO LEAL.
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LANÇAMENTO DO LIVRO A
ÚLTIMA NOITE DE KAFKA E OUTROS DRAMAS DO ESCRITOR CLÁUDIO AGUIAR PRESIDENTE DO
PEN CLUBE DO BRASIL.
(Teatro Reunido -
Edição: Academia Brasileira de Letras/Ibis Libris, 2015)
Apresentação: Nelson
Mello e Souza
Na mesma ocasião será
representado o monólogo: A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA - Sob a direção de José
Francisco Filho com a especial participação dos atores Manoel Constantino e
Moisés Neto e do técnico cenográfico Ibson Quirino.
Data: 18 e 19 de novembro de 2015, quarta-feira, às 17 horas
Local: Sede social do PEN Clube do Brasil
Praia do Flamengo, 172 / 1101 cobertura.
Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
SOBRE O AUTOR:
Com mais de 25 livros
editados nos gêneros romance, teatro e ensaio, Cláudio Aguiar, biógrafo,
romancista, historiador, dramaturgo, ensaísta e poeta, nasceu na cidade de
Poronga, Ceará, em 1944, tornando-se nome bastante conhecido entre a
intelectualidade nacional e europeia. Há anos
se dedica a uma escrita, na qual, em fraterno enlace, a realidade e a
ficção se complementam com expressiva
musicalidade.
Fundador de Caliban,
uma revista de cultura, na qualidade de editor-responsável publicou 10 (dez)
números (1998-2007). É membro de várias entidades culturais e literárias,
dentre as quais se destacam: Academia Pernambucana de Letras, Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico
Pernambucano (IAHGP), Academia Carioca de Letras, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
(IHGB) e PEN Clube do Brasil, do qual é seu Presidente. Também é o atual Presidente da Fundação Miguel de
Cervantes de Apoio à Pesquisa e à Leitura da Biblioteca Nacional.
Na categoria de
romancista, dramaturgo, ensaísta e poeta, Cláudio Aguiar recebeu vários prêmios
e distinções, em virtude do conjunto de sua obra. Dentre eles, o
prêmio-homenagem internacional, de 1994,
concedido pela prestigiosa Cátedra de Poética Fray Luís de León, da
Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha), ocasião em que lhe foi
outorgado também o título de honor pela mesma Universidade e, em 2009; o Prêmio Ibero-americano de Narrativa “Miguel
de Unamuno” pelo livro El rey de los bandidos, publicado pela Editorial Verbum,
de Madrid. Em outubro de 2012, Aguiar
recebeu o Título de Cidadão de Salamanca (Huésped Distinguido), concedido pela
Prefeitura (Ayuntamiento) por decisão unânime da Câmara local, distinção
conferida a grandes personalidades da cultura e das letras.
OBRAS PUBLICADAS: Caldeirão: A guerra dos beatos; Francisco Julião: Uma biografia; Franklin Távora e o seu tempo (biografia); O monóculo & o calidoscópio; Suplício de Frei Caneca; A Última Noite de Kafka e Outros Dramas e outros.
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LANÇAMENTO DO LIVRO A
REPÚBLICA DOS SONHOS - EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 30 ANOS DA ESCRITORA NÉLIDA PIÑON
NA TRAVESSA DO LEBLON.
Convite para o
diálogo público entre Nélida Piñon e Alberto Mussa, no lançamento da edição
comemorativa de 30 anos do livro A República dos Sonhos, que acontecerá na
Livraria da Travessa, Shopping Leblon, dia 18 de novembro, quarta-feira, às
19 horas.
A REPÚBLICA DOS
SONHOS - EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 30 ANOS.
Descrição
Um
dos pontos mais altos da literatura brasileira, essencial em qualquer
biblioteca, A REPÚBLICA DOS SONHOS volta
às livrarias em edição especial, com capa dura, ensaio do escritor Alberto
Mussa e uma galeria de imagens sobre a história do livro, como manuscritos da
primeira edição e um mapa da construção das personagens. Nélida Piñon busca em
suas raízes galegas a inspiração para criar uma saga sobre as aventuras dos
imigrantes que aportaram no Brasil na virada do século e um legado cultural
construído com lágrimas, suor e sonhos.
Madruga
é o jovem camponês que deixa a Galícia natal para embarcar num navio com
destino ao Rio de Janeiro, tendo ao lado o companheiro Venâncio. A partir de um
emprego humilde numa pensão da Praça Mauá, a vida de Madruga descreve uma
trajetória de êxitos e fracassos que põem à prova seus ideais de liberdade e
felicidade. Décadas depois, cabe à neta Breta juntar os fragmentos e
reconstituir a história de sua família, que se confunde com a história recente
do país...
Nélida Piñon (N.
Cuinãs P.), jornalista, romancista, contista, professora, é carioca de Vila
Isabel, Rio de Janeiro, RJ. Nasceu em 3 de maio de 1937. Eleita em 27 de julho
de 1989 para a Cadeira nº 30, na sucessão de Aurélio Buarque de Holanda, foi
recebida em 3 de maio de 1990, pelo acadêmico Lêdo Ivo.
Filha de Lino Piñon
Muiños, comerciante, e Olívia Cuiñas Piñon. O nome Nélida é anagrama do nome do
avô, Daniel. Sua família é originária da Galícia, radicada no Brasil desde a
década de 1920. Na infância, seus pais a estimularam para a leitura, deram-lhe
livros e levaram-na a viajar. Aos dez anos foi para a Galícia, onde ficou dois
anos. Essa vivência foi fundamental para a futura escritora, que em sua obra
irá revelar, sobretudo, o amor por duas pátrias: a Galícia e o Brasil.
Formou-se em
Jornalismo pela Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro. Foi editora assistente da revista Cadernos Brasileiros
(1966-67); membro do Conselho Consultivo da revista Tempo Brasileiro
(1976-1993), da revista Impressões (1997), dos Cadernos Pedagógicos e Culturais
(1993); membro do Conselho Editorial da revista Imagem Latino-Americana
(Caracas, 1993), da Encyclopedia of Latin American Literature (Inglaterra,
1994), da Review: Latin American Literature and Arts (Nova York, desde junho de
1995); colunista semanal do jornal O Dia (Rio de Janeiro, desde 1995). Exerceu
cargos no Conselho Consultivo de inúmeras entidades culturais do Rio de
Janeiro.
Sua estreia na
literatura foi com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961,
que trata do tema do pecado, do perdão e da relação dos mortais com Deus
através do diálogo entre a protagonista e seu anjo da guarda. Desde o início a
escritora filiou-se ao movimento que, depois de Guimarães Rosa, se orienta pela
renovação formal da linguagem. No romance Fundador, publicado em 1969, Nélida
Piñon abandona a base realista que comanda a criação literária analógica do
mundo e põe em cena personagens históricos e ficcionais, criando um mundo
eminentemente estético. Em 1972, publica A casa da paixão, romance em que irrompe
o tema do desejo e da iniciação sexual.
Publica a seguir livros de contos e
mais dois romances, até sair o romance autobiográfico A república dos sonhos,
em 1984, narrando a saga de uma família enraizada na Galícia que emigra para o
Brasil. Em A doce canção de Caetana, romance de denúncia política publicado em
1987, faz uma incursão ao universo de uma cidade do interior, Trindade, à época
da mentira do milagre brasileiro, no começo dos anos 70. No livro O pão de cada
dia, de 1994, Nélida Piñon deixa de lado a moderna ficção na qual se consagrou
e empreende uma reflexão profunda sobre as inquietações do homem, através de
fragmentos que exprimem emoções, ideias e pensamentos.
Algumas obras: Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, romance
(1961); Madeira feita cruz, romance (1963); Tempo das frutas, contos (1966);
Fundador, romance (1969); A casa da paixão, romance (1972); Sala de armas,
contos (1973); Tebas do meu coração, romance (1974); A força do destino,
romance (1977); O calor das coisas, contos (1989); A república dos sonhos,
romance (1984); A doce canção de Caetana, romance (1987); O pão de cada dia,
fragmentos (1994); A roda do vento, romance infanto-juvenil (1996); O cortejo
do divino (L&PM, 1999), Até amanhã outra vez (1999), O presumível coração
da América (2002), Vozes do deserto (2004), A camisa do marido (2015) e outros.
Saiba mais sobre
Nélida Piñon,
visite o site
oficial da autora:
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Comentários
Parabéns, Alberto,
por mais esta jogada de mestre com as
cinco informações culturais no mesmo dia.
Como não tenho o
Dom da Ubiquidade, terei que escolher.
Está difícil, vou tentar me dividir.
Você sabe das
coisas. É arguto informante. Seu olhar vislumbra vários horizontes. Valeu!
Dalma
Dalma Nascimento
é escritora, doutora em Literatura Comparada da UFRJ.
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