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Milton Dacosta, 100
anos de construção da forma. A exposição apresenta um panorama sucinto das
diversas fases do artista. Na última sala, de cunho mais intimista, o público
poderá ver um autorretrato de Milton Dacosta, exibido no cavalete usado pelo
próprio artista ao produzir seus quadros.
O Palácio dos
Correios, em Niterói, foi escolhido para acolher a exposição “Milton Dacosta:
1915 – 2015”, no ano do centenário de nascimento do renomado artista plástico.
Ocupando as quatro
salas do segundo andar do ambiente, a mostra apresenta aos visitadores dezenas
de obras de Milton Dacosta, produzidas de 1934 até o início da década de 1970,
contendo pinturas, desenhos, gravuras e estudos. Além de obras conhecidas do
artista, o público poderá apreciar pinturas nunca expostas anteriormente, além
de itens não exibidos há mais de 50 anos.
A exposição exibe
um painel sucinto das diferentes fases do artista. Na última sala, de cunho
mais intimista, o público poderá ver um autorretrato de Milton Dacosta, exibido
no cavalete usado pelo próprio artista ao produzir seus quadros.
“A
mostra, inspirada no processo construtivo do artista, busca estabelecer
inter-relações entre as diferentes fases de sua produção pictórica, bem como
distanciar-se da apreciação recorrente de que a importância de sua contribuição
para a arte brasileira se resolve em sua linguagem geométrico-construtiva dos
anos 1950. Em vez disso, segue-se o caminho percorrido pelo artista, no qual se
podem depreender conexões que ultrapassam a discórdia entre os vetores
figurativo e abstrato da linguagem artística. Milton Dacosta foi,
essencialmente, um pintor em cuja obra problemas de cor, de composição e de
escala encontram, repetidas vezes, soluções não apenas elegantes, como também
inesperadas em sua inesgotável tenacidade.”, comenta o curador da
exposição, Luiz Eduardo Meira de Vasconcelos.
O espaço
apresentará também obras de diversos artistas, pertencentes ao acervo que
Dacosta conservava e que hoje é guardado pela família. Um curta-metragem sobre
a vida e a obra de Milton Dacosta, de Mário Carneiro, também será exibido na mesma
sala.
O evento acontecerá
no dia 14 de novembro, às 16 horas no Palácio dos Correios, na Av. Visconde do
Rio Branco, 481 - Centro- Niterói - RJ - Brasil.
UM POUCO SOBRE MILTON DACOSTA
Milton Dacosta - artista plástico.
Milton Rodrigues da
Costa, mais conhecido como Milton Dacost nasceu em Niterói em 19 de outubro de
1915 no Rio de Janeiro e faleceu em 4 de setembro de 1988 foi um pintor,
desenhista, gravador e ilustrador brasileiro. Foi casado durante 37 anos com a
pintora Maria Leontina e é pai do também artista plástico Alexandre Dacosta.
Inicialmente
Dacosta pintou composições figurativas e paisagens. Em 1941, começou a fazer
figuras humanas geometrizadas, tendo como referência o Cubismo.
Em 1946, vai para
Lisboa, e conhece Almada Negreiros (1893 - 1970) e Antonio Pedro (1909 - 1966).
Após visita a vários países da Europa, fixa-se em Paris, onde estuda na
Académie de La Grande Chaumière.
Conhece Pablo
Picasso (1881 - 1973), por intermédio de Cícero Dias (1907 - 2003), e freqüenta
os ateliês de Georges Braque (1882 - 1963) e Georges Rouault (1871 - 1958).
Expõe no Salon
dAutomne e regressa ao Brasil em 1947. Em 1949, casa-se com a pintora Maria
Leontina (1917-1984) e passa a residir em São Paulo. Na década de 1950 aderiu
ao Abstracionismo Geométrico, e sua pintura é marcada por influências concretas
e neo-concretas.
Em 1931, ao lado de
Bustamante Sá, Ado Malagoli, Rescála, José Pancetti, Joaquim Tenreiro entre
outros, participou da fundação do Núcleo Bernardelli, coordenado por Edson
Motta.
ALGUMAS PINTURAS DE DACOSTA
LOCAL DA EXPOSIÇÃO
DE MILTON DACOSTA
Palácio dos Correios,
Av. Visconde do Rio Branco, 481
Centro- Niterói - RJ - Brasil.
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