A 91ª Feira do Livro de Lisboa - o maior evento mundial dedicado a promover a literatura lusófona – realizada entre 26 de agosto a 12 de setembro, no Parque Eduardo VII, contou com a participação de 131 expositores distribuídos por 328 pavilhões, os quais trouxeram à Feira mais de 700 marcas editoriais. Tratou-se, portanto, da segunda maior edição da história da Feira.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) revelou que passaram pela Feira 350 mil pessoas, número que “superou bastante as expectativas”, citou o vice-presidente da APEL, Pedro Sobral, fazendo um balanço do certame. De acordo com o responsável, os 350 mil visitantes foram alcançados com um limite de lotação máxima imposto de 5.500 pessoas, o que levanta a possibilidade de este número global poder ser maior, se não houvesse esta limitação pandemica.
Durante 18 dias, os livros voltaram a encher o Parque Eduardo VII, através de centenas de marcas editoriais, com o objetivo de promover os hábitos de leitura, atrair visitantes de todo o país, e visitantes de toda a Europa, e ofertar uma intensa programação para toda a família.
Em 2020, ao visitar o estande da Rede Sem Fronteiras, o Sr. Presidente Marcelo Rebelo de Sousa conheceu a proposta da instituição de fomentar, divulgar e promover as produções literárias de escritores lusófonos. Ele recebeu de presente o volume 5 da Coletânea Sem Fronteiras pelo Mundo... e diversos livros de autores solo.
No dia 26 de agosto de 2021, o Exmo. Sr. Presidente, após a cerimônia de abertura oficial do evento, esteve, mais uma vez, no estande onde estava alocada a exposição livreira da Rede Sem Fronteiras. O Presidente se recordou de que havia estado no estande em 2020. Comentou sobre o volume 5 da Coletânea Sem Fronteiras pelo Mundo... Ao receber o volume 6 da Coletânea e o Catálogo com a divulgação de 75 autores lusófonos, disse que o trabalho de promover autores independentes tem valor inestimável.
Este ano, a Rede Sem Fronteiras trouxe 75 autores solo e mais de 300 coautores. Homenageou os autores brasileiros: Dalma Nascimento, Tania Zagury, e Tom Farias, como Autores Convidados de Honra, e ainda prestou Homenagem Especial a Conceição Evaristo. Todos participantes presenciais e ao vivo da programação virtual.
A intensa programação transmitida, virtualmente, e realizada pela Rede Sem Fronteiras permitiu que seus autores e coautores participassem, em tempo real, de um cardápio de temas e de atividades que, em muito, superou as expectativas de seu público. O alto nível de sua programação uniu escritores lusófonos espalhados em mais de 20 países, trazendo-os para dentro da Feira. Ademais, os flashes ao vivo, promovidos pela Presidente da Rede Sem Fronteiras Dyandreia Portugal, colocaram todos aqueles que desejavam participar presencialmente, porém ainda impedidos pela Pandemia do coronavírus em suas mutações, caminhando, juntamente com ela, pelas alamedas, visitando os estandes e sentindo os aromas da Praça de Alimentação.
Foram ao todo 14 palestras, 9 painéis, 6 debates, 09 reuniões literárias/culturais de entidades parceiras como UBE-RJ (União Brasileira de Escritores – RJ), AJEB (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, de diversos estados), CRBE (Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior), ABBA (Academia Brasileira de Belas Artes, ALMUB (Academia de Letras e Música do Brasil), ALALS (Académie des Lettres et Arts Luso-Suisse), APP (Associação Portuguesa de Poetas), Associação Nova Acrópole, Música no Museu e outras. Além de 19 Cerimônias de lançamentos de coletâneas, e 38 lançamentos presenciais de livros solo (sendo dois com performances culturais), distribuídos por 12 autores oriundos de Portugal, Brasil, Suíça, Holanda, Guiné-Bissau, e Inglaterra, que estiveram presentes especialmente para o evento.
Tudo isso não podia ficar restrito aos videntes e ouvintes. Sendo assim, a audiodescrição e a interpretação em LIBRAS – por meio de parcerias firmadas com a Academia Inclusiva de Autores Brasilienses (AIAB), com a Associação de Cegos do Estado do Ceará, e com intérpretes especializados na Língua Brasileira de Sinais – foram a maior beleza experimentada por todos os integrantes e convidados da Rede Sem Fronteiras. Uma experiência não apenas para os que tiveram a oportunidade de participar ao vivo, mas também para aqueles que, a qualquer momento, poderão assistir a toda a programação nos canais da Rede: Instagram, YouTube, Facebook, ou pelo blog www.redesemfronteiras.com.
Esta iniciativa, amplamente apoiada por seus autores e coautores, permitiu que toda a programação, promovida pela Rede Sem Fronteiras, em todos os dias da Feira, tivessem uma prática inclusiva ainda não vista em eventos desse tipo. Por isso, tendo sido precursora de um projeto inclusivo de tamanha magnitude, A Rede Sem Fronteiras deseja, oportunamente, apresentar ao seu público novas propostas de inclusão de deficientes visuais e auditivos, por meio de audiodescrição e tradução em LIBRAS, de toda a programação das próximas Feiras e demais projetos vindouros.
Isso, provavelmente, motivará, ainda mais, o Exmo. Sr. Presidente da República de Portugal Marcelo Rebelo de Souza. Ao final de seu entusiasmante discurso de inauguração do maior palco da lusofonia, declarando sua paixão pelos livros, o Presidente anunciou: “Se chegar aos 86 anos, virei à 100ª. Já tenho motivo adicional para viver mais tempo”.
Confiante, a Rede Sem Fronteiras espera encontrá-lo em seu estande na 92ª, 93ª, 94ª, ... e para muito além da 100ª Feira do Livro de Lisboa.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Rede Sem Fronteiras
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