quinta-feira, 20 de junho de 2013

COBERTURA DO 70º ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS

 
 
 
Aconteceu dia 12 de junho de 2013 às 18 horas no auditório "Amaury Pereira Muniz", à Rua Visconde do Uruguai, 414 - Centro - Niterói - RJ, o 70º Aniversário da Academia Niteroiense de Letras, assista na íntegra aqui no FOCUS. Basta clicar na imagem abaixo.
 
 
 
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COM O EVENTO
70º ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS
 
 

 
 
Sede da Academia Niteroiense de Letras.
Bico-de-pena de Miguel Coelho.




Resumo de sua história
           
     Em seu livro de memórias, O boi e o padre, Brígido Tinoco menciona a fundação da Academia Niteroiense de Letras em fins de 1931, o que de fato aconteceu, mas a instituição logo se desestruturou. Seus integrantes dispersaram-se, à medida que se foram formando, casando, assumindo funções e responsabilidades públicas, abrindo caminho em suas carreiras profissionais. A Academia Niteroiense de Letras que vingou foi fundada no dia 11 de junho de 1943, em sessão realizada na sala onde funcionava o gabinete do diretor do Departamento de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Falcão, situado no edifício da Biblioteca do Estado, Praça da República, sem número.


      Compareceram à reunião e foram considerados sócios fundadores: Antônio Santa Cruz Lima, Brígido Tinoco, Carlos Alberto Lúcio Bittencourt, Dulcydides de Toledo Piza, Francisco Martins de Almeida, Francisco Pimentel, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, Guaracy de Albuquerque Souto Mayor, Heitor Luiz do Amaral Gurgel, Horácio Pacheco, Jefferson d’Ávila Júnior, José Pinto Nazareth, Lealdino Soares Alcântara, Macário de Lemos Picanço, Marcos Almir Madeira, Myrtharístides de Toledo Piza, Raul de Oliveira Rodrigues, Rubens Falcão, Ruy Buarque de Nazaré, Serafim Silva, Sylvio Lago e Walfredo Martins.

      Durante o encontro, elegeu-se uma diretoria provisória, assim constituída: Myrtharístides de Toledo Piza – presidente, Francisco Pimentel – secretário, Lealdino Soares de Alcântara – tesoureiro.

      Para elaborar o estatuto, designou-se uma comissão integrada por Myrtharístides de Toledo Piza, Raul de Oliveira Rodrigues e Guaracy de Albuquerque Souto Mayor. O projeto, após amplamente discutido, foi aprovado por unanimidade, em sessão realizada no dia 23 de junho de 1944. O registro em cartório deu-se somente no dia 10 de janeiro de 1957, no Quinto Ofício de Justiça da comarca de Niterói.

      No dia 10 de julho de 1943, em reunião mais uma vez realizada no gabinete do diretor do Departamento de Educação, os que a ela compareceram confirmaram os nomes sugeridos pelo presidente Myrtharístides como patronímicos das quarenta cadeiras da Academia. Em assembleia-geral realizada no dia 19 de junho de 1973, 10 novas cadeiras seriam criadas.

      Ainda no gabinete do diretor do Departamento de Educação, em 20 de julho de 1943, por aclamação, foi eleita e empossada a primeira diretoria da ANL, em substituição à provisória, composta dos seguintes nomes: Myrtharístides de Toledo Piza – presidente, Rubens Falcão – vice-presidente, Marcos Almir Madeira – secretário, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes – tesoureiro, Horácio Pacheco – bibliotecário.

      A solenidade de instalação da Academia aconteceu no dia 27 de abril de 1944, no salão nobre do Instituto de Educação, atual Liceu Nilo Peçanha.
     Eleito na assembleia geral realizada no dia 4 de setembro de 1957, o médico e homem de letras José de Araújo Júnior tomou posse na presidência da Academia Niteroiense de Letras no dia 22 de outubro do mesmo ano. Prometeu cuidadosa e dinâmica atuação. Com disposição e euforia, afirmou que sua gestão seria “uma verdadeira maratona intelectual”. Tudo indicava um período áureo para os destinos acadêmicos. Porém, o presidente adoeceu. Na esperança do restabelecimento de Araújo Júnior, no respeito à sua doença sem melhoras, a Academia manteve-se desativada por quinze anos. Em novembro de 1972, por iniciativa de Guaracy de Albuquerque Souto Mayor, a ANL foi reativada.

      Se em sua primeira fase (1943/57) a Niteroiense sediou-se aqui e ali, depois de reativada não foi diferente. Após abrigar-se no Museu Antônio Parreiras, onde realizou suas reuniões por especial deferência do acadêmico Jefferson d’Ávila, diretor daquela casa de arte, com o consentimento do arcebispo D. Antônio de Almeida Moraes Júnior teve sede provisória em ampla sala do edifício D. João da Matha, até então utilizada pelo Departamento de Ensino Diocesano. Após o afastamento de D. Antônio, por enfermo, o administrador apostólico apresentou exigências para a continuidade da utilização das dependências da Cúria Diocesana, julgadas inatendíveis.

      Houve, então, frustrada tentativa no sentido de a Academia abrigar-se no Palácio Nilo Peçanha, sede do governo estadual antes da fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara.
     Acolhida temporariamente numa sala do Serra Clube, iluminaram-se os horizontes da Niteroiense quando, por comodato, no final da gestão do prefeito Ronaldo Fabrício, em meados de 1977, pôde sediar-se num dos salões do prédio da antiga Câmara dos Vereadores, então administrado pela Fundação Atividades Culturais de Niterói (FAC). Com promessas sedutoras de melhores instalações, o que não se concretizou, a FAC transferiu a sede provisória da ANL para uma acanhada salinha na Rua Presidente Pedreira, levando-a, mais adiante, a desistir da ocupação e ao consequente desabrigo.

      Em junho de 1979, quando ainda se comprimia no pequeno espaço que a FAC lhe destinara, a Academia encaminhou ofício ao então secretário de Justiça do estado do Rio de Janeiro, Erasmo Martins Pedro. Pleiteou, na oportunidade, instalar-se no sétimo andar do Edifício das Secretarias, onde havia área em disponibilidade. Não foi atendida em suas pretensões. Nova tentativa de obter abrigo no mencionado prédio ocorreu em setembro de 1982, dessa feita no espaço que a Associação Fluminense de Magistrados deixara vago. Arnaldo Niskier, à época secretário de Educação e Cultura, consultado, não se pronunciou. Por fim, em novembro de 1987, o apelo dirigiu-se ao governador Wellington Moreira Franco, mas também não foi atendido.
     Enquanto batalhavam pela sede, os acadêmicos velaram-se de uma sala, onde realizaram suas reuniões de diretoria, bem como de um auditório, para suas sessões solenes, dependências cedidas sem qualquer ônus pelo Serviço Social do Comércio (SESC).

      Em junho de 1988, ao comemorar quarenta e cinco anos, a ANL finalmente sediou-se, por comodato, no anexo do antigo prédio da Câmara Municipal de Niterói, Rua Visconde do Uruguai, 456, num ato de gestão do então prefeito Waldenir de Bragança.
     A data de 27 de dezembro de 1973 é marcante na história da Academia Niteroiense de Letras. Registra o dia em que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decretou e o governador Raymundo Padilha sancionou a Lei 7.349, pela qual a instituição foi considerada de utilidade pública.
     Na solenidade comemorativa do seu cinquentenário, ocorrida no dia 11 de junho de 1993, no auditório Amaury Pereira Muniz, pertencente à Fundação Municipal de Educação de Niterói, a A.N.L. desfraldou pela primeira vez sua bandeira, criação do acadêmico Alberto Valle.
     A ANL estrutura-se em quatro classes: membros efetivos (50), beneméritos, honorários e correspondentes.

  Já presidiram a ANL: Myrtharístides de Toledo Piza, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, Sylvio Lago, Luiz Palmier, Horácio Pacheco, Jorge Picanço Siqueira e Sávio Soares de Sousa. Desde janeiro de 2007, a presidência é exercida por Jorge Fernando Loretti. José de Araújo Júnior, eleito e empossado, não exerceu o mandato, por motivo de doença, ocasionando o grande recesso já mencionado.



     Maiores informações sobre a ANL poderão se obtidas no livro Dança das cadeiras: história da Academia Niteroiense de Letras (LEITE NETTO, Wanderlino Teixeira. Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Niterói, 2001. 411p.)
 
 

 
DIRETORIA ATUAL

 

Presidente - Márcia Pessanha

Vice-presidente - Jorge Fernando Loretti

 1° secretário- Leda Mendes Jorge

 

2º secretário - Wanderlino Teixeira Leite Netto

1º tesoureiro - Gilson Rangel Rolim

2º Tesoureiro - Renato Augusto Farias de Carvalho

Diretor de Patrimônio e Acervo Bibliográfico - Edel Costa


 
 
Atuais Ocupantes das Cadeiras da ANL com as respectivas datas da eleição

01 Salvador Mata e Silva

02 Marco Américo  Lucchesi

03  Bruno Marcus Rangel Pessanha

04  Edmo Lutterbach - (falecido) - vaga

05  Wanderlino Teixeira Leite Netto  

06  Renato Augusto F. de Carvalho

07  Luís Antônio Pimentel

08 Elizabeth do Valle

09 Aloysio Tavares Picanço

10  Jorge Fernando Loretti

11 Hilda da Silva

12 Luzia Infante Pereira Velloso

13 Emmanuel de Bragança Macedo Soares

14 José Alfredo de Andrade

15  Anna Karin Lutterklas (Ana Laura)

16 Geraldo Bezerra de Menezes

17  Sylvio Lago Jr.

18 Marcos Vinícius Macedo Varella

19 Luiz Calheiros Cruz

20 Márcia Maria de Jesus Pessanha

21 Geraldo Freitas Caldas

22  Yara Vidal Fonseca

23 Roberto Saraiva Kahlmeyer-Mertens

24  Luiz Gonzaga de Castro Azevedo

25 Franci Machado Darigo
26 Branca Eloysa de Campos G. P.Ferreira

 27  Marco Américo  Lucchesi

28 Maria Apparecida Picanço Goulart  

29  Wanderley Francisconi  Mendes

 30 Wanderlino Teixeira Leite Netto  

 31 Gracinda Rosa da Costa

32 Carlos José Rosa Moreira

33 Jorge Tavares Vicente

 34 Sávio Soares de Sousa

35 Edelice Edna Costa de Carvalho (Edel Costa)

36 Liane de Souza Arêas

 37 Antônio Soares de Oliveira

38 Neide Barros Rêgo

39  Emerson Rios

 40 William Douglas R. dos Santos

41  Roberto dos Santos Almeida

42 Waldenir de Bragança

 43 Matilde Carone Slaibi Conti

44  Luiz Antonio Barros

45 Lauro Gomes de Araújo

 46 Sandro Pereira Rebel

47 José Inaldo Alves Alonso

48  Paulo Roberto Cecchetti

 49  Gilson Rangel Rolim

 50  Leda Mendes Jorge
 
 
 

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