Aconteceu dia 12 de junho de 2013 às 18 horas no auditório "Amaury Pereira Muniz", à Rua Visconde do Uruguai, 414 - Centro - Niterói - RJ, o 70º Aniversário da Academia Niteroiense de Letras, assista na íntegra aqui no FOCUS. Basta clicar na imagem abaixo.
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COM O EVENTO
70º ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS
Sede da Academia Niteroiense de Letras.
Bico-de-pena de Miguel Coelho.
Bico-de-pena de Miguel Coelho.
Resumo de sua história
Em seu livro de memórias, O boi e o padre, Brígido Tinoco menciona a fundação da Academia Niteroiense de Letras em fins de 1931, o que de fato aconteceu, mas a instituição logo se desestruturou. Seus integrantes dispersaram-se, à medida que se foram formando, casando, assumindo funções e responsabilidades públicas, abrindo caminho em suas carreiras profissionais. A Academia Niteroiense de Letras que vingou foi fundada no dia 11 de junho de 1943, em sessão realizada na sala onde funcionava o gabinete do diretor do Departamento de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Falcão, situado no edifício da Biblioteca do Estado, Praça da República, sem número.
Compareceram à reunião e foram considerados sócios fundadores: Antônio Santa Cruz Lima, Brígido Tinoco, Carlos Alberto Lúcio Bittencourt, Dulcydides de Toledo Piza, Francisco Martins de Almeida, Francisco Pimentel, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, Guaracy de Albuquerque Souto Mayor, Heitor Luiz do Amaral Gurgel, Horácio Pacheco, Jefferson d’Ávila Júnior, José Pinto Nazareth, Lealdino Soares Alcântara, Macário de Lemos Picanço, Marcos Almir Madeira, Myrtharístides de Toledo Piza, Raul de Oliveira Rodrigues, Rubens Falcão, Ruy Buarque de Nazaré, Serafim Silva, Sylvio Lago e Walfredo Martins.
Durante o encontro, elegeu-se uma diretoria provisória, assim constituída: Myrtharístides de Toledo Piza – presidente, Francisco Pimentel – secretário, Lealdino Soares de Alcântara – tesoureiro.
Para elaborar o estatuto, designou-se uma comissão integrada por Myrtharístides de Toledo Piza, Raul de Oliveira Rodrigues e Guaracy de Albuquerque Souto Mayor. O projeto, após amplamente discutido, foi aprovado por unanimidade, em sessão realizada no dia 23 de junho de 1944. O registro em cartório deu-se somente no dia 10 de janeiro de 1957, no Quinto Ofício de Justiça da comarca de Niterói.
No dia 10 de julho de 1943, em reunião mais uma vez realizada no gabinete do diretor do Departamento de Educação, os que a ela compareceram confirmaram os nomes sugeridos pelo presidente Myrtharístides como patronímicos das quarenta cadeiras da Academia. Em assembleia-geral realizada no dia 19 de junho de 1973, 10 novas cadeiras seriam criadas.
Ainda no gabinete do diretor do Departamento de Educação, em 20 de julho de 1943, por aclamação, foi eleita e empossada a primeira diretoria da ANL, em substituição à provisória, composta dos seguintes nomes: Myrtharístides de Toledo Piza – presidente, Rubens Falcão – vice-presidente, Marcos Almir Madeira – secretário, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes – tesoureiro, Horácio Pacheco – bibliotecário.
A solenidade de instalação da Academia aconteceu no dia 27 de abril de 1944, no salão nobre do Instituto de Educação, atual Liceu Nilo Peçanha.
Eleito na assembleia geral realizada no dia 4 de setembro de 1957, o médico e homem de letras José de Araújo Júnior tomou posse na presidência da Academia Niteroiense de Letras no dia 22 de outubro do mesmo ano. Prometeu cuidadosa e dinâmica atuação. Com disposição e euforia, afirmou que sua gestão seria “uma verdadeira maratona intelectual”. Tudo indicava um período áureo para os destinos acadêmicos. Porém, o presidente adoeceu. Na esperança do restabelecimento de Araújo Júnior, no respeito à sua doença sem melhoras, a Academia manteve-se desativada por quinze anos. Em novembro de 1972, por iniciativa de Guaracy de Albuquerque Souto Mayor, a ANL foi reativada.
Se em sua primeira fase (1943/57) a Niteroiense sediou-se aqui e ali, depois de reativada não foi diferente. Após abrigar-se no Museu Antônio Parreiras, onde realizou suas reuniões por especial deferência do acadêmico Jefferson d’Ávila, diretor daquela casa de arte, com o consentimento do arcebispo D. Antônio de Almeida Moraes Júnior teve sede provisória em ampla sala do edifício D. João da Matha, até então utilizada pelo Departamento de Ensino Diocesano. Após o afastamento de D. Antônio, por enfermo, o administrador apostólico apresentou exigências para a continuidade da utilização das dependências da Cúria Diocesana, julgadas inatendíveis.
Houve, então, frustrada tentativa no sentido de a Academia abrigar-se no Palácio Nilo Peçanha, sede do governo estadual antes da fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara.
Acolhida temporariamente numa sala do Serra Clube, iluminaram-se os horizontes da Niteroiense quando, por comodato, no final da gestão do prefeito Ronaldo Fabrício, em meados de 1977, pôde sediar-se num dos salões do prédio da antiga Câmara dos Vereadores, então administrado pela Fundação Atividades Culturais de Niterói (FAC). Com promessas sedutoras de melhores instalações, o que não se concretizou, a FAC transferiu a sede provisória da ANL para uma acanhada salinha na Rua Presidente Pedreira, levando-a, mais adiante, a desistir da ocupação e ao consequente desabrigo.
Em junho de 1979, quando ainda se comprimia no pequeno espaço que a FAC lhe destinara, a Academia encaminhou ofício ao então secretário de Justiça do estado do Rio de Janeiro, Erasmo Martins Pedro. Pleiteou, na oportunidade, instalar-se no sétimo andar do Edifício das Secretarias, onde havia área em disponibilidade. Não foi atendida em suas pretensões. Nova tentativa de obter abrigo no mencionado prédio ocorreu em setembro de 1982, dessa feita no espaço que a Associação Fluminense de Magistrados deixara vago. Arnaldo Niskier, à época secretário de Educação e Cultura, consultado, não se pronunciou. Por fim, em novembro de 1987, o apelo dirigiu-se ao governador Wellington Moreira Franco, mas também não foi atendido.
Enquanto batalhavam pela sede, os acadêmicos velaram-se de uma sala, onde realizaram suas reuniões de diretoria, bem como de um auditório, para suas sessões solenes, dependências cedidas sem qualquer ônus pelo Serviço Social do Comércio (SESC).
Em junho de 1988, ao comemorar quarenta e cinco anos, a ANL finalmente sediou-se, por comodato, no anexo do antigo prédio da Câmara Municipal de Niterói, Rua Visconde do Uruguai, 456, num ato de gestão do então prefeito Waldenir de Bragança.
A data de 27 de dezembro de 1973 é marcante na história da Academia Niteroiense de Letras. Registra o dia em que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decretou e o governador Raymundo Padilha sancionou a Lei 7.349, pela qual a instituição foi considerada de utilidade pública.
Na solenidade comemorativa do seu cinquentenário, ocorrida no dia 11 de junho de 1993, no auditório Amaury Pereira Muniz, pertencente à Fundação Municipal de Educação de Niterói, a A.N.L. desfraldou pela primeira vez sua bandeira, criação do acadêmico Alberto Valle.
A ANL estrutura-se em quatro classes: membros efetivos (50), beneméritos, honorários e correspondentes.
Já presidiram a ANL: Myrtharístides de Toledo Piza, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, Sylvio Lago, Luiz Palmier, Horácio Pacheco, Jorge Picanço Siqueira e Sávio Soares de Sousa. Desde janeiro de 2007, a presidência é exercida por Jorge Fernando Loretti. José de Araújo Júnior, eleito e empossado, não exerceu o mandato, por motivo de doença, ocasionando o grande recesso já mencionado.
Maiores informações sobre a ANL poderão se obtidas no livro Dança das cadeiras: história da Academia Niteroiense de Letras (LEITE NETTO, Wanderlino Teixeira. Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Niterói, 2001. 411p.)
DIRETORIA ATUAL
Presidente - Márcia Pessanha
Vice-presidente - Jorge Fernando Loretti
1° secretário- Leda Mendes Jorge
2º secretário - Wanderlino Teixeira Leite Netto
1º tesoureiro - Gilson Rangel Rolim
2º Tesoureiro - Renato Augusto Farias de Carvalho
Diretor de Patrimônio e Acervo Bibliográfico - Edel Costa
Atuais Ocupantes das Cadeiras da ANL com as respectivas datas da eleição
01 Salvador Mata e Silva
02 Marco Américo Lucchesi
03 Bruno Marcus Rangel Pessanha
04 Edmo Lutterbach - (falecido) - vaga
05 Wanderlino Teixeira Leite Netto
06 Renato Augusto F. de Carvalho
07 Luís Antônio Pimentel
08 Elizabeth do Valle
09 Aloysio Tavares Picanço
10 Jorge Fernando Loretti
11 Hilda da Silva
12 Luzia Infante Pereira Velloso
13 Emmanuel de Bragança Macedo Soares
14 José Alfredo de Andrade
15 Anna Karin Lutterklas (Ana Laura)
16 Geraldo Bezerra de Menezes
17 Sylvio Lago Jr.
18 Marcos Vinícius Macedo Varella
19 Luiz Calheiros Cruz
20 Márcia Maria de Jesus Pessanha
21 Geraldo Freitas Caldas
22 Yara Vidal Fonseca
23 Roberto Saraiva Kahlmeyer-Mertens
24 Luiz Gonzaga de Castro Azevedo
25 Franci Machado Darigo
26 Branca Eloysa de Campos G. P.Ferreira
27 Marco Américo Lucchesi
28 Maria Apparecida Picanço Goulart
29 Wanderley Francisconi Mendes
30 Wanderlino Teixeira Leite Netto
31 Gracinda Rosa da Costa
32 Carlos José Rosa Moreira
33 Jorge Tavares Vicente
34 Sávio Soares de Sousa
35 Edelice Edna Costa de Carvalho (Edel Costa)
36 Liane de Souza Arêas
37 Antônio Soares de Oliveira
38 Neide Barros Rêgo
39 Emerson Rios
40 William Douglas R. dos Santos
41 Roberto dos Santos Almeida
42 Waldenir de Bragança
43 Matilde Carone Slaibi Conti
44 Luiz Antonio Barros
45 Lauro Gomes de Araújo
46 Sandro Pereira Rebel
47 José Inaldo Alves Alonso
48 Paulo Roberto Cecchetti
49 Gilson Rangel Rolim
50 Leda Mendes Jorge
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