O livro Diáspora negra e lugares de memória - A história oculta das propriedades voltadas para o tráfico clandestino de escravos no Brasil imperial (Editora da UFF, 130p.), organizado por Hebe Mattos, revela novos sujeitos e corrige versões cristalizadas pela história oficial e institucionalizada do Brasil. O lançamento acontece no dia 27 de agosto, às 18h, na Livraria Folha Seca, à Rua do Ouvidor, 37, no Centro do Rio de Janeiro.
Antes mesmo do marco histórico da abolição da escravatura, em 1888, o tráfico de africanos no Brasil já havia sido legalmente proibido pela Lei Feijó, promulgada em 7 de novembro de 1831 e reiterada em 1850, pela Lei Eusébio de Queirós, ambas com a principal finalidade de extinção do comércio internacional de escravos.
A leitura de Diáspora negra e lugares de memória possibilita novos conhecimentos, compreensão e sentidos acerca da imigração compulsória e mercantilista de negros africanos para o Brasil, no século XIX; da verdadeira história do povo brasileiro e de seus usos políticos, através dos tempos e contemporânea.
A partir de documentos e estudos associados à tradição oral e à antropologia, pesquisadores desvendam relatos e sujeitos intencionalmente ocultados das narrativas consensuais e cristalizadoras de conceitos e preconceitos: de autoridades imperiais a grandes traficantes/senhores de engenho; de escravos ladinos a comerciantes espertos e traficantes arrependidos; de fazendas, utilizadas como verdadeiros campos de concentração no tráfico clandestino de escravos, aos quilombos de hoje, com seus descendentes da última geração de africanos escravizados.
Contribuíram, para a narrativa das histórias, experiências, tradições orais, causos e memórias, os quilombolas das seguintes comunidades situadas no estado do Rio de Janeiro: do Bracuí, próximo ao município de Angra dos Reis; Pinheiral, às margens do rio Paraíba do Sul e Pedra do Sal, na zona portuária, ameaçados de extinção.
Antes mesmo do marco histórico da abolição da escravatura, em 1888, o tráfico de africanos no Brasil já havia sido legalmente proibido pela Lei Feijó, promulgada em 7 de novembro de 1831 e reiterada em 1850, pela Lei Eusébio de Queirós, ambas com a principal finalidade de extinção do comércio internacional de escravos.
A leitura de Diáspora negra e lugares de memória possibilita novos conhecimentos, compreensão e sentidos acerca da imigração compulsória e mercantilista de negros africanos para o Brasil, no século XIX; da verdadeira história do povo brasileiro e de seus usos políticos, através dos tempos e contemporânea.
A partir de documentos e estudos associados à tradição oral e à antropologia, pesquisadores desvendam relatos e sujeitos intencionalmente ocultados das narrativas consensuais e cristalizadoras de conceitos e preconceitos: de autoridades imperiais a grandes traficantes/senhores de engenho; de escravos ladinos a comerciantes espertos e traficantes arrependidos; de fazendas, utilizadas como verdadeiros campos de concentração no tráfico clandestino de escravos, aos quilombos de hoje, com seus descendentes da última geração de africanos escravizados.
Contribuíram, para a narrativa das histórias, experiências, tradições orais, causos e memórias, os quilombolas das seguintes comunidades situadas no estado do Rio de Janeiro: do Bracuí, próximo ao município de Angra dos Reis; Pinheiral, às margens do rio Paraíba do Sul e Pedra do Sal, na zona portuária, ameaçados de extinção.
Diáspora negra e lugares de memória
Organizadora: Hebe Mattos Editora da UFF R$ 27,00 130 Pág. ISBN: 978-85-228-0851-9 |
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