quinta-feira, 19 de maio de 2016

EMÍLIO MACIEL EIGENHEER ILUSTRE PESQUISADOR DE MEMÓRIAS - UMA SINGELA, MAS SIGNIFICANTE HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL. CONFIRA.

 
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EMÍLIO MACIEL EIGENHEER
ILUSTRE PESQUISADOR DE MEMÓRIAS.
 
 
 
Caro leitor foculista, dando continuidade das nossas HOMENAGENS, hoje o nosso tributo, é para Emílio Maciel Eigenheer professor associado da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), professor aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF), escritor e renomado historiador, com diversos livros de memórias publicados.
 
Também é pesquisador de história da limpeza urbana e de tabus e estigmas relacionados aos resíduos sólidos urbanos. Implantou inúmeros projetos de coleta seletiva no país, e coordena, desde 1985, a pioneira experiência de Coleta Seletiva do bairro de São Francisco em Niterói, RJ.

Intelectual que tem contribuído muito para o engrandecimento da cultura do país, com seus ensinamentos através de suas publicações memorialistas e sobre o sistema de limpeza urbana.  
 

O professor Emílio Maciel Eigenheer tem sido precursor no assunto, ao encarar questões, abreviando debates que ultrapassam a extensão dos resíduos. Ao tratar este tema na perspectiva histórica, não se pretende estabelecer, ainda que de forma introdutória, uma história da limpeza urbana. Não se trata também de um relato técnico.

 

O objetivo é trazer subsídios para uma discussão mais ampla e instigar o leitor na busca de mais informação sobre as implicações das produções humanas, especialmente numa época que se notabiliza pela desenfreada produção industrial.
A posição de Emílio, erguida a partir de materiais restaurados, proporciona uma encantadora geografia de Niterói, através da globalidade gramatical de seus próprios fragmentos. As formas de coleta, destino e tratamento de lixo e dejetos não se dão linearmente na história e até numa mesma época não ocorrem de igual modo.
Finalmente, cabe salientar que os recursos iconográficos do trabalho visam a oferecer imagens pouco divulgadas, além de complementar o próprio texto. Críticas e correções ao trabalho incentivarão outros, mais acurados, sobre a fascinante história da limpeza urbana.
 
 
Para isso reproduzimos a entrevista  sobre a coleta, destino e tratamento do lixo.  Entrevista concedida à literária Revista Brasileira nº 84 - edição julho - agosto - setembro de 2015, da Academia Brasileira de Letras.
 
 
 

Pedimos a você que reserve, uns minutos, achamos muito conveniente e instrutivo o assunto. Eis,
 
A ENTREVISTA

 

 

Revista Brasileira – Você foi dos pioneiros a tratar do assunto da coleta seletiva de lixo, ainda na década de 1980, quando o lixo não era, por assim dizer, um objeto epistemológico. Pode-se dizer que o começo foi quase uma odisseia.
 
Emílio Eigenheer – A questão dos resíduos sólidos domésticos vinha sendo discutida no Brasil desde meados do século XIX, quase sempre na perspectiva do seu recolhimento e, quando muito, do seu destino final. No decorrer do século passado, alguns autores chegaram a tratar e mesmo a fazer efêmeros experimentos com coleta seletiva. As primeiras experiências sistemáticas e documentadas se implantaram a partir de 1985.
 
Visando a obtenção de materiais recicláveis e a com postagem, muitos municípios optaram pela implantação de unidades de triagem, sem separação prévia na fonte geradora. O lixo era misturado nas casas e nos veículos de coleta, para então serem separados. Essas unidades de triagem foram sendo paulatinamente abandonadas, principalmente pela baixa qualidade do material produzido. Como em grande parte até o momento, cabia aos catadores nas ruas e nos lixões a tarefa de recuperação dos materiais recicláveis.
 
Esses personagens urbanos, mencionados desde a antiga Roma, foram enaltecidos na Europa do século XIX por poetas, e vistos por teóricos e adeptos de movimentos revolucionários, não apenas como uma das mais degradantes consequências do sistema capitalista, mas também como parte da estratégia revolucionária. Segundo Walter Benjamin,
 
Maior número de trapeiros surgiu nas cidades desde que, graças aos novos métodos industriais, os rejeitos ganharam certo valor. Trabalhavam para intermediários e representavam uma espécie de indústria caseira situada na rua. O trapeiro fascinava a sua época. Encantados, os olhares dos primeiros investigadores do pauperismo nele se fixaram com a pergunta muda: “Onde seria alcançado o limite da miséria humana?.” Diz ainda: Os poetas encontram o lixo da sociedade nas ruas e no próprio lixo o seu assunto heroico.
 
Um bom exemplo neste sentido é Baudelaire, como no poema “Vinho dos Trapeiros”. A coleta seletiva, que pressupõe o interesse e a participação direta do cidadão no processo de separação na fonte geradora era, e é, um desafio a ser enfrentado pelas cidades brasileiras.
 
Cabe lembrar que até o início da década de 1980, a coleta seletiva e a destinação final dos resíduos sólidos domésticos não eram temas recorrentes na mídia brasileira. A tônica era a exigência de coleta regular, não importando para onde era levado o lixo, tampouco as consequências daí advindas.
 
Também não eram considerados temas relevantes para as Ciências Sociais e especialmente para a Filosofia, a despeito de sua importância econômica, social e ambiental, entre outros aspectos. Como desconhecer esta produção que a todos envolve diariamente, e que é questão básica para a vida nas cidades? Esta tentativa de afastamento e de não visibilidade pode ser verificada até mesmo nas Artes.
 
Na pintura, por exemplo, raramente são retratados os resíduos, ainda que lá devam estar. Ruas, praças, oficinas, ateliers aparecem limpos, com poucas exceções. Não é, pois, de se admirar o estranhamento e mesmo a incompreensão de muitos pelo fato de um professor de Filosofia se dedicar ao tema, inclusive em seus aspectos operacionais. Isto em 1983.
 
Minha preocupação com os resíduos sólidos se deu a partir da conjugação de dois fatos ocorridos durante um período de estudos na então Alemanha Ocidental, nos idos dos anos 80: a crise Lixo, Vanitas e Morte pirrônica advinda da leitura da obra do cético Sexto Empírico, na bela e limpa Heidelberg, e a experiência, como cidadão comum, com práticas bem organizadas de coleta seletiva que naquele país se desenvolviam. O contato com o ceticismo produziu em mim dois efeitos: de um lado, tornou-me precavido quanto a posições dogmáticas; de outro, reacendeu meu interesse por aspectos práticos da vida cotidiana.
 
De volta ao Brasil, notadamente a partir de 1984, no contexto de minha vida acadêmica e inspirado na experiência alemã, fui paulatinamente me voltando para o mundo dos nossos restos. Através destes, curiosamente, acabei me defrontando com importantes temas filosóficos e religiosos, como a morte, a finitude e a degenerescência. A área técnica, especificamente da Engenharia Sanitária, recebeu minhas iniciativas – vindas, portanto, de um professor de Filosofia – com maior naturalidade do que a área das Ciências Humanas, que, em parte, desdenhava minha preocupação, principalmente por seu caráter operacional. “Filósofo do lixo” podia tanto ser uma forma de deboche, como uma maneira até carinhosa de manifestar certo estranhamento.
 
Revista Brasileira – No livro que marcou época, Lixo, vanitas e morte, você tece considerações pontuais sobre a histórica “não visibilidade” do lixo, no papel ambíguo, senão “maldito” de sua representação. A que ponto chegamos?
 
Emílio E – Este livro, publicado em 2003, resultado de minha tese de doutorado, sintetizava não só minha experiência com projetos de coleta seletiva e com estudos sobre a história da limpeza urbana, como também meus escritos e reflexões sobre os tabus, superstições e crendices desta produção inexorável e indesejada de nosso cotidiano. A referência à Vanitas reflete também um leitor assíduo do Eclesiastes, livro tão caro a Machado de Assis.
 
Estabelecer no meu trabalho a relação lixo e morte foi decisivo para avaliar as históricas dificuldades que temos de nos voltarmos para ele, quando, desde cedo, aprendemos a nos afastar e a desqualificar os que com ele lidam, mesmo que em nosso benefício. Porém, não por ironia, podemos dizer que nosso corpo, nossos restos mortais, são submetidos, na atualidade, a processos similares aos do lixo que produzimos: acondicionamos o lixo para ser coletado, como acondicionamos nossos restos mortais para que sejam levados pelo serviço funerário.
 
Depois aterramos e enterramos: incineramos e cremamos; procuramos reutilizar o lixo assim como nossos órgãos pela doação. Neste trabalho, proponho também uma forma pedagógica de se lidar com o problema, o que chamei de “pedagogia da degenerescência”, que vai de encontro às tradicionais formas de se esconder e evitar o lixo.
 
Somos efêmeros, vale destacar, exatamente como a quase totalidade de nossas produções, notadamente no contexto dos descartáveis da sociedade contemporânea. Quem trabalha com coleta seletiva sabe que é muito mais fácil incentivar a separação dos materiais recicláveis industrialmente (papéis, vidros, plásticos, metais) do que a matéria orgânica visando a compostagem. Os recicláveis citados não passam pela putrefação, não cheiram mal.
 
Já a matéria orgânica, sim. Até mesmo a compostagem doméstica dos restos orgânicos que eram depositados no fundo do quintal para serem usados posteriormente nas hortas e pomares, prática comum até passado recente, deixou de existir. Nos jardins gramados e ornamentados de hoje, não há espaço para os restos, muito menos nos edifícios que dominam os grandes centros.
 
Ainda me lembro, no interior paulista, das mulheres utilizando o estrume das ruas, deixado pelos cavalos de charretes e de colonos, para, depois de curtidos, serem usados nas roseiras, avencas e tantas outras plantas. Às crianças, quase sempre, era designado o trabalho de recolhimento, feito sem maiores problemas. A beleza dos jardins e vasos agradecia a superação do nojo.
 
Revista Brasileira – Pode-se falar a respeito de uma consciência mais ampla de Gaia, da Terra sensível, para usar uma expressão de Lovelock, em termos de uma visão funcional e positiva dos resíduos sólidos?
 
Emilio E – É necessário um grande esforço para se alcançar uma gestão integrada de resíduos sólidos. São necessários recursos, técnica, fiscalização das diretrizes legais, informação adequada, mas também o que podemos chamar de tomada de consciência sobre a questão do lixo.
 
A hipótese Gaia, por exemplo, é um instrumento interessante para despertar em muitos uma sensibilidade para o cuidado com a Terra e, consequentemente, com o lixo. É corrente, sobretudo, em espaços acadêmicos e culturais. Contudo, tomando-se o Brasil como exemplo, a imensa maioria da população possui uma Weltanschauung religiosa, vinda em nosso caso, notadamente da tradição judaico-cristã.
 
É preciso buscar-se, também nessas tradições, elementos de convencimento da importância de se preservar a natureza, no caso como criação divina, de se evitar o desperdício e de ser solidário.
 
Em seguida à multiplicação e distribuição dos pães e peixes, tal como relatado na célebre passagem de João 6.12, é ordenado: recolhei as sobras para que nada se perca. Nesta tradição, o discurso de salvar a Terra por esforço humano não surte muito efeito. Há nela um pessimismo sobre o sucesso de tal empreitada no contexto do mal original. Porém mesmo diante de tais dificuldades, essa tradição oferece elementos interessantes de convencimento que devem ser usados.
 
Revista Brasileira O desmoronamento do morro do Bumba, em Niterói, entrou para a história como uma tragédia de um lixo amnésico, ou, melhor dizendo, recalcado pelo poder público, que ergueu um bairro sobre uma bomba-relógio...
 
Emílio E – A calamidade que se abateu sobre a cidade de Niterói em abril de 2010 não deve ser esquecida. Dezenas de pessoas perderam a vida em consequência de uma série de equívocos e negligências. A tragédia podia ter sido evitada, e não faltaram alertas.
 
Durante décadas, e até 1982, o terreno localizado no bairro de Viçoso Jardim recebeu, de forma inadequada, o lixo da cidade. Relatório técnico da Feema, em 1983, apontava para a precariedade do local. O vazadouro foi, então, encerrado, tendo em vista a inauguração de um aterro sanitário na vizinha cidade de São Gonçalo. Um movimento comunitário impediu a operação do novo aterro, isto depois de prontas e implantadas as benfeitorias e a infraestrutura necessárias.
 
Um dos argumentos usados foi o, já clássico, da inaceitabilidade de se receber o lixo de outra cidade. A Prefeitura de Niterói se viu, então, obrigada a destinar seu lixo para o aterro de Gramacho, em Duque de Caxias. A dificuldade logística desta operação levou a municipalidade a buscar, às pressas, uma outra área.
 
A escolhida foi uma chácara no Morro do Céu. Um novo local, inadequado, passou a receber o lixo da cidade. O encerrado vazadouro de Viçoso Jardim, por sua vez, foi abandonado à própria sorte, e pessoas de baixa renda passaram a construir ali suas moradias. Como é sabido, chuvas torrenciais acabaram provocando, no terreno instável, um deslizamento que soterrou dezenas de casas. O lixo esquecido e negligenciado reaparece de forma dramática.
 
Sem levar em consideração as vidas perdidas, o custo com a limpeza e a recuperação da área, e ainda o socorro, apoio e abrigo para os flagelados, foi muito mais alto do que o que seria gasto com o encerramento e monitoramento adequado do vazadouro. Infelizmente nos esquecemos rapidamente de tragédias como esta. Vale ainda lembrar que uma das principais causas de inundações em nossas grandes cidades decorre da forma inadequada de se dispor o lixo, mesmo onde há coleta regular.
 
Revista Brasileira – Seu trabalho atual propõe uma forma de arqueologia urbana, através dos novos “sambaquis”, das bibliotecas descartadas, dos objetos fora de lugar, ou “cemiteriais”, como dizia Baudrillard. Se não houvesse mais que esta possibilidade, como explorar o presente, como você poderia traduzi-lo aos homens do futuro?
 
Emílio E – Observando-se os materiais recolhidos pelos projetos de coleta seletiva, notadamente no do bairro de São Francisco, em Niterói, percebeu-se que chegava uma significativa quantidade de livros, revistas, postais, partituras, fotos, moedas, selos etc. Uma avaliação mais atenta mostrou que inúmeras peças eram de valor cultural e podiam ser recolocadas em circulação. Muitos livros chegavam atacados por cupins, traças e baratas. Há um ritual utilizado por muitos, para se jogar fora um livro.
 
Primeiro, tira-se da vista o que não mais se deseja. Como não devem ser simplesmente jogados, são depositados em caixas ou em armários de garagens e quartos de despejo.
 
Quando, finalmente, a umidade e os insetos os atacam, sentem-se autorizados a jogá-los fora. Como o pão, que pela tradição deve ser beijado antes de ser jogado, os livros guardam, igualmente, um aspecto de sacralidade. Dois fatores, porém, favorecem o descarte imediato desses materiais, a saber: mudança para domicílios menores e morte – neste caso, quando familiares, ainda sob forte comoção, se encarregam de se desfazer dos pertences do falecido: colchão, roupas e outros objetos pessoais.
 
Certamente, joias, móveis e bens reconhecidamente valiosos são vendidos, doados ou tomados como herança. Mas nem sempre se avalia a importância de pequenos acervos, raramente organizados, esquecidos em armários, caixas e gavetas. Os grandes e conhecidos acervos particulares, com visibilidade pública, acabam sendo doados ou vendidos, inclusive para instituições culturais, que, sem exceção, sobrevivem deles.
 
Mas parte considerável dos pequenos acervos, de cidadãos comuns, se perde. A coleta seletiva possibilita uma avaliação do que chega. Pessoas dispostas a se desfazer de livros, revistas, moedas etc., encontram, assim, um local adequado para direcioná-los. Esses materiais não precisam ser necessariamente raros para serem realocados. Muitos podem ser vendidos a sebos, bazares, brechós etc.
 
Há um considerável comércio que envolve interessados desde livros até às tradicionais figurinhas. O que não pode ser resgatado como bem cultural é destinado à reciclagem.
 
Treinar os triadores de programas de coleta seletiva e educar as pessoas a não jogarem ou queimarem objetos de valor cultural é um passo importante na preservação da memória familiar, local, nacional e até internacional. Entretanto, há aqui também tabus a serem superados: o de rasgar fotos que serão descartadas é um deles.
 
 
Revista Brasileira – Em que trabalha atualmente, quais os seus interesses mais imediatos?
 
Emílio E No momento, estou voltado para o aprofundamento das questões que um grupo de pesquisa desenvolve no âmbito do projeto designado por “Resíduos & Memória”. Fui alertado por especialistas da Biblioteca Nacional da importância, por exemplo, dos milhares de fotos, negativos e fotopostais, que recolhemos em todos esses anos. Há uma linha de trabalho conhecida como Photo Trouvée, que pretendemos desenvolver.
 
Por outro lado, gostaria de aprofundar temas tratados no livro Lixo vanitas e morte, particularmente no que se refere às interdições e tabus ligados ao lixo na Literatura e nas Artes Plásticas. Há ainda muito a ser investigado na direção dos maneiristas, da dança da morte, da natureza-morta. As discussões e pesquisas de natureza escatológica estão no escopo de meus interesses atuais. Afinal, as imundícies (termo usual até o final do século XIX), por exemplo, nos remetem ao “imundo” (o diabo), às imagens das regiões infernais com enxofre e putrefação.
 
Temas presentes não só na Literatura e nos textos religiosos como nas tradições populares. Afinal, estamos a sonhar com algum tipo de imortalidade e incorruptibilidade. Não só na simbologia do ouro incorruptível de nossas alianças de casamento, que deverão ser usadas “até que a morte nos separe”, como das imaginadas cidades celestiais onde predominam o cristal, o ouro, o diamante, mais incorruptíveis do que o mármore de Roma, a cidade pensada eterna.
 
Para os leitores do Eclesiastes, hão de ser também instigantes as palavras de Mathias Aires, por alguns considerado nosso primeiro filósofo: Acabam os heróis, e também acabam as memórias das suas ações; aniquilam-se os bronzes em que se gravamos combates; corrompem-se os mármores em que se esculpem os triunfos; e apesar dos milagres da estampa, também se desvanecem as cadências da prosa em que se descrevem as empresas, e se dissipam as harmonias do verso em que se depositam as vitórias; tudo cede à voracidade do tempo. Nosso lixo cotidiano é um inequívoco e ameaçador sinal desta ação do tempo e de nossa inglória luta para evitá-la.
 
 
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Emílio Maciel Eigenheer
professor, historiador e memorialista.
 
Emílio possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1971), mestrado em Educação pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1989) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1999). Atualmente é professor adjunto da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da UFF.
 
Tem experiência na área de Educação Ambiental e Resíduos Sólidos Domésticos, atuando principalmente nos seguintes temas: , coleta seletiva de lixo, educação ambiental ,gestão de resíduos sólidos e história do lixo.
 
 
Emílio Eigenheer, Márcia Pessanha,
Julio Vanni, Franci Darigo
e Neide Barros Rêgo em palestra
no Cenáculo Fluminense.

Carlos Rosa e Emílio Eigenheer
no Cenáculo Fluminense.

Alguns livros de Emílio Eigenheer.
 


 
AS IMAGENS A SEGUIR SÃO:
"EXPOSIÇÃO 30 ANOS DE COLETA SELETIVA
EM NITERÓI", NO SOLAR DO JAMBEIRO.
 
 
 
 


 
UMA HOMENAGEM DO
FOCUS PORTAL CULTURAL
 
 
APOIO CULTURAL
 
 
 
 
FONTE:
publicacoes/arquivos/revista-brasileira-84.pdf  
 
COMENTÁRIOS
 
 
Emílio Maciel Eigenheer é um professor experiente e talentoso, escritor significativo, gosto muito do seu estilo de escrever e de suas escolhas.  Intelectual que tem colaborado muito para o engrandecimento da cultura do país, com seus ensinamentos através de suas publicações, um deles sobre o sistema de limpeza urbana. Muito importante esse preceito da seleta, da limpeza das vias e do tratamento de incineração. Tive a oportunidade de assistir às suas palestras proferidas em várias entidades, aqui em nossa cidade. Parabéns!
Alberto Araújo
editor do Focus.
 
 
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Prezado Alberto Araújo,

agradeço pela homenagem e pela divulgação das imagens e do artigo da ABL.  Recebo regularmente a sua página e fico honrado em participar dela.

Atenciosamente,
Emílio Eigenheer.
 
 
 
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