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EMÍLIO MACIEL EIGENHEER
ILUSTRE PESQUISADOR DE MEMÓRIAS.
Caro leitor foculista, dando continuidade das
nossas HOMENAGENS, hoje o nosso tributo, é para Emílio Maciel
Eigenheer professor associado da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), professor aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF), escritor e renomado historiador, com diversos livros de memórias publicados.
Também é pesquisador de
história da limpeza urbana e de tabus e estigmas relacionados aos resíduos
sólidos urbanos. Implantou inúmeros projetos de coleta seletiva no país, e
coordena, desde 1985, a pioneira experiência de Coleta Seletiva do bairro de
São Francisco em Niterói, RJ.
Intelectual que tem contribuído muito para o engrandecimento da cultura do país, com seus ensinamentos através de suas publicações memorialistas e sobre o sistema de limpeza urbana.
Intelectual que tem contribuído muito para o engrandecimento da cultura do país, com seus ensinamentos através de suas publicações memorialistas e sobre o sistema de limpeza urbana.
O professor Emílio Maciel Eigenheer tem sido precursor
no assunto, ao encarar questões, abreviando debates que ultrapassam a extensão
dos resíduos. Ao tratar este tema na perspectiva histórica, não se pretende
estabelecer, ainda que de forma introdutória, uma história da limpeza urbana.
Não se trata também de um relato técnico.
O objetivo é trazer subsídios para uma discussão
mais ampla e instigar o leitor na busca de mais informação sobre as implicações
das produções humanas, especialmente numa época que se notabiliza pela
desenfreada produção industrial.
A posição de Emílio, erguida a partir de materiais restaurados,
proporciona uma encantadora geografia de Niterói, através da globalidade
gramatical de seus próprios fragmentos. As formas de coleta, destino e
tratamento de lixo e dejetos não se dão linearmente na história e até numa
mesma época não ocorrem de igual modo.
Finalmente, cabe salientar que os recursos
iconográficos do trabalho visam a oferecer imagens pouco divulgadas, além de
complementar o próprio texto. Críticas e correções ao trabalho incentivarão
outros, mais acurados, sobre a fascinante história da limpeza urbana.
Para isso reproduzimos a entrevista sobre a coleta, destino e tratamento do lixo. Entrevista concedida à literária Revista Brasileira nº 84 - edição julho - agosto - setembro de 2015, da Academia Brasileira de Letras.
Pedimos a você que reserve,
uns minutos, achamos muito conveniente e instrutivo o assunto.
Eis,
A ENTREVISTA
Revista Brasileira –
Você foi dos pioneiros a tratar do assunto da coleta seletiva de lixo, ainda na
década de 1980, quando o lixo não era, por assim dizer, um objeto
epistemológico. Pode-se dizer que o começo foi quase uma odisseia.
Emílio
Eigenheer – A questão dos resíduos sólidos domésticos vinha sendo discutida no
Brasil desde meados do século XIX, quase sempre na perspectiva do seu
recolhimento e, quando muito, do seu destino final. No decorrer do século
passado, alguns autores chegaram a tratar e mesmo a fazer efêmeros experimentos
com coleta seletiva. As primeiras experiências sistemáticas e documentadas se implantaram
a partir de 1985.
Visando a obtenção de materiais recicláveis e a com postagem,
muitos municípios optaram pela implantação de unidades de triagem, sem
separação prévia na fonte geradora. O lixo era misturado nas casas e nos
veículos de coleta, para então serem separados. Essas unidades de triagem foram
sendo paulatinamente abandonadas, principalmente pela baixa qualidade do
material produzido. Como em grande parte até o momento, cabia aos catadores nas
ruas e nos lixões a tarefa de recuperação dos materiais recicláveis.
Esses
personagens urbanos, mencionados desde a antiga Roma, foram enaltecidos na
Europa do século XIX por poetas, e vistos por teóricos e adeptos de movimentos
revolucionários, não apenas como uma das mais degradantes consequências do
sistema capitalista, mas também como parte da estratégia revolucionária.
Segundo Walter Benjamin,
Maior número de trapeiros surgiu nas cidades
desde que, graças aos novos métodos industriais, os rejeitos ganharam certo
valor. Trabalhavam para intermediários e representavam uma espécie de
indústria caseira situada na rua. O trapeiro fascinava a sua época.
Encantados, os olhares dos primeiros investigadores do pauperismo nele
se fixaram com a pergunta muda: “Onde seria alcançado o limite da miséria humana?.”
Diz ainda: Os poetas encontram o lixo da sociedade nas ruas e no próprio
lixo o seu assunto heroico.
Um bom exemplo neste sentido é Baudelaire, como
no poema “Vinho dos Trapeiros”. A coleta seletiva, que pressupõe o
interesse e a participação direta do cidadão no processo de separação na
fonte geradora era, e é, um desafio a ser enfrentado pelas cidades
brasileiras.
Cabe lembrar que até o início da década de 1980, a coleta
seletiva e a destinação final dos resíduos sólidos domésticos não eram temas
recorrentes na mídia brasileira. A tônica era a exigência de coleta regular,
não importando para onde era levado o lixo, tampouco as consequências daí
advindas.
Também não eram considerados temas relevantes para as Ciências
Sociais e especialmente para a Filosofia, a despeito de sua importância
econômica, social e ambiental, entre outros aspectos. Como desconhecer esta
produção que a todos envolve diariamente, e que é questão básica para a vida
nas cidades? Esta tentativa de afastamento e de não visibilidade pode ser
verificada até mesmo nas Artes.
Na pintura, por exemplo, raramente são
retratados os resíduos, ainda que lá devam estar. Ruas, praças, oficinas, ateliers
aparecem limpos, com poucas exceções. Não é, pois, de se admirar o
estranhamento e mesmo a incompreensão de muitos pelo fato de um professor de
Filosofia se dedicar ao tema, inclusive em seus aspectos operacionais. Isto em
1983.
Minha preocupação com os resíduos sólidos se deu a partir da conjugação
de dois fatos ocorridos durante um período de estudos na então Alemanha
Ocidental, nos idos dos anos 80: a crise Lixo, Vanitas e Morte pirrônica
advinda da leitura da obra do cético Sexto Empírico, na bela e limpa Heidelberg,
e a experiência, como cidadão comum, com práticas bem organizadas de coleta
seletiva que naquele país se desenvolviam. O contato com o ceticismo produziu
em mim dois efeitos: de um lado, tornou-me precavido quanto a posições
dogmáticas; de outro, reacendeu meu interesse por aspectos práticos da vida
cotidiana.
De volta ao Brasil, notadamente a partir de 1984, no contexto de
minha vida acadêmica e inspirado na experiência alemã, fui paulatinamente me
voltando para o mundo dos nossos restos. Através destes, curiosamente, acabei
me defrontando com importantes temas filosóficos e religiosos, como a morte, a finitude e a degenerescência. A área
técnica, especificamente da Engenharia Sanitária, recebeu minhas iniciativas –
vindas, portanto, de um professor de Filosofia – com maior naturalidade do que
a área das Ciências Humanas, que, em parte, desdenhava minha preocupação, principalmente
por seu caráter operacional. “Filósofo do lixo” podia tanto ser uma forma de
deboche, como uma maneira até carinhosa de manifestar certo estranhamento.
Revista Brasileira –
No livro que marcou época, Lixo, vanitas e morte, você tece
considerações pontuais sobre a histórica “não visibilidade” do lixo, no papel
ambíguo, senão “maldito” de sua representação. A que ponto chegamos?
Emílio E – Este livro, publicado
em 2003, resultado de minha tese de doutorado, sintetizava não só minha
experiência com projetos de coleta seletiva e com estudos sobre a história da
limpeza urbana, como também meus escritos e reflexões sobre os tabus,
superstições e crendices desta produção inexorável e indesejada de nosso
cotidiano. A referência à Vanitas reflete também um leitor assíduo do Eclesiastes,
livro tão caro a Machado de Assis.
Estabelecer no meu trabalho a relação lixo e
morte foi decisivo para avaliar as históricas dificuldades que temos de nos
voltarmos para ele, quando, desde cedo, aprendemos a nos afastar e a
desqualificar os que com ele lidam, mesmo que em nosso benefício. Porém, não
por ironia, podemos dizer que nosso corpo, nossos restos mortais, são submetidos,
na atualidade, a processos similares aos do lixo que produzimos: acondicionamos
o lixo para ser coletado, como acondicionamos nossos restos mortais para que
sejam levados pelo serviço funerário.
Depois aterramos e enterramos:
incineramos e cremamos; procuramos reutilizar o lixo assim como nossos órgãos
pela doação. Neste trabalho, proponho também uma forma pedagógica de se lidar
com o problema, o que chamei de “pedagogia da degenerescência”, que vai de
encontro às tradicionais formas de se esconder e evitar o lixo.
Somos efêmeros,
vale destacar, exatamente como a quase totalidade de nossas produções,
notadamente no contexto dos descartáveis da sociedade contemporânea. Quem
trabalha com coleta seletiva sabe que é muito mais fácil incentivar a separação
dos materiais recicláveis industrialmente (papéis, vidros, plásticos, metais)
do que a matéria orgânica visando a compostagem. Os recicláveis citados não
passam pela putrefação, não cheiram mal.
Já a matéria orgânica, sim. Até mesmo
a compostagem doméstica dos restos orgânicos que eram depositados no fundo do
quintal para serem usados posteriormente nas hortas e pomares, prática comum
até passado recente, deixou de existir. Nos jardins gramados e ornamentados de
hoje, não há espaço para os restos, muito menos nos edifícios que dominam os grandes
centros.
Ainda me lembro, no interior paulista, das mulheres utilizando o
estrume das ruas, deixado pelos cavalos de charretes e de colonos, para, depois
de curtidos, serem usados nas roseiras, avencas e tantas outras plantas. Às
crianças, quase sempre, era designado o trabalho de recolhimento, feito sem
maiores problemas. A beleza dos jardins e vasos agradecia a superação do nojo.
Revista Brasileira – Pode-se falar a
respeito de uma consciência mais ampla de Gaia, da Terra sensível, para
usar uma expressão de Lovelock, em termos de uma visão funcional e
positiva dos resíduos sólidos?
Emilio E – É
necessário um grande esforço para se alcançar uma gestão integrada de resíduos
sólidos. São necessários recursos, técnica, fiscalização das diretrizes legais,
informação adequada, mas também o que podemos chamar de tomada de consciência
sobre a questão do lixo.
A hipótese Gaia, por exemplo, é um instrumento
interessante para despertar em muitos uma sensibilidade para o cuidado com a
Terra e, consequentemente, com o lixo. É corrente, sobretudo, em espaços
acadêmicos e culturais. Contudo, tomando-se o Brasil como exemplo, a imensa
maioria da população possui uma Weltanschauung religiosa, vinda em nosso
caso, notadamente da tradição judaico-cristã.
É preciso buscar-se, também
nessas tradições, elementos de convencimento da importância de se preservar a natureza,
no caso como criação divina, de se evitar o desperdício e de ser solidário.
Em
seguida à multiplicação e distribuição dos pães e peixes, tal como relatado na
célebre passagem de João 6.12, é ordenado: recolhei as sobras para que nada
se perca. Nesta tradição, o discurso de salvar a Terra por esforço humano
não surte muito efeito. Há nela um pessimismo sobre o sucesso de tal empreitada
no contexto do mal original. Porém mesmo diante de tais dificuldades, essa
tradição oferece elementos interessantes de convencimento que devem ser usados.
Revista Brasileira – O desmoronamento
do morro do Bumba, em Niterói, entrou para a história como uma tragédia de um
lixo amnésico, ou, melhor dizendo, recalcado pelo poder público, que ergueu um
bairro sobre uma bomba-relógio...
Emílio E – A
calamidade que se abateu sobre a cidade de Niterói em abril de 2010 não deve
ser esquecida. Dezenas de pessoas perderam a vida em consequência de uma série
de equívocos e negligências. A tragédia podia ter sido evitada, e não faltaram
alertas.
Durante décadas, e até 1982, o terreno localizado no bairro de Viçoso
Jardim recebeu, de forma inadequada, o lixo da cidade. Relatório técnico da
Feema, em 1983, apontava para a precariedade do local. O vazadouro foi, então,
encerrado, tendo em vista a inauguração de um aterro sanitário na vizinha
cidade de São Gonçalo. Um movimento comunitário impediu a operação do novo
aterro, isto depois de prontas e implantadas as benfeitorias e a infraestrutura
necessárias.
Um dos argumentos usados foi o, já clássico, da inaceitabilidade
de se receber o lixo de outra cidade. A Prefeitura de Niterói se viu, então,
obrigada a destinar seu lixo para o aterro de Gramacho, em Duque de Caxias. A
dificuldade logística desta operação levou a municipalidade a buscar, às
pressas, uma outra área.
A escolhida foi uma chácara no Morro do Céu. Um novo
local, inadequado, passou a receber o lixo da cidade. O encerrado vazadouro de
Viçoso Jardim, por sua vez, foi abandonado à própria sorte, e pessoas de baixa
renda passaram a construir ali suas moradias. Como é sabido, chuvas torrenciais
acabaram provocando, no terreno instável, um deslizamento que soterrou dezenas
de casas. O lixo esquecido e negligenciado reaparece de forma dramática.
Sem
levar em consideração as vidas perdidas, o custo com a limpeza e a recuperação
da área, e ainda o socorro, apoio e abrigo para os flagelados, foi muito mais
alto do que o que seria gasto com o encerramento e monitoramento adequado do vazadouro.
Infelizmente nos esquecemos rapidamente de tragédias como esta. Vale ainda
lembrar que uma das principais causas de inundações em nossas grandes cidades
decorre da forma inadequada de se dispor o lixo, mesmo onde há coleta regular.
Revista Brasileira – Seu trabalho
atual propõe uma forma de arqueologia urbana, através dos novos
“sambaquis”, das bibliotecas descartadas, dos objetos fora de lugar, ou
“cemiteriais”, como dizia Baudrillard. Se não houvesse mais que esta possibilidade,
como explorar o presente, como você poderia traduzi-lo aos homens do futuro?
Emílio E –
Observando-se os materiais recolhidos pelos projetos de coleta seletiva, notadamente
no do bairro de São Francisco, em Niterói, percebeu-se que chegava uma
significativa quantidade de livros, revistas, postais, partituras, fotos,
moedas, selos etc. Uma avaliação mais atenta mostrou que inúmeras peças eram de
valor cultural e podiam ser recolocadas em circulação. Muitos livros chegavam
atacados por cupins, traças e baratas. Há um ritual utilizado por muitos, para
se jogar fora um livro.
Primeiro, tira-se da vista o que não mais se deseja.
Como não devem ser simplesmente jogados, são depositados em caixas ou em
armários de garagens e quartos de despejo.
Quando, finalmente, a umidade e os
insetos os atacam, sentem-se autorizados a jogá-los fora. Como o pão, que pela
tradição deve ser beijado antes de ser jogado, os livros guardam, igualmente,
um aspecto de sacralidade. Dois fatores, porém, favorecem o descarte imediato
desses materiais, a saber: mudança para domicílios menores e morte – neste
caso, quando familiares, ainda sob forte comoção, se encarregam de se desfazer
dos pertences do falecido: colchão, roupas e outros objetos pessoais.
Certamente, joias, móveis e bens reconhecidamente valiosos são vendidos, doados
ou tomados como herança. Mas nem sempre se avalia a importância de pequenos
acervos, raramente organizados, esquecidos em armários, caixas e gavetas. Os
grandes e conhecidos acervos particulares, com visibilidade pública, acabam
sendo doados ou vendidos, inclusive para instituições culturais, que, sem
exceção, sobrevivem deles.
Mas parte considerável dos pequenos acervos, de
cidadãos comuns, se perde. A coleta seletiva possibilita uma avaliação do que
chega. Pessoas dispostas a se desfazer de livros, revistas, moedas etc.,
encontram, assim, um local adequado para direcioná-los. Esses materiais não
precisam ser necessariamente raros para serem realocados. Muitos podem ser
vendidos a sebos, bazares, brechós etc.
Há um considerável comércio que envolve
interessados desde livros até às tradicionais figurinhas. O que não pode ser
resgatado como bem cultural é destinado à reciclagem.
Treinar os triadores de
programas de coleta seletiva e educar as pessoas a não jogarem ou queimarem
objetos de valor cultural é um passo importante na preservação da memória
familiar, local, nacional e até internacional. Entretanto, há aqui também tabus
a serem superados: o de rasgar fotos que serão descartadas é um deles.
Revista Brasileira – Em que trabalha
atualmente, quais os seus interesses mais imediatos?
Emílio E – No
momento, estou voltado para o aprofundamento das questões que um grupo de
pesquisa desenvolve no âmbito do projeto designado por “Resíduos &
Memória”. Fui alertado por especialistas da Biblioteca Nacional da importância,
por exemplo, dos milhares de fotos, negativos e fotopostais, que recolhemos em
todos esses anos. Há uma linha de trabalho conhecida como Photo Trouvée,
que pretendemos desenvolver.
Por outro lado, gostaria de aprofundar temas
tratados no livro Lixo vanitas e morte, particularmente no que se refere
às interdições e tabus ligados ao lixo na Literatura e nas Artes Plásticas. Há
ainda muito a ser investigado na direção dos maneiristas, da dança da morte, da
natureza-morta. As discussões e pesquisas de natureza escatológica estão no
escopo de meus interesses atuais. Afinal, as imundícies (termo usual até o
final do século XIX), por exemplo, nos remetem ao “imundo” (o diabo), às imagens
das regiões infernais com enxofre e putrefação.
Temas presentes não só na
Literatura e nos textos religiosos como nas tradições populares. Afinal,
estamos a sonhar com algum tipo de imortalidade e incorruptibilidade. Não só na
simbologia do ouro incorruptível de nossas alianças de casamento, que deverão
ser usadas “até que a morte nos separe”, como das imaginadas cidades celestiais
onde predominam o cristal, o ouro, o diamante, mais incorruptíveis do que o
mármore de Roma, a cidade pensada eterna.
Para os leitores do Eclesiastes,
hão de ser também instigantes as palavras de Mathias Aires, por alguns
considerado nosso primeiro filósofo: Acabam os heróis, e também
acabam as memórias das suas ações; aniquilam-se os bronzes em que se gravamos
combates; corrompem-se os mármores em que se esculpem os triunfos; e apesar dos
milagres da estampa, também se desvanecem as cadências da prosa em que se
descrevem as empresas, e se dissipam as harmonias do verso em que se depositam
as vitórias; tudo cede à voracidade do tempo. Nosso lixo cotidiano é um
inequívoco e ameaçador sinal desta ação do tempo e de nossa inglória
luta para evitá-la.
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Emílio Maciel
Eigenheer
professor, historiador e memorialista.
Emílio possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1971), mestrado em Educação pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1989) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1999). Atualmente é professor adjunto da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da UFF.
Tem experiência na área de Educação Ambiental e Resíduos Sólidos Domésticos, atuando principalmente nos seguintes temas: , coleta seletiva de lixo, educação ambiental ,gestão de resíduos sólidos e história do lixo.
Emílio Eigenheer, Márcia Pessanha,
Julio Vanni, Franci Darigo
e Neide Barros Rêgo em palestra
Julio Vanni, Franci Darigo
e Neide Barros Rêgo em palestra
no Cenáculo Fluminense.
Carlos Rosa e Emílio Eigenheer
no Cenáculo Fluminense.
Alguns livros de Emílio Eigenheer.
AS IMAGENS A SEGUIR SÃO:
"EXPOSIÇÃO 30 ANOS DE COLETA SELETIVA
EM NITERÓI", NO SOLAR DO JAMBEIRO.
UMA HOMENAGEM DO
FOCUS PORTAL CULTURAL
APOIO CULTURAL
FONTE:
publicacoes/arquivos/revista-brasileira-84.pdf
COMENTÁRIOS
Emílio Maciel Eigenheer
é um professor experiente e talentoso, escritor significativo, gosto muito do seu
estilo de escrever e de suas escolhas. Intelectual que tem colaborado muito para o
engrandecimento da cultura do país, com seus ensinamentos através de suas
publicações, um deles sobre o sistema de limpeza urbana. Muito importante esse
preceito da seleta, da limpeza das vias e do tratamento de incineração. Tive a
oportunidade de assistir às suas palestras proferidas em várias entidades, aqui
em nossa cidade. Parabéns!
Alberto Araújo
editor do Focus.
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Prezado Alberto Araújo,
agradeço pela homenagem e pela divulgação das imagens e do artigo da ABL. Recebo regularmente a sua página e fico honrado em participar dela.
agradeço pela homenagem e pela divulgação das imagens e do artigo da ABL. Recebo regularmente a sua página e fico honrado em participar dela.
Atenciosamente,
Emílio Eigenheer.
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