domingo, 19 de março de 2017

VAMP - O MUSICAL, ESPETÁCULO COM OS ATORES NEY LATORRACA E CLAUDIA OHANA, NO TEATRO RIACHUELO, RIO DE JANEIRO.

 
Ney Latorraca e Claudia Ohana protagonizam
a montagem, assim com na novela.
 
 
 
Começa o aguardado espetáculo Vamp – O musical, que estreou no dia 17 de março, no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro. A peça, com texto de Antonio Calmon, é uma adaptação para o teatro da novela de sucesso exibida em 1991, na Globo. 
 
Para os papéis principais, do vampiro Vlad e da cantora Natasha, Ney Latorraca e Claudia Ohana voltam a dar vida aos personagens 25 anos depois. Na trilha sonora, a atriz também interpretará músicas que fizeram sucesso na época do folhetim, como “Sympathy for the devil”, dos Rolling Stones.
 
Não é só uma história de vampiros, é uma história de amor com muita comédia para a família inteira poder ir ao teatro unida. É um espetáculo para todas as idades: para quem foi criança naquela época e para as crianças de hoje”, garante Jorge Fernando, que também volta a dirigir a história.
 
 
 
Vamp, o musical
Ney Latorraca e Claudia Ohana protagonizam
a montagem, assim com na novela
 
 
São 36 atores em cena, 13 cenários e 350 figurinos trocados, com 70 perucas.

O medalhão do poder: Para não “comprar briga” com a igreja, Antonio Calmon tirou a “Cruz de São Sebastião” e os anjos da história original. O elemento mágico que dá força dos vampiros é, no musical, o “medalhão do poder”.

Olhos bem abertos: Os atores usam próteses vampirescas e lentes de contato especiais, que deixam a íris branca.

No cemitério: O grande portão de ferro (cenográfico) do cemitério da peça é inspirado no do Cemitério São João Batista.

Efeitos especiais: Mesmo sem o abuso da tecnologia, o espetáculo é repleto de efeitos especiais. Olhos (de morcego) piscam no cenário ao longo da peça e dispositivos de som foram espalhados pela plateia para produzir barulhos.
 
 
 
 

Aranhas gigantes: Vestidos de aranhas gigantes, dois atores-bailarinos voam sobre o público no número musical de abertura. O figurino das aranhas deu trabalho: mudou seis vezes desde o seu conceito original, pois não funcionavam em movimento.

A trilha: Além de sucessos que embalaram a novela, o diretor musical Tony Lucchesi incluiu nove composições originais.
 
As músicas são interpretadas ao vivo por sete músicos, distribuídos nas laterais do palco.

Final Diferente: Além da mãe de Vlad, há outra novidade na peça: o desfecho de Vlad.
Antigos e novos nomes da saga

Vladimir Polanski e Natasha Rebelo: O poderoso conde Drácula e sua amada vampira roqueira voltam a ser interpretados por Ney Latorraca e Claudia Ohana.

Gerald: O empresário de Natasha era, na trama original, vivido por Guilherme Leme Garcia (na época, ainda sem o último sobrenome artístico). Hoje, o papel é de Pedro Henrique Lopes.

A família Matoso: Sucesso na trama original, os vilões vampirizados por Vlad eram interpretados, antes, por Otávio Augusto (Matoso), Patricya Travassos (Mary), Flávio Silvino (Matosão) e André Gonçalves (Matosinho). No musical, Matoso é Osvaldo Mil, Mary é Livia Dabarian, Matosão é Thadeu Matos, e Matosinho, Xande Valois.


Vamp, o musical
A família Rocha: a turma de
bonzinhos da Armação dos Anjos



A família Rocha: No núcleo de mocinhos, Reginaldo Faria vivia o Capitão Jonas (papel de Luciano Andrey, no musical) e Joana Fomm era a sua mulher, Carmem Maura (agora, Erika Riba). Fábio Assunção era o ingênuo Lipe (na peça, Oscar Fabião); Fernanda Rodrigues vivia Isa (na peça, Mariana Cardoso e Duda Santa Cruz se revezam no papel); Daniela Camargo era a doce Lena (agora, Gabriela Di Grecco); e o pequeno João Rebello era Sig (Daniel Brasil e Rafa Mezadri se revezam no musical).

Mrs. Alice Penn Taylor: Evelyn Castro assume o papel que foi de Vera Holtz na novela, o de uma intrépida caça-vampiros.

Mandrágora: Novidade na trama, a mãe de Vlad, a vampira portuguesa Mandrágora, é interpretada por Cláudia Netto.
A opereta de Vlad

Atenção: o conteúdo a seguir contém spoiler... Mas pode não um spoiler tão grande para quem lembra da novela e da paixão que Vlad sentia por Natasha. A origem deste amor e da maldição que o vampiro carrega ao longo dos séculos é contada em uma épica cena, em formato de opereta e com duração de oito minutos.

— É uma peça dentro da peça — descreve o diretor musical Tony Lucchesi, que desenvolveu uma música especialmente para a cena, “A tragédia de Vlad”.

Quem a interpreta a canção é a mãe de Vlad, Mandrágora (Cláudia Netto), acompanhada por uma trupe de atores que encenam a sua narrativa. A atriz transporta a história para o século XVIII, quando Jonas (Luciano Andrey) e Natasha (Claudia Ohana) surgem como seus antepassados, Felipe e Eugênia.
 
Natasha é a reencarnação de Eugênia, mulher que Vlad amou há mais de 200 anos e que preferiu ficar com Rocha, uma “vida anterior” de Jonas.
 
No embate entre o grande vampiro e o mocinho no passado, Eugênia se mata e Rocha fica com o poderosíssimo medalhão do poder, único elemento mágico capaz de destruir Vlad.
 
 
 
 
Vamp, o musical        
Classificação: Livre
Tempo de Duração: 135 minutos
       
Texto: Antonio Calmon
Direção: Jorge Fernando, Diego Morais
Elenco: Jane Di Castro e Ney Latorraca, Claudia Ohana, Eline Porto, Emerson Espíndola, Evelyn Castro, Jana Figarella, Tacy de Campos e outros.
 
 

 
 O Teatro Riachuelo fica na Rua do Passeio 38/40 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
 
 
 
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