Ele
já criou uma linha de sapatos inspirada na pintura concreta de Mondrian. Os
calçados com as cores azul, amarelo, vermelho e branco, entremeadas por linhas
pretas, fizeram tanto sucesso que foram parar nos pés de Vera Fischer em Nova
York, além de terem sido solicitados por Maria Bethânia, mas sem os detalhes no
tom escuro.
Outras foram as referências vindas da arte, com coleções baseadas em trabalhos de Miró, Matisse e Van Gogh. A união entre pintura e moda não é tão inusitada quanto poderia parecer se dermos nome ao nosso personagem: Cesar Coelho Gomes.
Por trinta anos designer da Swains e, desde 2015, à frente da Witty, o designer é artista plástico, uma paixão muito anterior a sapatilhas ou scarpins. Com fortes referências no Expressionismo, Coelho apresenta agora para a Galeria de Arte La Salle cerca de 25 quadros em tinta a óleo e acrílico (alguns de grandes dimensões, 2m por 1 m), na mostra “Inquietudes”, em cartaz a partir da próxima terça-feira, dia 5 de setembro de 2017.
Outras foram as referências vindas da arte, com coleções baseadas em trabalhos de Miró, Matisse e Van Gogh. A união entre pintura e moda não é tão inusitada quanto poderia parecer se dermos nome ao nosso personagem: Cesar Coelho Gomes.
Por trinta anos designer da Swains e, desde 2015, à frente da Witty, o designer é artista plástico, uma paixão muito anterior a sapatilhas ou scarpins. Com fortes referências no Expressionismo, Coelho apresenta agora para a Galeria de Arte La Salle cerca de 25 quadros em tinta a óleo e acrílico (alguns de grandes dimensões, 2m por 1 m), na mostra “Inquietudes”, em cartaz a partir da próxima terça-feira, dia 5 de setembro de 2017.
O
nome não poderia ser mais propício. Afinal, nos rostos retratados pelo pintor,
pode surgir a alegria em certos momentos, mas ali também está a angústia, a
dúvida, o devir filosófico retratando a iminência, a mudança prestes a
acontecer. Difícil olhar para suas telas sem lembrar, por exemplo, do clássico
“O Grito”, de Edvard Munch.
“Eu pinto muito a partir da realidade que eu observo, mas não só a palpável, é uma realidade externa e também interna”, diz ele se aproximando, novamente, do Expressionismo, movimento marcado pelo retrato das emoções suscitadas nos artistas, “Fiz psicanálise a vida inteira, faço ioga, busco constantemente o sentido da vida, sou obcecado pela figura humana. Para mim, cada face humana tem um mistério que eu fico fascinado. Tudo o que você vive fica desenhado no seu rosto, no seu corpo, na sua movimentação”.
“Eu pinto muito a partir da realidade que eu observo, mas não só a palpável, é uma realidade externa e também interna”, diz ele se aproximando, novamente, do Expressionismo, movimento marcado pelo retrato das emoções suscitadas nos artistas, “Fiz psicanálise a vida inteira, faço ioga, busco constantemente o sentido da vida, sou obcecado pela figura humana. Para mim, cada face humana tem um mistério que eu fico fascinado. Tudo o que você vive fica desenhado no seu rosto, no seu corpo, na sua movimentação”.
Pintando
o que o assusta e o encanta, ele busca por faces na rua, sempre atento a uma
figura que passe e lhe chame a atenção pelos motivos mais simples. Nessa forma
de apresentar o outro, uma grande referência é Lucian Freud (1922-2011), neto
do psicanalista, que tinha como interesse o homem contemporâneo e os
sentimentos emanando de seus corpos.
“Ele, assim como eu, usava as pinceladas densas, falava em carnalidade do óleo por conta disso. Minha arte é visceral, vem de um impulso que está na temática, na palheta de cores, na tinta empastada”.
“Ele, assim como eu, usava as pinceladas densas, falava em carnalidade do óleo por conta disso. Minha arte é visceral, vem de um impulso que está na temática, na palheta de cores, na tinta empastada”.
Expor na Galeria La Salle foi uma
oportunidade que surgiu depois da vinda do amigo Rodrigo Pedrosa, com “Humanidades”,
em fevereiro.
Os dois dividem o mesmo ateliê na Bhering, junto de Rafael Vicente, uma descoberta da coordenadora Angelina Accetta. As similaridades não param por aí. Na mostra de Pedrosa, o tema também era o conflito do homem, a dor intrínseca a figuras retorcidas de cerâmica pulsando em cores vivas, primárias. “Fiquei admirado na individual com o público que ele conseguiu reunir, na divulgação que alcançou. Temos muito em comum, e trocamos muitas ideias sobre pintura, junto do Rafael, talvez de nós quem tenha mais conhecimento técnico. Assim como o Rodrigo, estou feliz por apresentar meu trabalho em Niterói, o que não faço há anos. Muito bacana a proposta de levar a arte para dentro da universidade”, conclui.
Os dois dividem o mesmo ateliê na Bhering, junto de Rafael Vicente, uma descoberta da coordenadora Angelina Accetta. As similaridades não param por aí. Na mostra de Pedrosa, o tema também era o conflito do homem, a dor intrínseca a figuras retorcidas de cerâmica pulsando em cores vivas, primárias. “Fiquei admirado na individual com o público que ele conseguiu reunir, na divulgação que alcançou. Temos muito em comum, e trocamos muitas ideias sobre pintura, junto do Rafael, talvez de nós quem tenha mais conhecimento técnico. Assim como o Rodrigo, estou feliz por apresentar meu trabalho em Niterói, o que não faço há anos. Muito bacana a proposta de levar a arte para dentro da universidade”, conclui.
SERVIÇO
Exposição “INQUIETUDES”
Inauguração DIA 05/09/2017
TERÇA-FEIRA,
TERÇA-FEIRA,
às 18h30min
Permanência
De 05/09 a 30/09/2017
Visitação: Segunda a sexta-feira,
das
9h às 21h
Galeria La Salle — Unilasalle-RJ
Rua Gastão
Gonçalves, 79,
Santa Rosa - Niterói - RJ - Brasil
O UNILASALLE
O UNILASALLE-RJ foi inaugurado em maio de 2002. A ideia surgiu quando o
educador Írio Molinari (coordenador do antigo Segundo Grau do Abel já falecido)
retornou de uma temporada na Costa Rica e sugeriu a construção de unidade para
o ensino de Pedagogia e assim formar profissionais com base nos valores e
ideais de São João Batista de La Salle. Irmão Amadeu (já falecido), diretor no
colégio na época, gostou da ideia e apresentou o projeto ao então Provincial,
Ir. Ignácio Weschenfelder, que aprovou o início das obras. Em 2006, Ir. Ignácio
assumiu a direção da unidade.
Hoje, o UNILASALLE-RJ oferece
dez cursos graduação e pós-graduação, além de diversos cursos de extensão. Com
uma infraestrutura moderna, o prédio abriga também a biblioteca, que é
considerada uma das maiores da América Latina.
A
GALERIA DE ARTE LA SALLE
A
Galeria de Arte La Salle participa desde 2007 com eventos que dinamizam não só
o espaço acadêmico, como também a cidade de Niterói. Parcerias com instituições
culturais e diplomáticas trouxeram a diversidade na descoberta de novos olhares
na unificação de forças que se harmonizam na paz e na engenhosidade do homem
pleno para a evolução integral do planeta. Os Consulados da China, Áustria e
Japão, a Embaixada da França através da Aliança Francesa, o Centro Cultural
Parthenon, o Instituto Cultural Germânico, a Casa Portinari, o Projeto
Vividoso, a Associação de Colaboradores do Hospital Antonio Pedro, o
SESC-Niterói, o Acervo Arunã de Arte Popular, o Museu do Índio, o Museu
Histórico Nacional, a Biblioteca Nacional, o Museu do Corpo de Fuzileiros
Navais e sua orquestra, o Espaço Bonsai-Niterói, o Instituto Art Education for
the Blind (AEB – EUA) e artistas de Niterói, São Gonçalo, Rio de Janeiro e São
Paulo, bem como da periferia, nos mostraram as várias funções da arte na
sociedade.
Assim,
a dimensão da arte se associa, em La Salle, ao bem e ao belo, com especial
atenção às relações humanas, ao comprometimento político, público, e à
competência didática, que se associam à sensibilidade, compondo um cenário no
qual a ética, a moral e o bem expressam o sentimento, a percepção da beleza de
uma intuição inspirada nos valores da fé, da fraternidade, da solidariedade
humana.
O
MOVIMENTO
O
movimento que se cria em torno da Galeria é o diálogo das práticas e conceitos,
do homem consigo, com o objeto de sua expressão e com a realidade reconstruída
a cada momento de leitura, fruição e interferência, tornando-se mais rica, inserida
em um espaço universitário de relevância, efervescência de saberes, história e
compromisso com a Educação. No intuito de reintegrar a arte a uma dimensão de
ação cultural, a Galeria disponibiliza propostas de dinamização de experiências
estéticas através de visitas monitoradas.
FONTE:
Obrigada pela linda divulgação! !!
ResponderExcluirA Galeria de Arte La Salle é um espaço de promoção de cultura, e, sobretudo, de sensibilidade e conhecimento!