Cecília Meireles escritora brasileira nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 07 de novembro de 1901. Atuou como professora do ensino primário e universitário. Dirigiu uma revista, escreveu para rádios. É um dos principais nomes da segunda geração modernista. Suas obras são marcadas pelo conflito existencial e apresentam tom melancólico. Sua narrativa em versos Romanceiro da Inconfidência é o livro mais famoso da autora.
Órfã de pai e mãe passou a ser criada pela avó materna quando tinha dois anos de idade. Publicou seu primeiro livro “Espectros” em 1919, aos 18 anos. Ela se casou, em 1922, com o artista plástico Fernando Correia Dias, 1892-1935. Nos três anos que se seguiram, deu à luz três filhas. Assim, conciliava a criação das meninas, a escrita e o trabalho como professora. Escrevia não só textos literários, mas também artigos sobre educação, publicados no Diário de Notícias a partir de 1930.
A poetisa foi responsável pela criação da primeira biblioteca infantil do Brasil, em 1934. Nesse mesmo ano, viajou a Portugal, onde participou de conferências. Ficou viúva no ano seguinte, pois o marido, que era depressivo, acabou se suicidando. Já em 1936, Cecília assumiu o cargo de professora de Literatura Luso-brasileira e de Técnica e Crítica Literária na Universidade do Distrito Federal.
Em 1940, a escritora atuou como professora do curso de Literatura e Cultura Brasileiras na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Nesse ano, casou-se pela segunda vez, agora com Heitor Grillo, 1902-1972. No ano seguinte, dirigiu a revista Travel in Brazil. Aposentou-se em 1951, como diretora escolar.
Nos
anos seguintes, fez viagens à Índia, 1953, Europa, 1954, Porto Rico, 1957 e
participou de conferências em Israel, 1958. No fim de sua vida, também escreveu
para as rádios Ministério da Educação e Cultura, em 1961, e Roquette-Pinto, em
1963. Faleceu em 09 de novembro de 1964, no Rio de Janeiro.
OBRAS
Espectros
(1919).
Criança,
meu amor (1923).
Nunca
mais (1923).
Poema
dos poemas (1923).
Baladas
para el-rei (1925).
O
espírito vitorioso (1929).
Saudação
à menina de Portugal (1930).
Batuque,
samba e macumba (1933).
A
festa das letras (1937).
Viagem
(1939).
Olhinhos de gato (1940).
Vaga
música (1942).
Mar
absoluto (1945).
Rute e
Alberto (1945).
Rui:
pequena história de uma grande vida (1948).
Retrato
natural (1949).
Problemas
de literatura infantil (1950).
Amor
em Leonoreta (1952).
Doze
noturnos da Holanda e O aeronauta (1952).
Romanceiro
da Inconfidência (1953).
Poemas
escritos na Índia (1953).
Pequeno
oratório de Santa Clara (1955).
Pistoia,
cemitério militar brasileiro (1955).
Panorama
folclórico de Açores (1955).
Canções
(1956).
Giroflê,
giroflá (1956).
Romance
de Santa Cecília (1957).
A rosa
(1957).
Metal
rosicler (1960).
Poemas
de Israel (1963).
Solombra
(1963).
Ou
isto ou aquilo (1964).
Escolha
o seu sonho (1964).
Crônica
trovada da cidade de Sam Sebastiam (1965).
O
menino atrasado (1966).
Poemas
italianos (1968).
Flor
de poemas (1972).
Elegias
(1974).
Flores
e canções (1979).
FRASES
DE CECÍLIA MEIRELES
A
seguir, vamos ler algumas frases de Cecília Meireles, extraídas de suas
crônicas Sabiás românticos, Chegada da primavera, Jardins, Semana santa e
Colombo:
“As
aves desapareceram com as muralhas de cimento armado.”
“Cada
pequena flor é um reino maravilhoso, diante do qual paramos, confusos de
ignorância.”
“Eu
sei o que é, sobre qualquer rosto, a passagem de cada dia.”
“O
destino do homem é ser bom.”
“Os
homens são volúveis e trocam as antigas admirações pelas mais novas.”
“A
infância venera os seus primeiros ídolos, que a História não destrói.”
Mais uma vez a
nossa admirável companheira Márcia Pessanha sobe ao pódio da literocultura
brasileira. Recentemente, em homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen,
autora portuguesa que foi tema de sua tese de Mestrado. Desta vez, erguemos o
troféu de ouro para a sua brilhante palestra "O Romanceiro da
Inconfidência" de Cecília Meireles, neste dia em que celebramos os 123
anos do nascimento da nobre autora brasileira. A Palestra foi realizada na
Academia Niteroiense de Letras, em 24 de abril de 2019, a qual tivemos a honra
em produzi-la.
Clicar no link:
FONTE
https://www.portugues.com.br/literatura/cecilia-meireles.html
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