quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

OLAVO BILAC - PRÍNCIPE DOS POETAS BRASILEIROS - UM FILME DE ALBERTO ARAÚJO DO FOCUS PORTAL CULTURAL. CONFIRA,

 
CLICAR NA IMAGEM DE OLAVO BILAC
PARA ASSISTIR AO FILME
 

 
OU CLICAR NO LINK DO CANAL YOU TUBE DO
FOCUS PORTAL CULTURAL
 
https://www.youtube.com/watch?v=sQKePkVrbR0&feature=youtu.be 




OLAVO BILAC - POETA E JORNALISTA
 
 
 
 
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac - Um dos mais notáveis poetas brasileiros, prosador exímio e orador primoroso, nasceu  no Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 1865. Aluno da Faculdade de Medicina até o quinto ano, depois de brilhante concurso que ali fez para interno, e apesar do esperançoso futuro que todos lhe pressagiavam, abandonou o curso médico para tentar o de direito em São Paulo. Porém, fascinado pela vida fluminense, voltou ao Rio estreando, com grande êxito, na imprensa literária. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a Cadeira nº 15 da Instituição, cujo Patrono é Gonçalves Dias.
 
A irradiação do seu nome foi rápida, e fulgurou com a publicação de Poesias (incluindo Panóplias, Via Láctea e Sarças de Fogo - 1888). Foi um dos mais ardorosos propagandistas da abolição, ligando-se estreitamente a José do Patrocínio. Em 1900 partiu para a Europa como correspondente da publicação Cidade do Rio. Daí em diante, raro era o ano em que não visitava Paris.
 
Considerado o maior nome parnasiano brasileiro, foi bastante influenciado pelos poetas franceses. Suas poesias revelam uma grande emoção, nada típica dos parnasianos, um certo erotismo e influência marcante da poesia portuguesa dos séculos XVI e XVII. A correção da linguagem, o rigor da forma e a espontaneidade são as principais características de seus versos.
 
Conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, Bilac era um ativo republicano e nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório em um período em que o exército usufruía de amplas faculdades políticas em virtude do golpe militar de 1889.
 
 


 
 
Exerceu vários cargos públicos no estado do Rio de Janeiro e na antiga Guanabara, tendo sido inspetor escolar, secretário do Congresso Panamericano e fundador da Agência Americana. Foi um dos fundadores da Liga da Defesa Nacional (da qual foi secretário geral), tendo lutado pelo serviço militar obrigatório, que considerava uma forma de combate ao analfabetismo. Conferencista de plateias elegantes, sua obra tornou-se leitura obrigatória, sendo declamado nos círculos literários.
 
O poeta foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira, inicialmente criado para circulação na capital federal da época o Rio de Janeiro, e mais tarde sendo adotado em todo o Brasil.
 
Também ficou famoso pelas fortes convicções políticas, sobressaindo-se a ferrenha oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto.
 
Em 1907 foi eleito "Príncipe dos poetas brasileiros", pela revista Fon-Fon. Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasiano.
 
Além de Poesias também publicou Crônicas e Novelas, Conferências Literárias, Ironia e Piedade, Bocage, Crítica e Fantasia, e, em colaboração, Contos Pátrios (infantil), Livro de Leitura, Livro de Composição, Através do Brasil (os últimos três, pedagógicos), Teatro Infantil, Terra Fluminense, Pátria Brasileira, Tratado de Versificação, A Defesa Nacional (coleção de discursos), Últimas Conferências e Discursos, Dicionário Analógico (inédito) e Tarde (póstuma, coleção de 99 sonetos).
 
O volume de Poesias Infantis, encomendado pela Livraria Francisco Alves, é uma coleção de 58 poemas metrificados falando sobre a natureza e a virtude. Segundo suas próprias palavras, "era preciso achar assuntos simples, humanos, naturais, que, fugindo da banalidade, não fossem também fatigar o cérebro do pequenino leitor, exigindo dele uma reflexão demorada e profunda". Faleceu no Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 1918.


 
DOIS POEMAS DE OLAVO BILAC
VIA-LÁCTEA
 
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
 
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
 
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.
 
 
Língua Portuguesa
Olavo Bilac
 
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
 

ALGUNS LIVROS 
 
 










 


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