domingo, 21 de fevereiro de 2016

ARTUR DA TÁVOLA - UM ASTRO DIFERENTE FEITO DE UMA LUZ ALÉM - NO ENCONTRO COM A LITERATURA DO FOCUS PORTAL CULTURAL. CONFIRA.


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Artur da Távola, o pseudônimo de Paulo Alberto Artur da Távola Moretzsonh Monteiro de Barros. Escolheu seu pseudônimo em homenagem ao Rei Artur da Távola Redonda. Nasceu no Rio de Janeiro em 03 de janeiro de 1936. Foi jornalista, radialista, escritor, professor, advogado e político brasileiro. Formou-se em Direito pela PUC do Rio de Janeiro.

Foi Secretário Estadual de Cultura do Rio de Janeiro e por muitos anos diretor da Rádio Roquete Pinto. Era também apresentador de um programa de música erudita na TV Senado.

Em suas atividades jornalísticas e literárias escreveu 23 livros entre biografias, crônicas e estudos sobre televisão e música, foi também redator de várias revistas da Editora Bloch e colunista de alguns jornais, entre eles, o Globo, Última Hora e O Dia.

Iniciou sua vida política em 1960, no PTN, pelo estado da Guanabara. Dois anos depois, elegeu-se deputado constituinte pelo PTB. Cassado pela ditadura militar, viveu na Bolívia e no Chile entre 1964 e 1968. Tornou-se um dos fundadores do PSDB e o líder da bancada tucana na assembleia constituinte de 1988, quando defendeu alterações nas concessões de emissoras de televisão para permitir que fossem criados canais vinculados à sociedade civil.

No mesmo ano, concorreu, sem sucesso, à prefeitura do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi presidente do PSDB entre 1995 e 1997. Exerceu mandatos de deputado federal de 1987 a 1995 e senador de 1995 a 2003. Em 2001, foi por nove meses secretário da Cultura na cidade do Rio.

Na literatura publicou diversos livros de contos e crônicas. Artur da Távola teve livros com prefácios escritos por diversos famosos, tais como: Fernanda Montenegro e Pedro Bial.

Apresentava o programa Quem tem medo de música clássica?, na TV Senado onde demonstrava sua profunda paixão e conhecimento por música clássica e erudita. No encerramento de cada programa, ele marcou seus telespectadores com uma de suas mais célebres frases: “Música é vida interior, e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão”.

Seu compositor preferido era Vivaldi, a quem dedicou quatro programas especiais apresentando Le quattro stagioni em sua versão completa e executada pela Orquestra Filarmônica de Berlim. Também exibiu com exclusividade execuções da Orquestra Sinfônica Brasileira no Festival de Gramado nos anos de 2003 a 2007. Era apresentador de um programa sobre música na Rádio MEC.

O intelectual Artur da Távola que era de origem árabe faleceu no Rio de Janeiro em 09 de maio de 2008.

 
TRABALHOS PUBLICADOS

•Mevitevendo — 1977
•Alguém Que Já Não Fui — 1978
•Cada Um No Meu Lugar — 1980
•Ser Jovem — 1981
•Leilão do Mim — 1981
•Do Amor, da Vida e da Morte — 1983
•Do Amor, Ensaio de Enigma — 1983
•A Liberdade do Ver (Televisão-Leitura Crítica) — 1984
•O Ator — 1984
•Amor A Sim Mesmo — 1984
•Comunicação é Mito — 1985
•Calentura — 1986
•Maurice Ravel, Um Feiticeiro Sem Deus (livro) — 1988
•Vozes do Rio (opúsculo) — 1993
•Orestes Barbosa (opúsculo) — 1993
•Arte de Ser — 1994
•Notícia, Hiper-Realismo e Ética (opúsculo) — 1995
•A Telenovela Brasileira — 1996
•Diário Doido Tempo — 1996
•Raul de Leoni (opúsculo) — 1996
•Sem Organização Partidária não há Democracia (opúsculo) — 1996
•Olimpíadas de 2004 (opúsculo) — 1996
•Flamengo, 100 Anos de Paixão (opúsculo) — 1996
•O Viço da Leitura (opúsculo) — 1997
•Monteiro Lobato: O imaginário (opúsculo) — 1997
•Rio: Um olhar de amor — 1997
•Centenário da Morte de Brahms (opúsculo) — 1997
•Cem Anos Sem Carlos Gomes (opúsculo) — 1997
•40 Anos de Bossa Nova — 1998
•A Cruz e Sousa em seu Centenário (opúsculo) — 1998
•Mulher (opúsculo) — 1998
•O Drama da Sexualidade Precoce (opúsculo) — 1998
•Liberdade de Ser — 1999
•Rui Barbosa, A Vitória das Derrotas (opúsculo) — 1999
•Ataulfo Alves 90 anos (opúsculo) — 1999
•TITO MADI — "O Acento Árabe do Canto no Brasil" (opúsculo) — 1999
•Trinta Anos sem Jacob (opúsculo) — 1999
•Nara Leão, o Canto da Resistência (opúsculo) — 1999
•CPIs "Para não acabar em pizza" (opúsculo) — 1999
•Em Flagrante — 2000

PRÊMIOS E HONRARIAS

•Ordem do Rio Branco Grau de Oficial Brasília, 20 de abril de 1994.
•Ordem do Infante D. Henrique Grau de Gran Cruz Lisboa, 20 de julho de 1995.
•Ordem de Bernardo O\'Higgins Grau de Gran Cruz Santiago do Chile, 9 de março de 1995.
•Ordem do Mérito Naval Grau de Grande Oficial Brasília, 11 de junho de 1995.
•Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Colar do Mérito Judiciário Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1995.

 

FRASES E PENSAMENTOS

 

"Frequentemente sou compreendido por quem não me conhece e incompreendido por quem me conhece"
 
***

"É preciso prosseguir ainda quando se saiba que os outros não estão preparados para a nossa generosidade"




 
 
O AMOR... AH, O AMOR...
 
O amor quebra barreiras, une facções,

destrói preconceitos,

cura doenças...

Não há vida decente sem amor!

E é certo, quem ama, é muito amado.

E vive a vida mais alegremente..."
 

 
 
AFINIDADE

Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois.

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos

É o mais independente também.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.

Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.

Ter afinidade é muito raro.

Mas, quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.

Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.

É ficar conversando sem trocar palavras. é receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com,
Não é sentir contra,
Nem sentir para,
Nem sentir por,
Nem sentir pelo.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. é olhar e perceber.

É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.

É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.

Porque tempo e separação nunca existiram.

Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida.

 

 

CASAMENTO E/OU O AMOR


Aos que não casaram, aos que vão casar, aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar, aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar...

Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.

Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum médico aí? Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer evitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.

Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.

Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, RESPEITO. Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor, só, não basta. Não pode haver competição.

Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.

Não adianta apenas amar. Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.

Tem que haver confiança.

Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.

E que amar, solamente, não basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom amor aos que já têm!

Um bom encontro aos que procuram!

E felicidades a todos nós!

 
 
A MULHER QUE SABE AMAR
 

A mulher que sabe amar é mestra do homem.
Jamais governanta.

A mulher que sabe amar não irrompe nem interrompe. Chega suave.

A mulher que sabe amar conhece a sua superioridade e os limites desta.

A mulher que sabe amar sabe ser mãe
e ser um furor na cama.

A mulher que sabe amar jamais
se deixa subjugar. Nem subjuga.

A mulher que sabe amar
sabe que não basta ter razão.
Precisa saber ter razão.

A mulher que sabe amar
é o ser mais elevado que há na terra.

A mulher que sabe amar
cala quando sabe não ser compreendida
e fala na hora certa.

A mulher que sabe amar jamais diz:
eu não falei que não ia dar certo.

A mulher que sabe amar
compreende os filhos
e sem pretender ensina amor ao marido.

A mulher que sabe amar
por ser superior não se preocupa em mandar.

A mulher que sabe amar
não sabe obedecer cegamente:
ou compartilha ou se separa.

A mulher que sabe amar
sabe tanto de moda quanto de arte.

A mulher que sabe amar
educa sem reprimir e orienta sem impor.

A mulher que sabe amar fala baixo, não usa perfumes exagerados e ama a alma.

A mulher que sabe amar
conversa com Deus e partilha com a família,

A mulher que sabe amar
sente sua máxima realização quando amamenta.

A mulher que sabe amar
tem orgasmo, é abençoada pela bondade.

A mulher que sabe amar
não faz alarde de sua
superioridade sobre o homem.

A mulher que sabe amar
é a responsável pela sobrevivência
da espécie humana.

A mulher que sabe amar
jamais ouvirá de seu marido a frase:

Eu não tenho opiniões: tenho esposa....
 
 
QUEM É AMIGO?

 
Amigo é quem, conhecido ou não, vivo ou morto, nos faz pensar, agir ou se comportar no melhor de nós mesmos. É quem potencializa esse material. Não digo que laboremos sempre no pior de nós mesmos (algumas pessoas, sim) mas nem sempre podemos ser integrais para operar no melhor de nós.

Há que contar com algum elemento propiciador, uma afinidade, empatia, amor, um pouco de tudo isso. E sempre que agimos no melhor de nós mesmos, melhoramos, é a mais terapêutica das atitudes, a mais catártica e a mais recompensadora. Esta é a verdadeira amizade, a que transcende os encontros, os conhecimentos, o passado em comum, aventuras da juventude vividas junto. Um escritor ou compositor morto há mais de cem anos pode ser o seu maior amigo.

Esse conceito de amizade, transcende aquele outro mais comum: a de que amigo é alguém com quem temos afinidade, alguma forma de amor não sexual, alguém com quem podemos contar no infortúnio, na tristeza, pobreza, doença ou desconsolo. Claro que isso é também amizade, mas o sentido profundo desse sentimento desafiador chamado amizade é proveniente de pessoas, conhecidas ou não, distantes ou próximas, que nos levam ao melhor de nós.

E o que é o melhor de nós? É algo que todos temos, em estado latente ou patente, desenvolvido ou atrofiado. Mas temos. E certas pessoas conseguem o milagre de potencializar esse melhor. Sentimo-nos, então, fundamente gratos e de certa maneira orgulhosos (no bom sentido da palavra) por poder exercitar o que temos de melhor. Este melhor de nós contém sentimentos, palavras, talentos guardados, bondades exercidas ou não.

Amar, ao contrário do que se pensa, não perturba a visão que se tem do outro. Ao contrário, aguça-a, aprofunda-a, aprimora-a. Faz-nos ver melhor. Também assim é a amizade, forma de especial de amor, capaz de ampliar a lucidez e os modos generosos e compreensivos de ver, sentir, perceber o outro e sobretudo -se possível- potencializar os seus melhores ângulos e sentimentos.

Somos todos seres carentes de ser vistos e considerados pelo melhor de nós. A trivialidade, a superficialidade, as disputas inconscientes, a inveja, a onipotência, a doença da auto referência faz a maioria das pessoas transformar-se em vítimas do próprio olhar restritivo. E o olhar restritivo é sempre fruto da projeção que fazem (fazemos) nos demais, de problemas e partes que são nossas e não queremos ver. E quantas vezes isso acontece entre pessoas que se dizem amigas. Essas pessoas (que se dizem amigas), ignoram certas descobertas do velho Dr. Freud e através de chistes passam o tempo a gozar o “amigo”, alardeando intimidade (onde às vezes há inveja) como prova de amizade. O que não é. Mesmo quando é...

Se  quiser medir o tamanho de uma amizade, meça-se a capacidade de perceber, sentir e potencializar o melhor do outro, porque somente essa atitude fará dele uma pessoa cada vez melhor e por isso merecedora da amizade que se lhe dedica.


 
ALGUMAS FRASES
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALGUNS LIVROS E OUTRAS EDIÇÕES



 
 




 

LINK DO TEXTO AFENIDADE

AUTOR: ARTUR DA TÁVOLA

VOZ JOSELITO FRÓES

 
 
 
 
 
FONTE
 
 
 
 
 
APOIO CULTURAL
 
 
 
 
 
 

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