"NORDESTINOS"
TEMPORADA:
DE 11 DE FEVEREIRO A 02 DE ABRIL
- TEATRO EVA HERZ -
CENTRO - RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL
NO PRÉDIO DA LIVRARIA CULTURA
RUA SENADOR DANTAS, 45
Quinta a Sábado às 19h30min
NORDESTINOS
é um projeto transmídia que engloba um espetáculo teatral inédito, um livro com
os depoimentos e um documentário que homenageia o povo nordestino que migrou de
suas cidade natal para o Rio de Janeiro ou São Paulo.
SINOPSE
DO ESPETÁCULO NORDESTINOS:
Quatro
atores, dois homens e duas mulheres, quatro diferentes histórias que se ligam
pela origem geográfica e afetiva em comum, o Nordeste brasileiro. Os
depoimentos reais são a matéria prima, o manancial de onde emergirão vários
personagens e suas trajetórias de migrantes de suas terras para as “cidades dos
sonhos”.
Histórias
de nordestinos do Rio ganham projeto transmídia, cujo destaque é a comédia
“Nordestinos”, direção de Tuca Andrada, dramaturgia de Walter Daguerre a partir
do argumento de Alexandre Lino, que pré-estreia dia 8 de outubro, Dia Nacional
do Nordestino.
Vencedor
do PITCHING do 2º Encontro Artes Cênicas e Negócios do Tempo Festival de 2014,
defendido por seu idealizador, Alexandre Lino, “Nordestinos” é um projeto
transmídia que engloba um espetáculo teatral inédito, um livro e um documentário
que homenageia o povo nordestino que migrou para o sudeste.
O
espetáculo “Nordestinos” conta histórias reais de vários nordestinos, recebidas
através de cartas, emails e entrevistas, que deixaram sua cidade natal em busca
da realização de seus sonhos no Rio de Janeiro. O elenco é composto
exclusivamente atores nordestinos que vivem e trabalham no Rio: o pernambucano
Alexandre Lino (“O Pastor”), a pernambucana Erlene Melo (“Totalmente Demai” –
novela”), o cearense Paulo Roque (“Entreturnos – o filme”) e a paraibana Rose
Germano (“Frida Kahlo, a Deusa Tehuana”), que, com um humor típico,
compartilham várias histórias, com um dinamismo particular de quem conta
“causos” num jogo teatral onde os papeis se misturam. A direção é do também
pernambucano Tuca Andrada.
–
Quando Alexandre Lino me convidou para dirigir “Nordestinos” aceitei na hora –
diz Tuca Andrada. – Me veio à certeza de que essa é minha história também. Como
muitos, mudei para o Rio de Janeiro há 30 anos com o intuito de seguir a
carreira de ator. Conto com aliados poderosos que são meu coração, minhas lembranças,
enfim minha vida. Não sei onde tudo isso vai dar, mas sei que está sendo uma
viagem incrível estar com essas pessoas contando não só minha história, mas a
história de milhões. Uma história de vitória, de luta. Uma história de
contribuição cultural, que enriquece mais ainda a formação de um povo. A dor e
o sofrimento faz parte de qualquer história verdadeira e ela estará presente na
peça, mas quero falar de um Brasil que junta muitos povos. Parto da pergunta:
por que um povo tão rico culturalmente como o nordestino muitas vezes é chamado
de atrasado? É um momento propício para falarmos disso tudo, já que tanto ódio,
antes camuflado, vem à tona num país que passa por um momento crítico e
fundamental para sua história.
Na
semana da estreia será lançado, pela Giostri Editora, o livro “Nordestinos”, um
compêndio das histórias reais na íntegra. Um documentário com direção de
Alexandre Lino, em parceria com a Cavídeo, será filmado ao longo de 3
apresentações com entradas gratuitas da peça, destinada ao público nordestino,
e que serão convidados a darem seus depoimentos no palco do teatro. O filme
será exibido (primeiro corte) até o final da temporada em terminais no hall do
teatro.
Com
dramaturgia de Walter Daguerre, direção musical de Alexandre Elias, iluminação
de Renato Machado, cenário e figurinos de Karlla De Luca, preparação corporal e
movimento de Paula Feitosa e apoio cultural do Sesi RJ, a comédia “Nordestinos”
faz temporada de estreia no Teatro Sesi, Av. Graça Aranha nº 1, Centro do Rio, de
8 de outubro (Dia Nacional do Nordestino) até 28 de novembro, com apresentações
de quinta a sábado, às 19:30min.
Argumento
para a comédia “Nordestinos”
–
Toda a família de minha mãe é do norte do Brasil e toda a família do meu pai é
do Uruguai – diz o dramaturgo Walter Daguerre. – Eu e meus irmãos somos
cariocas de primeira geração e crescemos ouvindo histórias de dificuldades,
migrações e recomeços. Tive, portanto, uma identificação imediata com as cartas
e depoimentos que são a matéria prima da dramaturgia de "Nordestinos”. O
texto final do espetáculo é como um tapete artesanal feito da costura de
estampas lindas e variadas, e com a contribuição de muitas mãos na sua
confecção.
Quatro
atores, quatro diferentes histórias que se ligam pela origem geográfica e
afetiva em comum, o nordeste brasileiro. As semelhanças desses quatro
personagens começam por seus nomes de batismos – originais e muitas vezes
constrangedores – passam pelo sonho da migração para a região sudeste e
culminam com a dor e a delícia de se afirmar como identidade num país de tantos
e tão belos matizes antropológicos e culturais. Costurando as quatro histórias
está o próprio teatro, literalmente um palco onde o sonho de superação das
dificuldades e a busca por poesia.
Os
depoimentos colhidos pelas cartas recebidas são a matéria prima da dramaturgia,
o manancial de onde emergirão os quatro personagens. De diferentes relatos
surgirão cenas, imagens, paisagens, nomes, cores, sons e sabores que comporão
as quatro histórias que, de muitas formas, irão se cruzar.
–
Esses fragmentos também vão compor histórias paralelas de parentes,
companheiros, amigos e figuras folclóricas, parte integrante do imaginário dos
nossos personagens. Essas evocações ampliarão o espaço/tempo da cena, criando
dimensões de passados saudosos, realidades paralelas e idealizações de futuro –
comenta Alexandre Lino, idealizador e também ator do espetáculo. – Há liberdade
por diferentes técnicas de encenação, do depoimento documental, teatro de
sombras ao teatro de mamulengos. Porque no espaço lúdico do palco, tudo é
permitido! Não há amarras à imaginação e nem às diferentes formas de expressão.
Tal liberdade está totalmente em comunhão com o universo, ainda reinante, dos
quintais, das feiras, dos jogos de rua, das festas folclóricas e dos brinquedos
artesanais típicos do nordeste brasileiro. E também o universo musical
nordestino com seus ritmos, melodias e letras repletos de luas, zabumbas e triângulo.
O
Nordeste é a região brasileira que possui o maior número de Estados. E devido à
enorme desigualdade de renda até hoje, chegam e partem diariamente pessoas que
decidiram trocar sua cidade e região para viver sudeste em busca de realização.
Nessas novas terras plantam suas expectativas e histórias de vidas. Segundo
pesquisas do IBGE só no Rio de Janeiro são mais de 2,5 milhões de imigrantes
sendo mais de 50% nordestinos. O Rio, assim como São Paulo, torna-se uma das
cidades mais nordestinas do Brasil. Isso reflete em benefícios para a economia,
cultura e bem estar. Mas nem sempre é visto dessa forma. “Nordestinos” presta
homenagem a esse povo ao ouvi-los contar suas histórias sem acréscimos.
–
Assim como em “Domésticas”, “O Pastor” e “Acabou o Pó” a vida é matéria prima
dos trabalhos que escolho fazer. Entendo que nos enganamos quando acreditamos
que algum dispositivo pode superar a perspectiva do real. Podemos sim, brincar
e provocar da maneira que o Teatro nos indicar e isso é que torna essa arte tão
genial. “Nordestinos” conta a minha história, dos meus colegas de elenco e de
tantas outras pessoas que buscaram uma cidade do tamanho dos seus sonhos. E
nessa atitude migratória encontramos um entrelaçar de realidade e ficção onde
não sabermos onde uma começa e o outro termina – conclui Alexandre Lino.
Contato:
cineteatroproducoes@gmail.com
Um pouco sobre o diretor
Tuca Andrada – Diretor (Pernambucano) – No
currículo, mais de 30 espetáculos, 20 novelas e 15 filmes. Como diretor Tuca
Andrada estreou em 2013 com a peça “Por que será que as amamos tanto?”, uma
comédia do argentino Daniel Datola e recebeu boas críticas. Nordestinos é sua
segunda peça na função. No último ano atou nos espetáculos ELIAS, A MUSICAL com
direção de Denis Carvalho e O OLHO AZUL DA FALECIDA com direção de Ulisses
Cruz. Em TV fez participação especial na novela BABILÔNIA e está gravando a
série OS HOMENS SÃO DE MARTE para o canal GNT.Foi premiado no Festival de
Cinema de Cartagena/Colômbia como melhor ator coadjuvante pelo filme "Quem
Matou Pixote". Em 1995, foi vencedor Prêmio Cultura Inglesa de Teatro como
melhor ator pelo espetáculo "Rocky Horror Show". Em 1991, recebeu o
Prêmio SATED/RJ como ator revelação em televisão pela novela "O Dono do
Mundo". Em 1987, indicado como melhor ator em espetáculo infantil pela
peça "O Pequenino Grão de Areia".
VENCEDOR
do PITCHING
do 2º Encontro Artes Cênicas
e Negócios do Tempo Festival de 2014.
Direção:
TUCA ANDRADA
Argumento
e Idealização: ALEXANDRE LINO
Dramaturgia:
WALTER DAGUERRE
ELENCO:
ALEXANDRE
LINO
ERLENE
MELO
PAULO
ROQUE
ROSE
GERMANO
Stan-in:
NATÁLIA
RÉGIA
Assistente
de dramaturgia: FABRÍCIO BRANCO
Direção
Musical: ALEXANDRE ELIAS
Iluminação:
RENATO MACHADO
Cenário
e Figurinos: KARLLA DE LUCA
Preparação
Corporal e Movimento: PAULA FEITOSA
Direção
de Produção: ALEXANDRE LINO
Produção
Executiva: EQUIPE CINETEATRO
Design
Gráfico: GUILHERME LOPES MOURA
Site:
MARIANA MARTINS -
PEQUENA MARI PRODUÇÕES
Fotógrafo:
JANDERSON PIRES
Assessoria
de Imprensa: Gabriela Mota
Assessória
Jurídica: ANDRÉ SIQUEIRA
Realização:
CINETEATRO PRODUÇÕES
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