terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM A “TÔNIA CARRERO” NA SALA CARLOS COUTO- TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI. DIA 15 DE MARÇO DE 2019, SEXTA-FEIRA, ÀS 18H. A CURADORIA SERÁ ASSINADA POR TECA NICOLAU.





Uma especial e merecida homenagem a uma das principais artistas brasileiras, falecida em 2018. Esta foi à ideia de Luísa Thirré ao organizar a exposição “Tônia Carrero”, que como o próprio nome sugere, faz um tributo à sua avó, Tônia Carrero.






Sob a curadoria será assinada pela produtora Teca Nicolau. A mostra será aberta, na Sala Carlos Couto, anexa ao Teatro Municipal de Niterói, no dia 15 de março de 2019, sexta-feira, às 18h, mês em que Tônia faleceu, aos 95 anos.






O público vai poder conhecer um pouco mais sobre o legado deixado por esta grande dama do teatro brasileiro e maior ícone de beleza do século XX. Fotos, revistas, cartas, recortes de jornais, bilhetes da própria e assinados por amigos da artista, troféus, quadros, figurinos e condecorações estarão expostos e abordam as mais de quadro décadas de teatro e TV da atriz.

Ela fez parte de uma geração que abriu todas as portas e janelas da cena teatral carioca e porque não dizer, também do cinema e da TV”, destaca Luísa Thirré.



SERVIÇO
Exposição “Tônia Carrero”
Abertura: 15 de março, sexta-feira.
Horário: 18h
Visitação: de 16 de março a 30 de abril de 2019.
Horário: Terça, das 10h às 16h; de quarta a sexta, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 15h às 18h.
Local: Sala Carlos Couto – 
Anexa ao Teatro Municipal de Niterói.
Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói.
Tel. (21) 2620-1624
ENTRADA GRATUITA









UM POUCO SOBRE TONIA CARRERO




Maria Antonieta Portocarrero Thedim nasceu em 23 de agosto de 1922, no Rio de Janeiro, em família de militares. Formada em educação física, casa-se com o artista plástico e diretor de cinema Carlos Thiré, e torna-se mãe de Cecil, futuro ator. Em seguida, vai estudar teatro na França com Jean-Louis Barrault. Ao voltar, estreia aos 25 anos no filme Querida Suzana, de Alberto Pieralise, ao lado de Anselmo Duarte, Nicette Bruno e da bailarina Madeleine Rosay. Na fita, sua beleza desperta a atenção do diretor Fernando de Barros que a convida para dois outros filmes: Caminhos do Sul (1949) e Perdida pela Paixão (1950). O cinema é o primeiro palco da estrela.

Em 1949 assiste Paulo Autran no palco, e o convida para sua estreia no teatro em Um Deus Dormiu lá em Casa, de Guilherme Figueiredo, sob direção de Silveira Sampaio. A bem-sucedida montagem e a alquimia entre os dois amigos são o ponto de partida para diversos espetáculos da poderosa dupla. Depois disso, a convite do empresário Franco Zampari, entra para a Cia Cinematográfica Vera Cruz, na qual protagoniza Apassionata (1952), do descobridor Fernando de Barros, Tico-tico no Fubá (1952) de Adolfo Celi, e É Proibido Beijar (1954), de Ugo Lombardi. De volta ao palco, estreia no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) em 1953, Uma Certa Cabana, de André Russin, com direção de Adolfo Celi.

Separada de Thiré, desenvolve com o diretor e ator italiano Adolfo Celi uma relação profunda não só no campo afetivo, mas também no profissional. Em 1955 o casal mais Paulo Autran formam a Companhia Tônia-Celi-Autran, que estreia, em 1956, Otelo, de Shakespeare, dirigida por Celi. Na década de 60, ingressa na televisão a convite do autor Vicente Sesso para fazer na TV Excelsior Sangue do Meu Sangue, ao lado de Fernanda Montenegro e Francisco Cuoco, com direção de Sergio Britto. Na Globo participa de Pigmaleão 70, O Cafona, O Primeiro Amor, entre muitas produções.

Em 1967 despoja-se da imagem sofisticada e mergulha no universo de Plínio Marcos em A Navalha na Carne. Ao lado de Emiliano Queiroz e Nelson Xavier, e sob a direção de Fauzi Arap, vive a prostituta Neuza Suely. Uma montagem que incomoda a ditadura militar, e torna-se um dos espetáculos mais aplaudidos da temporada, além de divisor de águas em sua carreira.

Atualmente, matriarca de uma família de artistas: além do filho, o ator Cecil Thiré, netos e bisnetos propagam a descendência pelo mesmo ofício. Diva e dama, é referência de beleza, inteligência e talento na história do teatro brasileiro.




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FONTE
Departamento de Imprensa SMC/FAN
Secretaria Municipal de Cultura - Niterói
Fundação de Arte de Niterói - FAN

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