quarta-feira, 31 de julho de 2024

ENCONTRO LITERÁRIO COM ROGÉRIO CAMARGO HOMENAGEIA LUÍS VAZ DE CAMÕES

 


Evento organizado pelo CUB do Clube Curitibano destaca a importância da cultura e da literatura na sociedade

No dia 30 de julho de 2024, foi realizado um encontro para homenagear Luís Vaz de Camões. O evento, organizado pelo Conselho de Usuários da Biblioteca, CUB do Clube Curitibano, foi conduzido por Rogério Camargo, professor de literatura, língua portuguesa e comunicação na FAE Centro Universitário. 

Camargo é formado em Letras e Jornalismo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste, com especialização em literatura e linguística pela mesma instituição, além de ser mestre e doutor pela Universidade Federal do Paraná. Durante o encontro, Rogério apresentou ao público presente a importância da literatura e da cultura, homenageando um dos maiores poetas da língua portuguesa e um dos principais escritores do Renascimento. 

Os eventos realizados pelo CUB têm como objetivo promover o pensamento crítico, a cultura e o conhecimento. Ao mergulharem em diferentes mundos e perspectivas, é possível desenvolver uma compreensão mais profunda das diversas realidades ao seu redor”, explicou o presidente do Clube Curitibano, Paulo Roberto Oliveira.

 

Quem foi Luís Vaz de Camões?

 

Sua obra mais famosa, "Os Lusíadas", é um épico que celebra as descobertas marítimas portuguesas e a história do país. Camões é conhecido por sua habilidade em unir uma vasta erudição com uma profunda sensibilidade poética, influenciando gerações de escritores e consolidando a língua portuguesa como uma língua literária de prestígio. A homenagem a Camões durante o encontro destacou a importância de sua contribuição para a literatura e reforçou o valor da cultura na formação de leitores críticos e apreciadores da arte literária.

 

 

MPB4 CELEBRA 60 ANOS DE MPB


Grupo comemora seis décadas com novo álbum e participação de muitos amigos e parceiros

O MPB4 lança, no dia 5 de julho de 2024, o álbum “60 anos de MPB”, em que comemora seis décadas de carreira e sucessos de público e crítica. Gravado quase todo entre 15 de janeiro e 9 de fevereiro de 2024 no estúdio da Biscoito Fino no Rio de Janeiro, o álbum contou com as participações luxuosas de Alceu Valença, Chico Buarque, Dori Caymmi, Edu Lobo, Francis Hime, Guinga, Ivan Lins, João Bosco, Kleiton & Kledir, Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Toquinho. Somente as vozes de Alceu Valença, Milton Nascimento e Toquinho foram gravadas em outros estúdios. 

Este trabalho do MPB4 – que tenta resumir os 60 anos de serviços prestados à MPB, sigla que o próprio quarteto criou e que acabou ganhando vida própria – é dedicado às companheiras de palco e de vida do Quarteto em Cy, assim como também a Magro e Ruy, integrantes da primeira formação do MPB4 ao lado de Miltinho e Aquiles, que agora têm Dalmo Medeiros e Paulo Malaguti Pauleira como parceiros. 

“Me senti muito honrado com o convite para substituir Ruy Faria em 2004, quando ele optou por deixar o grupo. Integrar o MPB4, considerado o maior grupo vocal no Brasil e no exterior e de tanta importância na música popular brasileira, significa participar de uma história vitoriosa”, diz Dalmo Medeiros.

Já Paulo Malaguti Pauleira revela que se aproximou do MPB4 jogando “peladas” aos domingos e que, nos anos 1990, foi convocado para fazer um arranjo num disco que cantavam Djavan e Ivan Lins. “O convite para integrar o grupo foi muito emocionante por causa do falecimento do Magro, um arranjador genial e realmente o cara que inventou o som do grupo”, revela Pauleira que já tinha uma boa relação com o Miltinho como músico e boleiro. “Aos poucos, fui me dando conta do amor e da admiração que o povo brasileiro dedica ao MPB4. Fui absorvendo o formato vocal que eles inventaram e tornaram imensamente popular. Ainda me emociono, depois de 12 anos de convívio, com a reação do público aos seus grandes sucessos. Fazer parte do MPB4 é um grande presente que a vida me deu”, derrama-se Pauleira 

E como os fundadores do grupo Aquiles e Miltinho resumem a carreira do MPB4? 

“Em 60 anos, o MPB4 construiu uma carreira totalmente comprometida com a música brasileira e sempre ao lado da liberdade e da democracia. São seis décadas com algumas perdas, mas muitas parcerias, conquistas e alegrias”, exalta Miltinho.

"Resumo esses 60 anos como a minha vida toda! Certeza do futuro conquistado a cada dia, a cada música cantada, a cada sorriso dado, a cada lágrima derramada", revela Aquiles.

Toda essa história, carregada de lutas e emoções, não vai parar nesses 60 anos, nem neste álbum. Segue logo no dia 10 de julho, quando o quarteto se apresenta no Teatro Riachuelo do Rio. Segue olhando para o futuro sem esquecer o passado e curtindo o presente.

 

O ÁLBUM “60 ANOS DE MPB” FAIXA A FAIXA

 

1. Notícias do Brasil (Os pássaros trazem) (Milton Nascimento e Fernando Brant) - Participação especial de Milton Nascimento

2. O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta) - Participação especial de Dori Caymmi

3. Prêt-à-porter de tafetá (João Bosco e Aldir Blanc) - Participação especial de João Bosco

4. Caso encerrado (Toquinho e Paulinho da Viola) - Participação especial de Toquinho

5. Velas içadas (Ivan Lins e Vitor Martins) - Participação especial de Ivan Lins

6. Dança do corrupião (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro) - Participação especial de Edu Lobo

7. Angélica (Miltinho e Chico Buarque) - Participação especial de Chico Buarque

8. Catavento e girassol (Guinga e Aldir Blanc) - Participação especial de Guinga

9. Coisas do mundo, minha nega (Paulinho da Viola) - Participação especial de Paulinho da Viola

10. Na primeira manhã (Alceu Valença) - Participação especial de Alceu Valença

11. Paz e amor (Kleiton Ramil e Kledir Ramil) - Participação especial de Kleiton & Kledir

12. Parceiros (Francis Hime e Milton Nascimento) - Participação especial de Francis Hime

 

Ficha técnica do álbum

O MPB4 é Aquiles Reis, Dalmo Medeiros, Miltinho e Paulo Malaguti Pauleira

Seleção de repertório: MPB4

Produção Musical: Miltinho e Paulo Malaguti Pauleira

Produção Executiva: Marcelo Cabanas

Assessoria de mídias digitais MPB4: Beto Feitosa

Assessoria de imprensa MPB4: Sheila Gomes

Capa: Gê Alves Pinto

Fotos de divulgação: Leo Aversa

Fotos dos bastidores da gravação do CD: Marcelo Cabanas

 

OUÇA O CD AQUI: 

https://immub.org/album/60-anos-de-mpb

 

 



terça-feira, 30 de julho de 2024

RIO A CAPITAL DO G20

 

O G20 é o fórum de cooperação econômica das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e, desde 2023, a União Africana. Com presidência anual rotativa, o G20 é realizado em ciclos de um ano, com diversos encontros ministeriais e técnicos que culminam na cúpula de chefes de Estado e de governo. No Brasil, a cúpula do G20 será realizada no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro de 2024.

A cúpula do G20 Rio de Janeiro 2024 será a décima nona reunião Grupo dos Vinte que ocorrerá na cidade Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro no Brasil, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, sendo sediado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sendo a primeira vez que o país sediará o encontro.

A CONFREIRA E HISTORIADORA IRMA LASMAR É MEMBRO  RESPONSÁVEL PELO CERIMONIAL DO G20

PALAVRAS DE IRMA LASMAR

Uma honra integrar a maravilhosa equipe responsável pelo cerimonial do encontro do G20, grupo formado pelos ministros de Finanças e Fazenda e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e a União Europeia, buscando a negociação internacional por meio do diálogo entre países que, juntos, representam 90% do PIB mundial, 80% do comércio global e dois terços da população da Terra.

Também fazem parte da comitiva: Professor Emerson Sena; Darlene Florencio; Italo Villanii; Gerson Barreto e outros.

#g20 #centralbank #finance #cerimonial #cerimonialista #riodejaneiro #brasil #g20brasil #g20brasil2024 #brazil 















segunda-feira, 29 de julho de 2024

“O IMORTAL MACHADO DE ASSIS–AUTOR DE SI MESMO” AUTOR ADELMO MARCOS ROSSI.

 

Como Machado de Assis criou uma Psicologia Conceitual antes de Sigmund Freud

O pesquisador do narcisismo Adelmo Marcos Rossi revela em livro que diversos conceitos de Freud estão presentes nos escritos machadianos sob outros nomes

Com um jeito divertido, irônico e incisivo de escrever, Machado de Assis analisou a sociedade, as emoções humanas e a complexidade da mente de uma forma tão profunda que ele nem sequer poderia imaginar quantos conceitos citados por ele seriam descobertos anos depois por Sigmund Freud. Autodidata, o autor carioca teve um acesso limitado à educação formal. Entretanto, isso não o impediu de se tornar um dos maiores nomes da literatura brasileira e agora também um precursor da psicanálise antes mesmo de Sigmund Freud iniciar os estudos sobre a psique.

Esta é a descoberta inédita que o pesquisador sobre narcisismo, mestre em Filosofia e psicólogo, Adelmo Marcos Rossi, apresenta no livro O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo, após A Cruel Filosofia do Narcisismo, 2021. Ao se debruçar sobre a extensa obra machadiana, composta por romances, crônicas, poemas, peças teatrais e contos, ele mostra, em mais de 450 páginas, os conceitos sobre os quais o Bruxo do Cosme Velho se apoiou.

De acordo com Adelmo, Machado de Assis tomou o narcisismo como elemento central de sua analítica desde o primeiro conto “Três Tesouros Perdidos” (1858), publicado quando ele tinha somente 19 anos. Já a “cura pela fala”, concepção freudiana sobre a importância da palavra no processo terapêutico, aparece sob o princípio em latim “Similia similibus curantur”, que significa “o mesmo se trata com o mesmo”. 

Enquanto Freud queria alcançar “a imortalidade do Eu”, O Narcisismo, 1914, como criador de uma nova ciência, incluindo tardiamente o Narcisismo na psicanálise, Machado havia percebido o Narcisismo estrutural tomando-o como ponto de partida. Freud dirá que a literatura – a arte das palavras – era superior à ciência na busca de desvendar os mistérios da alma humana, e Machado tinha essa compreensão sem ter lido a obra de Freud. O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo, p. 14 

O pesquisador traça, no início do livro, um paralelo entre vocábulos conceituais empregados por Machado de Assis e termos cunhados pelo pai da psicanálise: amor de transferência, castração, recalque, chiste, acontecimento imprevisto, inconsciente e outros. A obra está dividida em 24 capítulos independentes, que podem ser lidos em qualquer ordem. 

Em O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo, os leitores compreenderão como o escritor de “Memórias póstumas de Brás Cubas” 1881 fundou uma espécie de psicologia sob a forma de literatura. Enquanto Sigmund Freud foi fundamental para a área da ciência e conceituou termos importantes para a compreensão da psique humana, a obra machadiana pode não ter criado esse instrumental, mas apresentou a psicologia e as tramas da mente por meio da ficção.

 

FICHA TÉCNICA

Título: O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo

Autor: Adelmo Marcos Rossi

ISBN: 978-65-5389-082-4

Páginas: 456

Preço: R$ 120,00



Sobre o autor: Engenheiro civil, UFES, 1980, mestre em Ciência de Sistemas, Tóquio, 1990, psicólogo, UFES, 2010, mestre em Filosofia, UFES, 2015 e microempresário, Adelmo Marcos Rossi dedica quase 15 anos aos estudos sobre psicanálise. Fundador do Grupo de Pesquisa do Narcisismo, também é autor do livro “A Cruel Filosofia do Narcisismo – Uma Interpretação do Sonho de Freud”, 2021. Após um longo período de pesquisa acerca das relações entre as obras machadiana e freudiana, publicou O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo. 

Redes sociais:

 

Instagram: @adelmomarcosrossi

Facebook: /psicanaliseemato

Youtube: @adelmomarcosrossi







PROJETO CUIDA BEM DE MIM REALIZA A PRIMEIRA EDIÇÃO DO ARRAIÁ SOLIDÁRIO. EVENTO ACONTECEU NESTE DOMINGO EM NITERÓI


O Projeto Social Cuida Bem de Mim realizou no domingo, dia 28 de julho de 2024, em Icaraí, na Rua Ministro Otávio Kelly com Ari Parreiras, a sua primeira edição do Arraiá Solidário Cuida Bem de Mim. 

Cerca de 300 pessoas participaram do evento e, além de se divertirem com as atrações musicais, barraquinhas de brincadeiras e se deliciarem com diversas opções de comidas típicas, praticaram a solidariedade, já que a entrada era um kg de alimento não perecível. Toda doação arrecadada será distribuída às instituições sociais, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

O arraiá  foi organizado com o intuito de chamar atenção para o projeto social Cuida Bem de Mim, idealizado em 2018 por Bernardo Medeiros, filho do cantor Dalto. Ele escolheu o nome do projeto como uma forma de homenagear o seu pai, compositor de um dos maiores sucessos dos anos 80, “Muito Estranho Cuida Bem de Mim ”. 

Durante o evento, o cantor recebeu uma homenagem da cantora Priscila Frade, que tocou o hit em ritmo de forró. 

Crédito Fotográfico: Hyury Duarte





 

DIÁRIO DO RIO DE CULTURA VAI REALIZAR DEBATE SOBRE NORDESTINOS NO RIO DE JANEIRO.



O evento será na sede do Diário do Rio de Cultura, no Arco do Teles, centro da cidade, às 15h. 

Os jornalistas Felipe Lucena e Márcio Anastácio, juntos com o antropólogo e professor Fernando Cordeiro, vão debater o tema “nordestinos no Rio de Janeiro”, sexta-feira, 02 de agosto de 2024, na sede do Diário do Rio de Cultura, no Arco do Teles, centro da cidade, às 15h. A mediação será de Larissa Ventura, chefe de redação do jornal DIÁRIO DO RIO. 

A data não poderia ser mais precisa, pois 02 de agosto é o dia da cultura nordestina em boa parte do Brasil e nesta sexta-feira também passará a fazer parte do calendário da cidade do Rio de Janeiro. 

Na sexta-feira, 26 de julho, o Diário do Rio de Cultura promoveu um debate sobre jornalismo, passando também pela história do jornal DIÁRIO DO RIO, que tem sua sede no segundo andar do mesmo prédio onde fica o Diário do Rio de Cultura.

Participantes da mesa de debate sobre nordestinos no Rio de Janeiro

Felipe Lucena é jornalista, repórter especial do DIÁRIO DO RIO e está produzindo o podcast “Dois pra lá, dois pra cá”, que fala sobre a presença nordestina no Rio de Janeiro. 

Fernando Cordeiro é antropólogo e professor da UFF. Ele escreveu o livro Nordestinos no Rio de Janeiro. A obra aborda o tema por vários aspectos, da migração até o dia-dia de quem veio do Nordeste e vive na cidade do Rio. 

Marcio Anastácio é responsável pela produção de festivais de cultura nordestina no Rio de Janeiro e assessor de imprensa. 

Foi a pedido dele que a data 02 de agosto de 2024 passou a ser o dia da cultura nordestina também no calendário da cidade do Rio.

 

FONTE:

https://diariodorio.com/diario-do-rio-de-cultura-vai-realizar-debate-sobre-nordestinos-no-rio-de-janeiro-nesta-sexta-feira/  

sexta-feira, 26 de julho de 2024

A SAGRADA FAMÍLIA COM SÃO JOAQUIM E SANTA ANA PINTURA DE JUAN RODRIGUEZ JUAREZ, PINTOR MEXICANO



A SAGRADA FAMÍLIA COM SÃO JOAQUIM E SANTA ANA

Pintura de Juan Rodriguez Juarez, pintor mexicano, 1675-1728

 

Ana clamou, pedindo a Deus um Joaquim também clamava ao Senhor, e Deus concedeu a eles essa graça de ser, Deus ouviu as orações do casal.

 



 

A BIBLIOTECA NACIONAL CELEBRA OS 500 ANOS DE CAMÕES

 

Foto: Divulgação

A Biblioteca Nacional, na Cinelândia, inaugurou na quarta-feira, dia 24 de julho de 2024 uma exposição que celebra os 500 anos de nascimento do escritor português Luís de Camões, autor de "Os Lusíadas". 

A mostra poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, com entrada franca.

A seleção inclui mapas de Lisboa e das Américas, feitos na época de Camões.

Os visitantes poderão apreciar também ilustrações nos livros do autor, além de diversas gravuras e desenhos dos séculos XVI ao XIX.

A exposição reúne, ainda, obras da literatura inspiradas no universo camoniano e pinturas de artistas contemporâneos relacionadas à temática da navegação.

"O legado de Luís Vaz de Camões é de alcance tão planetário como o foi a saga narrada na sua obra mais conhecida, ‘Os Lusíadas’", exalta o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos.

A FBN possui cerca de 700 exemplares de livros de Camões, alguns deles vindos de Portugal com Dom João VI, em 1808. 

A exposição “A língua que se escreve sobre o mar, Camões 500 anos” vai até 4 de outubro de 2024.

A Biblioteca Nacional fica na Avenida Rio Branco, 219, na Cinelândia, Rio de Janeiro. 











quinta-feira, 25 de julho de 2024

AVENTURA INTERATIVA PARA TODA A FAMÍLIA ENTRA EM CARTAZ NO RIO DE JANEIRO

 



O espetáculo Quebra Cabeça: em busca da peça que falta estreia no Teatro Adolpho Bloch no próximo dia 3 de agosto 

Prepare-se para uma experiência teatral como nenhuma outra! A peça Quebra Cabeça é um espetáculo infantil de improvisação, dirigido por Barbara Duvivier e Victoria Scorza, que convida as crianças e toda a família a embarcarem em uma aventura única e inesquecível a cada sessão. Afinal, como se cria uma peça de teatro? Como se inventa uma história? Como juntar essas peças? Juntos, atores e o público vão em busca dessas respostas. 

Esse mundo de comédia e fantasia, totalmente lúdico, conta com uma turma de atores talentosos como Rafael Oliveira, Rafael Saraiva, Clarice Sauma, Joana Castro e Samuel Valladares. O elenco constrói uma história viva, em tempo real e com a ajuda da plateia, assim como a música, que fica por conta de Ilan Becker, e direção de Andrés Giraldo. 

“As crianças são parte da peça: sugerindo ideias, subindo ao palco e interagindo com os personagens. Essa troca garante um espetáculo leve, divertido e envolvente para todas as idades. Além disso, por meio do pensamento lúdico é possível estimular a criatividade, incentivar o trabalho em equipe e o raciocínio lógico”, conta Barbara Duvivier, criadora e diretora do espetáculo. 

Com a ajuda de jogos clássicos e das sugestões das crianças é possível criar histórias inéditas, surpresas inesperadas e vivências únicas. Elenco e público se unem para criar todo o contexto chave de uma boa história com o herói, o vilão, uma batalha, um conflito, e juntos terão que chegar ao seu “felizes para sempre”. O resultado é um espetáculo divertido para todas as idades, que deixará marcado na lembrança uma vivência única e personalizada. 

“Numa peça de improviso, a criança não é mais um espectador passivo que precisa ficar quieta sentada e prestando atenção. Ela passa a ser um personagem necessário para o espetáculo acontecer, um co-criador, que escreve a história junto com a gente. Logo, captar sua atenção acaba sendo uma consequência natural. Além disso, o público vive na pele a essência do teatro em todas as suas camadas, para criar memórias. Depois de ter vivenciado uma peça que nunca irá se repetir, ela poderá voltar quantas vezes quiser para ver novas apresentações e histórias”, explica Victoria Scorza, criadora e diretora de Quebra Cabeça ao lado de Barbara que também assina a peça de improvisação Portátil. 

O cenário é assinado por Dina Salem Levy, diretora de arte e cenógrafa premiada. Já o figurino é criação de Helena Byington, figurinista com vasta experiência no audiovisual brasileiro. E o texto, claro, este fica por conta dos atores e do público! Não perca Quebra Cabeça: uma aventura teatral que diverte, emociona e ensina, perfeita para toda a família!

SINOPSE: A peça conta a trajetória de um herói a ser definido pela plateia, e o segue em uma jornada em que enfrentará diversos obstáculos e um temível vilão.

 

FICHA TÉCNICA

 

Elenco: Rafael Oliveira, Rafael Saraiva, Clarice Sauma, Joana Castro e Samuel Valladares

Direção: Barbara Duvivier e Victoria Scorza

Direção de Movimento: Ruy

Direção Musical: Andrés Giraldo

Música: Ilan Becker

Figurino: Helena Byington

Cenário: Dina Salem Levy

Assistência de Cenário: Alice Cruz

Identidade Visual: Theodora Duvivier

Iluminação: Felipe Lourenço

Som: João Gabriel Mattos

Produção: Barbara Duvivier e Vicky

 

SERVIÇO

 

Peça: Quebra Cabeça: em busca da peça que falta

Temporada: de 03 de agosto a 01 de setembro, aos sábados e domingos às 16 horas

Ingressos:  setenta reais inteira  / trinta e cinco reais meia

Vendas: Já estão abertas na bilheteria do teatro Adolpho Bloch e online pela plataforma Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/94138/d/256757

Duração: 55 min

Classificação: Livre 






ODE AO MAR, PINTURAS A ÓLEO SOBRE TELA DE NATALIA KRÜGER QUE CELEBRAM O MAR.

 



A artista plástica Natalia Krüger mergulha nas profundezas do oceano por meio de sua nova coleção de pinturas a óleo. Krüger cativa com pinceladas meticulosas e vigorosas, celebrando uma paleta de cores inspirada na “hora azul” - quando o sol está logo abaixo do horizonte e a luz assume uma tonalidade azulada – e na “hora dourada” – quando acontece o pôr do sol.

As cores e cenas capturam não apenas a beleza, mas também a essência e a energia do mar nessas horas especiais do dia de maneira singular.

Para Natalia Krüger, cada obra de arte é uma expressão de sensibilidade profunda. "Muitas vezes 'sensibilidade' é uma palavra subestimada; poucos sabem a força que ela tem. Ser sensível é estar presente. É sentir. Você só consegue ver o fundo do mar quando não tem medo de se jogar nele", compartilha a artista

A ode ao mar que a artista propõe apresenta uma variedade de cenários marinhos, desde paisagens serenas ao nascer do sol, até começos de tempestades tumultuosas no crepúsculo e grutas inabitadas aos pés do mar.

Natalia Krüger demonstra uma habilidade técnica excepcional ao manipular a luz e a sombra para criar profundidade e movimento em suas composições. Cada pincelada é uma expressão cuidadosamente calculada de sua paixão pelo mar e pelo poder transformador da arte. “Quero que as pessoas consigam sentir o poder do oceano, e quem sabe até ouvir o barulho do mar quando tiverem contato com a obra”, pontua.

"Ode ao Mar" não é apenas uma coleção, é um sentimento, e também uma narrativa visual da artista plástica que convida o público a explorar os mistérios do mar.









CELEBRAÇÃO DE 81 ANOS DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS, PRESIDENTE PAULO ROBERTO CECCHETTI

 


Aconteceu em 24 de julho de 2024, quarta-feira a comemoração dos 81 anos de existência da ANL – Academia Niteroiense de Letras, presidida, atualmente, pelo publicitário, haicaísta e acadêmico Paulo Roberto Cecchetti. A festividade foi realizada no Restaurante Ícone, esquina das Ruas Visconde de Sepetiba e Coronel Gomes Machado. Estiveram presentes inúmeros acadêmicos e amigos da instituição. Entre tantos, os acadêmicos: Paulo Roberto Cecchetti; Matilde Slaibi Conti; Marcia Pessanha; Alba Helena Corrêa; Pablo Jordão de Pão; Hilário Francisconi; Lucília Dowslley; Monsenhor Guedes os amigos Guadalupe, o Guadá; José Attila Valente e outros.






UM POUCO SOBRE A ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS

Fundada no dia 11 de junho de 1943, em sessão realizada na sala onde funcionava o gabinete do diretor do Departamento de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Falcão, situado no edifício da Biblioteca do Estado, Praça da República, sem número.

Compareceram à reunião e foram considerados sócios fundadores: Antônio Santa Cruz Lima, Brígido Tinoco, Carlos Alberto Lúcio Bittencourt, Dulcydides de Toledo Piza, Francisco Martins de Almeida, Francisco Pimentel, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, Guaracy de Albuquerque Souto Mayor, Heitor Luiz do Amaral Gurgel, Horácio Pacheco, Jefferson d’Ávila Júnior, José Pinto Nazareth, Lealdino Soares Alcântara, Macário de Lemos Picanço, Marcos Almir Madeira, Myrtharístides de Toledo Piza, Raul de Oliveira Rodrigues, Rubens Falcão, Ruy Buarque de Nazaré, Serafim Silva, Sylvio Lago e Walfredo Martins. 

Durante o encontro, elegeu-se uma diretoria provisória, assim constituída: Myrtharístides de Toledo Piza – presidente, Francisco Pimentel – secretário, Lealdino Soares de Alcântara – tesoureiro. Para elaborar o estatuto, designou-se uma comissão integrada por Myrtharístides de Toledo Piza, Raul de Oliveira Rodrigues e Guaracy de Albuquerque Souto Mayor. 

O projeto, após amplamente discutido, foi aprovado por unanimidade, em sessão realizada no dia 23 de junho de 1944. O registro em cartório deu-se somente no dia 10 de janeiro de 1957, no Quinto Ofício de Justiça da comarca de Niterói.

No dia 10 de julho de 1943, em reunião mais uma vez realizada no gabinete do diretor do Departamento de Educação, os que a ela compareceram confirmaram os nomes sugeridos pelo presidente Myrtharístides como patronímicos das quarenta cadeiras da Academia. Em assembleia-geral realizada no dia 19 de junho de 1973, 10 novas cadeiras seriam criadas.

Ainda no gabinete do diretor do Departamento de Educação, em 20 de julho de 1943, por aclamação, foi eleita e empossada a primeira diretoria da ANL, em substituição à provisória, composta dos seguintes nomes: Myrtharístides de Toledo Piza – presidente, Rubens Falcão – vice-presidente, Marcos Almir Madeira – secretário, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes – tesoureiro, Horácio Pacheco – bibliotecário. A solenidade de instalação da Academia aconteceu no dia 27 de abril de 1944, no salão nobre do Instituto de Educação, atual Liceu Nilo Peçanha. 

Eleito na assembleia geral realizada no dia 4 de setembro de 1957, o médico e homem de letras José de Araújo Júnior tomou posse na presidência da Academia Niteroiense de Letras no dia 22 de outubro do mesmo ano. Prometeu cuidadosa e dinâmica atuação. Com disposição e euforia, afirmou que sua gestão seria “uma verdadeira maratona intelectual”. Tudo indicava um período áureo para os destinos acadêmicos. Porém, o presidente adoeceu. Na esperança do restabelecimento de Araújo Júnior, no respeito à sua doença sem melhoras, a Academia manteve-se desativada por quinze anos. Em novembro de 1972, por iniciativa de Guaracy de Albuquerque Souto Mayor, a ANL foi reativada.

Se em sua primeira fase, 1943/57 a Niteroiense sediou-se aqui e ali, depois de reativada não foi diferente. Após abrigar-se no Museu Antônio Parreiras, onde realizou suas reuniões por especial deferência do acadêmico Jefferson d’Ávila, diretor daquela casa de arte, com o consentimento do arcebispo D. Antônio de Almeida Moraes Júnior teve sede provisória em ampla sala do edifício D. João da Matha, até então utilizada pelo Departamento de Ensino Diocesano. Após o afastamento de D. Antônio, por enfermo, o administrador apostólico apresentou exigências para a continuidade da utilização das dependências da Cúria Diocesana, julgadas inatendíveis. 

Houve, então, frustrada tentativa no sentido de a Academia abrigar-se no Palácio Nilo Peçanha, sede do governo estadual antes da fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara. Acolhida temporariamente numa sala do Serra Clube, iluminaram-se os horizontes da Niteroiense quando, por comodato, no final da gestão do prefeito Ronaldo Fabrício, em meados de 1977, pôde sediar-se num dos salões do prédio da antiga Câmara dos Vereadores, então administrado pela Fundação Atividades Culturais de Niterói (FAC). Com promessas sedutoras de melhores instalações, o que não se concretizou, a FAC transferiu a sede provisória da ANL para uma acanhada salinha na Rua Presidente Pedreira, levando-a, mais adiante, a desistir da ocupação e ao consequente desabrigo.

Em junho de 1979, quando ainda se comprimia no pequeno espaço que a FAC lhe destinara, a Academia encaminhou ofício ao então secretário de Justiça do estado do Rio de Janeiro, Erasmo Martins Pedro. Pleiteou, na oportunidade, instalar-se no sétimo andar do Edifício das Secretarias, onde havia área em disponibilidade. Não foi atendida em suas pretensões. Nova tentativa de obter abrigo no mencionado prédio ocorreu em setembro de 1982, dessa feita no espaço que a Associação Fluminense de Magistrados deixara vago. Arnaldo Niskier, à época secretário de Educação e Cultura, consultado, não se pronunciou. Por fim, em novembro de 1987, o apelo dirigiu-se ao governador Wellington Moreira Franco, mas também não foi atendido. 

Enquanto batalhavam pela sede, os acadêmicos velaram-se de uma sala, onde realizaram suas reuniões de diretoria, bem como de um auditório, para suas sessões solenes, dependências cedidas sem qualquer ônus pelo Serviço Social do Comércio, SESC. Em junho de 1988, ao comemorar quarenta e cinco anos, a ANL finalmente sediou-se, por comodato, no anexo do antigo prédio da Câmara Municipal de Niterói, Rua Visconde do Uruguai, 456, num ato de gestão do então prefeito Waldenir de Bragança. 

A data de 27 de dezembro de 1973 é marcante na história da Academia Niteroiense de Letras. Registra o dia em que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decretou e o governador Raymundo Padilha sancionou a Lei 7.349, pela qual a instituição foi considerada de utilidade pública.

Na solenidade comemorativa do seu cinquentenário, ocorrida no dia 11 de junho de 1993, no auditório Amaury Pereira Muniz, pertencente à Fundação Municipal de Educação de Niterói, a ANL desfraldou pela primeira vez sua bandeira, criação do acadêmico Alberto Valle. A ANL estrutura-se em quatro classes: membros efetivos, 50, beneméritos, honorários e correspondentes.

Já presidiram a ANL: Myrtharístides de Toledo Piza, Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, Sylvio Lago, Luiz Palmier, Horácio Pacheco, Jorge Picanço Siqueira, Sávio Soares de Sousa. Jorge Fernando Loretti e Márcia Maria de Jesus Pessanha. José de Araújo Júnior, eleito e empossado, não exerceu o mandato, por motivo de doença. O mesmo ocorreu com Roberto dos Santos Almeida, eleito para o biênio 2015, 2016. Márcia Maria de Jesus Pessanha, então vice-presidente, assumiu novamente a presidência, desta vez interinamente, e em 2016 foi eleita presidente e ocupa o cargo até o presente momento.

 

FONTE

“Dança das Cadeiras: História da Academia Niteroiense de Letras” do escritor Wanderlino Teixeira Leite Netto. Publicado pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Niterói, 2001. 411p.

 

Postado por Alberto Araújo

Editor do Focus Portal Cultural