quinta-feira, 5 de março de 2015

“MPB NA ABL” APRESENTA O ESPETÁCULO “LAMARTINÍADAS”, O PRIMEIRO DE SUA HOMENAGEM AOS 450 ANOS DO RIO DE JANEIRO. CONFIRA.




SÉRIE “MPB NA ABL” APRESENTA O ESPETÁCULO “LAMARTINÍADAS”, O PRIMEIRO DE SUA HOMENAGEM AOS 450 ANOS DO RIO DE JANEIRO.


A série “MPB na ABL” de março de 2015 apresentará o espetáculo “Lamartiníadas”, o primeiro de sua homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro.
O show, programado para o dia 11 de março, quarta-feira, às 12h30min, terá músicas do compositor Lamartine Babo e inicia a série de celebrações pelo aniversário da cidade.
O evento acontecerá no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro – RJ – Brasil.
Contará com a participação do jornalista, musicólogo e historiador Ricardo Cravo Albin.
UM POUCO SOBRE RICARDO CRAVO ALBIN.

Escritor. Pesquisador de MPB. Jornalista. Historiador. Crítico e radialista. Formado em Direito, Ciências e Letras (Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil 1959/1963). Oficial da Reserva do Exército Brasileiro (CPOR 1960/1961). Formado em línguas pelo Instituto Brasil-Estados Unidos (1958/1963) e pela Aliança Francesa (1958/1964).
Cursou Direito Comparado na Universidade de Nova York entre 1964 e 1965. Por essa época, foi Diretor Cultural do "1º Festival Internacional de Cinema", do Rio de Janeiro. Entre 1966 e 1971, foi membro efetivo do Corpo de Jurados dos Festivais Internacionais da Canção Popular.
Foi Chefe das Delegações Brasileiras junto aos "Festivais Internacionais de Cinema de Cannes", na França nos anos de 1970 e 1971. Em 1970 recebeu o título de "Cidadão da Guanabara", conferido pela Câmara dos Vereadores do então Estado da Guanabara. Fundador, convidado por governos estaduais, de Museus da Imagem e do Som em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Aracaju, Florianópolis, Brasília, Recife, Belém, Natal, Teresina, Dourados (MS), Manaus, Uruguaiana (RS), Volta Redonda e Londrina entre os anos de 1967 e 1985. De 1968 a 1988 trabalhou como Comentarista da Rede Globo e julgador oficial dos desfiles das escolas de samba.
Publicou diversos livros sobre vários assuntos, entre eles: "O canto da Bahia" (monografia/1973); "De Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola" (1976); "Da necessidade do fazer popular" (1978); "Índia, um roteiro bem e mal humorado", Editora Mauad (1996); "MPB - A história de um século", edição trilingue MEC/Funarte (1997), lançado na Academia Brasileira de Letras, tendo como conteúdo a história de cem anos de MPB, contada por etapas de 20 em 20 anos e ilustrado com fotografias de gerações de músicos, cantores, conjuntos e demais criadores de música popular brasileira; "Um olhar sobre o Rio - crônicas indignadas e amorosas - anos 90", Editora Globo (1999); "MIS - Rastros de memórias", Editora Sextante (2000).
Recebeu do Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, no Dia do Diplomata, a "Comenda da Ordem do Rio Branco", em cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Ao lado de Tárik de Souza, João Máximo, Luiz Paulo Horta e Leonel Kaz, participou da publicação "Ritos e Ritmos", acompanhada de dois CDs: "O melhor da MPB" e "O melhor da música clássica", pela Editora Aprazível. Participou da "XI Bienal Internacional do Livro" e da "1º Bienal do Livro de Nova Iguaçu". Foi eleito por unanimidade Presidente do Conselho Estadual de Cultura, integrado também por Júlio Diniz, Maria Eugênia Stein, Nélson Freitas, Nélida Pinõn, Antônio Olinto, Ivan Junqueira e Carlos Heitor Cony, além de reitores, como os da UFRJ e UERJ.
Em 2011 passou a apresentar o programa "Agora No Ar", na Rádio Roquette Pinto FM, no qual recebia diversos artistas de renome da MPB. No ano de 2012 idealizou e passou e a apresentar o projeto "MPB na Academia Brasileira de Letras", recebendo vários convidados para o talk-show  entre os quais Martinho da Vila e João Bosco.
Ainda em 2012 fez várias conferências na Fundação Alexandre de Gusmão para o curso superior de diplomatas africanos no Itamaraty. 
Em 2014 tomou posse como Presidente da Academia Carioca de Letras. Homenageado em setembro, deste mesmo ano, com a grande medalha JK pelo Governador do Estado de Minas Gerais. 



Lamartiníadas surgiu numa homenagem especial pelos 100 anos de Lamartine Babo, completados em 2004. Com produção de Henrique Cazes, o trio de cantores que mais se destaca dentre a nova geração do samba relembra as famosas marchinhas do compositor e outros gêneros como samba, cateretê, foxtrote, música junina e samba-canção.
  


O espetáculo terá a participação dos cantores Alfredo Del-Penho, Pedro Miranda e Pedro Paulo Malta, acompanhados pelos músicos Beto Cazes (percussão), Dirceu Leite (sopros), Henrique Cazes (cavaquinho), Luís Filipe de Lima (violão de 7 cordas) e Oscar Bolão (bateria).

Com arranjos e direção musical de Luís Filipe de Lima, “Lamartiníadas” traça um panorama musical de Lamartine Babo por intermédio de sua música e de momentos importantes de sua vida. No repertório estão números obrigatórios de sua obra como as marchinhas de carnaval O teu cabelo não nega (em parceria com João e Raul Valença) e Cantores do rádio (com João de Barro e Alberto Ribeiro).


 UM POUCO SOBRE O HOMENAGEADO 
O COMPOSITOR LAMARTINE BABO.

Lamartine Babo - compositor



Lamartine de Azeredo Babo nasceu no Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1904 e faleceu no Rio de Janeiro, 16 de junho de 1963. Foi um dos mais importantes compositores populares do Brasil. Era um dos doze filhos de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves, sendo um dos três que chegaram à idade adulta. Era tio de Oswaldo Sargentelli.


Lamartine Babo nasceu no mesmo ano da fundação do América Football Club. Tijucano e americano fanático, protagonizou cenas memoráveis como o desfile que fez em carro aberto pelas ruas do centro do Rio, fantasiado de diabo, comemorando o último campeonato do América em 1960.

Mesmo tendo sido um leigo em técnica musical, Lamartine criou melodias maravilhosas, resultantes de seu espírito inventivo e altamente versátil. Começou a compor aos catorze anos - a valsa "Torturas do Amor" e, aos dezesseis anos, compõe a opereta "Cibele". Quando foi para o Colégio São Bento dedicou-se a músicas religiosas.
Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Porém, foi através das marchinhas carnavalescas, cantadas até hoje, como O Teu Cabelo Não Nega,1 Grau 10, Linda Morena, e A Marchinha do Grande Galo, que o seu nome se tornou mundialmente conhecido como o Rei do Carnaval. Em suas letras, predominavam o humor refinado e a irreverência.
Como poucos, Lamartine alcançou os dois extremos da alma brasileira: a gozação e o sentimento.
Em 1937, na cidade mineira de Boa Esperança, numa situação inusitada, compôs o famoso samba-canção Serra da Boa Esperança.
Sua primeira marchinha gravada, foi a divertida "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino. Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como Lamartine Babo ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas 


O PROGRAMA


O programa prevê as seguintes músicas: Cantores do rádio (Lamartine, Alberto Ribeiro e João de Barro); Infelizmente (Lamartine e Ari Pavão); A. B. Surdo (Lamartine e Noel Rosa); Serra da Boa Esperança (Lamartine); Minha cabrocha (Lamartine); No rancho fundo (Lamartine e Ary Barroso); Canção pra inglês (Lamartine); Janete (Lamartine e Assis Valente); Eu sonhei que tu estavas tão linda (Lamartine e Francisco Mattoso); Isto é lá com S. Antônio (Lamartine); Chegou a hora da fogueira (Lamartine); Hino do carnaval brasileiro (Lamartine); História do Brasil (Lamartine); e O teu cabelo não nega (Lamartine e Irmãos Valença).

 Saiba mais:





 (CLICAR NA IMAGEM PARA OUVIR A MÚSICA
NO RANCHO FUNDO DE LAMARTINE BABO).


OU CLICAR NO LINK DO YOU TUBE.

https://www.youtube.com/watch?v=sw7JO2anh60 


UM RETRATINHO DE VOCÊ.





https://www.youtube.com/watch?v=JKj1jI8p5-c


APOIO CULTURAL NA DIVULGAÇÃO













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