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Para festejar a FIGURA FEMININA em 9 de março (quarta-feira), às 17
horas, a ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS promoveu sessão alusiva ao DIA
INTERNACIONAL DA MULHER, com palestra da Profª Drª Regina Coeli da Silveira e
Silva com o tema "PANORAMA HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA MULHER
BRASILEIRA" e a significante homenagem à jornalista Maria Sílvia Tani editora-geral
do Jornal Santa Rosa, que não pôde comparecer por motivo de uma enfermidade. Mas
o jornalista e advogado André Santa Rosa a representou. Inclusive dramatizou um texto
da homenageada Sílvia Tani.
Assista ao vídeo:
O evento teve início com as palavras da presidente Márcia Pessanha que discorreu fragmentos do seu texto "Mostrando a figura feminina na sacralidade de suas origens". Logo após, amigos homenagearam Sílvia Tani.
Em seguida ocorreu a brilhante palestra da professora Regina Coeli que falou de várias nuances da Mulher, como: As mulheres importantes da História, a mulher na política, educação e sociedade brasileira. Ao final a presidente Márcia Pessanha encerrou a sessão com a leitura do texto de Cora Coralina:
Assista ao vídeo:
O evento teve início com as palavras da presidente Márcia Pessanha que discorreu fragmentos do seu texto "Mostrando a figura feminina na sacralidade de suas origens". Logo após, amigos homenagearam Sílvia Tani.
Em seguida ocorreu a brilhante palestra da professora Regina Coeli que falou de várias nuances da Mulher, como: As mulheres importantes da História, a mulher na política, educação e sociedade brasileira. Ao final a presidente Márcia Pessanha encerrou a sessão com a leitura do texto de Cora Coralina:
Se temos de esperar,
que seja para colher a semente
boa
que lançamos hoje no solo da
vida.
Se for para semear,
então que seja para produzir
milhões de sorrisos,
de solidariedade e amizade...
Estiveram presentes ao acontecimento, diversas personalidades do mundo
acadêmico, amigos e adeptos, dentre tantos: Aydil Preis de Carvalho e Robert
Preis, diretores da ASPI-UFF; Eneida Fortuna Barros vice-presidente da
Academia Fluminense de Letras; Leda Mendes Jorge, presidente da ANE e Sec. da
ANL; Liane Arêas Membro da Diretoria do Cenáculo Fluminense; Neide Barros Rêgo,
Diretora do Centro Cultural Maria Sabina; Pró-Reitor da Extensão da UFF Wainer da Silveira e Silva; Edgard Fonseca Diretor do Jornal Diz; jornalista e advogado André Santa Rosa; Wanderlino
T. Netto, secretário da ANL, Gilson Rolim, tesoureiro da ANL; Labouré Lima, diretora
da editora Muiraquitã; advogada Fátima Costa; escritora Cyana Leahy-Dios; os
acadêmicos Gracinda Rosa; Antônio Soares - ASO; Bruno Pessanha; os editores desta
revista eletrônica cultural; fotógrafo Murilo Lima e outros.
Um pouco sobre a História do
Dia Internacional da Mulher
O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e
reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores
condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na
segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.
No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de
Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de
direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência
pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de
Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir
o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido
pela polícia.
No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria
mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova
Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no
local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis
trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os
trabalhadores norte-americanos.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca,
ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da
Mulher", em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como
forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para
as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional
da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia
Internacional da Mulher em 8 de março.
ALGUMAS IMAGENS DO EVENTO
O
evento teve início com as palavras da presidente Márcia Pessanha que discorreu
fragmentos do seu texto "Mostrando a figura feminina na sacralidade de
suas origens".
Imagem da plateia assistente.
(Em primeiro plano) Neide Barros Rêgo, Walmir Ventura,
Newton Valle, Eneida F. Barros, Profa. Regina, Gracinda Rosa
e Antônio Soares-Aso.
André Santa Rosa - jornalista e advogado,
momento em que discorre o texto de Sílvia Tani
transcrito abaixo.
Honrada
e gratificada pelo amável convite de minha ilustre amiga Márcia Pessanha,
trouxe um mimo para meus queridos amigos da Academia Niteroiense de Letras, neste
dia especial de homenagem às mulheres.
Eu
poderia chegar, simplesmente discursar
Despejar
meus muitos anos, de jornalismo e de arte
De
mulher, de esposa e mãe, de cozinheira e que tal.
Mas,
não quero. Não, isso eu não faço!
Quero
só reinventar, uma homenagem discreta,
Vou
falar das mulheres, como se fosse um homem,
Pois
até isso aprendi, nessa vida feminina.
Vou
fingir que sou um velho e que velho,
um certo gajo Raimundo,
Cabra
macho, cearense, chegando aos oitenta anos,
Que
lhes fala, resumindo, o que precisa ser dito,
Das
mulheres todas elas, das nordestinas também,
E
de Maria das Graças, que engraçou sua vida.
Cozinheira
da caatinga, quituteira de mão cheia,
Trazia
o céu, paraíso, quando coçava meu peito.
Um
dia faltou-nos água, faltou pão, faltou farinha,
Maria
me olhou de banda, e disse: Vai trabalhar!
Quando
voltar à noitinha, vai ter panela a esquentar.
Fui
pro mato, fui lavrar, capinei, cortei os galhos,
Quando
o sol se foi embora, voltei pra casa com fome.
Tava
a mesa toda pronta, tinha até feijão de dois,
E
Maria mais sem graça, tava bem quietinha num canto.
Eu
que de nada sabia, estranhei tanta fartura,
Peguei
meu cinto de couro, esbravejei feito um cão
Onde
foi Maria, sua quenga!!! Conseguiu tanta comida?
Empurrei
a mulherzinha, dei-lhe tropeços de mão,
Perguntando
sem parar: Onde ocê foi se dar!?!?
Maria
das Graças calou, juntou três peças de pano,
Arrumou
uma trouxinha, e foi-se pro mundo de
Deus.
Fiquei
qual bode velho, fuçando a casa todinha,
Vi
que Maria não tinha nem mais nada de vestir,
Ela
coitada, sem nada, tinha vendido na praça!
Um
vestidinho de chita e as sandálias de calçar,
Com
a paga de seis mil réis, fez mais fiado na venda,
Tinha
trazido uma saca, carne seca e rapadura!
Quando
entendi o mistério, ela já estava bem longe,
Nunca
mais eu vi Maria, nunca mais eu vi sua graça.
E
acabando com essa história, arrependido e maldito,
Fiz
uma prece ao bom Deus e a meu Santo Padre Ciço,
Pra
que pusesse Maria, num altar, bem junto
à Mãe,
Pra
que todo mundo visse,
pra que o povo então sentisse,
Que
minha Santa Mãezinha, Mãe de Deus, Mãe do sertão,
Era
a Maria das Graças, a Mãe das dores do
mundo!
MULHER
QUE SENTIU A DOR
DE QUEM UM DIA PARIU!!!
Sílvia
Tani.
André Santa Rosa - jornalista e advogado,
momento em que discorre o texto de Sílvia Tani.
Luiz Carlos Leme - artista plástico
momento que faz homenagem à jornalista Sílvia Tani.
Antônio Soares - Aso
também fez homenagem à jornalista Sílvia Tani.
Teresinha Campos amiga de Sílvia Tani
entrega buquê de flores e ler um texto do Antônio Soares
sobre as mulheres.
A presidente da ANL, Marcia Pessanha
entrega a placa de honra ao representante da Sílvia Tani,
o jornalista André Santa Rosa.
Placa da Homenagem à jornalista Sílvia Tani.
Professora Regina Coeli
profere a conferência sobre as mulheres.
Esposo da professora Regina Coeli,
pró-reitor de extensão da UFF
Wainer da Silveira e Silva na plateia.
Imagem da plateia assistente.
O secretário da ANL, Wanderlino T. Netto
faz a entrega do certificado à professora Regina Coeli.
O esposo da professora Wainer da Silveira e Silva,
entrega flores a ela.
A presidente Marcia Pessanha
encerra a sessão.
As mulheres presentes: Márcia Pessanha, Labouré Lima, Cyana Leahy, Regina Coeli, Fatima Costa, Eneida F. Barros, Aydil Preis e Leda Mendes Jorge, posam para as lentes do Focus Portal Cultural.
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