MARÍLIA SOARES MARZULLO PÊRA - FOTOBIOGRAFIA
É A OBRA INDICADA PARA O MÊS DE MARÇO,
NA VITRINE DO FOCUS PORTAL CULTURAL.
CAPA DO LIVRO: MARÍLIA SOARES MARZULLO PÊRA - FOTOBIOGRAFIA
DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: MARILIA SOARES
MARZULLO PERA: FOTOBIOGRAFIA
ISBN: 9788560504664
IDIOMA: Português
ENCADERNAÇÃO: Capa dura
FORMATO: 23,5 x 28,5
PÁGINAS: 304
ANO DE EDIÇÃO: 2015
EDIÇÃO: 1ª
ISBN: 9788560504664
IDIOMA: Português
ENCADERNAÇÃO: Capa dura
FORMATO: 23,5 x 28,5
PÁGINAS: 304
ANO DE EDIÇÃO: 2015
EDIÇÃO: 1ª
Marília Pêra foi mais que
um nome do nosso teatro e televisão. Ela é um dos grandes ícones da história da
dramaturgia brasileira. Seu legado único pode ser conferido nas páginas dessa
fotobiografia inédita escrita pela própria Marília, durante seu último ano de
vida, e por sua irmã Sandra Pêra e tem organização da escritora Nélida Piñon.
A obra passeia por todas as fases da vida da
artista, mostra suas origens em fotos da família Marzullo Pêra e coloca em foco
seus principais momentos pessoais e profissionais. São mais de 300 páginas para
deleite de seus fãs, um livro para guardar e recordar.
O livro tem projeto gráfico de
Victor Burton e conta a história da saga não só de Marília, mas da família
Marzullo Pêra, abordando os pais de Marília e Sandra, Manuel Pêra e Dinorah
Marzullo, nos palcos e depois a infância e carreira das duas, passando pelo
nascimento de Marília e depois Sandra. Marília não tinha o sobrenome da mãe em
seu registro oficial, mas decidiu incluí-lo no título do livro como homenagem a
uma das linhagens artísticas que a originou.
Marília Pêra na peça 'Alô, Dolly' (2012)
(Foto: Caio Gallucci/Divulgação)
As fotografias expõem a
versatilidade da atriz, que representou personalidades como Carmen Miranda,
Dalva de Oliveira, Maria Callas, Coco Chanel, além de inúmeras personagens de
ficção memoráveis graças à sua atuação. O livro inclui também depoimentos e
bilhetes carinhosos recebidos por Marília.
Marília Marzullo Pêra nasceu no Rio de Janeiro em 22 de janeiro de
1943 e faleceu no Rio de Janeiro em 5 de
dezembro de 2015 foi uma premiada atriz, cantora e diretora teatral brasileira.
Marília Pêra conquistou ao longo de sua carreira cerca de 80 prêmios, e atuou em 49 peças,
29 novelas e 24 filmes.
Filha dos atores Manuel Pêra e Dinorah Marzullo, Marília pisou no
palco de um teatro pela primeira vez aos quatro anos de idade, ao lado dos
pais, que integravam o elenco da companhia de Henriette Morineau.
Dos 14 aos 21 anos atuou como bailarina e participou de musicais e
revistas, entre eles, Minha Querida Lady (1962), protagonizado por Bibi
Ferreira. Segundo Marília, ela passou porque os diretores estavam procurando
alguém que poderia fazer acrobacias, o que era raro naquela época. Outras
peças como: O Teu Cabelo Não Nega (1963), biografia de Lamartine Babo, no papel
de Carmen Miranda. Voltaria a viver o papel da cantora no espetáculo A Pequena
Notável (1966), dirigido por Ary Fontoura; no A Tribute to Carmen Miranda no
Lincoln Center, em Nova Iorque (1975), dirigido por Nelson Motta; na única apresentação
A Pêra da Carmem no Canecão em 1986, em 1995 e no musical Marília Pêra canta
Carmen Miranda (2005), dirigido por Maurício Sherman.
A primeira aparição na televisão foi em Rosinha do Sobrado, na Rede
Globo, em 1965 e, em seguida, em A Moreninha. Em 1967 fez sua primeira
apresentação em um espetáculo musical, A Úlcera de Ouro, de Hélio Bloch.
Em 1969, conquistou grande sucesso no papel da protagonista do drama
Fala Baixo Senão eu Grito, com direção de Clóvis Bueno, primeira peça teatral
da dramaturga paulista Leilah Assumpção. Pela interpretação da complexa
personagem Mariazinha, solteirona virgem que vive em um pensionato de freiras,
Marília recebeu o prêmio Molière e também o prêmio da Associação Paulista de
Críticos Teatrais (APCT) (atual Associação Paulista de Críticos de Arte
(APCA)). Seu futuro marido Paulo Villaça interpretou do ladrão que numa noite
pula a janela do quarto com a intenção de roubar. Na conversa entre os dois,
que dura a noite toda, a solteirona revela ao público e a si mesma suas
frustrações.
Em 1964, Marília derrotou Elis Regina num teste para o musical Como
Vencer na Vida sem Fazer Força, ambas ainda não eram conhecidas na época. Logo
depois, em 1975, gravou o LP Feiticeira, lançado pela Som Livre.
Marília é a atriz que mais atuou sozinha nos palcos, conseguindo
atrair o público infantil para a difícil arte do monólogo. Além de Carmen
Miranda, desempenhou nas telas e no palco papéis de mulheres célebres, como
Maria Callas, Dalva de Oliveira, Coco Chanel e a ex-primeira dama do Brasil
Sarah Kubitschek. A estreia como diretora aconteceu em 1978, na peça A Menina e
o Vento, de Maria Clara Machado.
Nos anos 60, chegou a ser presa durante a apresentação da peça Roda
Viva (1968) de Chico Buarque e obrigada a correr nua por um corredor polonês.
Foi presa uma segunda vez, visto que era tida como comunista, quando policias
invadiram a residência, assustando a todos, inclusive o filho de sete anos, que
dormia.
Em 1992, apresentou o musical Elas por Elas, para a TV Globo. Ao lado
da cantora Simone e de Cláudia Raia tornou público o apoio ao candidato
Fernando Collor de Mello,nas eleições de 1989.
Em 2008, foi protagonista do longa-metragem, Polaróides Urbanas, de
Miguel Falabella, onde interpreta duas irmãs gêmeas.
Em 2009, foi escalada para viver a hippie Rejane Batista na minissérie
Cinquentinha, de Aguinaldo Silva. Após várias cenas gravadas, a atriz desistiu
do papel, causando mal estar nos corredores da TV Globo. No lugar de Marília,
entrou a atriz Betty Lago que se encaixou perfeitamente no papel, sendo muito
elogiada pela crítica. Algumas notícias dizendo que o motivo para não querer
seguir com a interpretação foi não se sentir à vontade com o papel, circularam
na época.
Desde abril de 2010 integra o elenco da série A Vida Alheia, de Miguel
Falabella, na Rede Globo, como Catarina.
Em janeiro de 2013, ocorreu a estreia do seriado Pé na Cova, em que
Marília Pêra interpreta Darlene, que é maquiadora da funerária do ex-esposo
Ruço (Miguel Falabella), e que vive no subúrbio. Em abril de 2014, por conta de
problemas pessoais, a atriz deixou o seriado, retornando às gravações no dia 11
de junho de 2014.
No carnaval de 2015, Marília foi homenageada pela Escola de Samba
Mocidade Alegre, de São Paulo. Em agosto do mesmo ano, ela foi a grande
homenageada do Festival de Cinema de Gramado, onde recebeu o prestigiado Troféu
Oscarito.
ALGUMAS IMAGENS INSERIDAS NO LIVRO
Marília Pêra (com menos de 1 ano de idade) e seus pais,
Dinorah Marzullo e Manuel Pêra, em 1943
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
Marília Pêra e Grande Otelo nos bastidores da novela
'Uma Rosa Com Amor', na TV Globo, em 1972
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
Marília Pêra com 3 anos
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
Marília Pêra no Carnaval de 1951
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
Sandra Pêra e Dinorah Marzullo
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
Marília e Procópio Ferreira (à direita)
recebendo a visita de Paulo Autran no camarim,
após apresentação da peça
'Como Vencer na Vida Sem Fazer Força' (1964)
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
Capa da revista 'O Cruzeiro' de 1972,
com Marília Pêra na capa
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
Marília Pêra no show 'A Feiticeira',
o primeiro show em que ela atua como cantora (1975)
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
Marília posa grávida de Nina
para Antônio Guerreiro, 1980
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Antônio Guerreiro/Divulgação).
Marília Pêra é homenageada pela
Mocidade Alegre no Carnaval 2015
(Foto: Acervo pessoal Marília Pêra/Divulgação).
UM POUCO SOBRE A PREFACIADORA
NÉLIDA PIÑON
Nélida Piñon nasceu em Vila Isabel, bairro da Zona Norte do
Rio de Janeiro, no dia 3 de maio de 1937. Formou-se em Jornalismo em 1956 na
Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.
Colaborou em vários
jornais e revistas literários e foi correspondente no Brasil da revista Mundo
Nuevo, de Paris, e editora assistente de Cadernos Brasileiros. Nélida publicou
seu primeiro romance em 1961, Guia mapa de Gabriel Arcanjo.
O início dos
anos 70 é marcado pelo lançamento, em 1972, de um de seus melhores e mais
conhecidos romances, A casa da paixão, que recebeu o Prêmio Mário de
Andrade. Em 1989 é eleita para a Academia Brasileira de Letras e recebe o
título de Personalidade do Ano, deferido pela União Brasileira de Escritores.
Autora de mais de 20 livros, entre romances, contos, crônicas e infantojuvenis,
é uma escritora consagrada e admirada. Sua obra já foi traduzida em inúmeros
países, tendo recebido vários prêmios nacionais e internacionais. Entre os
prêmios ganhos, destacam-se o Prêmio Internacional Juan Rulfo de Literatura
Latino-Americana e do Caribe, em 1995 (pela primeira vez para uma mulher e para
um autor de língua portuguesa); o Bienal Nestlé, categoria romance, pelo
conjunto da obra, em 1991; e o da APCA e o Prêmio Ficção PEN Clube, ambos em
1985, pelo romance A república dos sonhos.
ADQUIRA A OBRA:
COMENTÁRIOS
Como sempre, Alberto, você não "relaxa..." Bela a fotobiografia que a sua revista FOCUS PORTAL CULTURAL nos repassa.
Parabéns!
O abraço gordo para você e sua doce mulher.
Helena.
Helena Ferreira é professora da UFRJ,
escritora e membro do PEN Clube do Brasil.
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FONTE:
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