Caros leitores foculistas, este Portal de cultura não
poderia deixar de convocar a obra A LENDA
DO GIGANTE DEITADO E OUTRAS HISTÓRIAS do escritor, jornalista, acadêmico Antônio
Soares - ASO, para abrilhantar a VITRINE DO FOCUS PORTAL CULTURAL durante o mês
de novembro de 2016.
A decisão foi adotada após recebermos o texto
PATRIOTISMO, FÉ E SABEDORIA do acadêmico e escritor Renato Augusto Farias
e Carvalho, que está inserido logo abaixo na página desta revista eletrônica, é
só seguir lendo esta matéria.
Creiam o mencionado texto nos foi enviado para
ser publicado como comentário. Mas não poderíamos deixar de dar o irrestrito
louvor, pela nobreza do contexto, firmeza das palavras e todo o rigor da
primazia vocabular, demonstrando
de que leu mesmo a obra.
Portanto o livro: A LENDA DO GIGANTE DEITADO E OUTRAS HISTÓRIAS do escritor,
jornalista, acadêmico Antônio Soares - ASO, lançada recentemente na Biblioteca do La Salle - Abel em Niterói - RJ estará figurando no canto superior do
Hermes da Comunicação todo o mês de novembro. Na oportunidade leia o ensaio e depois
nos digam se não temos razão.
PATRIOTISMO, FÉ E SABEDORIA
Releio, com
contemplação e surpresa, A lenda do Gigante Deitado de Antonio Soares
(ASO) lançado neste ano de 2016, prefácio creditado em alto nível à Márcia
Pessanha, editado pela Muiraquitã, em um trabalho merecedor de absoluto
louvamento. Em toda a enleada inventiva do experiente escritor, o leitor é
“despertado” sob “uma bela manhã de sol”, cujos meandros excedem o próprio
vigor da ilustração: o colorido das histórias traz, por si só, a luminosidade
da prosa-poética, reflexos de claraboia, e um “luzeiro” de intenções plenamente
ajustadas. Tudo para concluir a vitória dos bons exemplos, legítimos ímpetos de
criatividade literária. É fato que as ilustrações, do próprio ASO, transpassam
a claridade intencional e retratam, com firmeza, todo o rigor do primoroso
léxico.
Trata-se de um livro
ostentoso, bem construído, onde se irmanam a expectativa e a vitória do bem
sobre o mal. Mais que uma simples construção infantil, o livro de ASO incomoda
o adulto (a todos nós, adultos!) que já não tem tempo para (re)pensar nos
oprimidos, tiranizados pela falta de generosidade e de amor que permeiam os
nossos tempos.
Na primeira história,
o centro é um secular herói, o Gigante Otsugua-ad-Zap, e o voluntário e
solícito eremita, ser que desvenda, ao menino, a grandeza e a força do ideal e
do patriotismo.
A segunda história
revela os rigores e revezes da inveja e traição, desbaratadas pelo tempo.
Entretanto, vem, a seguir, o altruísmo comovente de um homem que superou o
próprio sofrimento. Nessa sutileza, o autor inverte os papéis, circundando de
ternura o eterno tema da criança versus quimera da noite de Natal, quando o
amor e a promessa, como dogmas, superam quaisquer ritos ou doutrinas
religiosas.
O sujeito
literário não subtrai exemplos. Ao contrário: cada parágrafo forma um pequeno
texto de sabedoria fazendo relembrar abnegação, renúncia e desprezo às
injustiças. A própria “caverna” é um símbolo. O “Conselho-Mor Intergaláctico”
promove o consenso de paz, protegendo a Terra, seja isso o nosso maravilhoso
Planeta Azul. Aqui a história apresenta o grande marco intencional para banir a
discórdia e o temor das diferenças.
Por sua vez, o final
do livro – a história da zebra – é riquíssimo. Logo se denota o talento do
autor dando ênfase à sabedoria e perfil de cada um dos bichos, que se alternam
numa racionalidade admirável e espontânea, ao nível de deixar envergonhados os
humanos, vitimados pela incompetência e vaidade. Cada bicho é um elemento
indispensável àquela assembleia. Ninguém se omite, cada bicho tem plena
consciência do seu dote, da sua capacidade de agir e conviver. A coruja – na altivez
de seu valor – apresenta a sábia sugestão e vem daí o sinal de respeito e
união.
Ah, seja bendita,
ASO, a inesquecível visita ao morro de São Lourenço, berço da sua narrativa e
da nossa tão estimada cidade.
Eu não poderia parar
por aqui sem repetir minha ALEGRIA de reler A lenda do Gigante Deitado: fez-me,
hoje, mais confiante nas virtudes da crença e esperança de dias melhores. Dar
parabéns é, também, comparar o autor a outros maravilhosos que já criaram
textos infantis. Dentre eles, Lygia Bojunca Nunes com A Bolsa Amarela e
os Sonhos inflamados de Raquel; Silvia Orthof, que imaginou A vaca
mimosa e a Mosca Zenilda; lembro também Ana Maria Machado com o ABC
do Brasil; Cecília Meireles e, mais recentemente, a poetisa nossa
conterrânea Beatriz Escórcio Chacon, com Uma história barriguda e a bela
ilustração da artista plástica Vanessa Prezoto.
Livros assim são os
melhores momentos que a literatura pode oferecer: nunca deixaremos de lado a
ternura e a curiosidade da eterna infância.
Renato Augusto Farias de Carvalho
Imagens do lançamento do livro:
COMENTÁRIOS
É uma satisfação saber da grandiosidade dessa obra portanto, parabenizo o autor por proporcionar, sobretudo ao publico infantil, a oportunidade de usufruir de um conteúdo que põe em destaque o resgate de valores morais e espirituais.
CLICAR NO LINK PARA LER A POSTAGEM NO SITE DA ALACE - Academia de Letras e Artes do Ceará:
Fraternal abraço.
Socorro Cavalcanti
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Militando junto ao Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA) e trabalhando para acolher, educar e proteger os meninos de nossa cidade, quero registrar meu agradecimento emocionado a quatro próceres da cultura fluminense.
Refiro-me aos escritores e membros ilustres da Academia Niteroiense de Letras, Antonio Soares - ASO, Márcia Maria de Jesus Pessanha, Renato Augusto Farias de Carvalho e Alberto Araújo, cujas ações, tratadas nesta postagem, evidenciam uma contribuição eficaz (e generosa!) no enfrentamento à violência que abate nossas crianças.
Assim qualifico minha gratidão:
- a Antônio Soares, pela autoria de "A lenda do gigante deitado e outras histórias", uma obra direcionada ao público infantojuvenil, onde a função pedagógica, “mais que uma simples construção infantil, incomoda o adulto (a todos nós, adultos!) que já não tem tempo para (re)pensar nos oprimidos, tiranizados pela falta de generosidade e de amor que permeiam os nossos tempos”;
- a Márcia Pessanha, pelo seu envolvimento carinhoso com “A Lenda", prefaciando a obra com dignidade e colocando seu talento à disposição do autor e portanto da nobre causa;
- a Renato Augusto, pela apreciação técnica que produziu para o livro, sintetizada pela assertiva de que “o colorido das histórias traz, por si só, a luminosidade da prosa-poética, reflexos de claraboia, e um ‘luzeiro’ de intenções plenamente ajustadas. Tudo para concluir a vitória dos bons exemplos, legítimos ímpetos de criatividade literária”.
- e, last but not least, minha saudação a Alberto Araújo, pelo brilho com que exerceu o garimpo jornalístico trazendo à público, com riqueza de informes e qualidade, o que há de melhor na literatura contemporânea além de seu compromisso enérgico com a causa da proteção e da inclusão das crianças carentes.
escritor, poeta e
Presidente do Instituto Esquina da Arte em Niterói.
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A expressividade e relevância do texto de ASO foram muito bem ilustradas com as belas e poéticas palavras do escritor Renato Augusto. Parabenizo os três confrades, que nos proporcionaram momentos de boa leitura e reflexão: Antônio, pela autoria de "A lenda do gigante deitado", Renato Augusto pela valiosa apreciação crítica e Alberto Araújo pela sensibilidade da divulgação da matéria. Com reconhecimento e carinho de Márcia Pessanha
ResponderExcluirMilitando junto ao Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA) e trabalhando para acolher, educar e proteger os meninos de nossa cidade, quero registrar meu agradecimento emocionado a quatro próceres da cultura fluminense.
ResponderExcluirRefiro-me aos escritores e membros ilustres da Academia Niteroiense de Letras, Antonio Soares - ASO, Márcia Maria de Jesus Pessanha, Renato Augusto Farias de Carvalho e Alberto Araújo, cujas ações, tratadas nesta postagem, evidenciam uma contribuição eficaz (e generosa!) no enfrentamento à violência que abate nossas crianças.
Assim qualifico minha gratidão:
- a Antônio Soares, pela autoria de "A lenda do gigante deitado", uma obra direcionada ao público infanto-juvenil, onde a função pedagógica, “mais que uma simples construção infantil, incomoda o adulto (a todos nós, adultos!) que já não tem tempo para (re)pensar nos oprimidos, tiranizados pela falta de generosidade e de amor que permeiam os nossos tempos”;
- a Márcia Pessanha, pelo seu envolvimento carinhoso com “A Lenda", prefaciando a obra com dignidade e colocando seu talento à disposição do autor e portanto da nobre causa;
- a Renato Augusto, pela apreciação técnica que produziu para o livro, sintetizada pela assertiva de que “o colorido das histórias traz, por si só, a luminosidade da prosa-poética, reflexos de claraboia, e um ‘luzeiro’ de intenções plenamente ajustadas. Tudo para concluir a vitória dos bons exemplos, legítimos ímpetos de criatividade literária”.
- e, last but not least, minha saudação a Alberto Araújo, pelo brilho com que exerceu o garimpo jornalístico trazendo à público, com riqueza de informes e qualidade, o que há de melhor na literatura contemporânea além de seu compromisso enérgico com a causa da proteção e da inclusão das crianças carentes.