sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A LENDA DO GIGANTE DEITADO E OUTRAS HISTÓRIAS DE ANTÔNIO SOARES - ASO É A OBRA INDICADA NA VITRINE DO FOCUS PORTAL CULTURAL. CONFIRA.

 

 
 
Caros leitores foculistas, este Portal  de cultura não poderia deixar de convocar a obra A LENDA DO GIGANTE DEITADO E OUTRAS HISTÓRIAS do escritor, jornalista, acadêmico Antônio Soares - ASO, para abrilhantar a VITRINE DO FOCUS PORTAL CULTURAL durante o mês de novembro de 2016.
 
A decisão foi adotada após recebermos o texto PATRIOTISMO, FÉ E SABEDORIA do acadêmico e escritor Renato Augusto Farias e Carvalho, que está inserido logo abaixo na página desta revista eletrônica, é só seguir lendo esta matéria.
 
Creiam o mencionado texto nos foi enviado para ser publicado como comentário. Mas não poderíamos deixar de dar o irrestrito louvor, pela nobreza do contexto, firmeza das palavras e todo o rigor da primazia vocabular, demonstrando de que leu mesmo a obra.
 
Portanto o livro: A LENDA DO GIGANTE DEITADO E OUTRAS HISTÓRIAS do escritor, jornalista, acadêmico Antônio Soares - ASO, lançada recentemente na Biblioteca do La Salle - Abel em Niterói - RJ estará figurando no canto superior do Hermes da Comunicação todo o mês de novembro. Na oportunidade leia o ensaio e depois nos digam se não temos razão.
 

 

 
 


PATRIOTISMO, FÉ E SABEDORIA
 
                              

Releio, com contemplação e surpresa, A lenda do Gigante Deitado de Antonio Soares (ASO) lançado neste ano de 2016, prefácio creditado em alto nível à Márcia Pessanha, editado pela Muiraquitã, em um trabalho merecedor de absoluto louvamento. Em toda a enleada inventiva do experiente escritor, o leitor é “despertado” sob “uma bela manhã de sol”, cujos meandros excedem o próprio vigor da ilustração: o colorido das histórias traz, por si só, a luminosidade da prosa-poética, reflexos de claraboia, e um “luzeiro” de intenções plenamente ajustadas. Tudo para concluir a vitória dos bons exemplos, legítimos ímpetos de criatividade literária. É fato que as ilustrações, do próprio ASO, transpassam a claridade intencional e retratam, com firmeza, todo o rigor do primoroso léxico.

Trata-se de um livro ostentoso, bem construído, onde se irmanam a expectativa e a vitória do bem sobre o mal. Mais que uma simples construção infantil, o livro de ASO incomoda o adulto (a todos nós, adultos!) que já não tem tempo para (re)pensar nos oprimidos, tiranizados pela falta de generosidade e de amor que permeiam os nossos tempos.

Na primeira história, o centro é um secular herói, o Gigante Otsugua-ad-Zap, e o voluntário e solícito eremita, ser que desvenda, ao menino, a grandeza e a força do ideal e do patriotismo.

A segunda história revela os rigores e revezes da inveja e traição, desbaratadas pelo tempo. Entretanto, vem, a seguir, o altruísmo comovente de um homem que superou o próprio sofrimento. Nessa sutileza, o autor inverte os papéis, circundando de ternura o eterno tema da criança versus quimera da noite de Natal, quando o amor e a promessa, como dogmas, superam quaisquer ritos ou doutrinas religiosas.

 O sujeito literário não subtrai exemplos. Ao contrário: cada parágrafo forma um pequeno texto de sabedoria fazendo relembrar abnegação, renúncia e desprezo às  injustiças. A própria “caverna” é um símbolo. O “Conselho-Mor Intergaláctico” promove o consenso de paz, protegendo a Terra, seja isso o nosso maravilhoso Planeta Azul. Aqui a história apresenta o grande marco intencional para banir a discórdia e o temor das diferenças.

Por sua vez, o final do livro – a história da zebra – é riquíssimo. Logo se denota o talento do autor dando ênfase à sabedoria e perfil de cada um dos bichos, que se alternam numa racionalidade admirável e espontânea, ao nível de deixar envergonhados os humanos, vitimados pela incompetência e vaidade. Cada bicho é um elemento indispensável àquela assembleia. Ninguém se omite, cada bicho tem plena consciência do seu dote, da sua capacidade de agir e conviver. A coruja – na altivez de seu valor – apresenta a sábia sugestão e vem daí o sinal de respeito e união.

Ah, seja bendita, ASO, a inesquecível visita ao morro de São Lourenço, berço da sua narrativa e da nossa tão estimada cidade.

Eu não poderia parar por aqui sem repetir minha ALEGRIA de reler A lenda do Gigante Deitado: fez-me, hoje, mais confiante nas virtudes da crença e esperança de dias melhores. Dar parabéns é, também, comparar o autor a outros maravilhosos que já criaram textos infantis. Dentre eles, Lygia Bojunca Nunes com A Bolsa Amarela e os Sonhos inflamados de Raquel; Silvia Orthof, que imaginou A vaca mimosa e a Mosca Zenilda; lembro também Ana Maria Machado com o ABC do Brasil; Cecília Meireles e, mais recentemente, a poetisa nossa conterrânea Beatriz Escórcio Chacon, com Uma história barriguda e a bela ilustração da artista plástica Vanessa Prezoto.

Livros assim são os melhores momentos que a literatura pode oferecer: nunca deixaremos de lado a ternura e a curiosidade da eterna infância.



  















Renato Augusto Farias de Carvalho

escritor e acadêmico.
 

 
 
Imagens do lançamento do livro:
 
A LENDA DO GIGANTE DEITADO
E OUTRAS HISTÓRIAS
DE ANTÔNIO SOARES - ASO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMENTÁRIOS
 
 
 
 
É uma satisfação saber da grandiosidade dessa obra portanto, parabenizo o autor por proporcionar, sobretudo ao publico infantil, a oportunidade de  usufruir de um conteúdo que põe em destaque o resgate de valores morais e espirituais. 
 
CLICAR NO LINK PARA LER A POSTAGEM NO SITE DA ALACE - Academia de Letras e Artes do Ceará:
 


Fraternal abraço.
Socorro Cavalcanti
 
 
 
 
 
 
 
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Militando junto ao Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA) e trabalhando para acolher, educar e proteger os meninos de nossa cidade, quero registrar meu agradecimento emocionado a quatro próceres da cultura fluminense. 

Refiro-me aos escritores e membros ilustres da Academia Niteroiense de Letras, Antonio Soares - ASO, Márcia Maria de Jesus Pessanha, Renato Augusto Farias de Carvalho e Alberto Araújo, cujas ações, tratadas nesta postagem, evidenciam uma contribuição eficaz (e generosa!) no enfrentamento à violência que abate nossas crianças. 

 Assim qualifico minha gratidão:

- a Antônio Soares, pela autoria de "A lenda do gigante deitado e outras histórias", uma obra direcionada ao público infantojuvenil, onde a função pedagógica, “mais que uma simples construção infantil, incomoda o adulto (a todos nós, adultos!) que já não tem tempo para (re)pensar nos oprimidos, tiranizados pela falta de generosidade e de amor que permeiam os nossos tempos”;

- a Márcia Pessanha, pelo seu envolvimento carinhoso com “A Lenda", prefaciando a obra com dignidade e colocando seu talento à disposição do autor e portanto da nobre causa;

- a Renato Augusto, pela apreciação técnica que produziu para o livro, sintetizada pela assertiva de que “o colorido das histórias traz, por si só, a luminosidade da prosa-poética, reflexos de claraboia, e um ‘luzeiro’ de intenções plenamente ajustadas. Tudo para concluir a vitória dos bons exemplos, legítimos ímpetos de criatividade literária”.

- e, last but not least, minha saudação a Alberto Araújo, pelo brilho com que exerceu o garimpo jornalístico trazendo à público, com riqueza de informes e qualidade, o que há de melhor na literatura contemporânea além de seu compromisso enérgico com a causa da proteção e da inclusão das crianças carentes.
Luiz Lemme
escritor, poeta e
Presidente do Instituto Esquina da Arte em Niterói.





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2 comentários:

  1. A expressividade e relevância do texto de ASO foram muito bem ilustradas com as belas e poéticas palavras do escritor Renato Augusto. Parabenizo os três confrades, que nos proporcionaram momentos de boa leitura e reflexão: Antônio, pela autoria de "A lenda do gigante deitado", Renato Augusto pela valiosa apreciação crítica e Alberto Araújo pela sensibilidade da divulgação da matéria. Com reconhecimento e carinho de Márcia Pessanha

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  2. Militando junto ao Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA) e trabalhando para acolher, educar e proteger os meninos de nossa cidade, quero registrar meu agradecimento emocionado a quatro próceres da cultura fluminense.
    Refiro-me aos escritores e membros ilustres da Academia Niteroiense de Letras, Antonio Soares - ASO, Márcia Maria de Jesus Pessanha, Renato Augusto Farias de Carvalho e Alberto Araújo, cujas ações, tratadas nesta postagem, evidenciam uma contribuição eficaz (e generosa!) no enfrentamento à violência que abate nossas crianças.
    Assim qualifico minha gratidão:
    - a Antônio Soares, pela autoria de "A lenda do gigante deitado", uma obra direcionada ao público infanto-juvenil, onde a função pedagógica, “mais que uma simples construção infantil, incomoda o adulto (a todos nós, adultos!) que já não tem tempo para (re)pensar nos oprimidos, tiranizados pela falta de generosidade e de amor que permeiam os nossos tempos”;
    - a Márcia Pessanha, pelo seu envolvimento carinhoso com “A Lenda", prefaciando a obra com dignidade e colocando seu talento à disposição do autor e portanto da nobre causa;
    - a Renato Augusto, pela apreciação técnica que produziu para o livro, sintetizada pela assertiva de que “o colorido das histórias traz, por si só, a luminosidade da prosa-poética, reflexos de claraboia, e um ‘luzeiro’ de intenções plenamente ajustadas. Tudo para concluir a vitória dos bons exemplos, legítimos ímpetos de criatividade literária”.
    - e, last but not least, minha saudação a Alberto Araújo, pelo brilho com que exerceu o garimpo jornalístico trazendo à público, com riqueza de informes e qualidade, o que há de melhor na literatura contemporânea além de seu compromisso enérgico com a causa da proteção e da inclusão das crianças carentes.

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