domingo, 13 de novembro de 2016

A MODINHA QUE NÃO SAI DA MODA NO TEATRO DA UFF EM NITERÓI, EM 25 DE NOVEMBRO DE 2016. CONFIRA.



 

Sob a direção teatral do ator Sérgio Di Paula, o espetáculo “A modinha que não sai de moda” fará uma apresentação única no Teatro da UFF, dia 25 de novembro de 2016, às 20h. O espetáculo tem a participação das sopranos Helen Heinzle e Magda Belloti e das meio-sopranos Lara Cavalcanti e Rejane Ruas (que também fará o acompanhamento musical ao piano).

Nascida no Brasil por volta da segunda metade do século XVII, a modinha foi apresentada na corte de Lisboa pelo poeta, compositor, cantor e violeiro Domingos Caldas Barbosa (1740-1800). O grande sucesso alcançado, levou músicos eruditos portugueses a adotá-las, adicionando-lhes características da ópera italiana. Assim, ela volta ao Brasil, trazida por músicos portugueses, no inicio do século XIX, com a chegada de Dom João VI e sua corte. No final do século XIX e início do XX, a modinha ganha as ruas como música serenata. Quando a “era do radio” tem inicio, a modinha quase desaparece, ressurgindo nas obras de ilustres compositores contemporâneos como Vinicius de Moraes e Chico Buarque.

Embora realmente tenha havido uma diminuição considerável na produção de modinhas, ousamos contradizer o musicólogo Mario de Andrade que, na década de 1930, afirmava: “Mas a moda se acabou, morta de saciedade, em pleno mel”. Não, a modinha não se acabou ali. Foi posta de lado, e voltou à moda tempos depois. Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Chico Buarque compuseram modinhas. A modinha não saiu de moda porque o amor e o romantismo rasgado, não saiu de moda. Surgiu no Brasil colonial, atravessou o Império, adentrou a Republica e embora tenha perdido espaço, volta e meia, ressurge, é regravada.

O espetáculo “A Modinha que não sai de Moda” , pretende apresentar um selecionado repertório de modinhas compostas em todos os períodos de sua longa existência. As intérpretes mostrarão exemplos de vários tipos de modinhas, com um roteiro teatral dinâmico e informativo, figurinos que descreve visualmente as épocas abordadas, tudo isso acompanhadas de piano, seguindo de perto sua cronologia para que o público possa acompanhar as transformações e variações melódicas que a modinha sofreu ao longo de quase 300 anos de história.

25 de novembro de 2016
Sexta – 20h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí – Niterói/RJ
Ingressos: R$ 30 | R$ 15 (meia)
Classificação etária: 10 anos
Informações: 3674-7512 | a partir de 14h
 
 
 
 
 
SOBRE O CENTRO DE ARTES UFF
 
O Centro de Artes UFF, localizado no prédio da Reitoria, é o mais completo centro cultural de Niterói. Como polo de produção e difusão cultural realiza programas voltados para todas as manifestações artísticas. Exposições, shows, concertos, ciclos cinematográficos, peças teatrais e apresentações diversas promovem uma verdadeira e produtiva interação artístico-cultural da UFF com a comunidade.
Em seu conjunto de espaços, reúne a Galeria de Arte UFF, o Espaço UFF de Fotografia, o Espaço Aberto UFF, o Cine Arte UFF e o Teatro da UFF. Seus eventos focalizam o fazer e o pensar a arte, viabilizando, ainda, a realização de cursos, palestras, seminários, debates, workshops etc.
Na área de música, o Centro de Artes UFF conta com formações próprias que pesquisam e difundem os vários estilos: medieval e renascentista, com o Música Antiga da UFF; clássico e contemporâneo, com o Quarteto de Cordas da UFF e a Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense, e a vocal, com o Coro Jovem da UFF.
O Centro de Artes UFF, que recebe anualmente um público estimado em 120 mil pessoas, tem investido sempre no melhor para seus espectadores, consultando-os, através de pesquisas de opinião para o planejamento e desenvolvimento de suas atividades. Em 1994 recebeu da Fundação CESGRANRIO o Prêmio Qualidade Cultural, na categoria Cultura no Âmbito da Educação, pela excelência de sua programação.
ENDEREÇO:
CINE ARTES UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí - Niterói - RJ - Brasil.
COMO CHEGAR
Terminal Rodoviário: Ônibus 32, 33, 47 e 49
Estação das Barcas e Catamarãs
Estação de Catamarã Charitas: Ônibus 33
Rio / Niterói:
775D – Charitas – Gávea (via Lapa/Praia de Botafogo)
750D – Charitas – Gávea (via Túnel Santa Bárbara)
751D – Charitas – Gávea (via Túnel Santa Bárbara)
740D – Charitas – Leme
741D – Charitas – Leme
761D – Galeão – Charitas (via Cidade Universitária.
565D – Passeio – Santa Rosa
709D – Castelo - Charitas (via Icaraí)
703D – Santa Rosa – Vila Isabel (via PPCS)
750D – Estácio – Santa Rosa.
 
 
 
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FONTE:

http://www.centrodeartes.uff.br/event/a-modinha-que-nao-sai-de-moda/?instance_id=388




2 comentários:

  1. Grande pedida, Alberto! Pra você ver a importância da modinha, a expressão "está na moda", muito usada pelas costureiras desde o século XVIII, referia-se ao jeito de vestir-se das damas da sociedade que, recém chegadas do exterior, interpretavam as "modinhas" importadas dos saraus europeus. O mais interessante, é que este cancioneiro nasceu aqui mesmo, no Brasil, viajou para a Europa, ganhou perfumes eruditos, e, quando voltou, virou "moda" nos salões do Império. Ainda bem que Noel, Ari Barroso,Tom, Vinicius e Chico reconstruíram a modinha das raízes brasileiras.

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  2. Matilde Carone Slaibi Conti18 de novembro de 2016 às 07:35


    Luis Carlos,

    Foi excelente sua explicações sobre " A Modinha "

    Parabéns,

    Matilde

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