HELENA FERREIRA PARA SEMPRE
NOS BRAÇOS DE MORFEU
Hoje, eu me lembrei de você!
Do feliz momento em que a conheci.
Das conversas soltas ao vento.
Do significativo e-mail, do telefonema.
Da sua mão segurando a minha e dizendo:
Quero fazer a
tradução do seu poema.
Muito obrigado, amiga Helena!
Tão legítimas e autênticas
foram as suas palavras.
Uma verdadeira oração...
Aquela cena ficou cristalizada
para sempre na lembrança.
Por isso, mostro o agradecimento,
neste momento de sentimento.
São paisagens fosforescentes
provindas do meu coração!
Ei, Helena Ferreira!
Essas palavras são para você.
Sentirei a sua ausência…
Do seu sorriso belo e franco.
Da sua expressão maliciosa e alegre.
Do seu olhar intenso. Uma clareira.
Deus deu a você
asas de anjo para voar!
Onde você estiver
em qualquer estrela
que você se encontrar.
Guardarei a sua amizade
no âmbito da imortalidade.
Do sempre amigo seu.
Portanto, vá e fica em paz, com Deus,
embaladas nos braços de Morfeu.
ALBERTO ARAÚJO
poeta e jornalista.
Rio de Janeiro, 24 de abril de 2017.
Data do óbito da professora Helena Ferreira.
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COMENTÁRIOS
Belíssimo poema! Parabéns, Alberto!
Graça Thuler
Advogada, declamadora
e tradutora de Esperanto.
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Advogada, declamadora
e tradutora de Esperanto.
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Queridos amigos,
Estou consternada com o falecimento da escritora e amiga Helena Ferreira, uma admirável companheira das letras, sempre solidária com companheiros e a causa literária.
Meu abraço
Nélida Piñon
escritora, acadêmica
Membro da ABL do PEN Clube do Brasil.
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MENSAGEM DE ANTÔNIO VELOSO
Como o breve tilintar dos guizos, é a vida que tão logo amadurece e cumpre sua missão de fruto.
Devemos trabalhar incessantemente todos os dias, horas e minutos e suas frações para o enobrecimento do espírito em sua essência de humanidade e divindade.
Do mesmo modo que o pequeno arbusto abandona o seu pequeno galho no chão, tão logo este tenha cumprido a sua função, Deus nos lança da árvore da vida para fertilizar “outros chãos”, tão logo tenhamos cumprido a nossa missão de viver.
Viver não é para a eternidade. É sempre um breve trecho da infinita jornada do espírito em sua busca por um sentido de EXISTIR. Portanto, devemos aceitar com serenidade, embora com saudade, o término da vida e aceitar a partida com a alegria da chegada.
Todo lugar é senda de TRABALHO quando o alvo é crescer e não faz sentido algum pensar que só neste mundo se pode trabalhar e gozar os seus frutos.
Mundos outros e tantos existem, onde os existentes habitam segundo as suas missões momentâneas, e alegrias e prazeres fazem parte dos seus cotidianos. Não mais os prazeres densos da carne... porém delícias em outros níveis de percepção.
Tempo, tempo, tempo, grande fujão da vida e consorte da morte, mas também, vastidão por onde transitam todos os filhos de Deus em sua eternidade atemporal.
Morte é apenas uma passagem onde o corpo denso e a vida ficam e o essencial que os anima e dá sentido se esvai.
Que o chorar pela partida se transforme num cântico também de libertação e essencial alegria.
PAZ e JÚBILO pelos que
partem com a missão cumprida.
Introdução do nosso livro: sobreviver sem perder a esperança.
Enviada por canalização para Dr. Ítalo Bruno do Dalai Lama. Por ocasião da morte de meu filho.
Mensagem recebida pelo e-mail do Focus
enviada por Antônio Veloso
escritor e professor da UFF.
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Alberto,
ResponderExcluirMeu amigo
Lindíssimo o seu poema. Muito bela a sua homenagem. Enternecedor.
Grande abraço.
Matilde