A Prefeitura de Niterói, a Secretaria Municipal das Culturas, a Fundação de Arte de Niterói, o Solar do Jambeiro e Maria Jacintha Sauerbronn de Mello convidam para a abertura da Sala Maria Jacintha, que acontecerá na quinta-feira, 08 de junho de 2017. Com a curadoria de Marise Rodrigues, Leonardo Simões e Jordão Pablo de Pão, a Sala presta uma homenagem à dramaturga Maria Jacintha, expondo objetos pessoais e de trabalho.
Maria Jacintha Sauerbronn de Mello,
prima-afilhada de Maria Jacintha.
A solenidade contará ainda com uma mesa redonda que terá a presença de Maria Jacintha Sauerbronn de Mello, prima-afilhada de Maria Jacintha, que falará sobre a escritora na vida afetiva e familiar; e de Marise Rodrigues e Leonardo Simões, pesquisadores de sua obra.
Maria Jacintha: ressonâncias& memórias",
de Marise Rodrigues (EdUFF, 2010).
Ainda terá uma Noite de Autógrafos da obra "Maria Jacintha: ressonâncias & memórias", de Marise Rodrigues (EdUFF, 2010).
Maria Jacintha
Nascida na cidade fluminense de Cantagalo, a escritora, tradutora, crítica e diretora, Maria Jacintha dedicou sua vida ao teatro, sendo responsável pela revelação de atores como Fernanda Montenegro, Nicette Bruno e Carlos Couto. Com opiniões fortes, ela discutia, em suas peças, questões como os direitos da mulher e as razões das guerras.
Mais do que mulher de teatro, Jacintha foi uma mulher de seu tempo. Pacifista, libertária e preocupada com a questão da mulher, em suas peças, estão presentes elementos tão distintos e ao mesmo tempo tão complementares como a luta pelos direitos da mulher, guerras e a preocupação com as consequências da modernidade. Entretanto, sua dramaturgia, assim como o restante de sua obra, ainda permanece inédita ou necessita de reedição.
Sobre ela, Mário de Andrade afirmou que fazia questão de manifestar durante todo o texto uma imparcialidade absoluta, permitindo que as personagens exponham seus pontos-de-vista e se revelem.
Sua obra pode ser dividida em dois momentos. O primeiro, de 1937 a 1947, compreende as peças O gosto da vida, A doutora Magda, Conflito, Convite à vida, Já é manhã no mar, que marcam a gênese de sua obra dramatúrgica no cenário teatral brasileiro.
E, o segundo momento, após um hiato de mais de 20 anos, se caracteriza pelas peças Um não sei o quê que nasce não sei onde e Intermezzo da imortal esperança, consolidando o teatro "mariajacinthiano".
As peças desse segundo momento, foram publicadas, respectivamente, em 1968 e 1973.
Em 2008, Prefeitura de Niterói, por meio da Niterói Livros, lançou o livro Teatro de Maria Jacintha, organizado por Marise Rodrigues, uma das curadoras da Sala, que traz um estudo profundo sobre a vida e obra da teatróloga fluminense Maria Jacintha.
Saiba mais
Marise Rodrigues - exibe o livro
Teatro Brasileiro de Maria Jacintha.
SERVIÇO
Abertura da Sala Maria Jacintha
Curadoria: Marise Rodrigues,
Leonardo Simões e Jordão Pablo de Pão.
Data: Quinta-feira, 08 de junho de 2017.
Horário: 17h
Classificação indicativa: Livre
Horário: 17h
Classificação indicativa: Livre
Local: Solar do Jambeiro
Endereço: Rua Presidente Domiciano, nº 195,
Endereço: Rua Presidente Domiciano, nº 195,
São Domingos, Niterói, RJ, Brasil.
Telefone: (21) 2109-2222.
Telefone: (21) 2109-2222.
Entrada Franca
MENSAGEM
Certamente, será uma bonita solenidade, parabenizamos aos curadores do evento, pois a homenageada foi muito importante e fez brilhantes trabalhos. O nome de Maria Jacintha ficou plasmado na cultura fluminense.
Já tivemos a oportunidade de fazer uma foto com Maria Jacintha Sauerbronn de Mello, prima-afilhada de Maria Jacintha, durante um evento na Academia Niteroiense de Letras, em 04 de abril de 2012.
Esperamos encontrá-la novamente, pois, estaremos presentes para fazer a cobertura completa da solenidade de abertura da Sala Maria Jacintha, no Solar do Jambeiro.
Alberto Araújo
editor do Focus.
CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR
A ENTREVISTA
DE MARISE RODRIGUES.
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