Nesta segunda dia 16 de abril de 2018, o samba brasileiro amanheceu triste, a sambista Dona Ivone Lara deixou este mundo e partiu rumo ao parnaso. Ela tinha completado 97 anos no último dia 13.
Dona Ivone estava internada na Coordenação de Emergência Regional, anexa ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, e morreu em decorrência de insuficiência respiratória. Dona Ivone Lara é considerada uma das... pedras fundamentais do samba carioca, autora de clássicos como 'Sonho meu' e 'Alguém me avisou'.
Uma JOIA RARA do samba carioca, autora de clássicos como "Sonho meu" e "Alguém me avisou", a compositora Dona Ivone Lara morreu na segunda-feira, 16. Ela tinha completado 97 anos no último dia 13. Dona Ivone estava internada na Coordenação de Emergência Regional, anexa ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, e morreu em decorrência de insuficiência respiratória.
Apesar da idade avançada, Dona Ivone, venerada por sambistas de diferentes gerações e chamada de “Rainha do samba” e “Primeira-dama do samba”, fez shows há até pouco tempo atrás. Em 2016, celebrou os 95 anos numa apresentação que contou com outros artistas e seu neto André Lara, uma companhia constante. Em 2010, fora homenageada pelo Prêmio da Música Brasileira.
O maior parceiro foi Délcio Carvalho, com quem criou, entre muitos sambas, Sonho meu, Acreditar, Minha verdade e Em cada canto uma esperança. Ele era 18 anos mais jovem e morreu em 2013.
A sambista foi gravada por Clara Nunes, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Marisa Monte e outros nomes da MPB. Em rodas de samba cariocas, composições como Tiê e Mas quem disse que eu te esqueço, esta com Hermínio Bello de Carvalho, sempre são lembradas.
Primeira mulher a ganhar uma disputa de samba-enredo numa escola de samba no Rio, em 1965 – Os cinco bailes da história do Rio (com Silas de Oliveira e Bacalhau) –, ela era filha de músicos e ligados ao carnaval. Era prima de Mestre Fuleiro, um dos fundadores do Império Serrano, sua escola.
Ivone, formada enfermeira e auxiliar da pioneira psiquiatra Nise da Silveira, nasceu bem antes da agremiação – era de 1921; o Império, de 1947. Ela compôs sambas ainda para o Prazer de Serrinha, escola do qual o Império viria a ser uma dissidência. A Verde-e-branco do bairro de Madureira, na zona norte do Rio, lhe fez um desfile-tributo em 2012.
ALGUMAS IMAGENS
UMA HOMENAGEM DO
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