sábado, 15 de outubro de 2022

MUSEU HISTÓRICO NACIONAL, NO CENTRO DO RIO DE JANEIRO, COMPLETOU 100 ANOS.

 

(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)

No dia 12 de outubro de 2022, o Museu Histórico Nacional completou 100 anos. É um museu com duas datas de aniversário: em 2 de agosto de 1922, o presidente Epitácio Pessoa assinou o decreto que criou oficialmente o museu. Em 12 de outubro daquele ano, o MHN abriu suas portas ao público durante a Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil – a data que tem sido celebrada a cada ano.

Foi um século de grandes transformações sociais, políticas e culturais no Brasil – e o MHN tornou-se guardião de milhares de objetos que contam um pouco dos diferentes momentos da nossa história desde seus primórdios. Com o século 21, novos olhares sobre o papel social dos museus são necessários e estamos atentos a esse novo fluxo.

No momento, é importante ampliar a representatividade e participação dos segmentos sociais na escrita da história produzida pelo museu. Cada vez mais povoado por novas conexões, investimos na escuta e outras histórias, buscando pluralizar a construção do passado nacional nas coleções, exposições, ações educativas e publicações do MHN.

Por isso, estamos investindo em ações que ampliam a atuação do museu diante da diversidade histórica e cultural do Brasil. Confira o vídeo que preparamos para você - também disponível em nosso YouTube - para marcar essa data tão especial para todos nós!

E até o dia 14 teve uma programação especial com o Seminário MHN 2022.

Viva Museu Histórico Nacional!




Numa ponta que avançava sobre o mar, posteriormente conhecida como Ponta do Calabouço, entre as praias de Piaçaba e Santa Luzia, no centro histórico do Rio de Janeiro (RJ), os portugueses construíram, em 1603, a fortaleza de Santiago, origem do conjunto arquitetônico que abriga o Museu Histórico Nacional.

Ao longo dos séculos, outras edificações somaram-se à fortaleza, como a prisão do Calabouço (1693), destinada ao castigo de escravizados; a Casa do Trem (1762), para a guarda do “trem de artilharia” (armas e munições); o Arsenal de Guerra (1764) e um quartel para abrigar tropas militares (1835).

Por sua localização estratégica para defesa da baía da Guanabara, e da própria cidade, a região foi uma área militar até 1908, quando o Arsenal de Guerra foi transferido para a Ponta do Caju.

Na década de 1920, o complexo do Calabouço foi aterrado e reurbanizado para acolher a Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil. Para integrar o evento, as edificações do antigo Arsenal de Guerra foram ampliadas e embelezadas com decoração característica da arquitetura neocolonial.

Em 1922, foram abertas ao público, abrigando o palácio das Grandes Indústrias, um dos mais visitados pavilhões da exposição do centenário, e as duas primeiras galerias do Museu Histórico Nacional, criado naquele mesmo ano, pelo presidente Epitácio Pessoa, para dotar o Brasil de um museu dedicado à história nacional.

Atualmente, o Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico do Calabouço e tornou-se um dos mais importantes museus de história do país. Reunindo um acervo com mais de 300 mil itens arquivísticos, bibliográficos e museológicos, é uma instituição federal de produção e difusão de conhecimento.

Da fortaleza de Santiago e da prisão do Calabouço restam apenas as fundações. No entanto, permaneceram até hoje a Casa do Trem, restaurada ao seu aspecto colonial na década de 1990; o prédio do Arsenal de Guerra, e seu imponente pátio da Minerva; e o pavilhão da Exposição de 1922, atual Biblioteca, formando um dos mais significativos conjuntos arquitetônicos da cidade, com uma área de 20.000m².

O Museu Histórico Nacional mantém, em 9.000m² de área aberta ao público, galerias de exposições de longa duração e temporárias, loja de souvenirs e publicações, além de biblioteca especializada em História do Brasil, História da Arte, Museologia e Moda; do Arquivo Histórico, com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, entre as quais exemplares de Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez; e Arquivo Institucional, responsável pela preservação da memória institucional.

 











FONTE: http://mhn.museus.gov.br/index.php/o-museu

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