quinta-feira, 10 de agosto de 2023

PÁGINA CULTURAL DA JORNALISTA NINA FERNANDES NO JORNAL POSTO 6 - O JORNAL DE COPACABANA - EDIÇÃO 571 - AGOSTO DE 2023 - EDITOR GERAL - MAURO FRANCO.

 

FOLCLORE


Em 22 de agosto, é festejado o Dia do Folclore, comemoração em que se privilegia as mais variadas manifestações culturais do nosso país. A data foi instituída em 17 de agosto de 1965, após um decreto assinado pelo presidente Humberto Castelo Branco, tendo sido escolhido o dia 22 de agosto, pelo fato de este recordar a primeira vez em que a palavra passou a ser utilizada, o que aconteceu em 1846, quando o termo “folklore” (em inglês) foi inventado. Seu autor foi o escritor inglês, Willian John Thomas, que fez a junção de “folk” (povo, popular) com “lore” (saber tradicional de um povo) para definir os fenômenos cultural típicos das culturas tradicionais de cada nação. Sabemos que o folclore, ou cultura popular, tem despertado grande interesse de pesquisadores de todo o mundo, desde o século XIX. É fundamental para um país conhecer as raízes de suas tradições populares, e analisá-las. Os grandes folcloristas encarregam-se de registrar contos, lendas, anedotas, músicas, danças, vestuários, comidas típicas e tudo o mais que define a cultura popular. Atualmente o folclore brasileiro é um grande objeto de estudo nas ciências humanas, e sua importância é reforçada frequentemente

nas escolas, sobretudo naquelas que trabalham com ensino infantil. As principais lendas do Brasil são: as do saci-pererê e do curupira, mas outros personagens também são importantes como o boto-cor-de-rosa, a mula sem cabeça, o boitatá, o negrinho do pastoreiro, entre outras. Muitos escritores extraem do folclore a base de suas obras: Monteiro Lobato, Ariano Suassuna, Mario de Andrade, Luiz de Câmara Cascudo, entre outros, sendo Luiz de Câmara Cascudo o idealizador do Dicionário do Folclore Brasileiro, uma obra de referência que é responsável por manter viva a cultura popular, das várias regiões do Brasil. Encerro citando Câmara Cascudo “Nenhuma ciência como o folclore possui maior espaço de pesquisa e de aproximação humana. Ciência coletiva, cultura do geral no homem, da tradição, e do milênio na atualidade, do heroico no quotidiano, é uma verdadeira história normal do povo”.




 

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