domingo, 28 de janeiro de 2024

EFEMÉRIDES: HÁ 137 ANOS, EM 28 DE JANEIRO DE 1887 NASCEU ARTUR RUBINSTEIN PIANISTA POLACO, NATURALIZADO ESTADUNIDENSE, MUITO CONHECIDO COMO UM DOS MELHORES PIANISTAS VIRTUOSOS DO SÉCULO XX. FOI ACLAMADO, INTERNACIONALMENTE, POR SUAS PERFORMANCES DE CHOPIN E BRAHMS.

 

Arthur Rubinstein nasceu em Łódź, Polônia, no dia 28 de janeiro de 1887 e faleceu em Genebra, 20 de dezembro de 1982 aos 95 anos. 

Nascido na Polônia foi um dos maiores pianistas de todos os tempos, tornando-se renomado por interpretar as composições de Chopin e de compositores espanhóis modernos. 

Começou a tocar piano muito cedo, com apenas três anos. Aos 06 anos tocou em público pela primeira vez. Entrou para o Conservatório de Varsóvia aos oito anos, onde foi aluno de Paderewski e Ludomir Różycki. Prosseguiu seus estudos em Berlim com Heinrich Barth, apresentando um recital em 1900. Em 1906 apresentou-se em Nova Iorque, como solista da Orquestra de Filadélfia. Volta a morar na Europa. Em Paris, atua como professor de piano. 

Durante a Primeira Guerra Mundial atua como intérprete militar em Londres. Apresenta-se em duo com o violinista Eugène Ysaÿe. Em 1916 visita a Espanha, onde interpreta composições de Granados e Manuel de Falla. A Fantasia Bética, deste último, é dedicada a Rubinstein. Em 1919 vem ao Brasil, e conhece Villa-Lobos. Interessa-se pelas modernas composições deste e torna-se responsável pela divulgação de suas mais famosas composições. Em sua homenagem Villa-Lobos escreveu seu Rudepoema (1926). Rubinstein também interpretava composições de seu compatriota e amigo Karol Szymanowski. Stravinsky dedicou-lhe os 3 Movimentos de Petruschka (1921), considerada sua mais difícil obra para piano. 

Em 1928 conhece Aniela Mlynarski, com quem viria a casar-se em 1932. A partir de então renova sua técnica e depois de algum tempo dedicado a intensivos estudos apresenta-se nos EUA em 1937. 

Desde então tem sua reputação de grande intérprete assegurada. Nos anos da Segunda Guerra Mundial muda-se para os Estados Unidos e em 1946 obtém cidadania americana. Rubinstein apresentou-se em muitos países, nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania, e tornou-se uma celebridade. Suas gravações, sempre muito bem recebidas, revelam um extenso repertório: Chopin (integral das obras para piano), Schumann, Granados, Falla, Prokofiev, Villa-Lobos e Stravinsky, e música de câmara, além de concertos de Chopin, Brahms, Beethoven, Mozart, Schumann, Grieg, Tchaikovsky, Rachmaninoff e Saint-Saëns. 

Rubinstein revelava extrema modéstia quando falava de si próprio. Sua personalidade mostrava interesse não apenas em música, mas nos pequenos e refinados momentos de prazer que a vida oferece. 

Sua última atuação pública deu-se em 1976, quando já estava com 89 anos, na sala de espetáculos londrina Wigmore Hall, onde tocara pela primeira vez quase 70 anos antes. 

A 31 de maio de 1958, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de Portugal, tendo sido elevado ao grau de Grande-Oficial da mesma Ordem a 9 de maio de 1972. 

No final de sua vida escreveu uma autobiografia em dois volumes: My Young Years (1973) e My Many Years (1980). 

PRÊMIOS 

Escultura de Artur Rubinstein em Piotrkowska Street, em Łódź, Polônia.

Sonning Award (1971; Dinamarca)

Presidential Medal of Freedom (1976) pelo Presidente Gerald Ford.

Knight Commander of the Order of the British Empire (1977).

Grammy Award for Best Chamber Music Performance

Grammy Award for Best Instrumental Soloist Performance (sem orquestra)

Grammy Lifetime Achievement Award (1994).

 











Referências

 «Cópia arquivada». Consultado em 4 de julho de 2010. Arquivado do original em 13 de maio de 2009

 «The Learning Network». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 28 de janeiro de 2021

 «Entidades Estrangeiras Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Arthur Rubinstein". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 13 de novembro de 2021

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