1 - SAUDAÇÃO DE MÁRCIA MARIA DE JESUS
PESSANHA AO ACADÊMICO PAULO ROBERTO CECCHETTI - NO CENÁCULO FLUMINENSE DE
HISTÓRIA E LETRAS - CADEIRA N° 06 - PATRONÍMICA DE FAGUNDES VARELA.
2 - DISCURSO DE POSSE DO ACADÊMICO PAULO
ROBERTO CECCHETTI - CENÁCULO FLUMINENSE DE HISTÓRIA E LETRAS - CADEIRA N° 06,
PATRONÍMICA DE FAGUNDES VARELA.
3 - PERFIL BIOGRÁFICO DE PAULO ROBERTO CECCHETTI
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SAUDAÇÃO DE MÁRCIA MARIA DE JESUS
PESSANHA
POSSE DO ACADÊMICO PAULO ROBERTO
CECCHETTI,
NO CENÁCULO FLUMINENSE DE HISTÓRIA E
LETRAS,
CADEIRA N° 06, PATRONÍMICA DE FAGUNDES
VARELA
Ilma Presidente do Cenáculo, Acadêmica
Matilde Carone Slaibi Conti
Autoridades presentes
Acadêmicos
Convidados
Ilustre Neo Acadêmico Paulo Roberto
Cecchetti
Noite de fim de outono. Abro o livro de
poesias ‘Outonoite’ de Paulo Roberto Cecchetti, que hoje toma posse no Cenáculo
Fluminense de História e Letras, na Cadeira n° 06, Patronímica de Fagundes
Varela, anteriormente ocupada por Nemécio Calazans, expresidente do CFHL. E
‘Como antigamente’ era comum as residências terem um quintal e um pomar,
entramos no universo artístico de Cecchetti, passando pelo seu ‘Quintal’
poético, onde vivenciou momentos felizes de sua infância. Niteroiense nato,
caçula de quatro irmãos, filho do casal Adalberto Cecchetti e de Cybele Santos
Cecchetti, nasceu no pé do morro da Igreja de São Lourenço dos Índios, na Rua
Manoel Lazari, no bairro de São Lourenço, espaço histórico da origem da cidade
de Niterói, o que deve ter contribuído para fortalecer os vínculos afetivos com
seu solo pátrio. E teve ainda a felicidade de nascer no mês do Natal
(09/12/1948).
E à semelhança do cantar poético de
Casimiro de Abreu nos versos: “Todos cantam sua terra/ também vou cantar a
minha/ nas débeis cordas da lira/ hei de fazêla rainha./ Hei de darlhe a
realeza/ nesse trono de beleza/ em que a mão da natureza/ esmerouse em quanto
tinha.”
Cecchetti esmerouse na composição de
poemas, crônicas, haicais, organização de exposições homenageando sua cidade:
‘Recantos de Niterói’ (pinturas de Sigfrido Vaccaro); ‘Niterói, ontem, hoje e
sempre’ (exposição coletiva); ‘Niterói um novo olhar fotográfico’ (fotos de
Sylvio Relvas); ‘Niterói: um mar de aquarelas’ (aquarelas de Fernando Brevense)
em comemoração aos 436 anos da fundação da cidade de Niterói. Destaque para a
trilogia das exposições coletivas ‘Nikitikitikeru I’ (nos 438 anos de fundação
de Niterói), ‘Nikitikitikeru II’ (nos 440 anos) e ‘Nikitikitikeru III’ (nos 442
anos). Por todo esse comprometimento cultural e afetivo com sua cidade,
Cecchetti foi indicado para o Prêmio ‘Sou de Niterói’, categoria Cultura
(jornal O Globo-Niterói), abril/2016.
Assim, em ‘A estrada em que caminho’
(poesias) encontrei mais atalhos para conhecer o perfil biográfico de
Cecchetti. “Brincadeiras de criança”, vida de criança em Santa Rosa, na Vila
São Patrício da Rua Santos Moreira, adolescência em Icaraí, na Rua Álvares de
Azevedo, depois residiu também em Itacoatira e, atualmente na Praia de Icaraí.
Em suas andanças, Cecchetti, com seu jeito de menino travesso, soube usufruir
dos encantos da vida cotidiana, armazenando idéias, vivências e emoções para
transformálas em matéria de sua escrita, como nos diz em seu haicai:
Eu sou todo dia / jardineiro das
palavras: / eu planto meus sonhos.
Espírito inquieto, questionador, Cecchetti
estudou em diversas instituições de ensino de Niterói. Aprendeu a ler e
escrever no Externato Menino Jesus. Completou o primário no Colégio Marília
Mattoso, fez admissão no Curso Alzira Bittencourt, ginasial e científico (1° e
2° anos) no Centro Educacional de Niterói e 3° ano do científico no Colégio
Batista de Niterói. Ingressou na Universidade Federal Fluminense/UFF para
cursar Letras, mas veio a se formar em Administração de Empresas pela Faculdade
do Centro Educacional de Niterói/FACEN. Foi um dos fundadores do Centro
Educacional de Niterói, escola experimental em nossa cidade.
Ao apreciar o “modus vivendi” de
Cecchetti, ‘Vivendo – janelas abertas’ (contos), para o mundo e para as artes,
consegui vasculhar alguns armários de sua memória, onde encontrei: ‘Gavetas de
palavras’ (crônicas); ‘Palavras Pintadas’ e ‘Palavras Intensas’ (haicais);
‘Haicai do Brasil’, antologia organizada por Adriana Calcanhoto e várias outras
publicações.
Para melhor conhecer a essência anímica
do poeta Cecchetti, mergulhei na leitura de seus textos de onde retirei o
seguinte fragmento: “Meus poemas são pedras que fincam no chão de terra plantio
de versos. Quando arranco uma a uma as palavras voam em busca de olhos atentos.
E meus versos não tem passos nem pressa; alimentamse de vozes distantes e
ecoam e voltam removendo pedras e prantos... prontos para irrigar o coração.”
(In: ‘Gaveta de Palavras’).
Com diversos livros publicados, dentre
os que já citamos, o poeta e cronista de ‘Pleno Pensar’, apreciador da natureza
e dos animais, lançou ‘Cardumes’, e na preferência pelos felinos escreveu ‘Meu
gato de nome Mário’ (poesias), com aquarelas de Miguel Coelho; ‘Sete vidas em
haicai’, com aquarelas de Brevense. E valendose da ludicidade das palavras,
Cecchetti colocou Mário Quintana, o gato, como curador da exposição ‘Cadê
Miguel, Mário?’. E seguindo a linhagem felina, eis que surge ‘Nico, o persa
sapeca’ (poesias).
Homenageando escritores, artistas,
amigos e personalidades, Cecchetti fez inúmeros ‘Haicais Onomásticos’, capa do artista
plástico Rafael Vicente; ‘Eróticas’, haicais ilustrados com bicodepena de
Miguel Coelho e vários outros.
Cecchetti, poeta “andarilho” das artes,
sempre em busca de novas criações, publicitário, idealizador de projetos, de
exposições, editor, curador. Autor dos projetos culturais ‘Escritores ao ar
Livro’ (2008), reunindo autores e artistas na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí,
aos domingos. Edita mensalmente o folheto ‘Resenha da Tenda’. Também autor do
projeto ‘Estante Comunitária’, divulgando escritores da cidade em diversos
locais.
Como editor, produziu vários livros
dentre eles: ‘Rapsódia para Sanfona’ e ‘Ressurreição do Soneto’, de Sávio
Soares de Sousa; ‘Alma e Raiz’, de Gilda Uzeda; ‘D’alémmar ao porto seguro’,
de Gentil Moreira de Sousa; ‘Poemas Intactos’, de Márcia Luz Pixel e ‘Vovó
conta umas histórias’, de Maria José S. Rossi.
Como curador, realizou muitas
exposições, em variados locais: Museu do Ingá, Biblioteca Pública, Centro
Cultural Paschoal Carlos Magno, Cultura Inglesa, Espaço Germânico, Espaço Glia
etc. ou seja, Cecchetti “caminhante artístico” entrou e preencheu espaços
possíveis em Niterói para a realização de atividades culturais. Recentemente na
Sala Leila Diniz/Imprensa Oficial do Rio de Janeiro organizou ‘Imagens
Poéticas’ (coletiva de banner’s com poesias, haicais e crônicas dos ‘Escritores
ao ar Livro’).
Como letrista conquistou, nas décadas
de 1970 e 1980, inúmeros festivais de música nas cidades de Friburgo, Cachoeira
de Macacu, Bom Jardim e Niterói, tendo como parceiros os compositores Danilo
Braga, Tereza Mello e José de Souza Soares. Atualmente possui doze novas
músicas com Luiz de Castro (Lula), com destaque para ‘Negra solidão’, ‘Meu
abrigo’ e ‘Luz da manhã’.
É membro titular da Academia
Niteroiense de Letras/ANL, ocupante da cadeira n° 48, patronímica de Américo de
Castro. Pertence também à Associação Niteroiense de Escritores/ANE.
Persona incansável na luta pela cultura
em Niterói, participou da organização de eventos: 1° e 2° Seminário Niteroiense
de Escritores, Congresso Latino Americano de Teste de Qualidade e Seminário
Sobre Automação de Testes no Rio de Janeiro, entre outros.
Homenagens recebidas: Troféu CCRON
Conselho Comunitário da Região Oceânica de Niterói, em 2005; Medalha
Legislativa Municipal do Mérito ‘José Cândido de Carvalho’, em 2006; Prêmio
‘Sou de Niterói’, categoria Cultura (jornal O Globo-Niterói), abril/2016.
Diretor/Produtor das agências de
publicidade: Mesbla, Provarejo e Pão de Açúcar. Gerente de Vendas e Promoções
do São Conrado Fashion Mall. Gerente de Marketing do Banco Nacional. SócioDiretor
da Traço & Photo Publicidade e da Traço & Photo Editora. Foi editor de
‘O Cais em revista’.
Já chegando ao término de nossas
andanças culturais e poéticas com o confrade Paulo Roberto Cecchetti, quero
enfatizar a importância do AMOR e da AMIZADE em sua vida. E para ilustrar o
sentimento da amizade recorro ao poeta Mário Quintana, quando diz: “Amigos não
consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é
uma invenção da morte: não o conhece a vida a verdadeira em que basta um
momento de poesia para nos dar a eternidade inteira.”
Por isso, dentre os amigos prediletos
“in memoriam” destaco Miguel Coelho e Luís Antônio Pimentel, sempre
prestigiados (em palestras, exposições, homenagens diversas) por Cecchetti que,
inclusive, foi o idealizador e responsável pela instalação do busto de Pimentel
na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí, novembro/2015.
E no Amor, a eterna musa Dôra. Paulo
Roberto Cecchetti obteve muitas conquistas na vida e, por uma feliz
coincidência, em 1970, quando o Brasil comemorava a vitória da Copa do Mundo
(foi tricampeão), Cecchetti celebrava seu enlace conjugal com Maria Auxiliadora
Pacheco Cecchetti, união que permanece até hoje, contradizendo o dito popular
“Feliz no jogo, infeliz no amor.” Confirmação do autor.
Agora, creio que podemos finalizar
transcrevendo o próprio haicai de “ Nesta longa estrada / da vida, em poesia, /
caminha Cecchetti!”
Assim, com sua ‘Poética Emoldurada’,
com todas suas produções artísticas, iluminadas com amor e amizade, o
caminhante poeta Paulo Roberto Cecchetti entra no Cenáculo Fluminense de
História e Letras e nós aqui estamos para recebê-lo.
Bem vindo seja!
Niterói, 03 de junho de 2016
Márcia Maria de Jesus Pessanha
OBS:
1 As expressões em negrito são títulos
das obras de Cecchetti.
2 Impossível enumerar todos os artistas plásticos e expositores, em uma
saudação de posse acadêmica, por isso ficará um registro em anexo.
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DISCURSO DE POSSE DO ACADÊMICO
PAULO
ROBERTO CECCHETTI
CENÁCULO FLUMINENSE DE HISTÓRIA E
LETRAS
CADEIRA N° 06, PATRONÍMICA DE FAGUNDES
VARELA
Excelentíssima Senhora Presidente do
Cenáculo Fluminense de História e
Letras
Professora Doutora Matilde Carone
Slaibi Conti
Ilustres Componentes da Mesa
Autoridades Presentes
Minhas Senhoras
Meus Senhores
Neste final de tarde de 03 de junho de
2016, na Casa de Horácio Pacheco, inesquecível presidente da Academia
Niteroiense de Letras/ANL, que neste momento, tão carinhosamente, a direção
desta instituição cultural cede seu singelo auditório para a realização da
minha posse no Cenáculo Fluminense de História e Letras, na cadeira de n° 06,
cujo patrono Fagundes Varela é o “primeiro dos românticos”, agora vaga com a
partida “em direção ao horizonte azul” do poeta e trovador Nemécio Calazans.
Emocionado e agradecido à Professora Márcia
Maria de Jesus Pessanha pelas palavras carinhosas e extremamente orlada com sua
sabedoria de mestra e amiga. A confreira Liane Arêas, minha gratidão por
abarcar-me com dados importantíssimos a este discurso de posse, nesta Casa de História
e Cultura, o Cenáculo Fluminense.
E aqui estou eu para relembrar...
Luís Nicolau Fagundes Varela
(1841-1875) nasceu em São João Marcos, atual município de Rio Claro (RJ), em 17
de agosto de 1841. Filho do juiz Emiliano Fagundes Varela e de Emília de
Andrade, ambos de tradicionais famílias fluminenses abastadas. Era bisneto do
Barão de Rio Claro. Viveu parte da infância na Fazenda Santa Clara, na Vila de
São João Marcos (RJ). Devido às transferências do pai, também morou em: Catalão
(GO), Angra dos Reis (RJ) e Petrópolis (RJ). Nesta última completou os estudos
fundamental e médio.
Poeta brasileiro da 2ª Geração
Romântica, chamada de ‘Mal-do-Século’, compôs poesias sociais e políticas, fez
evocação à natureza, além de temas que falam de angústia, solidão, melancolia e
desengano.
Poeta romântico, Fagundes Varela é
considerado um dos maiores expoentes da poesia brasileira. Em 1852 ingressou no
curso de Direito (frequentando duas faculdades, de São Paulo e do Recife),
abandonando-o no quarto ano letivo. No poema "Mimosa", exprime sua
vocação pelas letras ao declarar: "Não sirvo para doutor"... Viveu às
custas do pai, passando boa parte do tempo no campo, seu ambiente predileto.
Casou-se aos vinte e um anos com Alice
Guilhermina Luande, filha de dono de um circo. Perde um filho com apenas três
meses de vida. Motivo que o inspirou a escrever o poema "Cântico do
Calvário", expressão máxima de seus versos. Sobre este poema, escreveu
Manuel Bandeira: "uma das mais belas e sentidas nênias (canção fúnebre) da
poesia em língua portuguesa”.
Fagundes Varela publica sua primeira
obra poética intitulada “Noturnas”, em 1861. Mudou-se para Paris aos 20 anos e
regressou ao Rio aos 27.
Viúvo, casa-se em segunda núpcias com a
prima Maria Belisária de Brito Lambert, tornando-se pai de duas meninas, Lélia
e Rute, e um menino, Emiliano, este também falecido prematuramente.
Boêmio inveterado, Fagundes levava uma
vida descomedida nas rodas da boemia intelectual do Rio; e, muitas vezes, era
visto embriagado.
Destaque para suas obras: "Noturnas"/1861, "Cântico do
Calvário/1863, “O Estandarte Auriverde”/1863, “Vozes da América”/1864, “Cantos
e Fantasias”/1865, “Cantos Meridionais”/1869, “Cantos do Ermo e da
Cidade”/1869, “Anchieta ou Evangelho na Selva”/1875, “Cantos Religiosos”/1878 e
“Diário de Lázaro”/1880.
Aos 33 anos Fagundes Varela vem a
falecer em Niterói, Rio de Janeiro, vítima de um Acidente Vascular
Cerebral/AVC, no dia 18 de fevereiro de 1875. O poeta é patrono das cadeiras n°
11 na Academia Brasileira de Letras e n° 06 no Cenáculo Fluminense de História
e Letras.
* * * * *
Este mesmo Cenáculo que encontra em
“Heliotrópios” a luz do poeta, romancista, trovador, novelista e sonetista
Nemécio Cardoso Calazans (1918/2002) ao indagar em um dos seus livros: “Será
que valeu a pena?”
Nemécio Cardoso Calazans nasceu em
Palmas de Monte Alto/BA, em 27 de março de 1918. Filho de Odorico Calazans e
Maria Joaquina Cardoso Calazans. foi, durante inúmeras gestões, presidente
desta conceituada instituição. Também integrou as academias: Brasileira de
Literatura, Guanabarina de Letras e Nacional de Letras e Artes; foi membro
atuante da Sociedade dos Homens de Letras do Brasil, do Ateneu Angrense de
Letras e Artes, e do Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes.
O saudoso acadêmico e aviador civil é
um escritor que, em sua vasta obra, prima pela objetividade deixando aflorar
toda sensibilidade no relato poético existente na personalidade humana. Da
“Chuva miúda” fez-se temporal. Atemporal.
Dito isso, chega às minhas mãos o
livreto datilografado sob o título “Trovas do bem querer”, oportunamente
cooptado pelo olhar delicado de Liane Arêas no sebo da Livraria Ideal. Dele
retiro esta trova:
“Manda o desânimo embora! / Tristezas,
deixa pra lá! / O sol que se põe agora, / amanhã retornará.”
Em 1983, na comemoração da 14ª
Convenção Internacional da Comunidade Lusíada, patrocinada pelo Elos Clube de
Niterói, sob a presidência de Olímpio Augusto da Paz, identificamos a
presença atuante do telegrafista Nemécio Calazans.
Em 1986, após sessenta e três anos da
existência do Cenáculo, surge a ‘Antologia Poética’, projeto cultural
idealizado na gestão do então presidente Nemécio Calazans. E, a partir de 2002,
passa a ser chamada de ‘Revista do Cenáculo Fluminense de História e
Letras’.
Em 1992 é concedida pela Câmara
Municipal de Niterói, através do vereador Pedro Cesar Genn, a Medalha José
Cândido de Carvalho ao escritor e rádiotelegrafista Nemécio Calazans pelo
conjunto de sua obra que ora destacamos alguns títulos:
"O sol doira a montanha"(romance) /1957, “Heliotrópios”(sonetos)
/1973, “Do bem querer”(trovas) /1975, “Alpa”(romance)/1980, "Lagoa Azul”
(poesia) /1983, “Chuva miúda”(poesia) /1990, "Água
Escondida"(antologia) /1994, “São Chico, cadê meu povo”(romance) / 2001.
E é neste trecho de poesia que...
“Meu olhar, deslumbrado, enxerga
encantamentos; / escuto, enternecido, o marulho do mar /
embalando-me o ser com mimoso acalanto;
/ a brisa me bafeja a face como arminho.”
...Encontramos nestes versos todo o
‘Deslumbramento’ poético do imortal jornalista Nemécio Calazans. E aí temos
plena convicção de que... valeu a pena!
Obrigado.
Fonte de pesquisa:
Wikipédia / E-Biografias / Brasil-Escola / UOL Educação / Toda Matéria /
Google
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PERFIL BIOGRÁFICO DE PAULO ROBERTO CECCHETTI
PAULO ROBERTO CECCHETTI - Nasceu dia 09 de dezembro de 1948, em Niterói,
RJ. Formado em Administração de Empresas. É publicitário, poeta, editor e
curador. É membro da Academia Niteroiense de Letras/ANL e da Associação
Niteroiense de Escritores/ANE. Autor dos projetos culturais ‘Escritores ao ar
Livro’ e ‘Estante Comunitária’.
Com vinte e um livros publicados, destaque para: Outonoite e Como antigamente
(poesias); Cardumes e Quintal (haicais); Pleno Pensar (crônicas); Meu
gato de nome Mário (poesias), com aquarelas do artista plástico Miguel
Coelho; Haicais Onomásticos, capa do
artista plástico Rafael Vicente; Sete
vidas em haicai com aquarelas do artista plástico Brevense; Eróticas, haicais ilustrados com
bico-de-pena de Miguel Coelho; Palavras
Pintadas (haicais), com aquarelas de Ana Maria Ribeiro; Palavras Intensas (haicais onomásticos),
capa da designer Cacau Swan; Haicai do
Brasil, antologia organizada e ilustrada pela escritora e compositora
Adriana Calcanhoto; Gavetas de Palavras
(crônicas).
O poeta, em 2008, idealizou o projeto cultural "Escritores ao ar
Livro", reunindo diversos escritores de Niterói, promovendo aos domingos,
na praça Getúlio Vargas, em Icaraí, a boa literatura existente nesta ‘Cidade
Sorriso’ (título este atribuído ao inesquecível compositor e poeta Gomes
Filho); mensalmente edita o folheto ‘Resenha da Tenda’.
Como editor, produziu inúmeros livros; destaque para: Rapsódia para Sanfona e Ressurreição do Soneto, de Sávio Soares
de Sousa, Alma e Raiz, de Gilda
Uzeda; D’além-mar ao porto seguro, de
Gentil Moreira de Sousa; Poemas Intactos,
de Márcia Luz Pixel e Vovó conta umas
histórias, de Maria José S. Rossi.
Como curador, realizou as exposições:
em 2001: Museu do Ingá – "Suite Cinza" (com obras do artista
plástico Miguel Coelho);
em 2002: na Câmara Municipal de Niterói e, posteriormente, na Biblioteca
Pública de Niterói – "Pimentel noventa anos" (uma releitura das obras
de Luís Antônio Pimentel);
em 2003: no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – "Da Natureza
Feminina, uma homenagem a Hilda Campofiorito" (exposição coletiva); no
Campo das Artes – "Estandartes", do artista plástico Aldo Luiz de
Paula Fonseca e "Niterói, ontem hoje sempre" (exposição coletiva);
em 2006: no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – "Miguel Coelho:
50 anos de pintura";
em 2008: no MIX Empório Casa & Café, "Japão-Brasil-100 Anos /
Do sol nascente ao calor tropical" (com palestra de Luís Antônio Pimentel,
desenhos de Miguel Coelho e haicais de P.R.Cecchetti);
em 2009: na Cultura Inglesa – Icaraí – "Niterói – "Um novo
olhar fotográfico" (com fotos de Sylvio Relvas) e "Niterói: um mar de
aquarelas" (com aquarelas de Fernando Brevense), ambas em comemoração aos
436 anos de fundação da cidade de Niterói;
em 2010: na Cultura Inglesa – Icaraí – "Iluminura" (com
esculturas da artista plástica Jo Grassini) e "Impressões" (com obras
da artista plástica Gilda Uzeda);
em 2011: na Cultura Inglesa – Icaraí – "Por Elas" (com
desenhos de David Queiroz), "O mar conta sua história" (com obras da
artista plástica Veronica Accetta), "Dançando só por dançar" (com
obras da artista plástica Márcia Leão) e "Nikitikitikeru”, (exposição
coletiva em homenagem aos 438 anos de Niterói); no Centro Cultural
Germânico/ICG – "Sinuosas" (com obras da artista plástica Nelly
Fabiano); na Biblioteca Pública de Niterói – "Luminar" (com obras da
artista plástica Olga Brahim), "Água Corrente" (com obras da artista
plástica Angela Caldas) e "Transposição" (com obras do artista
plástico Pedro Coelho);
em 2012: no Shopping 211 – Icaraí: "Luminar", (com obras da
artista plástica Olga Brahim); no Solar do Jambeiro – "Ateliêr Jo Grassini
- Coletiva 2012" (esculturas diversas); "Caboclas" (com obras da
artista plástica Angela Caldas); "Dentro de mim há mulheres" (com
obras da artista plástica Julia Aumuller) e "Caminhos Urbanos" (com
obras da artista plástica Carolina Volpi); no Centro Cultural Paschoal Carlos
Magno – "Múltiplas Visões" (com esculturas da artista plástica Jo
Grassini);
em 2013: no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – "Mosaicos
Fotográficos" (trabalhos do fotógrafo Rainer Thrum), no espaço Glia –
Cultura e Aprendizagem – "Sentimento único" (com obras da artista
plástica Julia Aumuller); "Cadê Miguel, Mario?" (desenhos em bico-de-pena
de Miguel Coelho – in memoriam); "Cores" (trabalhos da fotógrafa
Sylvia Coelho); "Mandalas" (trabalhos da fotógrafa Claudia Swan) e
"Nikitikitikeru II" (exposição coletiva em homenagem aos 440 anos de
Niterói);
em 2014: no espaço GLIA – Cultura e Aprendizagem – "Duo Art"
(com obras dos artistas plásticos Lia Bueno e Pedro Coelho); "Brasil de
todas as copas" (fotografias das copas do mundo de futebol);
"Pinturas de Vaccaro - Recantos de Niterói" (com o artista plástico
Sigfrido Vaccaro); "Monocromias" (fotografias de Ricardo Pimentel);
"Palavras Pintadas" (aquarelas de Ana Maria Ribeiro);
em 2015: no Museu do Ingá – "Cor e Liberdade" (pinturas à óleo
de Antonio Machado); "Energia das Marés" ( esculturas de Albenzio
Almeida); e no espaço Glia – Cultura e Aprendizagem – "Rabiscos da
Alma" (desenhos de Mário Sousa) e "Nikitikitikeru III"
(exposição coletiva em homenagem aos 442 anos de Niterói);
em 2016: Na Sala Leila Diniz/Imprensa Oficial do Rio de Janeiro –
“Imagens Poéticas” (coletiva de banner’s com poesias, haicais e
crônicas).
ASSISTA AO VÍDEO DA POSSE
DO ACADÊMICO PAULO ROBERTO CECCHETTI
NO CENÁCULO FLUMINENSE DE HISTÓRIA E LETRAS.
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