Abaporu é uma pintura da artista brasileira
Tarsila do Amaral.
do ano 1928, a técnica usada óleo s/ tela
e as dimensões são: 85 cm × 72 cm.
O
diretor do MUSEU DE ARTE DO RIO (MAR), Paulo Herkenhoff, fechou acordo e trouxe
uma das mais famosas obras brasileiras, o quadro “Abaporu”, de Tarsila do
Amaral, para as Olimpíadas no Rio de Janeiro. a Tela será parte da exposição “A COR DO BRASIL”, no MAR, que terá obras de
artistas como Portinari, Di Cavalcanti, Volpi, entre outros, e permanecerá no
país até maio de 2017.
A
obra de Tarsila do Amaral pertence ao colecionador argentino Eduardo
Costantini, que a adquiriu em 1995, por US$ 1,4 milhão. Na ocasião, houve
polêmica quanto a retirada do país de uma das telas mais importantes da arte
brasileira.
Eduardo
diz que “Abaporu” poderá voltar frequentemente ao Brasil, com a condição de que
se inaugure no Brasil uma filial do Museo de Arte Latinoamericano de Buenos
Aires (MALBA), da qual o quadro, hoje, faz parte.
SAIBA MAIS SOBRE A TELA "ABAPURU"
Hoje
é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$
2,5 milhões, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantin em 1995 em
leilão realizado na Christies, o quadro pertencia ao empresário brasileiro Raul
Forbes, desde 1985. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de
Buenos Aires (MALBA).
Pintada sob a técnica óleo s/ tela em 1928 por Tarsila do Amaral como presente
de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. O nome da
obra foi conferido por ele e pelo poeta Raul Bopp, que indagou a Oswald ao ver
o quadro: "Vamos fazer um movimento em torno desse quadro?". Os
dois escritores escolheram um nome para a obra, que veio a ser Abaporu, que vem
dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando
"homem que come gente".
O
nome foi referência para a criação da Antropofagia modernista brasileira, ou
Movimento Antropofágico, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e
adaptá-la ao Brasil.
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MAIS NOTÍCIAS DO MAR
MINISTÉRIO DA CULTURA,
SANTANDER E SÃO CARLOS APRESENTAM: O COLECIONADOR: ARTE BRASILEIRA E
INTERNACIONAL NA COLEÇÃO BOGHICI.
Imagine
ver reunidos oito movimentos artísticos de uma só vez, como numa sinfonia de
cores e formas. É o que você irá
encontrar na exposição O COLECIONADOR: o modernismo, o surrealismo, a pintura
primitiva, a abstração informal, a abstração construtiva, a nova figuração, a
pintura russa, a pintura chinesa fazem parte do precioso acervo guardado por
Jean Boghici.
Tela de Cícero Dias.
Jean
fundou a Relevo, uma das primeiras galerias de arte do Rio, em 1961. A partir
daí, ele tornou-se também colecionador. Só que diferente dos demais: ele
coleciona para si e para os outros, ajudando a formar as principais coleções do
país e trazendo artistas e tendências internacionais para o Brasil.
Tela de Emiliano di Cavalcanti.
O COLECIONADOR começa com obras-ícones do século 20 que permearam a Semana de Arte Moderna de 1922 e que, a partir daí, formaram o gosto artístico de cada década. São cerca de 150 obras de uma centena de artistas: os internacionais Fontana, Calder, Max Bill, Morandi, Kandinsky... e ainda o melhor de Di Cavalcanti, Tarsila, Rego Monteiro, Guignard, Maria Martins.
Tela de Ferdinando Keller.
O
projeto cenográfico é de Daniela Thomas e Felipe Tassara. Os textos sobre arte
são de Luciano Migliaccio, professor de História da Arte na USP e Unicamp, e a
biografia de Jean Boghici é de autoria da jornalista Cristina Chacel. A
programação visual é de Jair de Souza. O COLECIONADOR é uma oportunidade rara
de ver, num só lugar, a arte do século 20 desfilar diante de seus olhos.
Artistas
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CURADORIA
LEONEL KAZ, LUCIANO
MIGLIACCIO
REALIZAÇÃO
NIGGE LODDI, APRAZÍVEL
EDIÇÕES E ARTE
MUSEU DE ARTE DO RIO
PRAÇA MAUÁ, 5,
CENTRO.
RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL
INFORMAÇÕES - (21) 3031 2741
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COMENTÁRIOS
Acompanhando notícias, Alberto."Abaporu" emociona.
Ícone da modernidade.
Abraço,
Raquel Naveira
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FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abaporu
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