A Academia
Brasileira de Letras deu continuidade ao seu ciclo de conferências do mês de
julho com o tema “A Música na cultura”, sob coordenação-geral da Acadêmica e
escritora Ana Maria Machado e coordenação do Acadêmico e poeta Marco Lucchesi.
A segunda palestra será A ENCRUZILHADA DO VIOLÃO NA TRAJETÓRIA DE VILLA-LOBOS,
com o violonista Turíbio Santos. O evento está programado para terça-feira, dia
12 de julho, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson
203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.
“A
música na Cultura” terá mais duas palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo
local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas,
respectivamente: dia 19, José Miguel Wisnik, Música e corpo – trilhas para
dança; e 26, Kiko Horta, Sanfona brasileira – de Gonzagão a Dominguinhos.
Na
palestra, segundo adiantou, Turíbio Santos mostrará a influência do violão na
juventude do compositor e na sua obra. “O instrumento balizou momentos
extraordinários na vida do maestro, seu relacionamento com os músicos
populares, o nascimento da MPB, o renascimento do violão clássico nas mãos de
Andres Segóvia e nos conservatórios do mundo inteiro”. Turíbio também ilustrará
a conferência com exemplos ao violão e passagens de sua autobiografia:
"Caminhos, encruzilhadas e mistérios...”.
Turíbio
Santos nasceu em São Luís do Maranhão em 1943 e reside no Rio de Janeiro desde
1946. Foi atraído para o violão graças ao pai, seresteiro e amador de óperas.
Aos doze anos, incentivado pela mãe, inicia seus estudos com Antonio Rebelo e,
mais tarde, com Oscar Cáceres. Aos 15 anos, assiste a uma conferência de
Villa-Lobos sobre a obra do compositor, que não esquecerá pelo resto da vida.
Aos 18 anos, apresentado a Arminda Villa-Lobos, em 1961, por Herminio Bello de
Carvalho, é por ela convidado a gravar a integral dos Doze Estudos do
compositor para o recém fundado Museu Villa-Lobos.
A
partir daí, Turíbio começa uma carreira internacional, coroada em 1965 por um
primeiro prêmio em Paris na ORTF. Para a ERATO Disques, grava 18 discos em 18
anos, sendo os dois primeiros gravações de Villa-Lobos. Com excelentes críticas
do New York Times, Times de Londres, Le Figaro, e revistas especializadas,
percorre os cinco continentes sempre preocupado em estar no Brasil. Graças a
isso, veio a dirigir o Museu Villa-Lobos durante 24 anos, de 1986 a 2010, e
criou as classes de violão na UFRJ e na UniRio, em 1980 e 81, respectivamente.
Entre discos e CDs, gravou mais de setenta, criou edições em Paris de autores
brasileiros (Max Eschig). É membro da Academia Brasileira de Música (que já
presidiu) e da Academia Maranhense de Letras.
Turíbio Santos - violonista.
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CONVITE DO ACADÊMICO
MARCO LUCCHESI
PARA CICLO DE CONFERÊNCIAS
"A MÚSICA NA CULTURA"
NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.
APOIO CULTURAL NA DIVULGAÇÃO
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