terça-feira, 3 de outubro de 2017

HARMONITANGO LANÇA SEU CD DE ESTREIA HOMENAGEANDO ASTOR PIAZZOLLA, DIA 7 DE OUTUBRO, SÁBADO, NO CENTRO DA MÚSICA CARIOCA (TIJUCA) E DIA 8 DE OUTUBRO, DOMINGO, NA CIDADE DAS ARTES (BARRA DA TIJUCA).

Trio formado por José Staneck (harmônica), Ricardo Santoro (violoncelo) e Sheila Zaugy (piano) regravam, em formação inusitada, raridades e obras consagradas do músico portenho, como Adiós Nonino, Libertango, La Muerte del Ángel, Deus Xango e Retrato de Milton.
 
 

José Staneck (harmônica),
Sheila Zaugy (piano),
Ricardo Santoro (violoncelo).

 
 
Uma homenagem a Astor Piazzolla deve ser feita por músicos competentes, virtuosos e, principalmente, versáteis, que possam transitar entre o popular e o erudito tão habilmente quanto o consagrado, e muitas vezes incompreendido, músico portenho. Neste sentido, e em busca por diferentes sonoridades e novas formas de expressão, o Harmonitango chega ao seu primeiro CD, numa formação inusitada, com músicos de grande experiência camerística: José Staneck (harmônica), Ricardo Santoro (violoncelo) e Sheila Zagury (piano). Última produção de Sergio Roberto de Oliveira, morto em julho deste ano de câncer no pâncreas, o CD homônimo faz jus à diversidade cultural que tanto marcou a obra de Pìazzolla, agora com tempero brasileiro. No Rio, o lançamento será no dia 7 de outubro, sábado, às 19:30h, no Centro da Música Carioca (Tijuca), e no dia 8 de outubro, domingo, às 17h, na Cidade das Artes (Barra da Tijuca).

A partir de suas múltiplas influências, a música de Piazzolla também bebeu na fonte brasileira. No início de carreira, em sua ânsia de se tornar compositor erudito, o portenho foi ter aulas com a legendária Nadia Boulanger, mestre de alguns dos maiores criadores do século XX como Igor Stravinsky, Leonard Bernstein, Aaron Copland, os brasileiros Claudio Santoro, Camargo Guarnieri e Almeida Prado, além de nomes fundamentais da música popular moderna, como Egberto Gismonti e Quincy Jones. E foi a própria Boulanger quem lhe incentivou a desistir da carreira erudita e mergulhar de vez no tango, ritmo que tanto o fascinava.
 
 
 
José Staneck (harmônica),
Sheila Zaugy (piano),
Ricardo Santoro (violoncelo)
 
Neste CD, estão presentes duas de suas maiores criações: Adiós Nonino, dedicada ao seu pai que acabara de perder, em 1959; e Libertango, tema consagrado pelas interpretações do compositor e das várias releituras mundo afora. A Libertango se juntam, nesta gravação, Meditango e Violentango, que pertencem a uma série original de sete tangos (além dos três citados, Meditango, Undertango, Amelitango e Tristango) lançados em único disco, de 1974
 
Em Fuga y Misterio, o compositor resgata suas influências eruditas, onde encontramos uma fuga que integra, originalmente, María de Buenos Aires, uma “ópera- tango” denominada pelo compositor como “operita”. Essa mesma forma reaparece em La Muerte del Ángel, com momentos líricos magistrais.
 
Ainda dentro da série “Ángel”, Milonga del Ángel e Resurrección del Ángel, e Oblivion, escrita em 1982 para o filme Enrico IV, do cineasta Marco Bellocchio. Deus Xango é um dos frutos dos encontros de Piazzolla com o saxofonista Gerry Mulligan: o disco Summit (Reunión Cumbre), de 1974. Já Retrato de Milton é dedicada a Milton Nascimento, que Piazzolla considerava como o grande representante da então nova geração de grandes compositores do Brasil. HARMONITANGO.
 
 
 
José Staneck (harmônica),
Sheila Zaugy (piano),
Ricardo Santoro (violoncelo).
 
 
Através da fusão de seus estilos, o trio encontra na obra de Astor Piazzolla uma maneira de se expressar de forma emocionante e vibrante, valorizada pela riqueza tímbrica da harmônica, do violoncelo e do piano, criando uma sonoridade surpreendente dentro de uma obra fascinante. A similitude da sonoridade da harmônica com o bandoneon transfere à música de Piazzolla toda a energia de um dos mais importantes compositores do século XX, numa poderosa usina de sons valorizada pelos arranjos e pela execução do Harmonitango.
 
Criado em 2010, o Harmonitango já se apresentou em diversas salas de concerto do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Brasília, Goiânia, Maringá, Londrina etc, sempre com grande receptividade do público e da crítica especializada, e tem como seu principal objetivo a divulgação da música de Piazzolla e também dos grandes compositores brasileiros, sempre com arranjos feitos pelos próprios músicos.


Chamado de David Oïstrakh da harmônica pelo crítico francês Oliver Bellamy e comparado aos músicos Andrés Segovia e Mstislav Rostropovich por sua atuação na divulgação e construção da poética de uma harmônica brasileira pelo crítico Luiz Paulo Horta, José Staneck criou um estilo próprio onde variados elementos se fundem numa sonoridade marcante. Desenvolve importante trabalho na área do ensino, e atualmente viabiliza um trabalho social de inclusão cultural levando o ensino de música através da gaita para crianças em diversas localidades do Brasil. Atua com diferentes formações camerísticas, e foi solista de diversas orquestras sinfônicas brasileiras e internacionais.
 
 
Ricardo Santoro é Mestre pela UFRJ e violoncelista da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Sinfônica da UFRJ. Faz parte do Duo Santoro, do Trio Aquarius e do Trio Mignone, todos com intensa atuação no cenário musical brasileiro. Com o Trio Aquarius, participou de turnês pela Alemanha e Estados Unidos. Com o Duo Santoro, se apresentou no Carnegie Hall de NY e na República Dominicana. Gravou os CDs “Bem Brasileiro” e “Paisagens Cariocas”, com o Duo Santoro; “Trios Brasileiros” e “Peace to the city”, com o Trio Aquarius; e “Francisco Mignone: obras para flauta, violoncelo e piano”, com o Trio Mignone”. É responsável pela primeira audição mundial de alguns dos maiores compositores brasileiros, tais como Edino Krieger, João Guilherme Ripper Ronaldo Miranda.
 
 
 
José Staneck (harmônica),
Ricardo Santoro (violoncelo),
Sheila Zaugy (piano).

 
 
Sheila Zagury é pianista, arranjadora e professora da UFRJ. Fez Bacharelado na UFRJ, Licenciatura e Mestrado na UNI-RIO e Doutorado na UNICAMP, com tese a respeito de choro nos anos 1990. Musicista de formação eclética, com passagem na música erudita e no jazz, já atuou com vários artistas e grupos de renome como Eduardo Dussek, Ângela Rorô, Rio Jazz Orchestra, UFRJazz, Daniela Spielmann, Neti Szpilman e Marianna Leporace, e em numerosos espetáculos de teatro e shows em todo o Brasil e no exterior. Desenvolve diversos trabalhos artísticos com músicos, envolvendo choro, samba e jazz, tendo participado de vários shows e gravado CDs dentro desses gêneros, como “Mulheres em Pixinguinha”, “São Bonitas as Canções”, “Brasileirinhas” e “Orquestra Lunar”.
 
 
 
CD “Harmonitango” 
Gravadora: A CASA Discos 
Distribuição nacional: Tratore 
Preço médio: R$30,00


Concertos de lançamento do CD:


7/10, sábado – Centro da Música Carioca 
Horário: 19h30min
Rua Conde de Bonfim, 824 - Tijuca -
Rio de Janeiro - RJ 
(21) 3238-3831
Ingressos: R$20,00 (inteira)
e R$10,00 (estudantes e idosos) Capacidade: 159 pessoas
8/10, domingo – Cidade das Artes –
Teatro de Câmara Horário: 17h
Ingressos: R$20,00 (inteira)
e R$10,00 (estudantes e idosos)
Endereço: Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ 
Telefone: (21) 3325-0102
Capacidade: 450 pessoas


Programa dos concertos:
Músicas de Astor Piazzolla
 
Violentango 
Libertango 
Meditango
La Muerte del Ángel 
Milonga del Ángel 
Resurrección del Ángel 
Fuga y Misterio

Adiós Nonino 
Primavera Porteña



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FONTE 
Cezanne Comunicação - Assessoria de Imprensa em Cultura e Arte
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