segunda-feira, 16 de outubro de 2017

50 ANOS DE HISTÓRIA E RECORDAÇÕES - VIVA AS NORMALISTAS DE 1967 DO IEPIC - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROFESSOR ISMAEL COUTINHO.

 
(Clicar na imagem para ampliá-la)
 
 
 
 
 
50 ANOS DE HISTÓRIA E RECORDAÇÕES 
VIVA AS NORMALISTAS DE 1967 DO IEPIC
 



Para celebrar os 50 anos de formatura do curso Normal do ano de 1967, as formadas do IEPIC - INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PROFESSOR ISMAEL COUTINHO se reúnem num fraternal encontro, na MOCELLIN CHURRASCARIA, espaço contemporâneo e familiar a base de rodízio gaúcho com mais de 30 tipos de carne, buffet gastronômico e sushi. Endereço: Av. Quintino Bocaiúva, 151 - São Francisco, Niterói - RJ. A confraternização acontecerá, em 21 de outubro de 2017 (sábado), das 20h às 24h.


Segundo as informações nos enviadas, são 40 meninas que confirmaram presenças, inclusive, a bibliotecária Maria da Glória Souza Blauth coordenadora da Biblioteca Popular Municipal Anísio Teixeira e Gracinha Rego professora, declamadora do Centro Cultural Maria Sabina serão as normalistas a encabeçar a lista. Glória Blauth e Gracinha Rego são personalidades muitos amadas por todos os intelectuais de nossa cidade, pelos carismas, alegrias e profissionalismos.


Portanto, o JUBILEU DE OURO será comemorado com muitos júbilos e recordações do tempo em frequentavam às aulas com blusas de mangas compridas, saias pregueadas, sapatos pretos e gravatinhas, acima de tudo, no coração, um grande amor pela Língua Portuguesa.







 
 
 
 
********************************
 
 
 
 
 
 
O Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho (IEPIC) é uma instituição de ensino público secundário estadual que tem como precursora a Escola Normal de Niterói, primeira instituição pública do gênero nas Américas.
 
   
Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho
funciona neste endereço desde 1954.
 
 
 
 

Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho

A mais antiga escola de professores do país vive as mudanças na formação docente.

A primeira instituição brasileira para formação de professores há quase 200 anos e continua em atividade. É o Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho (IEPIC), de Niterói.
O IEPIC é escola de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, atendendo ao todo 3.900 alunos. destaca-se pelo curso Normal, de nível médio, que conta, hoje, com 1.100 estudantes.
 
 
 
 
HISTÓRIA
 
 
 
A Escola Normal de Niterói inicia-se com as reformas à Constituição do Império de 1824 que resultaram no Ato Adicional de 06 de agosto de 1834, cujas medidas confeririam maior autonomia às províncias e neutralizariam maiores pretensões do movimento liberal, de cunho claramente antimonarquista, em ascendência por causa da abdicação ao trono do imperador Dom Pedro I.
 
Outra consequência desta lei foi a transformação do Rio de Janeiro em Município Neutro, desmembrando-se este da Província do Rio de Janeiro. O povoado da Villa Real da Praia Grande (hoje Niterói) seria escolhido capital da província e grande aporte de melhoramentos em infraestrutura seriam necessários para comportar as demandas de seu novo papel.
O deputado Paulino José Soares de Sousa, Visconde de Uruguai, apresenta à primeira Assembleia Provincial um projeto de instituir uma escola normal onde se formariam os professores da província.
 
O poder coercitivo deste saquarema - como eram conhecidos os membros do Partido Conservador - não encontraria grandes resistências do já combalido grupo liberal.
 
Assim, em 04 de abril de 1835, o novo presidente da província Joaquim José Rodrigues Torres, Visconde de Itaboraí, sancionou o Ato nº 10 da Assembleia Legislativa, de 01 de abril de 1835, que criou uma instituição de ensino que seria responsável de formar educadores para o magistério da instrução primária.
 
Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho
funciona neste endereço desde 1954.
 

  
Em seu início de atividades, contou com a realização de 21 matrículas, sendo a de número um a do mineiro José de Souza Lima, que também seria o primeiro professor formado no Brasil.
 
Mais tarde, já radicado em Angra dos Reis, lecionando no Colégio Abílio, José teria como alunos personalidades como Raul Pompéia, Lopes Trovão e o Padre Júlio Maria.

 
Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho
funciona neste endereço desde 1954.
 
 
 

Em 1847, a Escola Normal, juntamente com outros estabelecimentos, por força de uma nova reforma no ensino, fundem-se para constituir o Liceu Provincial de Niterói.
    

Em 1851 este é extinto, e a Escola Normal seria reinaugurada pelo Imperador Dom Pedro II em 29 de junho de 1862. Não seria desta vez que o estabelecimento continuaria uma trajetória própria. Em 15 de abril de 1890 esta novamente é extinta para formar o Liceu de Humanidades de Niterói, subsistindo apenas como uma divisão pedagógica. Em 1900, novo ressurgimento - Liceu é extinto.
 
Em 1931, junta-se ao seu recém criado Curso Ginasial e forma a Escola Normal de Niterói e Liceu Nilo Peçanha. Em 1938 o interventor do estado Amaral Peixoto renomeia o estabelecimento para Instituto de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Em 1954, o Curso Normal desliga-se do Liceu e passa-se chamar Instituto de Educação de Niterói.
 
Em 1965 é realizada uma eleição interna para escolher qual nome o colégio adotaria e homenagearia. Os nomes escolhidos foram a dos professores Armando Gonçalves e Ismael de Lima Coutinho, sendo o último o vencedor.
Ismael Coutinho foi professor do estabelecimento, onde lecionou as cadeiras de grego, latim e gramática histórica. Também exerceu cargos políticos e foi um filólogo de renome internacional.



Não há registros onde se deu seu primeiro funcionamento. Há quem afirme que foi numa casa alugada. A Escola Normal já ocupou vários endereços da cidade:

  • 1847: sob a denominação de Liceu Provincial de Niterói, em endereço também ignorado, até 1851;
  • 1862: Rua Visconde de Sepetiba;
  • 1871: Rua Marechal Deodoro;
  • 1874: Jardim São João, em frente à Rua Visconde de Uruguai, como anexo do então Palácio do Governo (Paço Municipal de Niterói);
  • 1895: depois de um ano inativa, ocupa antigo palacete que pertenceu a Dom Pedro I, na mesma Rua Visconde de Uruguai (Palácio São Domingos);
  • 1903: primitivo Palácio do Ingá, na Rua Presidente Pedreira, onde hoje funciona o Colégio Estadual Aurelino Leal;
  • 1918: Avenida Amaral Peixoto, fazendo parte do novo Centro Cívico, denominado Praça da República;

De 1954 até os dias atuais funciona junto com o Grupo Escolar Getúlio Vargas, situado na Travessa Manuel Continentino, no bairro de São Domingos.

 


  


  
Ismael de Lima Coutinho, professor e filósofo de renome internacional, nasceu em Santo Antônio de Pádua (RJ) a 12 de maio de 1900. Era filho de José Coutinho de Carvalho e Amélia Mascarenhas de Lima Coutinho.
Estudou no Seminário São José, onde completou o estudo de humanidades. Iniciou a carreira de professor em Pádua.  Foi professor titular de Português e Literatura no Liceu Nilo Peçanha de Niterói (criado em 1931). Lecionou Grego, Latim e Gramática Histórica na Escola Normal de Niterói (hoje Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho).
 
Assumiu em 1941 as funções de chefe de Gabinete (Secretário de Governo) do Prefeito Brandão Júnior, e foi chamado a substituí-lo em fevereiro de 1945.  De 1947 a 1949, no governo de Edmundo Macedo Soares e Silva, foi Secretário Estadual de Educação.  Pertenceu à Academia Fluminense de Letras e à Academia Brasileira de Filologia.  O intelectual além de literato era muito agradável, faleceu em João da Boa Vista (SP) em 24 de Julho de 1965, foi casado com Catarina Tavares Coutinho e deixou seis filhos.
 


APOIO NA DIVULGAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTES:
 
ALVES, Claudia Maria Costa; VILLELA, Heloísa. Niterói Educação - histórias a serem escritas. In: MARTINS, Ismênia de Lima; KNAUSS, Paulo (Organizadores). Cidade Múltipla - Temas de História de Niterói. Niterói: Niterói Livros, 1997.
BACKHEUSER, Everardo A. Minha Terra e Minha Vida: (Niterói há um século). 2. ed. Niterói: Niterói Livros, 1994.
PORTAL DA EDUCAÇÃO PÚBLICA: Primeiro no Brasil e na América Latina.
SOARES, Emmanuel de Macedo. As ruas contam seus nomes. v.1. Niterói: Niterói Livros, 1993.
 












 

Nenhum comentário:

Postar um comentário