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CONVITE DA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS PARA A SOLENIDADE DE POSSE DO ACADÊMICO MÁRCELO NÓBREGA DA CÂMARA TORRES, COMO MEMBRO DA CLASSE DE LETRAS, NA CADEIRA 37, PATRONÍMICA DE RAUL POMPEIA, SUCEDENDO AOS ACADÊMICOS: ADELINO MAGALHÃES, ALÍPIO MENDES E LUIZ CALHEIROS. DIA 21 DE JUNHO DE 2018, ÀS 16 HORAS. NO SALÃO NOBRE DA AFL. PRAÇA DA REPÚBLICA, CENTRO, NITERÓI. O NOVO ACADÊMICO SERÁ SAUDADO PELO ACADÊMICO SÁVIO SOARES DE SOUSA.
UM POUCO SOBRE MARCELO CÂMARA
Marcelo Nóbrega da Câmara Torres nascido em 1950 Angra dos Reis, RJ é jornalista. Ensaísta. Produtor fonográfico. Editor e Consultor cultural. Filho do jornalista, educador, advogado e político José Augusto da Câmara Torres e da professora Gertrudes Nóbrega da Câmara Torres. O trabalho dos pais e o parentesco com Luiz da Câmara Cascudo o conduziram desde bem cedo aos livros e à pesquisa. Na juventude, chegou a compor, amadoristicamente, algumas canções, sozinho e em parceria. Graduou-se em Direito e em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense.
Desde 1965 vem atuando, como criador, crítico e realizador, em diversas áreas da cultura. Escreveu nos jornais "O Fluminense", "Diário de Notícias" (RJ), "Jornal do Brasil", "Jornal de Brasília" e "Jornal do Commercio" (RJ), nas revistas "Espelho" (DF), "Manchete" e "Fatos" (Bloch, RJ), colaborando, ainda, em outros veículos do Rio, São Paulo, Brasília e Europa.
Em 1972, recebeu o título de "Sambista Quatrocentão", do G. R. Escola de Samba Caçadores da Vila, pelos serviços prestados ao samba de Niterói.
Dois anos depois, trabalhou com Johnny Alf no projeto do show "Acorda Ulysses", assinando o roteiro e o texto do espetáculo, que permanece inédito. Ainda em 1974, promoveu o I Festival Fluminense do Folclore (música e dança), através da Comissão Fluminense do Folclore/Flumitur (Niterói), tendo assinado reportagem-memória oficial do evento, publicada pela revista da Comissão.
Entre 1985 e 2000, atuou como consultor legislativo do Senado Federal, tendo sido, nesse período, o único assessor para os assuntos da cultura do Congresso Nacional e da Assembléia Nacional Constituinte (1987-1998), desenvolvendo, pela primeira vez no país, tese sobre os direitos culturais, absorvida pela Constituição Federal.
Integrou o Conselho Consultivo do Centenário da Abolição da Escravatura (MinC, 1988).
Concebeu o projeto da lei que deu o nome de Teatro Nacional Claudio Santoro ao antigo Teatro Nacional, de Brasília, assessorando a sua elaboração e tramitação (1989).
Redigiu o estatuto constitutivo de entidade cultural matriz que deu origem à Associação Claudio Santoro, com sede em Brasília.
Criou e editou, com Darcy Ribeiro, de quem foi assessor legislativo e político, a revista de cultura "Carta de Darcy Ribeiro" (1991-1993, Senado Federal).
Como pesquisador e escritor no campo da música, atua nas áreas da história, sociologia, antropologia e estética. Tem dezenas de trabalhos publicados sobre estética, música popular, folclórica e erudita, entre os quais: "A festa do divino: folclore e devoção", "O folclore do Vale do Jequitinhonha", "O sucesso discreto de Johnny Alf", "Chopin e a música popular brasileira" (distribuído na Europa), "O negro no folclore fluminense"(idem, na Europa e África), "Chopin sempre contemporâneo", "O assassinato de Claudio Santoro", "Ser negro no Brasil", "Mestre Maestro" (sobre Claudio Santoro) e "Chopin: Lições estéticas de uma morte".
É autor de "Crítica à cultura brasileira - Uma reflexão sobre universos e manifestações culturais na sociedade brasileira" (Coronário, 2ª ed. 1986), "Direitos sociais: Cultura" (Senado Federal, 1987) e "A vida, a obra e o tempo de Newton Mendonça", primeira parte do livro "Caminhos cruzados - A vida e a música de Newton Mendonça" (Mauad, 2001).
Escreveu, com Mário Peixoto, "Ipanema de A a Z - Dicionário da vida ipanemense" (Cohen, 1999).
Em 2002, depois de vários anos de pesquisas, concebeu e fez a produção executiva do CD "Caminhos cruzados - Cris Delanno canta Newton Mendonça" (Ilha Verde), que lançou, numa tiragem não comercial, a obra de autoria exclusiva do compositor, primeiro e fundamental parceiro de Antonio Carlos Jobim, bem como divulgou músicas raras, quase desconhecidas, da dupla mais importante da Bossa Nova. Assinou os textos do álbum, cuja produção musical, direção artística e arranjos couberam a Roberto Menescal, que tocou violão e guitarra em todas as faixas.
Em 2003, o álbum foi lançado comercialmente, no Brasil e Europa, com o título "Cris Delanno canta Newton Mendonça", pela Nikita Music.
É membro da Associação dos Escritores, Pesquisadores e Divulgadores de Música Popular Brasileira do Rio de Janeiro, da Sociedade Brasileira Frederico Chopin e da Sociedade Brasileira de Eslavística.
Vive no Rio, onde dirige empresa de consultoria, comércio e serviços culturais. Além de proferir palestras e participar de eventos sobre Música Popular, publica, regularmente, artigos e ensaios sobre a Cultura Brasileira.
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