segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

"A MODINHA QUE NÃO SAI DE MODA" NA SALA MÁRIO TAVARES, ANEXO AO THEATRO MUNICIPAL DO RIO. EM 04 DE DEZEMBRO DE 2019(QUARTA-FEIRA), ÀS 19 HORAS. IMPERDÍVEL!






O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta o espetáculo músico-teatral ganhador do Prêmio de “Advento Cultural não Governamental” em 2016, concedido pelo Congresso da Sociedade de Cultura Latina – Seção Brasil.

Quarta-feira, 04 de dezembro de 2019, às 19 horas, na Sala Mário Tavares (Teatro anexo ao TMRJ) apresentação A MODINHA QUE NÃO SAI DE MODA!  Ingressos a R$ 10,00.

Nascida no Brasil, no coração do Rio de Janeiro, por volta da segunda metade do século XVII, a Modinha foi apresentada à corte de Lisboa pelo poeta, compositor, cantor e violeiro carioca Domingos Caldas Barbosa (1740-1800). O grande sucesso alcançado levou músicos eruditos portugueses a adotá-las, adicionando-lhes características da ópera italiana. Assim, ela retorna ao Brasil, trazida por músicos portugueses no início do século XIX, com a chegada de D. João VI e sua corte ao Rio de Janeiro. No final do século XIX e início do XX, a Modinha ganha as ruas como música para serenata. Quando a “era do rádio” tem início, a modinha quase desaparece, ressurgindo nas obras de ilustres compositores cariocas e contemporâneos como Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Sergio Bittencourt e Chico Buarque.

Embora realmente tenha havido uma diminuição considerável na produção de Modinhas, ousamos contradizer o musicólogo Mario de Andrade que, na década de 30, afirmava: “Mas a Moda se acabou, morta de saciedade em pleno mel”. Não, a Modinha não se acabou ali. Foi posta de lado e voltou à moda tempos depois. Os cariocas Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Chico Buarque compuseram Modinhas. A Modinha não saiu de moda porque o amor e o romantismo rasgado não saíram de moda. Surgiu no Brasil colonial, atravessou o Império, adentrou a República e embora tenha perdido espaço, volta e meia ressurge, e é regravada.

O espetáculo “A Modinha que não sai de Moda” pretende apresentar, em aproximadamente uma hora de espetáculo, um selecionado repertório de modinhas compostas em todos os períodos de sua longa existência. As intérpretes mostrarão exemplos de vários tipos de Modinhas, com um roteiro teatral dinâmico e informativo, acompanhadas de piano, seguindo de perto sua cronologia, para que o público possa acompanhar as transformações e variações melódicas que a Modinha sofreu ao longo de quase 300 anos de história. Acompanhando a evolução do gênero brasileiro, podemos quase afirmar que a Modinha também seja carioca. O repertório conta com “Modinhas Coloniais”, “Modinhas Imperiais” e “Modinhas Modernas”, sempre apresentadas em forma teatral, sob a direção cênica de Sergio di Paula e com figurinos de cada época.

Ficha técnica:
Texto teatral: Criação e concepção de Magda Belloti
Direção Cênica: Sergio di Paula
Arranjos vocais: Helen Heinzle
Piano: Rejane Ruas
Figurinos: Coema Loureiro
Fotos: Rebecca Heinzle

Intérpretes:
Solistas do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Sopranos: Magda Belloti e Helen Heinzle
Mezzo-soprano: Lara Cavalcanti
Contralto e piano: Rejane Ruas

 PROGRAMA

Modinhas Coloniais (todas de autoria desconhecida)
Você se esquiva de mim
Pelo amor de Deus
Ganinha, minha Ganinha
Choro, Padeço, Suspiro
Ninguém morra de ciúme
Estas lágrimas sentidas
Ausente, Saudoso e Triste

Modinhas Imperiais

Beijo a mão que me condena (Padre José Maurício)
Róseas flores d’alvorada (Autor desconhecido)
Dei um ai, Dei um suspiro (J. M. de Souza Barros)
Canzonetta (Sigmund Neukomm)
Último adeus de amor (Emílio E. C. do Lago)
Que noites eu passo (A. J. S. Monteiro)
Lua Branca (Chiquinha Gonzaga)
Quem sabe (Carlos Gomes)

Modinhas Modernas

Modinha (Francisco Mignone)
A velha história (Lorenzo Fernandez)
Modinha (H. Villa-Lobos)
Até pensei (Chico Buarque de Hollanda)
Malandrinha (Freire Junior)





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