segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

MARLENE DIETRICH - AS PERNAS DO SÉCULO COM A ATRIZ SYLVIA BANDEIRA NO CENTRO DE ARTES DA UFF, RUA MIGUEL DE FRIAS, NITERÓI. IMPERDÍVEL!









MARLENE DIETRICH - AS PERNAS DO SÉCULO COM A ATRIZ SYLVIA BANDEIRA NO CENTRO DE ARTES DA UFF, RUA MIGUEL DE FRIAS, NITERÓI. IMPERDÍVEL!

SESSÕES
07/12 (Sab) 19H
08/12 (Dom) 19H
14/12 (Sab) 19H
15/12 (Dom) 19H

A biografia musicada Marlene Dietrich - as pernas do século, primeira montagem teatral brasileira sobre Marlene Dietrich, escrita pelo dramaturgo Aimar Labaki com direção de William Pereira, estreia dia 07 de dezembro no Teatro da UFF, com Sylvia Bandeira, ao lado de José Mauro Brant, Marciah Luna Cabral e Mauricio Baduh. Marlene Dietrich - as pernas do século é uma peça sobre o amor e o tempo. Revisita a história de vida de uma grande artista e símbolo sexual, mas principalmente de uma mulher corajosa que nunca abriu mão do amor e da liberdade.

Atriz e cantora, Marlene Dietrich (1901-1992) foi uma das personalidades mais marcantes do século XX. No cinema, no teatro e na música, Dietrich se destacou por sua originalidade e perfeccionismo. Grandes compositores escreveram canções especialmente para ela. Foi um dos maiores símbolos sexuais do cinema - seu rosto, pernas e voz já fazem parte do imaginário de gerações. Por sua movimentada vida amorosa, passaram Eric Maria Remarque, Jean Gabin, Yul Bryner, Ernest Hemingway, Burt Bacharach, Frank Sinatra e Cole Porter, entre outros.

Sinopse da peça - No final da vida, já bem idosa, Marlene conhece um jovem que não faz a menor ideia de quem ela seja e sequer ouviu falar do mito Marlene Dietrich. Já às vésperas de completar 90 anos, ela acaba seduzindo o rapaz de uma forma bem diferente de quando brilhava absoluta no cinema e nos palcos. Se hoje não conta mais com o frescor da juventude nem com as lendárias pernas, seu charme e inteligência estão mais vivos do que nunca e somados a uma grande aliada: a memória. Ao narrar para o desavisado rapaz sua trajetória, a diva o envolve e o fascina por ter sido testemunha e personagem dos acontecimentos mais marcantes do século XX: desde o crescimento do nazismo na Alemanha dos anos 1920, passando pelo glamour de Hollywood dos anos 30 a 50, sua experiência no front da II Guerra, até os anos 70, pelos palcos do mundo, New York, Londres, Rio de Janeiro, Tókio.






 

A MONTAGEM - Trazendo em cena quatro atores/cantores e três músicos, Marlene Dietrich - as pernas do século se define como uma biografia musicada. No papel de Dietrich, Sylvia Bandeira desfila as memórias de Marlene e utiliza-se de canções interpretadas pela diva para ilustrar seu relato. São canções de Burt Bacharach, Cole Porter, Kurt Weill e George Gershwin, além das francesas, La vie en rose, Que reste t-il de nos amours e da emblemática Lili Marlene.

José Mauro Brant é o jovem a quem Marlene seduz com sua vivência. Marciah Luna Cabral e Maurício Baduh desdobram-se em vários personagens, dando vida às memórias da atriz - sua relação destemida com amores e família, os produtores e diretores de cinema e teatro, os números musicais dos filmes, peças e shows. As grandes canções do repertório de Dietrich são cantadas em inglês, alemão, francês e até em português!







FICHA TÉCNICA:

Texto: Aimar Labaki

Direção e Cenografia: William Pereira

Elenco: Sylvia Bandeira, Marciah Luna Cabral, José Mauro Brant, Maurício Baduh

Direção Musical e Arranjos: Roberto Bahal

Figurino: Marcelo Marques

Visagismo: Beto Carramanhos

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

Preparação Vocal: Marciah Luna Cabral

Preparação Corporal: Marcia Rubin

Coreografia do Tango: Paulo Masoni

Programação Visual: Cacau Gondomar

Músicos: Piano - Roberto Bahal, Clarinete - Vinícius Carvalho, Violoncelo - Luciano Correa

Direção de Produção: Cacau Gondomar e Sandro Rabello

Produtores Associados: Minouskine Produções Artísticas e Diga Sim Produções

MARLENE DIETRICH - Em dezembro de 1901, nasce em Berlim Marie-Magdalene. Filha de um militar morto no front de batalha, a pequena Marlene tem uma infância difícil, em meio a uma Alemanha totalmente devastada pela guerra. Após o fim da I Guerra Mundial, Marlene segue então para um internato em Weimar, a cidade de Goethe, que já conhecia e por quem se apaixona: “Li todos os seus livros, segui todos os seus ensinamentos”. Nessa época, ela não se achava bonita e aprende a tocar piano.

Alguns anos depois, Marlene vai para a escola de teatro Max Reinhardt e participa de vários espetáculos. Além de inúmeras peças, atua em 17 filmes. Em 1929, em "Kiss your hand, Madame”, ela já ensaia a personagem cínica, sexy e temperamental que a tornaria famosa. Atuando em “Duas gravatas”, é vista pelo diretor Josef Von Sternberg. Por suas mãos, estoura no cinema em “Anjo Azul”. Marlene parte para a América, para atuar nos grandes estúdios em Holywood.

Em 1932, a mando de Hitler, recebe várias propostas que a tornariam a maior estrela da Alemanha. Diante da sua recusa e insinuações, os nazistas a acusam de estar “infectada” pela propaganda americana. Revoltada com a situação em seu país natal, ela passa treze anos sem voltar a Berlim.

No final de 1943, a estrela deixa para sempre os estúdios e Hollywood. Como filha de um soldado, sentia necessidade de lutar por seus ideais. Com a patente de coronel, Marlene parte para o front para cantar para os soldados e trazer-lhes algum alento em meio aos horrores da guerra. Atuava sobre toscas plataformas de madeira instaladas nos campos, com apenas os faróis do jipe para iluminá-la, ou até mesmo debaixo da chuva, sob tendas de lona ou em cima de caminhões. Marlene estava sempre uniformizada como um GI. Ela gostava de parecer apenas mais um soldado.

Com o fim da guerra em 1945, volta para Nova York e declara: “Sou apenas um GI de volta ao lar”. Ainda neste mesmo ano, regressa enfim, a uma Berlim em ruínas para enterrar sua mãe. Com isso, rompe-se o último vínculo que a ligava a seu país. Em 1953, num uniforme de diretor de circo, estala o chicote diante de leões num show beneficente na Madison Square Garden. A partir daí, inicia uma nova fase de sua carreira e percorre várias cidades do mundo, inclusive o Rio de Janeiro, cantando músicas que se tornaram célebres na sua voz.

Em seu primeiro tour alemão, percebe que o nazismo ainda não está morto. Em algumas performances, ovos e tomates são arremessados ao palco, além de ameaças de bombas, mas nada faz com que ela mude de idéia. Ela amava a sua pátria. Em seu último show, na Austrália, já debilitada devido a acidentes que arruinaram gradativamente o movimento de suas famosas pernas, ela tomba no palco e fratura o fêmur. Marlene não mais se recupera. Recolhe-se ao seu apartamento em Paris, onde permanece até o último dos seus dias, quarta- feira, 6 de maio de 1992: “Como é estranho - escreveu Erik Hanut - escolher um dia tão comum, tão pacífico, para morrer”.





SYLVIA BANDEIRA - atriz e produtora - Numa cena do musical “Rádio Nacional”, onde vivia uma sedutora desquitada, Sylvia narrava maravilhada para uma vizinha todo o esplendor do Copacabana Palace. “Eu me senti a Marlene Dietrich”, confessava, cantando um trecho de Lili Marlene. Foi assim que nasceu o sonho de levar à cena a vida da diva alemã em Marlene Dietrich - as pernas do século.

Em 2018, Sylvia Bandeira completou 40 anos de carreira. No teatro, atuou em Brasil da Censura à Abertura, de Jô Soares, Manoel Costa e José Luiz Arcanjo - direção de Jô Soares; Calúnia, de Lillian Helman - direção de Bibi Ferreira; Vita & Virginia, de Eileen Atkins - direção de Ítalo Rossi; Divinas palavras, de Ramón del Valle Inclán - direção de Moacyr Góes; O doente imaginário, de Molière - direção de Moacyr Góes; Rádio Nacional - direção de Fábio Pilar e supervisão de Bibi Ferreira, entre outras. No cinema, Sylvia ganhou o Premio Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme Bar Esperança. Na TV Globo atuou em novelas como Um sonho a mais, Roda de fogo, Suave veneno, Um anjo caiu do céu e Sol nascente.

Há 18 anos atuando no mercado de produção cultural, Sylvia Bandeira já produziu Não explica que complica, com direção de Bibi Ferreira, Se eu fosse você, de Maria Adelaide Amaral - direção de Roberto Frota, Vita & Virgínia, de Eileen Atkins - direção de Ítalo Rossi, Intimidades, de Walcyr Carrasco - direção de Aloisio de Abreu, Casamentos, de Alan Ayckbourn - direção de Jacqueline Laurence, Intimidades II, texto e direção de Aloisio de Abreu, O karma cor de rosa, texto de Vicente Pereira e direção de Marcus Alvisi.

AIMAR LABAKI - Aimar Labaki é dramaturgo, diretor e tradutor. Autor de Vermouth (direção de Gianni Ratto), Campo de provas (direção de Gilberto Gravonski) e O anjo do Pavilhão Cinco (direção de Emílio de Biasi), entre muitas outras. Dirigiu, traduziu e adaptou A graça da vida, com Natália Thimberg, Graziella Moretto e Emílio Orciollo Netto e Prego na testa, de Eric Bogosian, com Hugo Possolo. Entre suas traduções encenadas estão Copenhagen, de Michael Freyn, Far away, de Caryl Churchill e Ismênia, de Yannis Ritsos. Entre muitas novelas, escreveu Órfãos da Terra, para a TV Globo.

WILLIAM PEREIRA - diretor, cenógrafo e figurinista, é um dos fundadores do grupo Barca de Dionisos. Iniciou sua carreira profissional com a encenação, em conjunto com Cibele Forjaz, de Leonce e Lena, de Georg Büchner.

No início dos anos 1990, dirigiu o sucesso Uma relação tão delicada, adaptação de Maria Adelaide Amaral sobre texto de Loleh Bellon, com Irene Ravache e Regina Braga. No mesmo ano, com a Barca de Dionisos, encenou o polêmico O burguês fidalgo, adaptação do clássico de Molière. Sua inquietação formal seguiu em Elsinore, realização de 1990 que tomou o Hamlet, de William Shakespeare, como guia. Dirigiu ainda Senhorita Julia, de August Strindberg, Eu sei que vou te amar, com Julia Lemmertz à frente do elenco, A chunga, de Mario Vargas Llosa, em Miami, A cor de rosa, de Flávio de Souza, A casa de Bernarda Alba, de Federico García Lorca, A fábula de um cozinheiro, de Sam Shepard e Joseph Chaikin, O canto dos cisnes, de Jolanda Gentilezza, Amor de estrada, de Edla Van Steen, entre outras.

William atua também como diretor de ópera, tendo feito estágio em direção operística na English National Opera e Royal Opera House, em Londres, entre 1983 e 1984. Encenou Pedro Malazartes, ópera de Camargo Guarnieri e Mário de Andrade, Madama Butterfly, de Puccini, e As Bodas de Fígaro, de Mozart.

07 a 15 de dezembro de 2019
Sábados e domingos, às 19h
Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói, Rio de Janeiro
Ingressos - R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Classificação etária - 18 anos











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2 comentários:

  1. Que bela postagem! Eu adorei o espetáculo. Aprendi e me encantei com o talento da querida Sylvia Bandeira, pessoa multitalentosa.
    Gratidão por divulgar eventos realmente bons.
    Abraços
    Belvedere

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