MARLENE
DIETRICH - AS PERNAS DO SÉCULO COM A ATRIZ SYLVIA BANDEIRA NO CENTRO DE ARTES
DA UFF, RUA MIGUEL DE FRIAS, NITERÓI. IMPERDÍVEL!
SESSÕES
07/12
(Sab) 19H
08/12
(Dom) 19H
14/12
(Sab) 19H
15/12
(Dom) 19H
A
biografia musicada Marlene Dietrich - as pernas do século, primeira montagem
teatral brasileira sobre Marlene Dietrich, escrita pelo dramaturgo Aimar Labaki
com direção de William Pereira, estreia dia 07 de dezembro no Teatro da UFF,
com Sylvia Bandeira, ao lado de José Mauro Brant, Marciah Luna Cabral e
Mauricio Baduh. Marlene Dietrich - as pernas do século é uma peça sobre o amor
e o tempo. Revisita a história de vida de uma grande artista e símbolo sexual,
mas principalmente de uma mulher corajosa que nunca abriu mão do amor e da
liberdade.
Atriz
e cantora, Marlene Dietrich (1901-1992) foi uma das personalidades mais
marcantes do século XX. No cinema, no teatro e na música, Dietrich se destacou
por sua originalidade e perfeccionismo. Grandes compositores escreveram canções
especialmente para ela. Foi um dos maiores símbolos sexuais do cinema - seu
rosto, pernas e voz já fazem parte do imaginário de gerações. Por sua
movimentada vida amorosa, passaram Eric Maria Remarque, Jean Gabin, Yul Bryner,
Ernest Hemingway, Burt Bacharach, Frank Sinatra e Cole Porter, entre outros.
Sinopse
da peça - No final da vida, já bem idosa, Marlene conhece um jovem que não faz
a menor ideia de quem ela seja e sequer ouviu falar do mito Marlene Dietrich.
Já às vésperas de completar 90 anos, ela acaba seduzindo o rapaz de uma forma
bem diferente de quando brilhava absoluta no cinema e nos palcos. Se hoje não
conta mais com o frescor da juventude nem com as lendárias pernas, seu charme e
inteligência estão mais vivos do que nunca e somados a uma grande aliada: a
memória. Ao narrar para o desavisado rapaz sua trajetória, a diva o envolve e o
fascina por ter sido testemunha e personagem dos acontecimentos mais marcantes
do século XX: desde o crescimento do nazismo na Alemanha dos anos 1920,
passando pelo glamour de Hollywood dos anos 30 a 50, sua experiência no front
da II Guerra, até os anos 70, pelos palcos do mundo, New York, Londres, Rio de
Janeiro, Tókio.
A
MONTAGEM - Trazendo em cena quatro atores/cantores e três músicos, Marlene
Dietrich - as pernas do século se define como uma biografia musicada. No papel
de Dietrich, Sylvia Bandeira desfila as memórias de Marlene e utiliza-se de
canções interpretadas pela diva para ilustrar seu relato. São canções de Burt Bacharach,
Cole Porter, Kurt Weill e George Gershwin, além das francesas, La vie en rose,
Que reste t-il de nos amours e da emblemática Lili Marlene.
José
Mauro Brant é o jovem a quem Marlene seduz com sua vivência. Marciah Luna
Cabral e Maurício Baduh desdobram-se em vários personagens, dando vida às
memórias da atriz - sua relação destemida com amores e família, os produtores e
diretores de cinema e teatro, os números musicais dos filmes, peças e shows. As
grandes canções do repertório de Dietrich são cantadas em inglês, alemão,
francês e até em português!
FICHA
TÉCNICA:
Texto:
Aimar Labaki
Direção
e Cenografia: William Pereira
Elenco:
Sylvia Bandeira, Marciah Luna Cabral, José Mauro Brant, Maurício Baduh
Direção
Musical e Arranjos: Roberto Bahal
Figurino:
Marcelo Marques
Visagismo:
Beto Carramanhos
Iluminação:
Paulo Cesar Medeiros
Preparação
Vocal: Marciah Luna Cabral
Preparação
Corporal: Marcia Rubin
Coreografia
do Tango: Paulo Masoni
Programação
Visual: Cacau Gondomar
Músicos:
Piano - Roberto Bahal, Clarinete - Vinícius Carvalho, Violoncelo - Luciano
Correa
Direção
de Produção: Cacau Gondomar e Sandro Rabello
Produtores
Associados: Minouskine Produções Artísticas e Diga Sim Produções
MARLENE
DIETRICH - Em dezembro de 1901, nasce em Berlim Marie-Magdalene. Filha de um
militar morto no front de batalha, a pequena Marlene tem uma infância difícil,
em meio a uma Alemanha totalmente devastada pela guerra. Após o fim da I Guerra
Mundial, Marlene segue então para um internato em Weimar, a cidade de Goethe,
que já conhecia e por quem se apaixona: “Li todos os seus livros, segui todos
os seus ensinamentos”. Nessa época, ela não se achava bonita e aprende a tocar
piano.
Alguns
anos depois, Marlene vai para a escola de teatro Max Reinhardt e participa de
vários espetáculos. Além de inúmeras peças, atua em 17 filmes. Em 1929, em
"Kiss your hand, Madame”, ela já ensaia a personagem cínica, sexy e
temperamental que a tornaria famosa. Atuando em “Duas gravatas”, é vista pelo
diretor Josef Von Sternberg. Por suas mãos, estoura no cinema em “Anjo Azul”.
Marlene parte para a América, para atuar nos grandes estúdios em Holywood.
Em
1932, a mando de Hitler, recebe várias propostas que a tornariam a maior
estrela da Alemanha. Diante da sua recusa e insinuações, os nazistas a acusam
de estar “infectada” pela propaganda americana. Revoltada com a situação em seu
país natal, ela passa treze anos sem voltar a Berlim.
No
final de 1943, a estrela deixa para sempre os estúdios e Hollywood. Como filha
de um soldado, sentia necessidade de lutar por seus ideais. Com a patente de
coronel, Marlene parte para o front para cantar para os soldados e trazer-lhes
algum alento em meio aos horrores da guerra. Atuava sobre toscas plataformas de
madeira instaladas nos campos, com apenas os faróis do jipe para iluminá-la, ou
até mesmo debaixo da chuva, sob tendas de lona ou em cima de caminhões. Marlene
estava sempre uniformizada como um GI. Ela gostava de parecer apenas mais um
soldado.
Com
o fim da guerra em 1945, volta para Nova York e declara: “Sou apenas um GI de
volta ao lar”. Ainda neste mesmo ano, regressa enfim, a uma Berlim em ruínas
para enterrar sua mãe. Com isso, rompe-se o último vínculo que a ligava a seu
país. Em 1953, num uniforme de diretor de circo, estala o chicote diante de
leões num show beneficente na Madison Square Garden. A partir daí, inicia uma
nova fase de sua carreira e percorre várias cidades do mundo, inclusive o Rio
de Janeiro, cantando músicas que se tornaram célebres na sua voz.
Em
seu primeiro tour alemão, percebe que o nazismo ainda não está morto. Em
algumas performances, ovos e tomates são arremessados ao palco, além de ameaças
de bombas, mas nada faz com que ela mude de idéia. Ela amava a sua pátria. Em
seu último show, na Austrália, já debilitada devido a acidentes que arruinaram
gradativamente o movimento de suas famosas pernas, ela tomba no palco e fratura
o fêmur. Marlene não mais se recupera. Recolhe-se ao seu apartamento em Paris,
onde permanece até o último dos seus dias, quarta- feira, 6 de maio de 1992:
“Como é estranho - escreveu Erik Hanut - escolher um dia tão comum, tão
pacífico, para morrer”.
SYLVIA
BANDEIRA - atriz e produtora - Numa cena do musical “Rádio Nacional”, onde
vivia uma sedutora desquitada, Sylvia narrava maravilhada para uma vizinha todo
o esplendor do Copacabana Palace. “Eu me senti a Marlene Dietrich”, confessava,
cantando um trecho de Lili Marlene. Foi assim que nasceu o sonho de levar à
cena a vida da diva alemã em Marlene Dietrich - as pernas do século.
Em
2018, Sylvia Bandeira completou 40 anos de carreira. No teatro, atuou em Brasil
da Censura à Abertura, de Jô Soares, Manoel Costa e José Luiz Arcanjo - direção
de Jô Soares; Calúnia, de Lillian Helman - direção de Bibi Ferreira; Vita &
Virginia, de Eileen Atkins - direção de Ítalo Rossi; Divinas palavras, de Ramón
del Valle Inclán - direção de Moacyr Góes; O doente imaginário, de Molière -
direção de Moacyr Góes; Rádio Nacional - direção de Fábio Pilar e supervisão de
Bibi Ferreira, entre outras. No cinema, Sylvia ganhou o Premio Kikito de Melhor
Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme Bar Esperança. Na TV Globo
atuou em novelas como Um sonho a mais, Roda de fogo, Suave veneno, Um anjo caiu
do céu e Sol nascente.
Há
18 anos atuando no mercado de produção cultural, Sylvia Bandeira já produziu
Não explica que complica, com direção de Bibi Ferreira, Se eu fosse você, de
Maria Adelaide Amaral - direção de Roberto Frota, Vita & Virgínia, de
Eileen Atkins - direção de Ítalo Rossi, Intimidades, de Walcyr Carrasco -
direção de Aloisio de Abreu, Casamentos, de Alan Ayckbourn - direção de
Jacqueline Laurence, Intimidades II, texto e direção de Aloisio de Abreu, O
karma cor de rosa, texto de Vicente Pereira e direção de Marcus Alvisi.
AIMAR
LABAKI - Aimar Labaki é dramaturgo, diretor e tradutor. Autor de Vermouth
(direção de Gianni Ratto), Campo de provas (direção de Gilberto Gravonski) e O
anjo do Pavilhão Cinco (direção de Emílio de Biasi), entre muitas outras.
Dirigiu, traduziu e adaptou A graça da vida, com Natália Thimberg, Graziella
Moretto e Emílio Orciollo Netto e Prego na testa, de Eric Bogosian, com Hugo
Possolo. Entre suas traduções encenadas estão Copenhagen, de Michael Freyn, Far
away, de Caryl Churchill e Ismênia, de Yannis Ritsos. Entre muitas novelas,
escreveu Órfãos da Terra, para a TV Globo.
WILLIAM
PEREIRA - diretor, cenógrafo e figurinista, é um dos fundadores do grupo Barca
de Dionisos. Iniciou sua carreira profissional com a encenação, em conjunto com
Cibele Forjaz, de Leonce e Lena, de Georg Büchner.
No
início dos anos 1990, dirigiu o sucesso Uma relação tão delicada, adaptação de
Maria Adelaide Amaral sobre texto de Loleh Bellon, com Irene Ravache e Regina
Braga. No mesmo ano, com a Barca de Dionisos, encenou o polêmico O burguês
fidalgo, adaptação do clássico de Molière. Sua inquietação formal seguiu em
Elsinore, realização de 1990 que tomou o Hamlet, de William Shakespeare, como
guia. Dirigiu ainda Senhorita Julia, de August Strindberg, Eu sei que vou te
amar, com Julia Lemmertz à frente do elenco, A chunga, de Mario Vargas Llosa,
em Miami, A cor de rosa, de Flávio de Souza, A casa de Bernarda Alba, de
Federico García Lorca, A fábula de um cozinheiro, de Sam Shepard e Joseph
Chaikin, O canto dos cisnes, de Jolanda Gentilezza, Amor de estrada, de Edla
Van Steen, entre outras.
William
atua também como diretor de ópera, tendo feito estágio em direção operística na
English National Opera e Royal Opera House, em Londres, entre 1983 e 1984.
Encenou Pedro Malazartes, ópera de Camargo Guarnieri e Mário de Andrade, Madama
Butterfly, de Puccini, e As Bodas de Fígaro, de Mozart.
07
a 15 de dezembro de 2019
Sábados
e domingos, às 19h
Teatro
da UFF
Rua
Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói, Rio de Janeiro
Ingressos
- R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Classificação
etária - 18 anos
APOIO NA DIVULGAÇÃO
Que bela postagem! Eu adorei o espetáculo. Aprendi e me encantei com o talento da querida Sylvia Bandeira, pessoa multitalentosa.
ResponderExcluirGratidão por divulgar eventos realmente bons.
Abraços
Belvedere
Linda matéria e completa !
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