quarta-feira, 2 de setembro de 2020

CHICO ALVES, MOACYR LUZ, MOYSEIS MARQUES E TONINHO GERAES NA LIVE DO PROJETO CLÁSSICOS DO SAMBA DO THEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI



 

Chico Alves recebe Moacyr Luz, Moyseis Marques e Toninho Geraes na live Paranauê do Projeto Clássicos do Samba, do Theatro Municipal de Niterói. A live vai ser transmitida no dia 02 de setembro, às 19h nas páginas do facebook do Theatro Municipal de Niterói e da Cultura Niterói.

 

Chico Alves

 

Apresenta músicas feitas em parceria com nomes como Toninho Geraes, Wilson das Neves, Toninho Nascimento e Moacyr Luz, num conjunto marcado pela variedade rítmica

 

Ainda ausente nos dicionários da língua portuguesa, a expressão “paranauê” é assídua nas rodas de capoeira Brasil afora. Dizem que vem do tupi, juntando “paraná”, que designa rios tão vastos que parecem o mar, e “auê”, um tipo de reverência. No linguajar de nossos dias, “paranauê” também é gíria que quer dizer “coisa” ou “assunto”. “Só seu jeito de ser sabe os ‘paranauê’ desse meu coração”, diz a letra de uma das canções do novo CD de Chico Alves.

 

Chico Alves nasceu em Fundão, região metropolitana de Vitória (ES), em 1968. Despontou nas rodas de samba de Niterói e do Rio no começo da década de 2000. Integrou o grupo de samba e choro Unha de Gato, com quem gravou o CD Festa Pro Povo (2008). Com o melodista e violonista Marco Pinheiro lançou o álbum Amigos e Parceiros (2009). Também foi integrante do Sambalangandã, grupo que durante sete anos manteve uma roda de samba antológica no Mercado das Pulgas, em Santa Teresa, e com quem gravou Fuzuê (2012). Seu primeiro disco solo, Pra Yayá Rodar a Saia, de 2017, foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira na categoria “regionais”.

 

É autor de dezenas de músicas, em parcerias com compositores como Toninho Geraes, Moacyr Luz, Wilson das Neves, Toninho Nascimento, Raimundo Fagner, Everson Pessoa, Rê Adegas, Elisa Queirós, Pedro Messina, Xande de Pilares, Paulinho Rezende, Moyseis Marques. Foi gravado por Leila Pinheiro, Guinga, Áurea Martins, Moacyr Luz, Toninho Geraes e Quarteto em Cy, entre outros. Assina, com Cláudio Russo e Julio Alves, o samba enredo da Vila Isabel para o Carnaval 2020.

 

Moacyr Luz

 

Autor de clássicos da música brasileira como “saudades da guanabara” e “pra que pedir perdão”, Moa tem sua trajetória marcada por parcerias com alguns dos maiores nomes da música brasileira, poetas do quilate de Aldir Blanc, Sereno, Hermínio Bello de Carvalho, Wilson das Neves, Paulo César Pinheiro e Luiz Carlos da Vila, entre outros.

 

Criador e líder do samba do trabalhador, movimento de resistência cultural, e autor de sambas enredo do carnaval carioca, Moa segue um ritmo de criação insaciável.

 

 

 

Moyseis Marques

 

Mineiro de Juiz de Fora, criado na Vila da Penha (RJ), Moyseis Marques é cantor, compositor e violonista. Começou a fazer da música profissão em 1999 e nestes quase 20 anos de carreira, dedicou-se aos ritmos brasileiros, em especial o samba de raiz, o forró pé de serra e a chamada MPB.

 

Participou ativamente do movimento de forró universitário do final dos anos 90, é fundador das bandas "Casuarina", "Forró na Contramão" e "Tempero Carioca", e em 2001 começou a tocar em bares na Lapa, coração boêmio do Rio de Janeiro, participando ativamente da sua revitalização, junto a outros grandes nomes da música carioca. A partir daí, tornou-se um dos principais talentos da geração de sambistas que surgiram com esta retomada da Lapa e já lançou cinco discos: “Moyseis Marques" (Deck Disc, 2007), “Fases do Coração" (Deck Disc 2009), “Pra Desengomar" (Biscoito Fino 2012), “Casual Solo" (Fina Flor, 2014) e "Made in Brasil" (Sarau, 2015), todos disponíveis para aquisição e audição no Itunes e nos sites de streaming, como Spotify e Deezer. Seu repertório autoral inclui parcerias suas com poetas brasileiros da nova e da antiga geração. É parceiro de Aldir Blanc, Edu Krieger, Nei Lopes, Moacyr Luz, Zé Paulo Becker, Alfredo Del -Penho, Joyce Moreno, Ivan Lins, Zé Renato, Khrystal  Socorro Lira, Pedro Luís, João Cavalcanti, Vidal Assis, João Martins e Yamandu Costa. Tem duas indicações para o Prêmio da Música Brasileira em dois anos consecutivos (Melhor disco e Melhor cantor), foi protagonista do espetáculo musical Ópera do Malandro (montagem de João Falcão, que estreou no Theatro Municipal do Rio em 2015) e um currículo que inclui shows por todo Brasil, Estados Unidos e Europa. Já dividiu o palco com nomes como Chico Buarque, Arlindo Cruz, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Moraes Moreira e Luiz Melodia, por exemplo. Em 2019, lançou seu primeiro DVD “Passatempo" pela Biscoito Fino, comemorando 20 anos de carreira e 40 de idade, com participações de Laila Garin, Marcelo Mimoso, Kiko Horta, João Martins e Chico Buarque de Hollanda.

 

Toninho Geraes

 

Se você frequenta as melhores casas de samba do eixo Rio-São Paulo, como o Carioca da Gema, na Lapa, ou Traço de União, em Pinheiros, já deve ter cantarolado “Se a Fila Andar”.

 

Tudo começou “pra valer” mesmo em 1986, quando teve três músicas gravadas na coletânea Aba do Pagode (EMI/Odeon). Entre elas, Partido Remendado (Rato Roeu) em parceria com Naval, que lhe rendeu o primeiro disco de ouro, por mais de 100 mil cópias vendidas. Nessas mais de três décadas, Toninho Geraes coleciona cinco discos autorais, mais de 250 músicas gravadas, muitas nas vozes de Beth Carvalho, Agepê, Neguinho da Beija Flor, Bezerra da Silva, Diogo Nogueira, entre outros. É um dos compositores mais gravados por Zeca Pagodinho (Seu balancê, Uma prova de amor, Desacerto, entre outras). Um dos idealizadores, ao lado de Moacyr Luz, do Samba do Trabalhador, o mais tradicional samba da Cidade Maravilhosa às segundas-feiras. Um dia, Luiz Carlos da Vila disse que Toninho é um dos grandes compositores do seu tempo. “Tem uma coisa mágica: às vezes seu samba é a última faixa do disco e vira sucesso”, afirmou o autor de Kizomba – Festa da Raça, samba clássico da Vila Isabel de Noel Rosa. E foi o que rolou quando Martinho da Vila gravou Mulheres, carro chefe do álbum “Tá Delícia, Tá Gostoso”, de 1995, com mais de 1 milhão de cópias vendidas. Outro divisor de águas na carreira de Toninho Geraes foi o CD Preceito (2009), cuja faixa título é uma das parcerias com o compositor baiano Roque Ferreira. Referência do samba de roda da Bahia, Roque Ferreira foi revelado ao público por Clara Nunes, e mais recentemente, por Zeca Pagodinho (Samba pras moças). “Ele me ensinou a ousar e sair do lugar comum”, afirma o próprio Toninho Geraes. Com Preceito, o lado cantor ganha força, e o ofício de compositor amadurece. Natural de Belo Horizonte, Antônio Eustáquio Trindade Ribeiro representa a mais alta linhagem de sambistas talhados em Minas Gerais, desde Ari Barroso, Ataulfo Alves e Geraldo Pereira até a guerreira Clara Nunes.

 

 

 

Live Clássicos do Samba

 

Data: 02 de setembro de 2020,

 

Horário: 19 horas

 

Plataformas digitais: Facebook Theatro Municipal de Niterói e Cultura Niterói

 

 

Plataformas digitais: faecebook.com/ theatromunicipaldeniteroi/ ou facebook @culturaniteroi.

 

 

 

PROGRAMAÇÕES DE LIVES DO THEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI DO MÊS DE SETEMBRO:

 

4 de setembro, sexta-feira, às 19h – yoga: inspirando paz, expirando amor | professor Carlos Henrique Viard Jr. e Grupo Musical Emanamantra

 

9 de setembro, quarta-feira, às 19h – Pedro Ivo | Clássicos do Samba

 

11 de setembro, sexta-feira, às 20h – Pedro Luís | Voz e violão

 

 









 

FONTE

Assessora de Imprensa do TMN

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