Chico Alves recebe Moacyr Luz, Moyseis Marques e Toninho
Geraes na live Paranauê do Projeto Clássicos do Samba, do Theatro Municipal de
Niterói. A live vai ser transmitida no dia 02 de setembro, às 19h nas páginas
do facebook do Theatro Municipal de Niterói e da Cultura Niterói.
Chico Alves
Apresenta músicas feitas em parceria com nomes como Toninho
Geraes, Wilson das Neves, Toninho Nascimento e Moacyr Luz, num conjunto marcado
pela variedade rítmica
Ainda ausente nos dicionários da língua portuguesa, a
expressão “paranauê” é assídua nas rodas de capoeira Brasil afora. Dizem que
vem do tupi, juntando “paraná”, que designa rios tão vastos que parecem o mar,
e “auê”, um tipo de reverência. No linguajar de nossos dias, “paranauê” também
é gíria que quer dizer “coisa” ou “assunto”. “Só seu jeito de ser sabe os
‘paranauê’ desse meu coração”, diz a letra de uma das canções do novo CD de
Chico Alves.
Chico Alves nasceu em Fundão, região metropolitana de
Vitória (ES), em 1968. Despontou nas rodas de samba de Niterói e do Rio no
começo da década de 2000. Integrou o grupo de samba e choro Unha de Gato, com
quem gravou o CD Festa Pro Povo (2008). Com o melodista e violonista Marco
Pinheiro lançou o álbum Amigos e Parceiros (2009). Também foi integrante do
Sambalangandã, grupo que durante sete anos manteve uma roda de samba antológica
no Mercado das Pulgas, em Santa Teresa, e com quem gravou Fuzuê (2012). Seu
primeiro disco solo, Pra Yayá Rodar a Saia, de 2017, foi indicado ao Prêmio da
Música Brasileira na categoria “regionais”.
É autor de dezenas de músicas, em parcerias com compositores
como Toninho Geraes, Moacyr Luz, Wilson das Neves, Toninho Nascimento, Raimundo
Fagner, Everson Pessoa, Rê Adegas, Elisa Queirós, Pedro Messina, Xande de
Pilares, Paulinho Rezende, Moyseis Marques. Foi gravado por Leila Pinheiro,
Guinga, Áurea Martins, Moacyr Luz, Toninho Geraes e Quarteto em Cy, entre outros.
Assina, com Cláudio Russo e Julio Alves, o samba enredo da Vila Isabel para o
Carnaval 2020.
Moacyr Luz
Autor de clássicos da música brasileira como “saudades da
guanabara” e “pra que pedir perdão”, Moa tem sua trajetória marcada por
parcerias com alguns dos maiores nomes da música brasileira, poetas do quilate
de Aldir Blanc, Sereno, Hermínio Bello de Carvalho, Wilson das Neves, Paulo
César Pinheiro e Luiz Carlos da Vila, entre outros.
Criador e líder do samba do trabalhador, movimento de
resistência cultural, e autor de sambas enredo do carnaval carioca, Moa segue
um ritmo de criação insaciável.
Moyseis Marques
Mineiro de Juiz de Fora, criado na Vila da Penha (RJ),
Moyseis Marques é cantor, compositor e violonista. Começou a fazer da música
profissão em 1999 e nestes quase 20 anos de carreira, dedicou-se aos ritmos
brasileiros, em especial o samba de raiz, o forró pé de serra e a chamada MPB.
Participou ativamente do movimento de forró universitário do
final dos anos 90, é fundador das bandas "Casuarina", "Forró na
Contramão" e "Tempero Carioca", e em 2001 começou a tocar em
bares na Lapa, coração boêmio do Rio de Janeiro, participando ativamente da sua
revitalização, junto a outros grandes nomes da música carioca. A partir daí,
tornou-se um dos principais talentos da geração de sambistas que surgiram com
esta retomada da Lapa e já lançou cinco discos: “Moyseis Marques" (Deck
Disc, 2007), “Fases do Coração" (Deck Disc 2009), “Pra Desengomar"
(Biscoito Fino 2012), “Casual Solo" (Fina Flor, 2014) e "Made in
Brasil" (Sarau, 2015), todos disponíveis para aquisição e audição no
Itunes e nos sites de streaming, como Spotify e Deezer. Seu repertório autoral
inclui parcerias suas com poetas brasileiros da nova e da antiga geração. É
parceiro de Aldir Blanc, Edu Krieger, Nei Lopes, Moacyr Luz, Zé Paulo Becker,
Alfredo Del -Penho, Joyce Moreno, Ivan Lins, Zé Renato, Khrystal Socorro Lira, Pedro Luís, João Cavalcanti,
Vidal Assis, João Martins e Yamandu Costa. Tem duas indicações para o Prêmio da
Música Brasileira em dois anos consecutivos (Melhor disco e Melhor cantor), foi
protagonista do espetáculo musical Ópera do Malandro (montagem de João Falcão,
que estreou no Theatro Municipal do Rio em 2015) e um currículo que inclui
shows por todo Brasil, Estados Unidos e Europa. Já dividiu o palco com nomes
como Chico Buarque, Arlindo Cruz, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Beth Carvalho,
Moraes Moreira e Luiz Melodia, por exemplo. Em 2019, lançou seu primeiro DVD
“Passatempo" pela Biscoito Fino, comemorando 20 anos de carreira e 40 de
idade, com participações de Laila Garin, Marcelo Mimoso, Kiko Horta, João
Martins e Chico Buarque de Hollanda.
Toninho Geraes
Se você frequenta as melhores casas de samba do eixo Rio-São
Paulo, como o Carioca da Gema, na Lapa, ou Traço de União, em Pinheiros, já
deve ter cantarolado “Se a Fila Andar”.
Tudo começou “pra valer” mesmo em 1986, quando teve três
músicas gravadas na coletânea Aba do Pagode (EMI/Odeon). Entre elas, Partido
Remendado (Rato Roeu) em parceria com Naval, que lhe rendeu o primeiro disco de
ouro, por mais de 100 mil cópias vendidas. Nessas mais de três décadas, Toninho
Geraes coleciona cinco discos autorais, mais de 250 músicas gravadas, muitas
nas vozes de Beth Carvalho, Agepê, Neguinho da Beija Flor, Bezerra da Silva,
Diogo Nogueira, entre outros. É um dos compositores mais gravados por Zeca
Pagodinho (Seu balancê, Uma prova de amor, Desacerto, entre outras). Um dos
idealizadores, ao lado de Moacyr Luz, do Samba do Trabalhador, o mais
tradicional samba da Cidade Maravilhosa às segundas-feiras. Um dia, Luiz Carlos
da Vila disse que Toninho é um dos grandes compositores do seu tempo. “Tem uma
coisa mágica: às vezes seu samba é a última faixa do disco e vira sucesso”,
afirmou o autor de Kizomba – Festa da Raça, samba clássico da Vila Isabel de
Noel Rosa. E foi o que rolou quando Martinho da Vila gravou Mulheres, carro
chefe do álbum “Tá Delícia, Tá Gostoso”, de 1995, com mais de 1 milhão de
cópias vendidas. Outro divisor de águas na carreira de Toninho Geraes foi o CD
Preceito (2009), cuja faixa título é uma das parcerias com o compositor baiano
Roque Ferreira. Referência do samba de roda da Bahia, Roque Ferreira foi
revelado ao público por Clara Nunes, e mais recentemente, por Zeca Pagodinho
(Samba pras moças). “Ele me ensinou a ousar e sair do lugar comum”, afirma o
próprio Toninho Geraes. Com Preceito, o lado cantor ganha força, e o ofício de
compositor amadurece. Natural de Belo Horizonte, Antônio Eustáquio Trindade
Ribeiro representa a mais alta linhagem de sambistas talhados em Minas Gerais,
desde Ari Barroso, Ataulfo Alves e Geraldo Pereira até a guerreira Clara Nunes.
Live Clássicos do Samba
Data: 02 de setembro de 2020,
Horário: 19 horas
Plataformas digitais: Facebook Theatro Municipal de Niterói
e Cultura Niterói
Plataformas digitais: faecebook.com/
theatromunicipaldeniteroi/ ou facebook @culturaniteroi.
PROGRAMAÇÕES DE LIVES DO THEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI DO MÊS
DE SETEMBRO:
4 de setembro, sexta-feira, às 19h – yoga: inspirando paz,
expirando amor | professor Carlos Henrique Viard Jr. e Grupo Musical
Emanamantra
9 de setembro, quarta-feira, às 19h – Pedro Ivo | Clássicos
do Samba
11 de setembro, sexta-feira, às 20h – Pedro Luís | Voz e
violão
FONTE
Assessora de Imprensa do TMN
Nenhum comentário:
Postar um comentário