Cerimônia
transmitida no canal da UBC no YouTube terá shows Criolo, Anavitória, Diogo
Nogueira, Mart’nália, Liniker, Geraldo Azevedo, Giulia Be, Agnes Nunes, Zé
Ricardo e Jonathan Ferr interpretando versões inéditas do compositor
Um
dos maiores compositores da música brasileira está prestes a ganhar uma
homenagem à altura de sua obra. A União Brasileira de Compositores (UBC)
apresenta a quinta edição do Prêmio UBC, reverenciando a carreira e a vida de
Djavan, dia 07 de outubro, às 19h, em transmissão pelo canal da UBC no YouTube
. O programa especial tem shows de Criolo, Diogo Nogueira, Anavitória,
Mart’nália, Liniker, Geraldo Azevedo, Giulia Be, Agnes Nunes, Zé Ricardo e
Jonathan Ferr interpretando versões inéditas de sucessos do compositor
alagoano.
"Fiquei
comovido quando soube que receberia o Prêmio UBC. Para mim é mais um incentivo
em minha vida artística, para que continue criando e criando. Escrever letras e
poesias me deixa em um estado de elevação enorme. Sempre que acabo de fazer uma
música, me sinto o homem mais poderoso do mundo. Quando componho, não penso em
um tema específico. Começo sem pensar em nada, deixando fluir. Entro no estúdio
com melodia e harmonia prontos. É o que me basta para começar tudo, juntar os
músicos e desenvolver arranjos. Só depois, com as músicas prontas, que escrevo
as letras.
A
declaração faz parte de um depoimento inédito de Djavan, dado à Paula Lima,
que, além das apresentações de cada artista, fará parte da programação do
Prêmio UBC 2021. No bate papo, Djavan fala sobre desde suas primeiras referências
musicais, aos 12 anos, em Alagoas, até os bastidores de composições e gravações
dos sucessos que marcam sua discografia.
A
União Brasileira de Compositores, maior sociedade de gestão coletiva de
direitos autorais do país, criou o Prêmio UBC em 2017. Na estreia, o
homenageado foi Gilberto Gil. Nos anos seguintes, Erasmo Carlos, Milton
Nascimento e Herbert Vianna receberam a honraria. Agora, o Prêmio do Compositor
Brasileiro segue em boas mãos. "Djavan é um artista capaz de transitar por
vários estilos musicais e jamais deixar de ser o maravilhoso Djavan, que, com
sua magia, conquista a todos, como compositor e como intérprete", afirma
Paulo Sérgio Valle, diretor presidente da UBC e compositor de centenas de
canções.
Com
direção musical de Zé Ricardo, a cerimônia foi previamente gravada diretamente
na "Casa UBC", localizada na sede da entidade, no Rio de Janeiro,
respeitando todos os protocolos sanitários contra a Covid-19. Sem perder a
essência da premiação, celebrando a obra de Djavan e os grandes sucessos de sua
carreira.
Além
de colecionar fãs no Brasil e no exterior, Djavan também tem o reconhecimento
da indústria musical, especialmente de seus colegas compositores. Diretor da
UBC, e homenageado no Prêmio de 2018, Erasmo Carlos conta que é um grande
admirador do artista. "Quem foi que disse que um artista não é fã do
outro? (risos) Eu sou fã do Djavan! Sua poesia única, cheia de nuances pessoais
e improvisos geniais, me fazem refletir sobre a beleza do belo e a natureza do
amor de um jeito que eu pareço sair de mim e me esbaldar no imaginário das
coisas boas e no encantamento prazeroso da vida. O suingue do meu amigo faz
dançar até os mortais mais preguiçosos do universo", afirma o Tremendão.
Vencedor
de dois troféus do Grammy Latino, na categoria Melhor Canção em Língua
Portuguesa, Djavan está no topo do ranking dos maiores rendimentos no segmento
de Música ao Vivo (bares, restaurantes, hotéis e clubes) entre todos os
compositores brasileiros.
Ao
mesclar pop, jazz, MPB, blues e sonoridades africanas, Djavan fez da
versatilidade a sua marca. O resultado das canções ecléticas do artista - que
aprendeu a tocar violão sozinho - são, em grande maioria, músicas sobre a
beleza e a vibração da natureza, do amanhecer ao pôr do sol.
Inspirado
nas letras do artista, especialmente em "Lilás", o diretor de criação
do Prêmio UBC 2021, Ricardo Leite, conta que, apesar de desafiadora, a
construção do projeto foi prazerosa. "Djavan transita entre estilos
variados. Nosso desafio foi dar forma visual à sua poesia e à sua arte. Ele
mesmo nos deu o caminho, com tons e cores que fazem parte das suas lindas
canções que iluminam o nosso dia-a-dia’, afirma.
A
diretora de arte e cenógrafa Susana Lacevitz, revela detalhes sobre a
ambientação do Prêmio. "Dentro da ‘Casa UBC’ é como se estivéssemos sempre
vendo a linha do horizonte. Ela vai se transformando com a luz e, no decorrer
do show, vamos ter elementos como o nascer e o pôr do sol e o anoitecer. Tudo é
gerado em cima da iluminação da linha do horizonte", conta Susana.
Aos
72 anos, Djavan soma 303 composições registradas. Boa parte delas forma o
repertório dos 25 álbuns e diversas coletâneas que compõem sua discografia,
inaugurada com "A Voz, O Violão, A Música de Djavan", lançado em
1976, pela Som Livre.
Desde
então, o talento autoral de Djavan também ganhou as vozes de intérpretes como
Gal Costa, Elba Ramalho, Zélia Duncan, João Bosco, Chico Buarque, Caetano
Veloso e Ney Matogrosso. Entre os grandes sucessos do compositor estão músicas
que entraram no imaginário da cultura popular brasileira como
"Oceano", "Sina", "Te Devoro",
"Samurai", "Lilás, "Se…", "Azul" e "Meu
Bem Querer".
Com
um grande homenageado, repleto de estrelas e cuidadosa cenografia, não há
dúvidas de que o Prêmio UBC 2021 será uma calorosa festa. Para mais
atualizações sobre a celebração, acompanhe as redes sociais da UBC.
Sobre
a UBC
A
União Brasileira de Compositores - UBC é uma associação sem fins lucrativos,
dirigida por autores, que tem como objetivo principal a defesa e a promoção dos
interesses dos titulares de direitos autorais de músicas e a distribuição dos
rendimentos gerados pela utilização das mesmas, bem como o desenvolvimento
cultural.
A
UBC foi fundada em 1942 por autores e atua até hoje com dinamismo, excelência
em tecnologia da informação e transparência, representando mais de 40 mil
associados, entre autores, intérpretes, músicos, editoras e gravadoras.
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