O Clube do Choro está de volta à Sala Carlos Couto, na terça-feira, 20 de setembro, às 19 horas. Nessa apresentação, Paulinho do Bandolim (bandolim), Léo Fernandes (violão de 7 cordas), Phelipe Ornellas (cavaquinho) e Diogo Barreto (pandeiro) farão uma homenagem a Ataulfo Alves.
Sobre Ataulfo Alves
Ataulfo Alves foi, um compositor e cantor brasileiro, autor dos sucessos como “Ai, Que Saudade da Amélia”, “Mulata Assanhada”, “Atire a Primeira Pedra” e “Laranja Madura”. Nessa época, conheceu a jovem Carmem, amiga das filhas do seu patrão, que mais tarde se tornaria a famosa cantora Carmem Miranda. Na gravadora, encontra Carmem Miranda, que já gravara algumas músicas e decide gravar uma música de Ataulfo. A escolhida foi “Tempo Perdido” que por ser uma música nostálgica não fez sucesso, mas lançou o nome de Ataulfo. Após a primeira gravação, o compositor resolveu se dedicar exclusivamente à música. O sucesso veio, em 1935, com “Saudade do Meu Barracão”, gravada por Floriano Belham. Em seguida vieram: “Menina Que Pinta o Sete”, gravada pelo Bando da Lua. Em 1936 surgia “Saudade Dela”, na voz de Sílvio Caldas, a valsa “A Você”, com Carlos Galhardo, o samba “Quanta Tristeza”, também com Galhardo, cantor que se tornou o maior lançador de músicas de Ataulfo nos anos que se seguiram.
Ataulfo escreveu várias músicas com diversos
parceiros, mas em 1938 criou o samba “Errei, Erramos”, gravada por Orlando
Silva, outro grande lançador de suas músicas, e em 1941, Ataulfo, com poucos
recursos vocais, mas afinado e com muita bossa, resolveu gravar “Leva Meu
Samba”, uma experiência muito bem sucedida, que resultou em um contrato com a
Odeon. Em 1942, preocupado em lançar uma música para o carnaval, recorreu às
três quadras que Mário Lago levou para ele musicar, fez a melodia e modificou
os versos quase que completos, ao ponto de Mário Lago reclamar. No fim, surgiu
“Ai, Que Saudade da Amélia”. Amélia era a lavadeira de Aracy de Almeida,
segundo o autor. O disco surgiu na voz de Ataulfo e despontou como sucesso para
o carnaval de 1942.
Sobre o Clube do Choro
Fundado em 28 de janeiro de 2013, o
Clube do Choro de Niterói nasceu com a ideia de pesquisar, divulgar e preservar
este que é considerado o primeiro gênero musical urbano do Brasil. Promoveu
suas primeiras reuniões na Praça da Cantareira propiciando uma aproximação do
choro com o público universitário da Universidade Federal Fluminense e o
público em geral. O Clube do Choro de Niterói está em sua sexta temporada na
Sala Carlos Couto. O quarteto passa por compositores consagrados como
Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth e outros menos conhecidos do
grande público, além de autores de outros gêneros da música brasileira.
Produção executiva: Eduardo Jones.
SERVIÇO
CLUBE DO CHORO
Data: 20 de setembro de 2022(terça-feira)
Horário: 19h
Classificação etária: livre
Entrada Gratuita (distribuição de 70
senhas, 30 min antes do espetáculo, sujeito à lotação do Espaço)
Local: Sala Carlos Couto – anexo
Theatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua XV de Novembro, 35,
Centro, Niterói
POR ALBERTO ARAÚJO-FOCUS PORTAL
CULTURAL
FONTE
Assessoria de Imprensa do TMN
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