O pedaço mais nordestino do Rio de
Janeiro completa 77 anos no dia 18 setembro de 2022. Atualmente, são cerca de
700 barracas e 100 restaurantes com produtos típicos do norte e nordeste, mas o
começo foi bastante informal.
O Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, a popular Feira de São Cristóvão, preparou uma programação especial, que se estenderá por todo o mês de setembro, para celebrar mais um ano de história, mantendo viva a cultura dos imigrantes que desde tempos remotos chegavam ao bairro da zona norte cidade em busca de uma vida melhor.
O Diretor da Feira, Magno Pereira, explica que o carioca abraçou a cultura nordestina, mostrando o porquê de ser conhecido como povo acolhedor. Ele conta que o nordestino se sente em casa.
Natural da Bahia, Magno participa da Feira HÁ 14 anos no espaço e se sente muito honrado em fazer parte da história do local principalmente por poder manter a cultura do povo nordestino.
A feira é realizada num imenso pavilhão e se transformou em um dos símbolos da cidade do Rio. Os primeiros movimentos começaram em 1945, quando retirantes se reuniam no Campo de São Cristóvão para ouvir música e saborear suas comidas regionais. Assim foi ao longo de 58 anos, até que o evento, já estruturado, ganhou o espaço que ocupa até hoje.
Em dezembro de 2008, a prefeitura do Rio declarou o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas patrimônio cultural da cidade, a fim de preservar o espaço e as características regionais ali representadas. Em 2010, uma lei federal tornou a Feira patrimônio cultural imaterial do Brasil. Por lá passam, todos os meses, cerca de 300.000 pessoas, muitas delas turistas.
O espaço funciona de terça à quinta
das dez da manhã às seis da tarde; sexta e sábado das dez da manhã às quatro da
madrugada. Aos domingos, o horário de funcionamento vai de dez da manhã às nove
da noite. A entrada custa dez reais.
FONTE:
Lucas Coelho - estagiário da Rádio Nacional
Edição: Vitória Elizabeth / Beatriz
Arcoverde
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