LA GRANDE VALLÉE: INTERESSANTE PARA OS ADULTOS E LÚDICO PARA CRIANÇAS | FOCUS PORTAL CULTURAL

A casa histórica em Petrópolis, onde Antoine Saint-Exupéry, autor do livro “O Pequeno Príncipe” era assíduo frequentador. 

REGISTRO CULTURAL: La Grande Vallée acaba de receber pelo sexto ano consecutivo, a premiação máxima do maior site de avaliações de viagens e turismo do mundo, o TripAdvisor, onde é considerado dentro dos 10% das melhores atrações, 

La Grande Vallée desde o ano de 2019, está incluída nas principais atrações do TripAvisor, maior site de informações turísticas do mundo, a La Grande Vallée vem recebendo a nota máxima de avaliações e ocupa o 1º lugar como o melhor para se visitar em Itaipava e o 6º lugar na cidade de Petrópolis, no ano de 2023, entre 156 atividades em toda a cidade. E no Google, vem recebendo a nota 4,8 de 5, em sua nota máxima.

UM POUCO SOBRE A LA GRANDE VALLÉE

A La Grande Vallée é uma CASA HISTÓRICA, onde conta-se e preserva-se a história do autor de "O Pequeno Príncipe", Antoine de Saint-Exupéry, um de seus hóspedes ilustres no final da década de 1920, juntamente com outros pilotos chamados Cavaleiros dos Céu, como Jean Mermoz, Henri Guillomet, e claro, o proprietário da casa na época, Marcel Reine. Ambientada com acervos do início da aviação francesa, explora-se a vida do autor e suas obras, (Correio Sul, Voo Noturno, Terra dos Homens, Piloto de Guerra), destacando-se evidentemente "O Pequeno Príncipe", grande sucesso da literatura mundial como pode ser notado na decoração da casa e seus arredores, como livros de diversas traduções, objetos, documentos, personagens do livro e demais acervos históricos, todos voltados aos primórdios da aviação francesa, da Latécoére e Aéropostale até os dias de hoje, com a companhia aérea Air France. 

É apresentada durante cerca de 1h30min toda a história e contextualização através de seu proprietário, José Augusto Cavalcanti Wanderley. 

A propriedade, que pertenceu ao piloto Marcel Reine, era um reduto onde os aviadores gostavam do clima fresco da montanha e de fazer longas caminhadas e cavalgadas pelo vale e proximidades, divertindo-se com seus vinhos e queijos franceses, além de seu gramofone manual, uma forma de se esquecerem da realidade que os cercava, uma profissão repleta de perigos e desafios.

Em homenagem a sua terra natal, Reine apelidou a fazenda de "La Grande Vallée" e fez dela um reduto de seus convidados, entre os quais seu convidado ilustre Antoine de Saint-Exupéry e alguns intelectuais brasileiros da época, como Alceu Amoroso Lima e Augusto Frederico Schmidt. 

Durante as escalas, entre um voo e outro, os amigos pilotos descansavam na propriedade de Marcel, em vez de usar o alojamento da base aérea do Campo dos Afonsos (RJ). Porém, em 1932, Marcel Reine foi transferido e passou a atuar entre a Europa e África Ocidental.

A fazenda, por sua vez foi vendida e loteada. A sede foi adquirida pela família do atual proprietário, José Augusto Cavalcanti Wanderley, que hoje zela minuciosamente pela preservação da memória dos aviadores franceses na região, tendo transformado a casa num memorial também dedicado ao Pequeno Príncipe. 

A propriedade - La Grande Vallée está localizada na Estrada do Ribeirão Grande, n° 102 - Itaipava, Petrópolis - RJ, cuja entrada fica em frente ao Km 57 da BR 040, sentido Rio. Exatamente, do outro lado da BR 040, no sentido Juiz de Fora, os visitantes podem conferir a vista da Pedra do Elefante, onde admite-se que o autor Saint-Exupéry possa ter se inspirado para desenhar o icônico elefante engolido pela jiboia nas primeiras páginas da obra. 

Para chegar a casa, a 400 metros da rodovia, o caminho é todo sinalizado com placas indicativas, e, além disso, chegando ao local, os visitantes podem conferir lindas plaquinhas com frases da obra, além da Fonte do Pequeno Príncipe, também referência do livro, e a pracinha com homenagem ao autor logo em frente.

 

NO INSTAGRAM

https://www.instagram.com/casapequenoprincipe/

 

Há diversos depoimentos sobre a visitação, descritas como “mágicas”, “encantadoras”, “passeio perfeito para a família” e muito mais. Preserva-se a história de Saint-Exupéry de uma maneira didática e cultural, mantendo viva a responsabilidade de cativar seus admiradores. Recebem-se grupos familiares, excursões e escolas de diversas cidades. 

Recebemos visitantes de quinta a domingo, sempre às 11h, com agendamentos pelo número: 21-99354.3179, ou ainda, pelo site www.lagrandevallee.com 

Os valores são: R$35 adultos; R$30, crianças e adolescentes até 18 anos e idosos a partir de 65 anos, e isentas de pagamento, crianças até 05 anos.

Razões para conhecer a La Grande Vallée:

1) A casa histórica é toda voltada para o livro "O Pequeno Príncipe", os apaixonados pelo principezinho amam!

2) A casa também preserva a vida e obra de Saint-Exupéry;

3) É uma verdadeira imersão ao livro com toda a decoração lúdica;

4) Passeio ideal para toda a família!

 

Por isso, marque sua visita agendando pelos números: 24-2222-1388 ou 21-993543179 e compartilhe com seus amigos o nosso vídeo que adorariam conhecer a Casa do Pequeno Príncipe!

 

Créditos das fotos: Bruno Soares.

Outras extraídas do Instagram.

 

VISITE O SITE: DIÁRIO DO TURISMO

https://diariodoturismo.com.br/categorias/planeta-do-principezinho/  

 

ENTREVISTA COM JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTI WANDERLEY

https://diariodoturismo.com.br/categorias/planeta-do-principezinho/ 

 

 

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"Aprendi, disse o Pequeno Príncipe, que o mundo é o espelho de minha alma.

Quando ela está alegre, o mundo parece alegre para ela. Quando está abatida, o mundo parece triste. Mas o mundo não é nem triste nem feliz. Ele simplesmente está lá. Não era o mundo que me incomodava, mas a ideia que eu tinha dele... Aprendi a aceitá-lo sem julgá-lo, totalmente, incondicionalmente...". 

Antoine de Saint-Exupéry

Essa frase, podemos dizer que é o manual para entender o mundo, e tudo ao nosso redor. Temos a tendência normal de pensar sobre o nosso protagonismo no mundo, e sobre como as coisas ao redor nos afetam. Se estamos felizes é claro que o dia será muito mais leve, se estamos tristes, sentimos como uma nuvem cinza tivesse pairado sobre nossas cabeças. 

Mas ainda assim, nada como um dia após o outro, nada como a oportunidade de respirar e tentar mais uma vez, sentir de maneira palpável que temos mais uma chance, uma alternativa, uma oportunidade em meio a cortina de incertezas e medo. 

O Pequeno Príncipe percebe que não era o mundo que o incomodava, e sim o que estava dentro dele, o que ele ainda precisava tratar ou resolver, ou até, simplesmente aceitar. Uma vez que ele decidiu partir para se aventurar entre os planetas, ele pode não ter percebido, mas a Rosa também teve que lidar com sua decisão, e não é assim que ocorre conosco e com quem amamos? Nenhuma decisão é isolada, e nenhuma consequência ou reação acontece somente conosco, essa é a parte que somos ligados aos outros, uma lembrança, um sentimento, uma emoção, um respeito. 

Por isso, o pouquinho de controle que temos por essa jornada tão rápida e curta que é a vida, é preciso tomar as rédeas e aproveitar ao máximo. Aprenda a lidar e valorizar com o que está ao seu redor ou aquilo que está sendo oferecido, mas aprenda também a se conhecer e a se dar novas chances todos os dias. Se empenhe e lute pelas oportunidades, nunca as desmereça! Se automotive para conquistá-las. Importante nos lembrar que fazemos parte de um todo e que somos imprescindíveis e únicos para perder as chances que nos são apresentadas.

Olivier d'Agay, sobrinho-neto de Saint-Exupéry, presidente da Fondation Saint-Exupéry na França, esteve, na última 5ª feira, dia 20 de setembro, em Nova York para a inauguração da estátua do Pequeno Príncipe na 5a. Avenida, nos jardins da Embaixada da França. Essa obra é de Jean- Marc de Pas, artista que criou o Jardim de Esculturas em Bois-Guilbert no Pays de Bray (pequena região no nordeste de Rouen), e grande admirador da obra do autor. Segundo ele, o livro O Pequeno Príncipe “é uma obra-prima absoluta! Uma luz para o mundo” enaltece o escultor. 

Saint-Exupéry nunca saberá a extensão do sucesso da sua história. Ele desapareceu no mar com seu avião em julho de 1944, depois de ter sido abatido por um avião de caça alemão. Ele deixa uma obra poderosa e um Pequeno Príncipe, hoje claramente visível em Nova York, 80 anos após sua criação. Um Pequeno Príncipe que quase podemos ouvir sussurrar, do seu murinho na 5ª Avenida: “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”. 

A inauguração da estátua do Pequeno Príncipe contou com a presença de Catherine Colonna, Ministra da Europa para Negócios Estrangeiros. Saint-Exupéry nunca saberá a extensão do sucesso da sua história. Ele foi abatido pelos alemães voando pelos aliados durante a 2ª Guerra mundial na costa da França, deixando um legado poderoso, incluindo “O Pequeno Príncipe” que foi lançado há 80 anos em Nova York.

E uma curiosidade é que neste mesmo período, apenas 14 dias após, as primas de Olivier d’Agay e também sobrinhas-netas do poeta-piloto, as Sras. Roseline d'Agay e Sophie d'Agay, virão ao Brasil para a exposição no shopping Rio-Sul no Rio de Janeiro “Pegadas do Pequeno Príncipe”, com a curadoria de Monica Correa, presidente da AMAB (Associação Memoria da Aéropostale e membro da Foundation Saint-Exupéry), e posteriormente subirão a serra da cidade imperial de Petrópolis para conhecer e hospedar-se por 3 dias na LA GRANDE VALLÉE vivenciando a mesma experiência que Saint-Exupéry e seus camaradas pilotos “Cavaleiros do Céu” sentiam quando de seus descansos de voos pela Aéropostale, primeira companhia aérea a trazer os correios para o Brasil no final dos anos 20 do século passado.

 

Uma postagem especial

do Focus Portal Cultural

Alberto Araújo - Editor