domingo, 21 de janeiro de 2018

EXPOSIÇÕES REALIZADAS E A ATUAL MOSTRA GETTING THINGS DONE, NO CENTRO CULTURAL CORREIOS DO RIO DE JANEIRO.

 
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https://www.youtube.com/watch?v=7XqRVjECxO0

 
 
 
 
 
 







EXPOSIÇÃO “VER REVER”
 
 
 
 


 
 
 
 
 


Bokel expõe grande mostra de seu trabalho no Centro Cultural Correios.
 
Observa-se nas obras de Antonio Bokel um constante cruzamento entre a arte e o tecido da vida urbana, como partes constitutivas do seu universo simbólico. Recorre a essa experiência da cidade como sequências existenciais - ali constrói o seu espaço referencial, ali parece inventar um território, ali pretende constituir uma extensão estética e espacial em uma dimensão mais ampla.
 
Nessa zona de interseção, está presente uma capacidade de improvisação poética a partir da assimilação dos mais variados materiais e suportes, tais como objetos enigmáticos, utensílios urbanos, inserção de letras, jogos de palavras ou fragmentos literários, que transitam nas pinturas murais, nas superfícies das telas, nas fotografias, nas esculturas ou nas instalações espaciais. Mas é na sua pintura que encontramos os acordes do seu campo de ação, indicativos de uma força integradora de suas inquietudes estéticas, ao equilibrar cores, formas e volumes em um mosaico de pinceladas rítmicas que trazem à tona as assimetrias do mundo.
 
Nesse conturbado território, o artista evoca uma reflexão sobre o espaço urbano contemporâneo. A sua produção artística não é um fenômeno isolado no ateliê, mas realiza a sua inscrição no mundo, em uma esfera pública, ao corporificar sua emergência nos muros da cidade – ambos acolhem simultaneamente sua prática pictórica e criam uma fusão entre a obra e o mundo.
 
Antonio Bokel reivindica um estar no mundo, aglutinar experiências, deixar traços visíveis no olhar público e não apenas entre quatro paredes. As suas obras são verdadeiros manifestos visuais e apesar de apresentarem uma rica diversidade, se agrupam através de uma linguagem comum, ao reivindicar um sentido plástico vinculado às imagens e dissonâncias da vida urbana.
 
A sua estratégia de leitura da figuração se manifesta através de aspectos provenientes da linguagem da arte pop, de uma visível influência de Andy Warhol, Jean Michel Basquiat e Keith Haring; no uso de elementos da cultura popular, como as ilustrações de revistas, jornais e suas expressivas composições - são portadores de uma impetuosidade emocional, trazem símbolos e motivos aleatórios com fortes conteúdos críticos, que são confrontadas com a crueza e rudeza dos muros urbanos. O artista converteu a pintura desenhada na sua principal técnica, ao dissolver os sistemas figurativos e redefinir as formas no espaço, produzindo uma nova geração de imagens. O desfazer progressivo passa a ser um exercício constante e a coexistência de formas díspares anuncia um pensamento de descontinuidade e ruídos visuais incorporados à sua cultura visual.
 
Sua pintura gestual, instintiva, espontânea, encontra suas raízes na sua admiração por certos artistas que pontuaram a vanguarda da contemporaneidade e passa a observar o vocabulário ligado à tradição construtiva. Entre as sua afinidades eletivas estão Amílcar de Castro e Mira Schendel.  As formas, agora dispostas através de um jogo de derivações geométricas, estão associadas a uma natureza controlada, mais ordenada, diversa da urgência da pichação. A construção composicional traz uma matéria opaca, protagonizada pelo acréscimo de uma espiral de sucessivas camadas que criam uma superfície convertida na densidade de um muro, um interminável palimpsesto de cores acrescido pela presença de formas geometrizadas, que se avolumam através de tensões dinâmicas.
 
Antonio Bokel atua no contexto da fotografia e adota um procedimento que acumula uma espécie de olhar memorialista, ao capturar o instante primeiro da pichação direta nos muros da cidade. Bokel recupera a imagem por ele criada e a reinscreve através da recuperação fotográfica. Uma espécie de desconstrução de imagens que não parecem interessadas em se definir, como se fossem fragmentos em constante desconstrução, sempre no ambíguo limite da efemeridade e da permanência. Na sequência, o artista utiliza experiências gráficas ou a própria serigrafia e finaliza com a intervenção pictórica na conclusão do seu processo artístico.
 
 
Serviço:
 
 
Abertura: 24 de janeiro, às 19h
Visitação: até 18 de março de 2018, de terça-feira a domingo, das 12h às 19h – GRÁTIS
Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro - Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2253-1580 (Recepção)
 
 
 
 
 


 
 
 

“azuis distópicos”
Artista Gabriel Oliveira expõe azul profundo
 
Azuis Distópicos, exposição individual de Gabriel Oliveira, reúne 15 obras inéditas entre aquarelas, colagens e site specifcs que apresentam um amplo panorama do pensamento plástico do artista, revelando sua relação com elementos de imaginários Distópicos, caracterizados pelo estado suspenso entre o sentido existencial, o avanço tecnológico e a justaposição de subjetividades.
 
O artista apresenta trabalhos que dão continuidade à sua investigação em torno da cor azul, mas agora experimentando novas escalas, introduzindo outros materiais, relevos e ruídos. 
 
Com curadoria da pesquisadora Livia Renó, a montagem acontece transitando entre referências visuais históricas e hiperlinks azuis, criando sentido entre os impactos emocionais da vivência em uma anti-utopia, e as capacidades de  regeneração e ampliação como efeito resultante de limites naturais extrapolados ao máximo.
 
Em todo o processo rizomático que compõe a sua elaboração, entre a técnica da aquarela intuitiva e a sincronicidade de sua execução, Azuis Distópicos  discorre sobre acessos a potências humanas de reconhecer em si, possibilidades de integração e transcendência.
 
 
Serviço:
 
Abertura: 24 de janeiro, às 19h
Visitação: até 18 de março de 2018, de terça-feira a domingo, das 12h às 19h – GRÁTIS
Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro - Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2253-1580 (Recepção)
 
 
 
 



 
 
 
“Bem-vindo à Cortopia!”

Fábio Gomes cria universo paralelo
em que a Cor reina absoluta.
 
Assim estamos nós entrando no mundo da cor e deixando os outros mundos para trás. Entre. Sinta a imensidão na cor. Quanta cor existe em nós?
 
A cor desenha o que não desenhamos com linhas. A cor abstrai de nossa imaginação a visão armada pela estrutura do mundo metrificado. Cortopia é uma abertura de onde estaremos aptos a nos sentenciar à liberdade, ao contentamento de sermos profundamente humanos, ou seja, seres sonhadores.
Os trabalhos expostos servem como indicações para um lugar onde a cor não se esconde, mas ao contrário; expande a escuridão. Em Cortopia, seguimos muito além dos lugares utópicos ou distópicos.
 
Esta série reúne pinturas em papel, feitas com tinta acrílica, e elaboradas no mês de agosto de 2017, na ilha de Vitória, no Espírito Santo, onde Fábio Gomes tem seu estúdio. São pinturas que partem de desenhos e marcam a pesquisa do artista no campo da abstração.
Talvez a cor possa nos levar mais rápido para um mundo menos mecanizado, onde o sonho, ao invés de realizado, possa ser apenas sonhado. E que esse e aquele e mais aquele sonho configurem-se enquanto cor, ultrapassando os limites impostos pela insatisfação e pelo desejo.
 
 
Serviço:
 
 
Abertura: 24 de janeiro, às 19h
Visitação: até 18 de março de 2018, de terça-feira a domingo, das 12h às 19h – GRÁTIS
Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro - Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2253-1580 (Recepção)
 
 
 
 
 
 
 
“De fotografia à Tactography
- A arte de Gabriel Bonfim”
 
Artista visual transforma fotografia em imagem para os deficientes visuais
e em arte para os não deficientes.
 
 
Em fevereiro de 2014, o fotógrafo Gabriel Bonfim realizou uma série de retratos do renomado tenor Andrea Bocelli e de sua família, em Istambul. Por causa da deficiência visual de Andrea Bocelli, Gabriel não pode mostrar a ele os retratos. Por isso, Gabriel Bonfim e seu parceiro, Thomas Kurer, buscaram uma maneira de tornar as fotografias “visíveis” para os deficientes visuais.
 
 
Foi assim que, depois de muito estudo em conjunto com escolas para deficientes visuais na Suíça e utilizando o método de impressão chamado estereolitografia, surgiu a Tactography™.
 
Assim, graças à Tactography™, a fotografia transforma-se em imagem para os deficientes visuais, e ao pintá-la de branco, transforma-se em arte para os não deficientes.
 
A exposição no Centro Cultural Correios contará com monitores para acompanhar a visitação de pessoas com baixa acuidade visual e convidar os videntes a usar vendas nos olhos e, assim, terem a mesma sensação que os deficientes têm ao “enxergar” as fotografias.
 
Tecnologia
 
Tactography é um modo de representar fotografias em três dimensões a fim de que possa ser lida tanto por deficientes visuais como por aqueles que enxergam.
 
Após esculpir a Tactography™ a partir da fotografia original e do escaneamento 3D em software de desenho assistido por computador, em várias etapas, o arquivo STL é enviado a uma impressora STL (stereo-lithography). A estereolitografia é um processo de fabricação aditiva, que funciona focando um laser ultravioleta (UV) em uma cuba de resina de fotopolímero.
 
Com ajuda do software de desenho assistido por computador, o laser UV é usado para formar o desenho da Tactography™ na superfície da cuba de fotopolímero. Como fotopolímeros são fotossensíveis sob luz ultravioleta, a resina é solidificada e forma uma camada única da Tactography™ desejada. Esse processo é repetido para cada camada do desenho até completar a Tactography™.
 
Após a impressão, a Tactography™ recebe um spray branco, assegurando que ela também possa ser apreciada como arte por uma pessoa sem deficiência visual que a veja de longe. Em luz difusa, os observadores ficam intrigados, sem saber se estão vendo uma imagem com sombras pintadas ou um relevo tridimensional.
 
Serviço:
 
Abertura: 24 de janeiro, às 19h
Visitação: até 11 de março de 2018, de terça-feira a domingo, das 12h às 19h – GRÁTIS
Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro - Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2253-1580 (Recepção)
 
“#GeThDo: Getting Things Done”
 
Exposição internacional sobre
arquitetura chega ao Centro Cultural Correios.
 
Depois de passar pelas cidades de Tallin, na Estônia, Instambul, na Turquia, e Treze Tílias, Blumenau e Curitiba, na região sul do Brasil, a exposição “#GeThDo: Gettingh Things Done” chega ao Rio de Janeiro no Centro Cultural Correios para revelar os conceitos de arquitetura que transformaram Vorarlberg, na Áustria, no maior centro de arquitetura contemporânea da Europa.
 
 
A exposição foi concebida como uma plataforma interativa aberta e dinâmica, num sistema modular, na qual os visitantes podem tocar, interagir, consultar livros e assistir a pequenos documentários. Assim, dotada de uma ampla variedade de perspectivas e experiências, a mostra se transforma em algo que os visitantes podem experimentar.
 
 
Vorarlberg é considerado um grande centro de cultura arquitetônica contemporânea na Europa. A exposição Getting Things Done oferece uma visão transversal de como a cultura de construção evoluiu desde o final da década de 1950 até o presente. Uma seleção de 230 projetos demonstram a qualidade excepcional da arquitetura de Vorarlberg: mistura de funções, abordagem formal radical, versatilidade espacial, visão ecológica, integração social.
 
 
Com curadoria de Wolfgang Fiel, arquiteto, artista, pesquisador e escritor, a exposição analisa criticamente a paisagem arquitetônica de Vorarlberg, mais de cinquenta anos de história arquitetônica e cerca de quinhentos projetos de construção, e as condições que dão forma a este fenômeno regional, dentro de uma investigação crítica de desenvolvimentos históricos e sensibilidades presentes sobre a cultura arquitetônica.
 
 
Como a cultura também é construída por conhecimento e experiência, a exposição é uma oportunidade para explorar a história de profissionais que, de maneiras diferentes, contribuíram e ainda contribuem para a evolução da arquitetura.
 
Serviço:
 
Abertura: 24 de janeiro, às 19h
Visitação: até 28 de fevereiro de 2018, de terça-feira a domingo, das 12h às 19h – GRÁTIS
Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro - Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2253-1580 (Recepção)
 
 
 
 
 
 
 
APOIO CULTURAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                                                                                                                                  

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