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ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS
CONVIDA PARA
PAINEL DA SAUDADE EM LOUVOR
À ACADÊMICA
BRANCA ELOYSA DE CAMPOS GÓES
PEDREIRA FERREIRA
A
homenagem acontecerá em 15 de agosto de 2018, às 17h, na sede da Academia
Niteroiense de Letras - ANL. Os oradores serão os acadêmicos: Gracinda Rosa da
Costa - Titular da Cadeira 31 e Renato Augusto Farias de Carvalho - Titular da
Cadeira 06.
UM
POUCO SOBRE BRANCA ELOYSA
Branca
Eloysa de Campos Góes Pedreira Ferreira nasceu no Rio de Janeiro, em 08 de
junho de1935. Ocupou na Academia Niteroiense de Letras a Cadeira 26 patronímica
de Luis Pistarini, tomando posse no dia 23 de janeiro de 1991 e foi saudada
pelo poeta e jurista Alaôr Eduardo Scsinio. Branca foi poeta e romancista -
ATIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS, cofundadora do Espaço Cultural Maria Jacintha, Conselheira de Honra do Movimento Mulher -
homenageada pela OAB/Niterói - protagonista da história e vida da cidade de
Niterói (homenagem do aniversário de fundação do Colégio Nossa Senhora da
Assunção). Diploma de Honra ao Mérito concedido pela Universidade Aberta da
Terceira Idade/UNIVERTI/Niterói - Título de Cidadã Niteroiense concedido pela
Câmara Municipal de Vereadores de Niterói.
OBRAS
Texto Final do
Primeiro Seminário do Grupo Tortura Nunca Mais.
Rua Ana Barbosa, 45
(1990)
Resgate (1999)
Sem Máscara (2005)
Na Academia Niteroiense de Letras saudou os Acadêmicos Márcia Maria de Jesus
Pessanha e Renato Augusto Farias de Carvalho, respectivamente, nas solenidades
de posse.
Viveu
grande parte de sua vida na cidade de Niterói, que tanto amou e aonde veio a
ser sepultada. No seu velório, na Câmara Municipal de Niterói, foram prestadas
muitas homenagens, dentre elas pronunciamentos de saudades de Márcia Pessanha,
Renato Augusto, e outros Acadêmicos e amigos, e o emocionado canto da sua
querida neta Clarisse Mantuano.
Nos
últimos anos de sua vida passou a residir no bairro da Urca, no Rio de Janeiro,
ficando assim mais próxima de seus familiares. São muitas as expressões
dirigidas à Escritora Branca Eloysa, dentre elas lembramos de mencionar a teatrólogo
e escritora Maria Jacintha:
"(...)
Vida partida de um beijo. Beijo da tia
Maricota, saudando sua chegada à luz do dia. Marca indelével para seu
comportamento humano e artístico-ser do amor, buscando amor. Que encontrou nas
gentes que a esperavam, que a consideraram linda. Que a disseram bem-vinda".
Fundadora
do Grupo Tortura Nunca Mais - GTNM-RJ e empreendeu uma longa luta pela memória,
a verdade e a justiça dos crimes cometidos pelo Estado durante o Regime Militar.
Cunhada do desaparecido político Aluísio Palhano, que teve seu nome incluído na
lista do AI-1 e, por isso, foi obrigado a se exilar no México. Retornando ao
Brasil, entretanto, Aluísio foi dado como desaparecido. Branca foi, entre
outras atuações, responsável pela organização do livro sobre o 1º Seminário do Tortura Nunca Mais, um
documento fundamental e fundador da história do GTNM-RJ.
A
escritora e acadêmica faleceu no Rio de Janeiro no dia 24 de abril de 2018 aos
83 anos incompletos. O velório aconteceu na Câmara Municipal de Niterói e o
sepultamento no cemitério do Maruí.
Branca
Eloysa, personalidade lutadora dos direitos humanos estará para sempre presente
em nossa memória!
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