segunda-feira, 13 de agosto de 2018

ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS CONVIDA PARA PAINEL DA SAUDADE EM LOUVOR À ACADÊMICA BRANCA ELOYSA DE CAMPOS GÓES PEDREIRA FERREIRA.

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ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS
CONVIDA PARA
PAINEL DA SAUDADE EM LOUVOR
À ACADÊMICA
BRANCA ELOYSA DE CAMPOS GÓES
PEDREIRA FERREIRA
 
 
A homenagem acontecerá em 15 de agosto de 2018, às 17h, na sede da Academia Niteroiense de Letras - ANL. Os oradores serão os acadêmicos: Gracinda Rosa da Costa - Titular da Cadeira 31 e Renato Augusto Farias de Carvalho - Titular da Cadeira 06.
 
 
 
 
 
 
 
 
UM POUCO SOBRE BRANCA ELOYSA
 
Branca Eloysa de Campos Góes Pedreira Ferreira nasceu no Rio de Janeiro, em 08 de junho de1935. Ocupou na Academia Niteroiense de Letras a Cadeira 26 patronímica de Luis Pistarini, tomando posse no dia 23 de janeiro de 1991 e foi saudada pelo poeta e jurista Alaôr Eduardo Scsinio. Branca foi poeta e romancista - ATIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS, cofundadora do Espaço Cultural Maria Jacintha,  Conselheira de Honra do Movimento Mulher - homenageada pela OAB/Niterói - protagonista da história e vida da cidade de Niterói (homenagem do aniversário de fundação do Colégio Nossa Senhora da Assunção). Diploma de Honra ao Mérito concedido pela Universidade Aberta da Terceira Idade/UNIVERTI/Niterói - Título de Cidadã Niteroiense concedido pela Câmara Municipal de Vereadores de Niterói.
OBRAS
Texto Final do Primeiro Seminário do Grupo Tortura Nunca Mais.
Rua Ana Barbosa, 45 (1990)
Resgate (1999)
Sem Máscara (2005)
 
Na Academia Niteroiense de Letras saudou os Acadêmicos Márcia Maria de Jesus Pessanha e Renato Augusto Farias de Carvalho, respectivamente, nas solenidades de posse.
Viveu grande parte de sua vida na cidade de Niterói, que tanto amou e aonde veio a ser sepultada. No seu velório, na Câmara Municipal de Niterói, foram prestadas muitas homenagens, dentre elas pronunciamentos de saudades de Márcia Pessanha, Renato Augusto, e outros Acadêmicos e amigos, e o emocionado canto da sua querida neta Clarisse Mantuano.
Nos últimos anos de sua vida passou a residir no bairro da Urca, no Rio de Janeiro, ficando assim mais próxima de seus familiares. São muitas as expressões dirigidas à Escritora Branca Eloysa, dentre elas lembramos de mencionar a teatrólogo e escritora Maria Jacintha:
"(...) Vida partida de um beijo. Beijo da tia Maricota, saudando sua chegada à luz do dia. Marca indelével para seu comportamento humano e artístico-ser do amor, buscando amor. Que encontrou nas gentes que a esperavam, que a consideraram linda. Que a disseram bem-vinda".
Fundadora do Grupo Tortura Nunca Mais - GTNM-RJ e empreendeu uma longa luta pela memória, a verdade e a justiça dos crimes cometidos pelo Estado durante o Regime Militar. Cunhada do desaparecido político Aluísio Palhano, que teve seu nome incluído na lista do AI-1 e, por isso, foi obrigado a se exilar no México. Retornando ao Brasil, entretanto, Aluísio foi dado como desaparecido. Branca foi, entre outras atuações, responsável pela organização do livro sobre o 1º Seminário do Tortura Nunca Mais, um documento fundamental e fundador da história do GTNM-RJ.
A escritora e acadêmica faleceu no Rio de Janeiro no dia 24 de abril de 2018 aos 83 anos incompletos. O velório aconteceu na Câmara Municipal de Niterói e o sepultamento no cemitério do Maruí.
 
 
Branca Eloysa, personalidade lutadora dos direitos humanos estará para sempre presente em nossa memória!
 
 
 
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