AGENDA
DA SEMANA DE 7 A 12 DE JANEIRO DE 2020 - CENTRO CULTURAL CORREIOS DO RIO DE
JANEIRO. EXPOSIÇÕES DE TERÇA A DOMINGO, DAS 12H ÀS
19H. ENTRADA FRANCA. LOCAL: CENTRO CULTURAL CORREIOS RIO DE JANEIRO. ENDEREÇO:
RUA VISCONDE DE ITABORAÍ, 20 - CENTRO, RIO DE JANEIRO. TEL.: 2253-1580
(RECEPÇÃO).
EXPOSIÇÕES
ANOMIA
Sobre
o artista
Há
mais de 15 anos Lícius produz trabalhos no campo da pintura e da fotografia,
investigando a natureza da imagem e do diálogo híbrido entre essas duas
linguagens, desenvolvendo pesquisa poética direcionada à representação do corpo
e sua conexão com a Pós-modernidade.
Lícius
Bossolan é graduado em Pintura e Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas
Artes da UFRJ. Atua como professor do quadro permanente no Curso de Pintura da
UFRJ desde 2010. No momento está como coordenador do Curso de Graduação em
Pintura da Escola de Belas Artes da UFRJ. O artista é natural da França (1973),
nacionalizado brasileiro e reside atualmente em Petrópolis-RJ.
SOBRE
A EXPOSIÇÃO ANOMIA
Essa
é a segunda individual de Lícius Bossolan no Centro Cultural Correios do Rio de
Janeiro, onde em 1999 o artista se apresentou com a exposição
Sociedade-identidade.
Nessa
exposição individual Lícius exibirá sua produção mais recente: a série de
pinturas a óleo intitulada ANOMIA. Nesses trabalhos figurativos o artista
estabelece uma nova abordagem da ‘atmosfera do silêncio’, inicialmente tratada
por ele em ambientes urbanos e cotidianos. Bossolan trabalha a pintura da
figura humana e pensa a pose utilizando-se do conceito ‘anomia’, estabelecido
pelo sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) e posteriormente lapidado
pelo antropólogo francês Jean Duvignaud (1921-2007). Segundo tais autores,
anomia é um estado de desregramento, de grande agitação e desequilíbrio
vivenciado pelas sociedades em períodos de transformação e de reestruturação
dos seus limites morais. Pensando no momento atual, o artista dá vazão a essa
poética através de retratos em que a teatralização do indivíduo traz à tona
esse sentimento, muito conectado ao sistema socioeconômico contemporâneo.
Importante ressaltar que os trabalhos exibidos são também fruto da pesquisa que
Lícius Bossolan desenvolve na Universidade Federal do Rio de Janeiro junto a seu
grupo de pesquisa, intitulado “O corpo como poética na pintura contemporânea”,
cujo trabalho vem sendo exibido em diversos espaços culturais desde 2016.
Nessa
exposição o artista privilegia a pintura de retrato, evocando o tema da anomia
e instigando o observador a imergir no mesmo tempo suspenso dos retratados. Com
isso, a necessária reflexão que permeia cada detalhe de seu criterioso e
elaborado trabalho pictórico poderá ser realizada no silêncio e quase penumbra
da sala de exposição, em um projeto expositivo que traz à tona o clima que as
pinturas pedem e evocam.
Palavras
chave: arte pintura fotografia imagem corpo poética contemporâneo identidade
anomia melancolia
Entre
as principais exposições de Lícius Bossolan podemos citar:
2019
– ORIENTAÇÕES, Pintura e gravura Contemporâneas / Escola de Belas Artes da UFRJ
/ Centro Cultural dos Correios (Centro - Rio de Janeiro / RJ), Brasil.
2018
– Novos Olhares Petrópolis – coletiva parte do Festival de Inverno / Palácio
Quitandinha. (Petrópolis-RJ).
2018
- Escola de Belas Artes 200 anos: Docência, pesquisa, multiplicidade nos cursos
de Pintura e Gravura – Centro Cultural Light - Grande Galeria (Centro - Rio de
Janeiro / RJ), Brasil.
2018
- 22st ART Innsbruck January 2018 (representado pela Galerie Augustin – Viena)
–Innsbruck, Áustria.
2017
- O Corpo como poética na pintura contemporânea – Centro Cultural dos Correios
(Centro - Rio de Janeiro / RJ), Brasil.
2016
- 21st ART Innsbruck 2016 (representado pela Galerie Augustin – Viena) –
Innsbruck, Áustria.
2016
- ARTE POSTAL entre poéticas da percepção – Centro Cultural dos Correios
(Centro - Rio de Janeiro / RJ), Brasil.
2013
- Pintura em quatro vias – Galeria Gotlib (Shopping Cassino Atlântico,
Copacabana – Rio de Janeiro), Brasil.
2008
- Pinturas – Galeria 8 Rosas (Jardim Paulistano, São Paulo – SP), Curadoria
Eduardo Muniz.
2004
- Estado de existência – Conjunto Cultural da Caixa (Centro - Rio de Janeiro /
RJ), Brasil.
2000
- Testemunho urbano – Centro Cultural Candido Mendes (Centro - Rio de Janeiro /
RJ), Brasil.
1999
- Sociedade-identidade – Centro Cultural dos Correios (Centro - Rio de Janeiro
/ RJ), Brasil.
Atualmente
Lícius Bossolan expõe quadros na Galerie Augustin (Viena - Áustria):
http://www.galerie-augustin.com/de/wien-lugeck-licius-bossolan.html
Serviço:
Exposição:
“Anomia”
Abertura:
04 de dezembro de 2019, às 19h
Visitação:
de 05 de dezembro de 2019 a 26 de janeiro de 2020
Horário
de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 19h.
Local:
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço:
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro, Rio de Janeiro.
Tel.:
2253-1580 (recepção)
FLUVIUS
A
exposição “FLUVIUS” reúne mais de 50 trabalhos da artista entre
pinturas,
digigrafias e instalações
Abertura
3 de dezembro
O
Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro, apresenta, de 3 de dezembro de 2019
a 26 de janeiro de 2020 a exposição “FLUVIUS”, de Paula Klien, com curadoria de
Denise Mattar. A mostra reúne mais de 50 trabalhos recentes da artista cuja
produção se caracteriza pela utilização incomum do nanquim.
“FLUVIUS”
exibe um conjunto das novas pesquisas de Paula Klien ao lado de algumas obras
produzidas anteriormente. São pinturas, digigrafias e um vídeo performance da
artista pintando telas e papéis dentro de um rio. Além disso, “Fluvius”
apresenta duas exuberantes raízes que segundo a artista “servem para proteger o
rio das erosões e segurar a terra, evitando que o rio seja soterrado, deixando
a água fluir”. “Simbioticamente unidas, águas e raízes refletem bem esse
momento do trabalho de Paula Klien, instável, sutil e delicado, mas também
denso, intenso e profundo. São as águas mansas de um rio turbulento”, complementa Denise Mattar curadora da
exposição.
As
pinturas expressivas que brotam do mergulho de Paula Klien no seu mundo
interior, mantém a espontaneidade do gesto que as criou, produzindo uma
variação monocromática de extrema riqueza. Mais do que a presença material da
tinta, o que está em curso é a intimidade imersiva da artista revelando a
verdade universal da relação de cada homem consigo mesmo, do eu confrontado com
a luta entre a constância e a impermanência, e a transcendência metafísica
necessária para absorver o axioma irrefutável do “continuum” do universo, do
planeta, do ser humano - e o contraste com a complexa vida que construímos
baseados na ilusão da permanência.
Por
esse substrato, o trabalho de Paula Klien, classificado em princípio, como
expressionismo abstrato, na senda de artistas como Hans Hartung ou Soulages, se
revela na verdade muito mais próximo de Gao Xingjian, ou Zeng Chongbin,
artistas contemporâneos chineses que hoje impressionam o circuito
internacional. Exatamente por atingir essa mesma essência, que hoje fascina o
Ocidente, seu trabalho teve imediata aceitação na Europa, desdobrando-se num
intenso período de exposições. Não por acaso foi a única artista brasileira
convidada a participar da mostra Pincel Oriental, no Centro Cultural
Correios-RJ, em 2018.
Desde
2017 a artista vem realizando exposições no exterior. Entre elas, na AquabitArt
Gallery, no Deustsche Bank e na Positions Art Fair em Berlim. Solo Booth
organizado pela Saatchi Art Gallery em Londres e na ArtBA em Buenos Aires. No
Brasil, além da participação em mostras e feiras, realizou a individual
“Extremos Líquidos” na Casa de Cultura Laura Alvim, com curadoria de Marcus
Lontra.
PAULA KLIEN POR DENISE MATTAR
FLUVIUS – Águas mansas de um rio turbulento
Paula Klien revelou seu interesse pelas artes
visuais desde cedo, e surpreendia a família com a acuidade de seus retratos.
Jovem adulta, fez cursos livres no Parque Lage, estudou história da arte, mas
também se deteve na música e na dança. A intensidade inerente à sua
personalidade fez com que cada uma dessas águas fosse bebida com sofreguidão,
num mergulho vertical nessas fontes. A partir da década de 2000 ela integrou
todos esses conhecimentos a serviço da fotografia. Realizou campanhas e
editorais de moda, que se caracterizaram pela excelência técnica, pela dinâmica
perfeita entre modelo e roupa, mas tudo criado a partir de um olhar inusitado,
de um certo desafio às convenções, permeado de humor inteligente. Dentro desse
espírito apresentou em 2007 a exposição “Gatos e Sapatos”, uma sátira aos
homens, revelando alguns de seus defeitos específicos, especialmente aqueles
que incomodam as mulheres.
Em 2010, se debruçou sobre outro ângulo do
universo masculino no livro “It’s Raining Men”. Sensualidade, descontração e
novamente o humor, deram ao conjunto das fotos uma unidade imanente ao processo
de trabalho da artista, uma herança das relações estabelecidas entre
fotografados e fotógrafa. Na exposição “Edible”, 2012, Paula reuniu homens e
mulheres, famosos e não famosos, sob o desafio: “Você tem fome de quê?”. O
resultado surpreende pela multiplicidade de situações inusitadas criadas a
partir da junção improvável entre elementos simples como peixes, bolas de sabão
ou guimbas de cigarro, e o despojamento de corpos desnudados, sem couraças,
totalmente desprotegidos no confronto com suas próprias escolhas.
Seu último livro de fotografias, lançado em
2014, tem o sugestivo título de “Pessoas me interessam”. Na abordagem proposta
pela artista a atitude dos fotografados era o foco, o ponto de partida que
determinava o caminho do ensaio e de sua edição. Em texto para a publicação,
Alexandre Murucci observa “a qualidade e o refinamento das fotos e a retomada
da investigação das possibilidades sociológicas e estéticas do portrait como
testemunho de uma época”. Marcus Lontra, no mesmo livro fala sobre a
“transcendência e a poesia que supera o limite do real e se afirma no
território das coisas misteriosas e belas”.
Um outro olhar sobre a produção fotográfica de
Paula Klien, mostra que, paralelamente à dissecação da personalidade dos
modelos, que ela exerce de forma gentilmente contundente, há um contínuo
exercício do corpo como paisagem: extensas superfícies de pele, cascatas de
cabelos, dorsos arqueados como montanhas. Há ainda uma explícita preferência
pela bicromia, o preto e branco, que, excluindo a cor, adensa a mensagem,
intensifica a forma, concentra o olhar.
Esses elementos prenunciam uma necessidade
interior que irá se tornar um imperativo em 2016: a busca do silêncio e da
introspeção. Num retorno às artes plásticas Paula fez uma residência na escola
de artes visuais Kunstgut, em Berlim. Produziu pouco na oficina, mas achou um
caminho. O encontro com a tinta nanquim foi uma descoberta, um divisor de
águas, e nunca a expressão foi tão literalmente adequada para o processo que
Paula viria a desenvolver no Brasil.
Originário da China e usado há mais de dois
mil anos em caligrafia e pintura, o nanquim é uma tinta que oferece ao artista
infinitas possibilidades. É possível prepará-lo em várias consistências
dependendo da quantidade de água utilizada; desde uma tinta espessa, profunda e
brilhante até uma tinta fina, viva e translúcida. Apenas com o nanquim e a aguada,
é possível criar um equilíbrio rítmico entre brilho e escuridão, densidade e
luminosidade, e criar a impressão de peso e cor.
Segundo o historiador de arte Lin Ci, a
pintura tradicional chinesa era praticada por altos funcionários do palácio,
pois o ato de pintar à mão livre trazia conforto aos seus corações,
distanciando-os dos ditames da intricada política real da corte imperial.
Podemos dizer que, em outro diapasão, foi exatamente esse o chamado que a
artista sentiu com a pintura a nanquim - o desafio de mergulhar no seu
turbilhão interior e dele extrair a calma.
De um só fôlego Paula cria um método próprio
para viver essa experiência purificadora. Num primeiro momento ela encharca de
água grandes superfícies, a seguir esparge, contida e cuidadosamente, o
nanquim, desencadeando o processo mágico de absorção da tinta, sutil e
variável, diverso na tela e no papel. Quando tudo parece se estabilizar, novas
aguadas fluem sobre as formas, como limpeza, como depuração, como enxague:
“Lavo água preta”, diz a artista.
As pinturas expressivas que brotam do mergulho
de Paula Klien no seu mundo interior, mantém a espontaneidade do gesto que as
criou, produzindo uma variação monocromática de extrema riqueza. Os tons do
nanquim ora absorvem, ora emitem luz, vão do preto denso ao negro texturizado,
dos cinzas sutis ao branco radiante, e, como as águas dos rios, fluem
impregnados de quase imperceptíveis nuances de terra e céu, de marrom e azul.
Mais do que a presença material da tinta, o que está em curso é a intimidade
imersiva da artista revelando a verdade universal da relação de cada homem
consigo mesmo, do eu confrontado com a luta entre a constância e a
impermanência, e a transcendência metafísica necessária para absorver o axioma
irrefutável do “continuum” do universo, do planeta, do ser humano - e o
contraste com a complexa vida que construímos baseados na ilusão da
permanência.
Por esse substrato, o trabalho de Paula Klien,
classificado em princípio, como expressionismo abstrato, na senda de artistas
como Hans Hartung ou Soulages, se revela na verdade muito mais próximo de Gao
Xingjian, ou Zeng Chongbin, artistas contemporâneos chineses que hoje
impressionam o circuito internacional. Exatamente por atingir essa mesma
essência, que hoje fascina o Ocidente, seu trabalho teve imediata aceitação na
Europa, desdobrando-se num intenso período de exposições. Não por acaso foi a
única artista brasileira convidada a participar da mostra Pincel Oriental, no
Centro Cultural Correios-RJ, em 2018.
Retomando seu trabalho no ateliê, em 2019,
Paula Klien viu surgir um desdobramento sutil em seu processo. Na sua produção
anterior não se detectava nenhum código visual, nem a mais mínima referência
imagética, e a fruição se completava inteiramente na imaginação do espectador.
Nos novos trabalhos, entretanto, linhas quase retas cortam o campo pictórico,
indicam pistas, abrem estradas, insinuam caminhos. Seriam pontes? Caminhos
seguros, que se erguem sobre os rios e nos deixam conviver a salvo da
inconstância e a impermanência da água – como metáforas do enfrentamento do
medo. E, de fato, a obra recente de Paula Klien flui mais clara, mais aberta,
mais viva.
Outra vertente que aparece nessa nova produção
são as digigrafias, um processo contemporâneo da gravura. Esse trabalho parte
de um desenho a nanquim, que é escaneado e a seguir manipulado digitalmente, o
que permite inúmeras interferências sobre a obra original. Após essa
manipulação é realizada a impressão com uma tiragem determinada pelo artista.
Nas obras de Paula essa técnica abriu a possibilidade de integração de um amplo
repertório de referências que ela fotografou durante anos, detalhes de brilhos
e sombras, texturas de galhos e lãs. Dobradas sobre si mesmas as imagens
iniciais são duplicadas e espelhadas criando miragens caleidoscópicas, visões
que parecem emergir do inconsciente e pedir por interpretações, suscitando
analogias com o projetivo teste de Rorschach.
A exposição Fluvius reúne um conjunto das
novas pesquisas de Paula Klien, ao lado de algumas obras produzidas
anteriormente. Um vídeo, especialmente realizado para a mostra, deslinda o
processo de trabalho da artista, deixando entrever as possibilidades
performáticas subjacentes ao caráter coreográfico que permeia seu processo
gestual.
A
presença hierática de duas exuberantes raízes na exposição, que poderia parecer
um mistério em meio a tantas águas, é assim elucidada pela artista, “as raízes
protegem o rio das erosões, elas seguram a terra evitando que o rio seja
soterrado; sou raiz, daquelas bem profundas, espalhadas, emaranhadas,
enroladas, retorcidas e enroscadas, as que mais servem para manter a terra
firme - e que deixam a água fluir”.
Simbioticamente unidas, águas e raízes
refletem bem esse momento do trabalho de Paula Klien, instável, sutil e delicado,
mas também denso, intenso e profundo. São as águas mansas de um rio turbulento.
Denise
Mattar
Curadora
Serviço:
Exposição:
“Fluvius”
Abertura:
04 de dezembro de 2019, às 19h
Visitação:
de 05 de dezembro de 2019 a 26 de janeiro de 2020
Horário
de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 19h.
Local:
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço:
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro, Rio de Janeiro.
Tel.:
2253-1580 (recepção)
DIVERSIDADE
E CONTAMINAÇÃO
APRESENTAÇÃO
La Tartaglia Arte foi fundada em 1950 como um
estúdio de pintura pelo artista Piero Tartaglia, então conhecido como Pierry.
Depois de alguns anos, criou um ponto de referência e encontro cultural com
outros artistas e jovens talentos que, sob a orientação do Mestre, cada um
elaborou seu estilo pessoal. Os jovens talentos da época são hoje chamados
artistas. A paixão avassaladora de Tartaglia, pela expressão pictórica com
explosões de cor pura, com contrastes violentos que tornam a tela viva, dando
vida à Escola do Disgregacionismo Posteriormente, o artista fundou as Galerias
para a exposição permanente de seus trabalhos e de seus alunos, que são
dirigidos por seu filho Riccardo. O amor pela arte e uma visão cultural ampla
são as peculiaridades deste grande artista e representam sua herança moral e
espiritual, herança dignamente coletada por seu filho Riccardo que hoje
continua com o mesmo amor e grande tenacidade a propagação de arte criando
eventos também internacionalmente, em vários países internacionais
OBJETIVO
A peculiaridade da exposição como o título
“Diversidade e Contaminação” é representada por dois artistas de diferentes
países, Itália e Brasil, diferentes culturas, trabalhos com diferentes estilos
e técnicas, a palavra contaminação porque, não só a presença em ambos os
espaços dedicados a cada artista, mas será criada uma única obra original,
especialmente para a exposição, com cada um o seu estilo, trabalhadas por ambos
os artistas isto é uma obra a 4 mãos. Cada artista será livre e sem restrições
para representar suas pinturas, esculturas e instalações para uma quantidade de
mais ou menos 40 obras para cada artista, na primeira sala n.1 do segundo andar
será dedicado exclusivamente ao artista Eusebi, mas com a presença
(contaminação) de algumas Obras / instalações escultóricas do artista Amaral,
enquanto na sala 2 sempre do segundo andar será dedicada exclusivamente ao
artista Amaral mas com a contaminação de uma algumas esculturas / instalações
de Eusebi.
ARTISTAS
Renzo
Eusebi
Renzo
Eusebi nasceu em Patrignone di Montalto Marche (Italia) em 18/04/1946,
completou seus estudos artísticos em Roma e ensinou arte por vinte anos, dos
anos 70 até o presente expôs seus trabalhos em mais de 160 exposições
individuais e coletivas.
Seus
itinerários artísticos vão desde as cidades italianas mais importantes até as
cidades européias, americanas e sul-americanas. As feiras internacionais de
arte contemporânea moderna são muitas desde a Basiléia nos anos 80, passando
por Nova York, Chicago, Los Angeles, Tóquio, Bolonha, São Francisco,
Filadélfia, Atlanta, Dallas, Gant, Pádua, Verona e por último. Feira de Arte
Hangzhou (China).
Na
década de 1990, ele foi membro fundador do Transvisionismo e, mais tarde, do
G.A.D. Grupo de Aniconismo Dialético Giorgio di Genova.
Serviço:
Exposição:
“Diversidade e Contaminação”
Abertura:
04 de dezembro de 2019, às 19h
Visitação:
de 05 de dezembro de 2019 a 26 de janeiro de 2020
Horário
de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 19h.
Local:
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço:
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro, Rio de Janeiro.
Tel.:
2253-1580 (recepção)
MUSAL
– UM VOO NA HISTÓRIA
musa
Em
parceria com Centro Cultural Correios, o Museu Aeroespacial apresentará a
exposição “MUSAL – Um Voo na História”, enfatizando o trabalho desenvolvido
pelo Museu na preservação e divulgação
da memória aeronáutica nacional, por intermédio de suas coleções.
Com
a curadoria da museóloga Amanda Marques, a exposição terá como destaque a
exibição inédita das aeronaves Curtiss P-40N “Warhawk”, Cessna L19E “Bird Dog”
e o helicóptero Bell H-13H “Sioux”, complementada com texto e imagens, além de
destacar a importância do seu conjunto arquitetônico o qual o MUSAL pertence,
no estilo Missões, em alusão ao Ano Mundial da Arquitetura, que será
comemorando em 2020.
Em
parceria com Centro Cultural Correios, o Museu Aeroespacial apresentará a
exposição “MUSAL – Um Voo na História”, enfatizando o trabalho desenvolvido
pelo Museu na preservação e divulgação
da memória aeronáutica nacional, por intermédio de suas coleções.
Com
a curadoria da museóloga Amanda Marques, a exposição terá como destaque a
exibição inédita das aeronaves Curtiss P-40N “Warhawk”, Cessna L19E “Bird Dog”
e o helicóptero Bell H-13H “Sioux”, complementada com texto e imagens, além de
destacar a importância do seu conjunto arquitetônico o qual o MUSAL pertence,
no estilo Missões, em alusão ao Ano Mundial da Arquitetura, que será
comemorando em 2020.
Serviço:
Exposição:
“MUSAL – Um Voo na História”
Abertura:
04 de dezembro de 2019, às 19h
Visitação:
de 05 de dezembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020
Horário
de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 19h.
Local:
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço:
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro, Rio de Janeiro.
Tel.:
2253-1580 (recepção)
TERRITÓRIO
DE PESCA E POESIA
O
fotógrafo Luiz Bhering apresenta seu mais novo projeto “Território de Pesca e
Poesia” no Centro Cultural dos Correios – RJ, uma exposição realizada pelo
Museu de Arqueologia de Itaipu, com curadoria de Mirela Araujo, museóloga do
MAI e apoio Artepadilla. O artista, formado em Fotografia na City Polytechinc
School of Arts and Designer de Londres e premiado na categoria Profissional do
concurso Um Dia Em La Vida de Madri, agora expõe sua mais nova série de obras.
Composta por 26 fotos impressas em fine art, a exposição retrata a vida da
Colônia de Pescadores Z7, localizada na praia de Itaipu em Niterói e a
atividade pesqueira no litoral fluminense.
Através das redes, das pegadas na areia, dos cascos
das canoas, dos barcos e das expressões no olhar de cada pescador, Luiz Bhering
revela a força arrebatadora desta paisagem perdida no tempo e espaço da
metrópole carioca. Se vive da pesca, mas não estamos mais falando dos caiçaras
do início. São homens contemporâneos, com celulares e filhos na faculdade, que
dependem, ainda, da pesca artesanal para sobreviver.
Assim, a exposição tem como objetivo
representar todo este território de pesca com a poesia de Luiz Bhering.
Acompanhe as atividades do autor – face: luiz
bhering, @luizbhering e luizbheringfoto.com
Serviço:
Exposição:
“Território de Pesca e Poesia”
Abertura:
13 de novembro de 2019
Visitação:
de 14 de novembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020
Horário
de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 19h.
Local:
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço:
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro.
Tel.:
2253-1580 (recepção)
PARA
QUEM SE ABREM AS PORTAS
Para
quem se abrem as portas...” Poderia ser uma frase comum... Com um ponto de
interrogação no final viraria uma indagação a ser decifrada... Mas trata-se do
título da exposição que será aberta, no dia 6 de novembro de 2019, às 19h, no
Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro. Curadoria de Marilou Winograd e
texto de apresentação de Alexandre Sá.
7
artistas visuais - John Nicholson, Marco Cavalcanti, Marilou Winograd, Mário
Camargo, Mark Engel, Pedro Paulo Domingues e Petrillo.
Na
exposição, cerca de 40 obras – entre pinturas, aquarelas, fotografias,
instalações e performances – demonstram as particularidades de cada autor, cada
qual com sua linguagem. O público vai poder fazer um passeio pelas trajetórias
visuais de cada artista e descobrir a relação que os trabalhos têm com a
filosofia de Gaston Bachelard no livro ‘A Poética do Espaço’.
As
obras ocuparão os salões laterais e a sala redonda do 3º piso.
Cada
artista elegeu uma obra icônica na história da arte como referência aos seus
trabalhos com a intenção de fazer uma cartografia do contemporâneo na exposição
“Para quem se abrem as portas...”.
E
fica uma pergunta: aquele que abre uma porta é o mesmo que a fecha?
Nas
delicadas e sensuais aquarelas em papel Fabriano e telas de John Nicholson, a
figura da mulher está presente em sua intimidade, na casa. Mulher delicada, em
repouso ou em afazeres, sempre com sua bela e densa cabeleira em movimento,
banhada por uma luz quente e intensa.
Nas
obras de Pierre Bonnard (1867/1947) as portas nos quadros se abrem para o
jardim, para a intimidade do casal e quase exclusivamente para a intimidade da
esposa sozinha. Embora os desenhos de
Nicholson sejam muito diferentes das cenas de Bonnard, boa parte do espírito
das obras dele está presente.
Já
Marco Cavalcanti tem sua trajetória pautada pela formação da imagem em matéria,
calcada pela pesquisa em acidentes estéticos. De sua pesquisa em pintura,
apareceram os recursos que permitem criar processos criativos, que possam
anular a atuação do superego no resultado final. O trabalho apresentado é uma
intensa e dramática colagem de algumas dezenas de camadas transparentes obtidas
pela fotografia. Do contato com o inconsciente surge o prazer e a felicidade
momentânea. Prolongar essa sensação é algo inerente à postura estética do
artista.
Sua
obra teve como referência Arthur Clark, com o conto ‘A sentinela’, que deu
origem ao filme ‘2001 - A Odisséia no Espaço de Stanley Kubrick’.
Marilou Winograd: “O enigma do interior e do
exterior sempre me fascina, as portas fechadas me provocam, as entreabertas me
intimidam, as abertas me libertam. O que está além da porta? Marilou apresenta
a série ‘Mise en Abîme - InteriorExterior’, que, através de fotos/colagens
impressas em grandes sedas ou
enclausuradas em pequenas caixas de espelhos, abordam limites, reconstruções,
fronteiras e utopias, em um universo de portas
conceituas em movimento constante mas que em contraponto com a sua artista referência Francesca Woodman
(1958/1981) nunca permanecerão fechadas. Francesca W. - artista jovem que se
suicidou aos 22 anos e deixou uma obra imagética dramática e contundente.
A
porta que Mário Camargo aborda em seus trabalhos é a entreaberta, que só
permite o voyeurismo, a hesitação e à espreita. São os Muxarabis ou Jalousies,
portas árabes. Neste caso específico, para quem se abrem as portas? Elas se
abrem para o mundo dos Homens propriamente dito ou para o mundo da Solidão, o
mundo das Mulheres.
Mário,
nesta exposição, pauta seus trabalhos no artista Frank Stella. Na sua
trajetória, ele demonstra que não existem portas que não possam ser abertas.
Todas se abrem com vigor artístico. o que serve de referência para o caminho na
arte de Mário
As
pinturas digitais de Mark Engel têm como base imagens e fotografias
pré-existentes. Manipulando esses artefatos culturais, ele desenvolve uma
pesquisa do abstrato dentro do concreto, criando abstrações com novos
significados metafóricos que refletem questões sociais, políticas e
econômicas. Nesses trabalhos, Mark fez uma pesquisa e releitura contemporânea
das thangkas Tibetanas, pinturas em tecido, geralmente representando uma
divindade, cena ou mandala budista iconografia furiosa nas tradições mahayana e
tântricas do budismo. Mark faz uma conexão desses trabalhos com a Porta do
Inferno de Auguste Rodin não só através dos símbolos da morte e inferno, mas
também dos conceitos inerentes de julgamento final e justiça universal.
Para
Pedro Paulo Domingues, a porta que se abre, ou melhor, se entreabre é uma
mental, que liga um trabalho específico ‘La Voie Humide’ de (Tunga 2014) à
grande instalação apresentada na mostra ‘O Fator Psíquico no Mecanismo da
Ereção’ (2008). Eles, de certa forma,
conversam entre si apesar da diferença cronológica e da pequena fresta por onde
um trabalho vislumbra o outro. Pedro
Paulo ocupará a sala redonda do 3º andar
Em
relação a Petrillo, as mazelas, as incongruências e a instauração do caos foi o
que o motivou a realizar o link com a obra do artista francês Auguste Rodin -
intitulada a Porta do Inferno. Estabeleceu um diálogo com a tragédia da
Barragem de Fundão em Brumadinho/MG. Após refletir para elaboração da
instalação que irá compor a mostra, criou a tensão entre o que restou das
histórias e o que seria possível reconstruir – a esperança e o recomeço. A
partir dessa materialidade do espaço ou até mesmo do próprio recomeço, o
refazer de histórias e de páginas que foram apagadas do diário sucumbido pela
lama, portais de narrativas que se foram, elaborou – a partir deste material
poético – uma instalação com mil desenhos de topografias. Eles têm a intenção
de redesenhar o locus geográfico interno de cada indivíduo.
Mais
sobre os artistas:
John
Nicholson - nasceu nos EUA no ano de 1951. Reside no Rio de Janeiro desde o ano
de 1977.Durante os anos 1980-1984, 1992-1994, e 2002-2004 foi professor na EAV
Parque Lage, Rio de Janeiro. Nos anos 1981 até o presente, fez 38 exposições
individuais no Brasil, Suíça, Alemanha, França e Mônaco. Participou de inúmeras
Coletivas no Brasil, na Suíça e em Paris, e das Feiras de Arte de Genebra,
Dresden, Mônaco, Zurich, Shanghai e Beijing.
Marco
Cavalcanti - pintor, fotógrafo experimental e designer gráfico. Sua trajetória
tem se pautado pela formação da imagem em matéria, calcada pela pesquisa em
acidentes estéticos. Busca suas possibilidades estéticas no contato intencional
com o inconsciente. Ao se deparar com a presença dele acontece a ordem do caos.
Este fenômeno que pouco se conhece é fundamental na obra do artista, que sabe
lidar com ele através de processos seletivos posteriores. Prolongar essa
sensação é algo inerente a postura estética do artista.
Marilou
Winograd – Cairo – Egito. Chegou ao Rio de Janeiro em 1960. Formação em Artes
no Centro de Arte Contemporânea, IBA, Instituto de Belas Artes e EAV, Escola de
Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro. Participa de exposições
individuais, coletivas, congressos, seminários no Brasil e no exterior -
1971/2019.
É
uma das curadoras do projeto Zona Oculta – entre o público e o privado, com 350
artistas mulheres - 2004/14, do projeto Acesso Arte Contemporânea com 179
artistas visuais - 2011/19. Publicou o livro ‘O silêncio do branco’, em 2004,
relato visual da sua viagem a Antártica num contraponto com a sua obra.
Participou de exposições no Brasil, França, Itália, Alemanha e Argentina.
Mário
Camargo – artista brasileiro do Rio de Janeiro. Participou das seguintes exposições:
Espaço Cultural dos Correios; Galeria de Arte IBEU ; FCC Memorial de Curitiba; Galeria Candido
Portinari em Roma; Aeroporto Jonh Kennedy, New York; XI Florence Biennale of
the International Contemporany Art ; Ver[a]cidade - Centro Cultural Caixa Econômica
, Rio de Janeiro; Museu Nacional de Bellas Artes Santiago do Chile.
Recebeu
os seguintes prêmios de viagem: Concurso
Latino Americano de Pintura – no Chile, New York - Estados Unidos, patrocínio
da Varig e Paris - Intercâmbio Cultural França / Brasil, Patrocínio Rotary Club
Internacional.
Mark
Engel – É um artista brasileiro-americano.
Nascido no Rio de Janeiro, mora e trabalha em Nova York. Ele recebeu seu BFA da Parsons School of
Design. O trabalho de Mark foi
apresentado em exposições coletivas e individuais desde 1993 em locais como MAR
(Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil), Arte em Geral (Nova York, NY),
Centro Cultural Candido Mendes (Rio de Janeiro)
, Brasil), Universidade do Norte do Texas (Denton, TX), e Austin Museum
of Art (Austin, TX) entre outros. Mark
faz um extenso trabalho criativo e pioneiro com pinturas digitais a partir de
1995. Sua obra apresenta questões de abstração versus representação, práticas
de arte contemporânea, história da arte, questões sociais / políticas e
humor. Seu trabalho está incluído em
coleções privadas e institucionais no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos.
Pedro
Paulo Domingues - Nasceu no Rio de Janeiro, formou-se em Arquitetura e
frequentou a Oficina de Escultura do Ingá sob a orientação de Haroldo Barroso.
Recebeu os seguintes prêmios: Prêmio ICATU – residência na Cité des Arts –
Paris - 1998, Prix UNESCO pour la Promotion des Arts – Paris - 1993, melhor
exposição do ano realizada na Galeria do IBEU “Tempo” – 1992, 28º premiação do
Instituto de Arquitetos do Brasil – melhor projeto de residência unifamiliar –
1992, Menção pela escultura ‘Objeto Escroto’ no Salão Carioca de humor – 1989.
Realizou exposições individuais na Galeria Coleção de Arte, Espaço Cultural
Sergio Porto, Galeria Durex, Centro Cultural São Paulo, Galeria IBEU, Paço
Imperial e Projeto Macunaíma, entre outros. Participou de exposições
individuais e coletivas na França, Finlândia, Alemanha e Áustria.
Petrillo
– Realizou diversas individuais, entre as quais: Centro Cultural da UFMG – Belo
Horizonte - MG (2002), Fundação Cultural de Blumenau-SC (2003), Museu Nacional
de Belas Artes – Rio de Janeiro –RJ (2003), Centro Cultural Bernardo
Mascarenhas – Juiz de Fora – MG (2004), Museu Chácara D. Catarina – Cataguases
– MG (2004), LANDSCAPES - Galeria Almacén – Rio de Janeiro – RJ (2004), Centro
Cultural Candido Mendes – Rio de Janeiro – RJ (2005), Museu de Arte Moderna de
Resende – RJ (2005), Fundação Don André Arcoverde- Valença –RJ Homenageado
(2006), Centro Cultural da Justiça Federal – Rio de Janeiro –RJ (2007),
Consórcio de Arte Buenos Aires - Argentina (2008), Centro Cultural Candido
Mendes - Rio de Janeiro - RJ (2014) e GEOMETRIA DO LUGAR – Galeria Almacén –
Rio de Janeiro - RJ (2016). Participa também de diversas coletivas.
E
fica uma pergunta para todos pensarem a respeito: aquele que abre uma porta é o
mesmo que a fecha?
Serviço:
Exposição:
“Para Quem Se Abrem As Portas”
Abertura:
06 de novembro de 2019
Visitação:
de 07 de novembro de 2019 a 05 de janeiro de 2020
Horário
de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 19h.
Local:
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço:
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro.
Tel.:
2253-1580 (recepção)
MAMELUCO
O
início do pensamento filosófico que influenciava a parte portuguesa da América,
foi oriundo da Reforma de Marquês de Pombal a partir da ação política da Corte
que se transferiu para o Rio de Janeiro.
O
Brasil nasceu com ideias portuguesas calcadas na unidade indissolúvel da
extensão continental. Ao mesmo tempo, solidificou-se uma unidade da língua, bem
como a miscigenação racial e amalgamaram-se diversos povos e credos. É a terra
do homem cordial, conforme Cassiano Ricardo.
Assim,
a nossa cultura, sustentada pela força do pensamento brasileiro, vai erigindo
uma sociedade livre, de múltiplas e ricas manifestações culturais e da plena
convivência.
O
objetivo desta exposição Mameluco é a tentativa de demonstrar que a
sensibilidade artística é uma forma de conhecer a realidade nacional e traduzir
simbolicamente o pensar brasileiro.
Somados
ao objetivo da mostra serão realizados palestras e debates com o artista.
O
objetivo desta exposição é mostrar a casa, o território, o pensar e o ser
brasileiro expresso no contexto da arte.
Para
substanciar o conteúdo deste projeto, será utilizada a união das artes
plásticas, objetos, fotografias, artes cênicas, vídeo.
Serviço:
Exposição:
“Mameluco”
Abertura:
06 de novembro de 2019
Visitação:
de 07 de novembro de 2019 a 05 de janeiro de 2020
Horário
de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 19h.
Local:
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço:
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro.
Tel.:
2253-1580 (recepção)
Consciência
Exposição
da ONU no Rio de Janeiro traz reflexão sobre Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável
O
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e o Centro
Cultural Correios inauguram nesta quarta-feira (25/9) a exposição Consciência,
que traz ao Rio de Janeiro ilustrações do artista peruano Ivan Ciro Palomino.
Os 21 trabalhos refletem as consequências econômicas, sociais e ambientais
resultantes da ação do homem sobre o planeta e dialogam com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados pela Assembleia Geral da ONU há
exatamente quatro anos (25 de setembro de 2015).
Realizada
pela primeira vez na capital carioca, a mostra tem como objetivo provocar
reflexão e conscientização sobre os desafios atualmente enfrentados pela sociedade.
Em seus trabalhos, Ciro explora temas como mudanças climáticas, liberdade de
expressão, educação, igualdade, dentre outros.
A
obra do artista está alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
metas globais que fazem parte da Agenda 2030, plano de ação adotado por todos
os líderes de governos e Estados integrantes da ONU - incluindo o Brasil - para
agir contra a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas
tenham paz e prosperidade.
Consciência
é a quarta exposição individual de Ciro e a terceira fora do Peru. Em 2018,
Ciro realizou uma exposição na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, onde
recebeu diversas premiações. “A arte permite construir caminhos de reflexão
através da superação de fronteiras geográficas e culturais, utilizando o poder
das mensagens visuais para conscientizar a sociedade”, afirma o designer
gráfico.
Para
o curador da mostra, Carlos Bertão, as ilustrações mostram, de forma
provocativa, os grandes desafios globais. “O objetivo da exposição Consciência
é instigar cada pessoa a pensar nesses desafios e como cada um deve agir para
se tornar um agente de mudança, para que possamos voltar a ter a esperança de
um mundo melhor”, afirma. A mostra tem patrocínio do Instituto Claro e apoio do
Consulado do Peru.
O
Artista - Ivan Ciro Palomino nasceu em Lima, Peru, onde é editor-chefe de
infografia no Grupo E pensa. Em 2016, venceu o concurso "Um Pôster Pela
Paz", organizado pela ONU, com a obra "Girando pela Paz", que
integra a mostra Consciência. Ele também foi premiado nas categorias gênero e
mudanças climáticas do concurso "17 Objetivos Para Transformar Nosso
Mundo", organizado pela UNESCO.
Em
2018, realizou sua primeira exposição individual fora do Peru, na sede das
Nações Unidas em Nova Iorque. Apresentou 16 ilustrações com o tema
"AWARENESS / CONSCIÊNCIA", refletindo sobre as consequências da
guerra. Em 2019, realizou sua segunda exposição individual fora do Peru, em São
Paulo, que teve como foco questões de imigração, guerra e mudança climática.
Nos últimos anos, Ciro expôs coletivamente em Estados Unidos, Suíça, Áustria,
Espanha, Argentina, Romênia, entre outros.
UNIC
Rio – O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) integra
o Secretariado da ONU e tem por missão informar a população brasileira sobre os
grandes temas da ONU e divulgar as ações da Organização no país. O UNIC Rio
trabalha em conjunto com variados setores da sociedade para divulgação e ensino
dos temas das Nações Unidas.
Sobre os ODS - Os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) formam a principal parte da Agenda 2030, plano de ação
adotado por todos os líderes de governos e Estados integrantes da ONU para agir
contra a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham paz
e prosperidade. Esses 17 objetivos são integrados e indivisíveis, e equilibram
as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a
ambiental, formando um marco de resultado com metas que o mundo se comprometeu
em atingir até 2030.
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