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CARLA DE ANDRADE CAMURATI nasceu no Rio de
Janeiro, em 14 de outubro de 1960 é uma atriz e cineasta brasileira. Foi a
presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2007 e 2014.
HISTÓRIA
No início de 1995, algo raro aconteceu: a
estreia de um filme brasileiro no circuito comercial. Com a produção nacional
paralisada desde a extinção da Embrafilme pelo na época presidente Fernando
Collor, a chegada de Carlota Joaquina, Princesa do Brasil representava mais que
um novo filme buscando espaço junto ao público, mas também um suspiro de
sobrevivência. Visto por mais de 1,3 milhão de espectadores, tornou-se o marco
zero da Retomada do Cinema Brasileiro.
Vinte e quatro anos depois, sua diretora
Carla Camurati foi a Gramado para ser homenageada por seus feitos junto ao
cinema nacional, não só detrás das câmeras mas também como atriz. Após receber
o troféu Eduardo Abelin em pleno Palácio dos Festivais, Carla dedicou a
premiação a todas as mulheres que fizeram e fazem o cinema brasileiro
acontecer.
"Segurar o coração, que está galopando
desde o tapete vermelho. Queria dizer que estou muito honrada em estar aqui no
festival, recebendo esta homenagem, por tudo. O FESTIVAL DE GRAMADO é muito
importante na minha vida, foi aqui a primeira vez em que participei de um
festival, no meu primeiro filme, e ainda ganhei uma menção honrosa! Nunca
imaginei que ia passar por tanta emoção! E tem algo lindo no Festival de
Gramado, porque ele acompanhou o crescimento do cinema brasileiro. São 47 anos,
de arte e emoção, aqui nesta tela.
Queria dedicar este prêmio a todas as
mulheres que fizeram e fazem o cinema brasileiro, e ao meu filho Antônio, que é
meu companheiro de set desde um ano de idade: "Tenho muito orgulho do
cinema brasileiro, é um cinema vigoroso e pronto para este século de imagens
que vem aí."
Após uma premiada carreira como atriz de
cinema e televisão, nos anos 80, Carla Camurati lançou-se como diretora,
produtora, roteirista e distribuidora em 1995, com o longa-metragem Carlota
Joaquina, Princesa do Brazil, filme que se tornou um marco da era da retomada
da produção nacional. Foi o primeiro sucesso de público do cinema nacional na
década de 1990, com participação em quarenta festivais e cerca de 1,5 milhão de
espectadores conquistados graças a uma iniciativa de distribuição totalmente,
independente, liderada pela própria Carla Camurati.
Antes de estrear na direção de longas,
dirigiu dois curtas-metragens: A Mulher Fatal Encontra o Homem Ideal (1987) e
Bastidores (1990). Em 1997, novamente dirigiu, escreveu e distribuiu um
longa-metragem, La serva padrona, baseado na ópera de Pergolesi, primeiro
filme-ópera do Brasil. A partir desse filme, começou a se dedicar à direção de
óperas teatrais pelo Brasil, dentre elas Madame Butterfly de Puccini, em 1999,
sob a regência de Isaac Karabtchevsky; Carmen de Bizet, em 2001, sob a regência
de Jamil Maluf; O Barbeiro de Sevilha de Gioacchino Rossini, em 2003, sob a
regência de Silvio Viegas; e Rita de Donizetti, em 2007, sob a regência de
Débora Valdman.
Em 2001, realizou seu terceiro filme,
Copacabana, inspirado em histórias do famoso bairro carioca. É uma das sócias
fundadoras e diretoras da Copacabana Filmes e Produções, produtora que, em mais
de dez anos de atuação, estabeleceu-se como uma das mais renomadas do país na
produção de peças teatrais, filmes, óperas, pós-produção cinematográfica,
realização de eventos de promoção cultural, distribuição de cinema e, mais
recentemente, também na produção de publicidade.
A partir de 2001, ampliou seu trabalho como
produtora e distribuidora, abrindo a Copacabana Filmes também para títulos de
outros diretores, como A pessoa é para o que nasce (2004), de Roberto Berliner;
e o documentário Janela da Alma (2002), de João Jardim e Walter Carvalho. Desde
2003 é uma das diretoras do FICI (Festival Internacional de Cinema Infantil)
que, em parceria com o circuito Cinemark, percorre oito cidades com filmes para
crianças e títulos de diversas nacionalidades.
Dentro das iniciativas promovidas pelo
Festival Infantil está o projeto "A tela na sala de aula", que leva
os filmes para serem trabalhados em salas de aula da rede pública. Seu quarto
filme, Irma Vap - O Retorno, inspirado na peça de grande sucesso O Mistério de
Irma Vap, estreou em 2006. Em 2007, distribuiu o documentário Pro Dia Nascer
Feliz, de João Jardim, que já atingiu a expressiva marca de mais de cinquenta e
um mil espectadores.
Em 2007, assumiu a presidência da Fundação
Theatro Municipal do Rio de Janeiro e comandou a reforma do teatro que durou
cerca de 850 dias ao custo de 75 milhões de reais.
Na TV, destacou-se em novelas como Brilhante,
Sol de Verão, Livre para voar, Fera Radical e Brasileiras e Brasileiros.
FILMOGRAFIA COMO DIRETORA
2007 - Rita, de Donizetti (ópera - teatro)
2006 - Irma Vap - O Retorno
2004 - Madame Butterfly, de Giacomo Puccini
(viagem com a ópera - teatro)
2003 - O Barbeiro de Sevilha, de Gioacchino
Rossini (ópera - teatro)
2001 - Copacabana
2001 - Carmen de Georges Bizet (ópera -
teatro)
1999 - Rainha da Beleza, de Leenane (teatro)
1999 - Madame Butterfly de Giacomo Puccini
(ópera - teatro)
1998 - La serva padrona (longa-metragem)
1997 - La serva padrona, de Giovanni Battista
Pergolesi (ópera - teatro)
1995 - Carlota Joaquina, Princesa do Brazil
1990 - Bastidores (curta-metragem)
1987 - A Mulher Fatal Encontra o Homem Ideal
(curta-metragem)
COMO ATRIZ
1981 - O Olho Mágico do Amor
1981 - Brilhante (telenovela)
1982 - Sol de Verão (telenovela)
1983 - Onda Nova
1983 - Champagne (telenovela)
1984 - Livre para Voar (telenovela)
1984 - A Estrela Nua
1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar
Outra Vez
1985 - O Tempo e o Vento (minissérie)
1986 - Cidade Oculta
1987 - A Mulher Fatal Encontra o Homem Ideal
(curta-metragem)
1987 - Eternamente Pagu
1988 - Fera Radical (telenovela)
1984 - A Mulher do Atirador de Facas (curta)
1989 - Pacto de Sangue (telenovela)
1990 - Fronteiras do Desconhecido (minissérie)
1990 - Brasileiras e Brasileiros (telenovela)
1991 - O Corpo
1991 - Grande Pai
1994 - Lamarca ... Iara
1996 - Carlota Joaquina, Princesa do Brazil
1996 - Antônio Carlos Gomes
2003 - O Ovo
COMO APRESENTADORA
1983 - Cometa Loucura
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