DUNS SCOTO - DEFENSOR DA IMACULADA CONCEIÇÃO.
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JOÃO DUNS ESCOTO foi um frade franciscano que viveu na Idade Média, dono de uma inteligência superior e do dom de ensinar. É um dos três filósofos-teólogos mais importantes da Europa Ocidental na Alta Idade Média, juntamente, com Tomás de Aquino e Guilherme de Ockham. Duns Escoto é considerado o continuador da tradição franciscana que adotou muitas coisas de Aristóteles e seus antecessores medievais não franciscanos. Escoto foi ainda um pensador que levou adiante a tradição aristotélica de São Tomás de Aquino, mas ao mesmo tempo, corrigiu Santo Tomás à luz do que considerava a verdade.
O Beato João Duns Scotus, em uma antiga inscrição sobre seu túmulo resume a colocação geográfica da sua biografia: “A Inglaterra o acolheu; a França o educou; Colônia, na Alemanha, conserva seus restos; na Escócia ele nasceu”.
Nasceu em Berwickshire- Ulster - Escócia c. 1266 e faleceu na Colônia em 8 de novembro de 1308. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, durante o pontificado do Papa João Paulo II.
DUNS ESCOTO Viveu durante muitos anos em Paris, em cuja universidade lecionou. Membro da Ordem Franciscana, filósofo e teólogo da tradição escolástica, chamado o Doutor Sutil, foi mentor de outro grande nome da filosofia medieval: Guilherme de Ockham.
Vários teólogos contemporâneos, especialmente entre as Ordens Franciscanas, como Kenan Osborne OFM e Daniel Horan OFM são herdeiros da tradição scotista. Vários projetos recentes, como o Projeto Scotus da CUA, a Comissão Scotística Internacional em Roma e a Comissão da Tradição Intelectual Franciscana da Conferência de Língua Inglesa do OFM têm procurado aumentar a conscientização sobre Duns Scotus e a disseminação do scotismo sobre a teologia contemporânea. O scotismo também encontrou um lar entre os anglo-católicos, incluindo Richard Cross e Thomas Williams, além de influenciar protestantes como William Lane Craig. No Brasil, estudos acadêmicos sobre Escoto tem se expandido consideravelmente durante as últimas décadas. Em 2019, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo promoveu a restauração de um exemplar da obra “Opera Omnia”, datado de 1639.
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