segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

EM 19 DE DEZEMBRO CELEBRAMOS MANOEL DE BARROS ESCRITOR BRASILEIRO DO SÉCULO XX.



Há 106 anos, em 19 de dezembro de 1916 nascia o escritor, poeta Manoel de Barros, uma das importantes presenças da poesia brasileira.

Manoel Wenceslau Leite de Barros foi um dos principais poetas contemporâneos. Autor de versos nos quais elementos regionais se conjugavam a considerações existenciais e uma espécie de surrealismo pantaneiro. Foi um poeta espontâneo, extraía seus versos da realidade imediata que o cercava, sobretudo a natureza, apesar da formação cosmopolita.

Pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pós-modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Com 13 anos, ele se mudou para Campo Grande (MS), onde viveu pelo resto da sua vida. Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis e foi membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.

Nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 19 de dezembro de 1916. Filho de João Venceslau Barros e de Alice Pompeu Leite de Barros passou a infância na fazenda da família localizada no Pantanal. 

Na adolescência estudou em colégio interno na cidade de Campo Grande, época em que escreveu suas primeiras poesias.

Em 1937, Manoel de Barros publicou seu primeiro livro de poesias: “Poemas Concebidos Sem Pecados”.

Cursou Direito na Universidade do Rio de Janeiro, onde formou-se em 1941. Em seguida, viajou para a Bolívia e o Peru. Conheceu Nova Iorque e era familiarizado com a poesia modernista francesa.

A partir de 1960 passou a se dedicar a fazenda da família no Pantanal, onde criava gado. Sua consagração como poeta se deu ao longo das décadas de 80 quando recebeu o “Prêmio Jabuti” com a obra “O Guardador de Águas” (1989). Faleceu em Campo Grande, em 13 de novembro de 2014.

 




 

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