quarta-feira, 3 de junho de 2020

ARTE NA REDE DESTA SEMANA, MUITA MÚSICA, ARTESANATO, HISTÓRIAS EM QUADRINHO E CIRCO NO, INÍCIO DIA 04 DE JUNHO DE 2020.









ARTE NA REDE DESTA SEMANA, MUITA MÚSICA, ARTESANATO, HISTÓRIAS EM QUADRINHO E CIRCO.





O projeto Arte na Rede, programação virtual criada pela Fundação de Arte de Niterói, com o objetivo de oferecer uma alternativa cultural em tempos de isolamento social, agendou para essa semana uma programação repleta de atrações para todos os gostos. Para acessar o Arte na Rede, basta seguir @culturaniteroi no Instagram, Facebook e Youtube.

Na quinta-feira, 04 de junho de 2020, às 14h, o Arte na Rede apresenta a exposição virtual "Olhares de Niterói", produzida pelo fotógrafo Aporé de Paula. Profissional com mais de 10 anos de experiência, Aporé já fez trabalhos para O Globo, O Fluminense e O Dia. Teve suas imagens expostas no Parque da Cidade no Dia Internacional do Meio Ambiente e foi contemplado no projeto Niterói Além da Ponte, que levou suas imagens a vários municípios do Estado do Rio de Janeiro. Às 17h, estudante de letras na UFF Elen Karoline vai nos contar curiosidades sobre personagens negros nas histórias em quadrinhos infanto-juvenis, desde a Era de Ouro até os dias atuais. No workshop "História negra em quadrinhos", Elen pretende apresentar, de forma lúdica, mas didática, sua visão sobre a importância das HQs na luta do movimento negro e também falar sobre a diversidade dessa presença.

A produtora cultural e artesã Carolina Ussler vai nos apresentar, na sexta-feira, 05 de junho, às 14h, sua vivência com o Bordado Cru, um projeto que nasceu com a ideia de unir empoderamento feminino, o resgate e ressignificação do trabalho manual, com o prazer, autoconhecimento e minimalismo. Carolina, que aprendeu a bordar quando criança e transformou recentemente essa prática em um projeto artístico, vai mostrar algumas formas de transformar objetos da sua própria casa em materiais para bordar, com o objetivo de dar autonomia para a prática do bordado dentro das possibilidades de cada um, principalmente em tempos de isolamento social. Além disso, o projeto acredita que o ato de bordar não tenha distinção de gênero, nem idade. Por isso, Carolina faz um convite a todos que tenham em casa ou possam comprar, linha, agulha e um tecido, para se aventurar nessa arte milenar.

Ainda na sexta-feira, 05, às 16h, o artistas circense Jonathan Cericola apresenta seu personagem "Pão de Ló", no espetáculo "Um palhaço na sua casa". Niteroiense, Jonathan é o palhaço da quinta geração de artistas circense da família Cericola. Começou aos 7 anos de idade no circo do seu avô, o Circo Trapézio, desde então segue se apresentando em grandes companhias circenses com seu personagem, que tem o mesmo nome que seu bisavô usava. Misturando a técnica do improviso com o timing das clássicas comédias de circo-teatro, Jonathan Cericola criou um personagem irresistível, um palhaço ingênuo e muito atrapalhado que apesar das boas intenções acaba criando grandes confusões. Agora é o momento de levar um pouco desse palhaço para a rede, que o picadeiro seja a tela e que as curtidas sejam os aplausos.

No sábado, 06, às 16h, Alex Farias de Lima, criador do canal Illuminerd, promove o bate-papo "Guia de sobrevivência nerd" com o desenhista Emerson Lopes. A dupla discute a história do artista na área das HQs e o futuro das mídias de quadrinhos. Illuminerd é um canal no youtube destinado ao entretenimento do público alvo, por meio de tour em eventos, gameplays, notícias em sua página no facebook e venda de produtos relacionados. Alex Farias de Lima é estudante de game design e pixel art. Às 17h, Camilla Cidade convida para a Live "Rootscidade". Identificada com a Cultura Soundsystem, a artista propõe um breve panorama sobre a música reggae no Brasil e no mundo.

O artista maranhense, radicado em Niterói, Zé Reticências convida o público do Arte na Rede, neste domingo, 07, às 12h para a performance "Pintura e gaita". "Zé..." é artista plástico, performer, com algumas experiências com teatro e toca gaita. Morador de Itaipu, é pintor que vive a cidade e apaixonado pela dança. Essencialmente autodidata vive e recria sua arte nos espaços urbanos,  shows e eventos que ele mesmo produz. Com telas públicas, cavaletes ambulantes e arte a qualquer hora do dia, para o artista, o olhar do público é seu termômetro.

A cantora Karina Pontes fecha a agenda da semana, no domingo, às 15h, apresentando seu show virtual "Som na Sala". Karina é cantora, compositora e percussionista. Dona de uma voz grave e imponente, a artista apresenta ao seu público um trabalho permeado pela música brasileira em suas múltiplas facetas. Há mais de 18 anos fazendo shows em eventos e casas noturnas, Karina tem como característica a diversidade de repertório atrelada à sua forte personalidade musical. A cantora, que tem uma relação próxima com a música desde muito nova, formou em 2010 a banda Onda Livre e anos depois depois a ManoEla. Atualmente, em parceria com o produtor musical e instrumentista Daniel Cahon, tem reformulado e reforçado a concepção e identidade de seus múltiplos projetos. Por conta da pandemia mundial e a obrigatoriedade do isolamento social, que paralisou toda rede de shows e eventos, a dupla está focada em fazer shows online (live) e a produzir um material tocando juntos, cada um em sua casa. E é este trabalho que Karina traz para o Arte na Rede.


SERVIÇO

Aporé de Paula - Olhares de Niterói (Fotografia)
Quinta-feira, 04 de junho
Horário: 14h

Elen Karoline em "História negra em quadrinhos" (Literatura)
Quinta-feira, 04 de junho
Horário: 17h

Carolina Ussler em "Bordado Livre em Casa" (Artesanato)
Sexta-feira, 05 de junho
Horário: 14h

Jonathan Cericola em "Um palhaço na sua casa" (circo)
Sexta-feira, 05 de junho
Horário: 16h

Alex Farias de Lima "Guia de sobrevivência nerd" (audiovisual)
Sábado, 06 de junho
Horário: 16h

Camilla Cidade em Live Rootscidade (música)
Sábado, 06 de junho
Horário: 17h

Zé Reticências em "Pintura e gaita" (música e pintura)
Domingo, 07 de junho
Horário: 12h

Karina Pontes em "Som na Sala" (Música)
Domingo, 07 de junho
Horário: 15h





















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FONTE
Departamento de Imprensa SMC/FAN
Secretaria Municipal de Cultura - Niterói
Fundação de Arte de Niterói - FAN

segunda-feira, 1 de junho de 2020

RESENHA DA TENDA DO MÊS DE MAIO DE 2020. INFORMATIVO DOS ESCRITORES AO AR LIVRO. BOA LEITURA!




PALAVRAS DO EDITOR PAULO ROBERTO CECCHETTI


Não acabou a quarentena!!! Mas, agora, é tempo da novena! Agradecer aos céus, que - depois de todo esse escarcéu - médicos e políticos ouviram nossas preces! Amém!

Neste mês de junho, juro que a proteção dos santos Antônio, João e Pedro só virá fortalecer nossa fé! Festejamos então este momento tão sublime! Um brinde aos corações distantes, onde todos nós estamos carentes de abraços, carícias e beijos muitos! Não voltamos à praça (triste pandemia!) para festejar o riso, o olhar, as mãos que - certamente - irão furtar tantos cumprimentos. Junho é mês festivo para todos nós, com tanta alegria transbordando naqueles que não puderam se ver, frente a frente, no quiosque dos poetas, ali na praça, em Icaraí!

E é também neste mês que comemoramos doze anos de resistência! Sabemos da importância desse movimento livre, aberto a toda e qualquer corrente do bem, em prol da poesia! Sigamos, pois, firmes, em nossa luta cultural. A nossa cidade precisa voltar a (con)viver.









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sexta-feira, 29 de maio de 2020

SOLENIDADE DE POSSE DIRETORIA DO CENÁCULO 2015-2016


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quinta-feira, 21 de maio de 2020

WE ARE THE WORLD - LIONEL RICHIE COM VÁRIOS CANTORES EM NOVA VERSÃO.


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O NOVO AMERICAN IDOL E EX-PARTICIPANTES SE JUNTAM AO COMPOSITOR LIONEL RICHIE PARA UMA "PERFORMANCE" NOVA DE "WE ARE THE WORLD" DURANTE O AMERICAN IDOL FINALE 2020.



A final da temporada do “American Idol”, transmitida em 17 de maio de 2020, se transformou em uma explosão do sentimentos, quando Lionel Richie liderou uma nova versão da clássica “We Are the World”, em resposta à pandemia de coronavírus.

Richie, que escreveu a icônica música em 1985 com Michael Jackson, apresentou a nova versão com os colegas Katy Perry, Luke Bryan e todos os 11 finalistas da edição do programa, marcando a primeira vez que a música foi apresentada na TV desde o ano em que foi lançada.

“Originalmente [em 1985] nós fizemos o elenco com estrelas da música e foi histórico. Agora, esses jovens são muito talentosos e inspiradores, além de mostrar a diversidade do mundo”, explicou Richie sobre a escolha dos cantores da nova versão.

O clipe apresenta imagens de pontos turísticos americanos que normalmente são movimentados, desde a Las Vegas Strip até a Times Square, enquanto os rostos dos cantores apareciam na tela.

O novo “We Are the World” dura cerca de três minutos, menos da metade do tempo da versão original, que reuniu 45 dos maiores nomes da música americana e rendeu cerca de 55 milhões de dólares.

Confira a nova versão “We Are The World”




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quarta-feira, 20 de maio de 2020

LEITURA DRAMATIZADA DO LIVRO A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA DO ESCRITOR CLÁUDIO...


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LANÇAMENTO E LEITURA DRAMATIZADA DO LIVRO A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA DO ESCRITOR CLÁUDIO AGUIAR PRESIDENTE DO PEN CLUBE DO BRASIL.
Para celebrar seus 70 anos, nos dias 18 e 19 de novembro lançou o livro A Última Noite de Kafka e Outros Dramas - Teatro Reunido - Edição: Academia Brasileira de Letras / Ibis Libris, 2015. O livro foi ofertado aos amigos, agraciados com mais de 900 páginas em que se reúnem outras peças do ilustre dramaturgo, inclusive o Suplício de Frei Caneca.

Na mesma ocasião, numa festiva representação teatral realizada na sede do PEN Clube, foi representado o monólogo: A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA, sob a direção de José Francisco Filho com a especial participação dos atores Manoel Constantino e Moisés Neto e do técnico cenográfico Ibson Quirino.
A FECUNDIDADE DE SUA PRODUÇÃO
Com mais de 25 livros editados nos gêneros romance, teatro e ensaio, Cláudio Aguiar, biógrafo, romancista, historiador, dramaturgo, ensaísta e poeta, nasceu na cidade de Poronga, Ceará, em 1944, tornando-se nome bastante conhecido entre a intelectualidade nacional e europeia. Há anos vem-se dedicando a uma escrita, na qual, em fraterno enlace, a realidade e a ficção se complementam com expressiva musicalidade.

Fundador de Caliban, uma revista de cultura, na qualidade de editor-responsável publicou 10 (dez) números (1998-2007). É membro de várias entidades culturais e literárias, dentre as quais se destacam: Academia Pernambucana de Letras, Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), Academia Carioca de Letras, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e PEN Clube do Brasil, do qual é seu Presidente. Também é o atual Presidente da Fundação Miguel de Cervantes de Apoio à Pesquisa e à Leitura da Biblioteca Nacional.
HOMENAGENS E PRÊMIOS
Em outubro de 2012, Aguiar recebeu o Título de Cidadão de Salamanca (Huésped Distinguido), concedido pela Prefeitura (Ayuntamiento) por decisão unânime da Câmara local, distinção conferida a grandes personalidades da cultura e das letras. OBRAS PUBLICADAS: Caldeirão: A guerra dos beatos; Francisco Julião: Uma biografia (Prêmio Jabuti 2015) ; Franklin Távora e o seu tempo (biografia); O monóculo & o calidoscópio; Suplício de Frei Caneca; A Última Noite de Kafka e Outros Dramas e outros.
Na categoria de romancista, dramaturgo, ensaísta e poeta, Cláudio Aguiar recebeu vários prêmios e distinções, em virtude do conjunto de sua obra. Dentre eles, o prêmio-homenagem internacional, de 1994, concedido pela prestigiosa Cátedra de Poética Fray Luís de León, da Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha), ocasião em que lhe foi outorgado também o título de honor pela mesma Universidade e, em 2009; o Prêmio Ibero-americano de Narrativa “Miguel de Unamuno” pelo livro El rey de los bandidos, publicado pela Editorial Verbum, de Madrid.
O PEN CLUBE NO CENÁRIO CULTURAL DO RIO
REALIZADO NOS DIAS 18 E 19 DE NOVEMBRO DE 2015.

Espírito altamente empreendedor, dinâmico e competente, Cláudio Aguiar tem dinamizado intensamente o PEN Clube do Brasil, promovendo encontros de variados matizes naquela entidade cultural. Muito rara é a semana em que não sejam agendadas palestras, um debates, ou mesma uma reunião em que as ideias circulem em intercâmbio entre os presentes. O PEN Clube, sob a sua eficiente direção, ganhou nova representatividade tanto no Brasil, quanto no exterior, com interna participação nos direitos do escritor.
O SUCESSO NA REPRESENTAÇÃO DA PEÇA DE AGUIAR SOBRE KAFKA

O público assistiu, emocionado, à peça, criação de Cláudio Aguiar em que ele imagina Kafka, na sua última noite de vida, afásico no hospital, mergulhado em alucinações, fazendo um balanço de sua vida num monólogo. O romancista cearense criou, baseado em fatos concretos da existência do autor de A metamorfose, de A colônia penal e outras obras, o drama interno de Kafka...


FOTOGRAFIA - FILMAGEM - EDIÇÃO
ALBERTO ARAÚJO
FOCUS PORTAL CULTURAL









LANÇAMENTO E LEITURA DRAMATIZADA DO LIVRO A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA

DO ESCRITOR CLÁUDIO AGUIAR PRESIDENTE DO PEN CLUBE DO BRASIL.



Para celebrar seus 70 anos, nos dias 18 e 19 de novembro lançou o livro A Última Noite de Kafka e Outros Dramas - Teatro Reunido - Edição: Academia Brasileira de Letras / Ibis Libris, 2015. O livro foi ofertado aos amigos, agraciados com mais de 900 páginas em que se reúnem outras peças do ilustre dramaturgo, inclusive o Suplício de Frei Caneca.


Na mesma ocasião, numa festiva representação teatral realizada na sede do PEN Clube, foi representado o monólogo: A ÚLTIMA NOITE DE KAFKA, sob a direção de José Francisco Filho com a especial participação dos atores Manoel Constantino e Moisés Neto e do técnico cenográfico Ibson Quirino.


A FECUNDIDADE DE SUA PRODUÇÃO


Com mais de 25 livros editados nos gêneros romance, teatro e ensaio, Cláudio Aguiar, biógrafo, romancista, historiador, dramaturgo, ensaísta e poeta, nasceu na cidade de Poronga, Ceará, em 1944, tornando-se nome bastante conhecido entre a intelectualidade nacional e europeia. Há anos vem-se dedicando a uma escrita, na qual, em fraterno enlace, a realidade e a ficção se complementam com expressiva musicalidade.


Fundador de Caliban, uma revista de cultura, na qualidade de editor-responsável publicou 10 (dez) números (1998-2007). É membro de várias entidades culturais e literárias, dentre as quais se destacam: Academia Pernambucana de Letras, Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), Academia Carioca de Letras, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e PEN Clube do Brasil, do qual é seu Presidente. Também é o atual Presidente da Fundação Miguel de Cervantes de Apoio à Pesquisa e à Leitura da Biblioteca Nacional.


HOMENAGENS E PRÊMIOS


Na categoria de romancista, dramaturgo, ensaísta e poeta, Cláudio Aguiar recebeu vários prêmios e distinções, em virtude do conjunto de sua obra. Dentre eles, o prêmio-homenagem internacional, de 1994, concedido pela prestigiosa Cátedra de Poética Fray Luís de León, da Universidade Pontifícia de Salamanca (Espanha), ocasião em que lhe foi outorgado também o título de honor pela mesma Universidade e, em 2009; o Prêmio Ibero-americano de Narrativa “Miguel de Unamuno” pelo livro El rey de los bandidos, publicado pela Editorial Verbum, de Madrid.


Em outubro de 2012, Aguiar recebeu o Título de Cidadão de Salamanca (Huésped Distinguido), concedido pela Prefeitura (Ayuntamiento) por decisão unânime da Câmara local, distinção conferida a grandes personalidades da cultura e das letras. OBRAS PUBLICADAS: Caldeirão: A guerra dos beatos; Francisco Julião: Uma biografia (Prêmio Jabuti 2015) ; Franklin Távora e o seu tempo (biografia); O monóculo & o calidoscópio; Suplício de Frei Caneca; A Última Noite de Kafka e Outros Dramas e outros.


O PEN CLUBE NO CENÁRIO CULTURAL DO RIO


Espírito altamente empreendedor, dinâmico e competente, Cláudio Aguiar tem dinamizado intensamente o PEN Clube do Brasil, promovendo encontros de variados matizes naquela entidade cultural. Muito rara é a semana em que não sejam agendadas palestras, um debates, ou mesma uma reunião em que as ideias circulem em intercâmbio entre os presentes. O PEN Clube, sob a sua eficiente direção, ganhou nova representatividade tanto no Brasil, quanto no exterior, com interna participação nos direitos do escritor.


O SUCESSO NA REPRESENTAÇÃO DA PEÇA DE AGUIAR SOBRE KAFKA


O público assistiu, emocionado, à peça, criação de Cláudio Aguiar em que ele imagina Kafka, na sua última noite de vida, afásico no hospital, mergulhado em alucinações, fazendo um balanço de sua vida num monólogo. O romancista cearense criou, baseado em fatos concretos da existência do autor de A metamorfose, de A colônia penal e outras obras, o drama interno de Kafka...





FOTOGRAFIA - FILMAGEM - EDIÇÃO

ALBERTO ARAÚJO

FOCUS PORTAL CULTURAL

REALIZADO NOS DIAS 18 E 19
DE NOVEMBRO DE 2015.







O INSPETOR GERAL DE NIKOLAI GOGOL NO TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI

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Dramatização, que foi apresentada por diversos atores encantou o público de cerca de 200 pessoas. Com o anfiteatro completamente lotado, a leitura dramatizada Inspetor Geral do russo Nikolai Gogol sob a direção da teatróloga e atriz Telcy Ruas apresentado no Teatro Municipal de Niterói, no dia 27 de outubro, contagiou o público com o tom de comédia do coloquial. A casa estava repleta de representantes de diversos segmentos artísticos da cidade, além dos atores que fizeram a dramatização e mostraram todo o talento.





O ELENCO


Aldo Perrota, Rafael Zulu, Wagner Trindade, Ricardo Sanfer, Bruno Luzes, Raquel Penner, Matheus Signorelli, Diego Daniel, Fernanda Guerreiro, Dárdana Rangel, Ricardo Silva, Junior Mello e Telcy Ruas e PARTICIPAÇÃO ESPECIAL dos Músicos Leon Nascimento e Noel Nascimento.



O TEXTO



Conta a notícia da chegada de um suposto inspetor geral, supervisor de alto escalão das repartições públicas, causando pânico aos políticos de uma pequena cidade russa devido às fraudes e péssimas condições presentes pela corrupção.


Enquanto o governador, o juiz, o diretor do hospital e outros conspiram em como recebê-lo da melhor forma possível, um oportunista viajante utiliza-se da notícia para ganhar regalias alegando ser o tal inspetor, e com isso desencadeia uma série de acontecimentos inusitados que revelam a natureza das relações humanas guiadas pelo poder, medo, desonestidade, hipocrisia, futilidade e desejo, em uma comédia russa do período pré-revolucionário, mas que se mantém atual.



SOBRE DRAMATIZAÇÃO NO TEATRO



Apesar de a leitura dramatizada seja ainda pouca estudada e portanto, em construção, para os estudiosos da dramaturgia. O Teatro Municipal já dramatiza textos há cerca de 7 anos e tem alcançado enorme sucesso de público.





FOTOGRAFIA - FILMAGEM - EDIÇÃO


ALBERTO ARAÚJO

FOCUS PORTAL CULTURAL

27 DE OUTUBRO DE 2015.








TROVAS NA VOZ DO TROVADOR ANTONIO SOARES-ASO - 17-05-20



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sábado, 16 de maio de 2020

YANNI NO VIVO RIO EM 27 DE MARÇO DE 2014. O FOCUS ESTEVE PRESENTE E TROUXE AS IMAGENS


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DO FOCUS PORTAL CULTURAL

https://youtu.be/dmisC6tQb3Q 



O COMPOSITOR E INSTRUMENTISTA GREGO YANNI ESTEVE NO PALCO DO VIVO RIO EM 27 DE MARÇO DE 2014.

Ícone da música new age, Yanni trouxe ao Brasil a turnê "Yanni Live in Concert", que reuniu suas canções mais famosas, interpretadas nos shows no Taj Mahal (Índia), na Cidade Proibida (China) e na Acrópole (Grécia). Primeiro artista ocidental a se apresentar tanto no Taj Mahal, quanto na Cidade Proibida, shows que resultaram no CD e no DVD "Tribute" (1997).

Com 35 anos de carreira, o músico vendeu mais de 20 milhões de cópias de seus 18 discos pelo mundo e levou turnês a mais de 20 países. Conhecido por levar seus espetáculos a lugares como o Taj Mahal, na Índia, e a Acrópole grega, o compositor já vendeu mais de 25 milhões de CDs e DVDs. Muito querido da plateia brasileira, passou por aqui em 2010 e em 2012.

À frente de uma orquestra de treze instrumentistas e duas vocalistas, ele passeia por rock, jazz e ritmos latinos. Harpa, violinos, trompa, trompete, trombone, violoncelo, teclado, guitarras, baixo e bateria são empunhados por profissionais de diversas origens. O repertório, ainda incerto, deve reunir sucessos de seus quinze álbuns, como Santorini e Nostalgia, e amostras de seu próximo disco, Inspirato, com estreia prevista para este ano.  27/3/2014.














"REVISTA CAPITOLINA", DE LONDRES, COM PÁGINAS DO ROMANCE INÉDITO "ESQUISSE" DE GODOFREDO DE OLIVEIRA NETO.





PÁGINAS DE ABERTURA DE ESQUISSE, ROMANCE AINDA INÉDITO, PUBLICADAS HOJE. 16 DE MAIO DE 2020, NA CAPITOLINA REVISTA/ CAPITOLINABOOKS, DE LONDRES.


ESQUISSE


GODOFREDO DE OLIVEIRA NETO




1


Encontro o parente na entrada da Saint Patrick’s Cathedral, em Nova York. Foi ideia dele. Às 14 horas ele deve chegar. Porque exatamente neste lugar não sei. Parece filme policial. É que ali não tem erro, num café poderia gerar confusão, são parecidos, a catedral todo mundo conhece, explicações dele no whatsapp, eu ainda no Rio de Janeiro. Examino as torres, li terem cem metros de altura, comparo as portas e a rosácea com as de Veneza, que visito em breve pela mesma razão da vinda a Nova Yok: herança. A Saint Patrick’s Cathedral se embaralha, a minha visão se turva, pode ser pelo fato de ter levantado a cabeça para olhar detidamente as torres, não sei, traços de quadros de Jheronimus Bosch debruam as quinas da igreja, morcegos entram e saem indecisos e histéricos pela porta central, o céu escurece, a cidade escurece, os prédios em volta escurecem, a catedral se incendeia, rubra entre o breu , entre trevas, entre o nada, o inferno, me puxam para dentro , alguém me toca as costas, não, não quero ir, diabo, não me empurra , acho que desmaiei, de baixo para cima vejo rostos próximos ao meu, vários, órbitas de várias cores, bocas , narizes, sempre me perguntei como um nariz, uma boca e dois olhos podem construir rostos tão diferentes, me disseram que a combinação de palavras também, agora era o caso, quantas caras distintas umas das outras me olham? Um braço mais amigo me levanta, fala em português, está melhor? Es tou, obr igado, a língua me acalma, até então naquela posição subjugada só ouvia oh my God. Claro, era o parente. Reconhecível pela barba aparada, os olhos esverdeados, o cabelo liso alourado da minha avó, cara de meio perdido, me lembrou algu é m do Brasil , claro, a nossa família toda vem do Vêneto, não lembra, sim, sim, lembro, Belluno, Veneza, Trento, Bérgamo, por ali. Claro, Sordi. Digo o nome dele pela primeira vez, como o ator de cinema italiano da minha época , ele diz o meu, sim primo Luiggi. A semelhança com certas pessoas do meu país não me cai bem, sinto azia, por que desmaiei? Ele abre o celular, minha cara no visor, reconheci você na hora, me diz, abro o meu aparelho, custo a me concentrar nas teclas, Sordi aparece afinal, sorridente, parece franco na foto, ele é honesto? Examino-o como examinei as torres da catedral, ele olha para o chão, tímido até agora, propõe logo um café nas cercanias. Antes o clássico aperto de mão , o jogo começa, segura meu braço, tapinha nas costas. Ator italiano dos anos 60 caricaturado. Quer ir ao Hospital? Não, não, estou ok, de vez em q u ando tenho isso, já estou acostumado.







2

Atravesso a rua no sinal fechado, uma mulher de cabelo curto, loiro, ao volante de um carro de marca japonesa me acena, retribuo o gesto algo hesitante, ela põe o indicador na orelha e gira, louco eu? Me dou conta que ela limpava o para-brisa embaçado, o lenço servia para isso, termino a travessia constrangido, entro num café perto do terminal de ônibus, na calçada a placa Veneza- Noale, o último cheiro de gasolina e escapamento, logo só gôndolas, lanchas e o vaporeto de transporte público. Daqui a pouco o hotel na rua Mandola, perto do Campo Sant’Angelo. No café o conhaque desce tal uma barata se arrastando devagar no esgoto, é assim que me vejo, no esgoto, caído na sarjeta. Escrevo algumas linhas no guardanapo de papel, será meu epitáfio ou minhas memórias? Confissões de um derrotado moralmente, profissionalmente, eticamente, o esboço do Bosch co mo a min ha vida, um looser, um projeto rudimentar de vida que não se concretizou, um esboço de existência, uma esquisse de quadro. Grandioso em alguns sonhos. Só em sonhos. O que estou fazendo aqui, meu Deus? Por que alimentar a esquizofrenia da família?

A quem estou enganando? O encontro será em Veneza, não rolou com o Sordi em Nova York, agora tem que continuar, Luiggi. Um dos tios ainda diz a frase chavão e de mau gosto “se só tem tu vai tu mesmo “. O parente desconhecido, desta vez, que cara terá? As fotos nas redes sociais são dele mesmo? As feições regulares, o bigode fino, cabelo ruivo, enferrujado se dizia na minha escola, tinha vários no colégio, ele vai me passar a esquisse do Bosch assim? A gente permuta um apartamento de duzentos e cinquenta metros quadrados na Avenida Beira- Mar Norte em Florianópolis, três quilômetros de terra na beira da BR-470 entre Navegantes e Blumenau, um quarto e sala quase esquina da praia do Leblon no Rio de Janeiro e um apart hotel de trinta metros quadrados em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, todas propriedades de meu avô deixadas para a família, pela esquisse . Olho as escritu ras, tudo em dia, já passadas para o seu nome, um nome longuíssimo, Alessandro De Angelis Palumbo Marchetti de Santis Marini Coutinho, só falta minha assinatura , o inventariante. Em troca ele passa o Bosch com uma declaração de que a obra lhe foi ofertada de boa-fé por um contraparente, obra que estava com a família dele desde 1901. Alessandro se compromete a assinar, no cartório de Veneza, a devolução aos verdadeiros proprietários, a família Coutinho Sorrentino Caruso, nomeadamente os herdeiros Matilde, Alberto ,Gianfranco e Júlio. Sei o script de cor e salteado, repito ele há semanas. Os advogados das duas partes já resolveram o contencioso jurídico.

Do Campo Sant’ Angelo pego uma ruela e vou até o Campo San Fantin, do Teatro La Fenice . Em cartaz Fausto , dirigido por Frédéric Chaslin. Amanhã será o encontro com Alessandro no Ristorante al Theatro, ali pertinho. Mensagem para Ana Júlia, conversa afetiva dessa vez, querida, amável, produtiva, se diz mergulhada nos versos de Paul Éluard, Breton e Augusto dos Anjos , estou torcendo aqui por você aí em Veneza, meu amor, pergunto a ela porque ela não veio comigo, como eu poderia, Luiggi? E o trabalho? E além disso não quero me meter nessa história de herança da família de vocês, não tenho nada com isso e essas coisas sempre dão rolo, é briga na certa, o teu irmão podia ter te acompanhado, isso sim, é verdade, mas ele nunca quer nada, Ana Júlia, está sempre deprimido, pois é, Luiggi, a família de voc&a mp;e circ;s é desse jeito. Não gostei da observação negativa sobre a minha família, não disse a ela, mas não gostei, desliguei.

Ligo para a Fabiana, colega da Universidade Federal de Santa Catarina, ela organizou uma conferência para mim na universidade Ca ‘ Foscari, falo sobre pintura brasileira do século XIX, vou dar força ao quadro A Primeira Missa no Brasil, do Victor Meirelles. Sordi insistiu, em Nova York, que eu deveria sempre realçar Victor Meirelles, Cruz e Sousa, Anita Garibaldi, o monge João Maria e o naturalista Fritz Muller como grandes expoentes catarinenses da história do Brasil, e agora, com a posse do Bosch, vocês serão a sexta referência brasileira. Não desgostei dessa proposta, à noite senti a culpa cristã de sempre pela vaidade e narcisimo. A sexta personalidade cultural só por sermos proprietários de uma quadro do Bosch, que nem terminado está, é apenas uma esquisse, que vergonha pensar isso, o que que os meus camaradas de esquerda pensariam? Tomo aperol em cima de a perol no bar Brasilia , não poderia não ir com esse nome, perto do hotel, já tinham me recomendado, Sestieri San Marco 3658, antes passei na livraria na mesma ruazinha, mais um depósito de livros do que uma livraria, consegui uma edição antiga, de 1901, em super bom estado, de La Divinna Commedia, Dante me persegue desde o Ensino Médio . Leio o canto XXV do Paraíso - Vinca la crudeltà che fuor mi serra/ Del bello ovile ov’io dormi agnello,/ Nimico ai lupi che ci danno guerra. As esferas, a oitava, as visões de Cristo e da Virgem Maria me sossegam, a Igreja triunfa, com Dante os remédios para as minhas aflições funcionam mil vezes mais.

Posto mensagem carinhosa para Ana Júlia. Como agirá Alessandro? Será como o Sordi? No bar do aperol uma mesa de brasileiros discute a política do Brasil, aplaudem o esforço para pôr no seu devido lugar o exagero do espaço do saber universitário, a arte esquerdista hipervalorizada, a ciência dimensionada equivocadamente, devia-se realçar, isso sim, a sabedoria popular haurida não nos livros, mas na experiência própria, menos livros e mais saber, esse é o meu lema, gritou uma senhora de Ribeirão Preto, secundada por Deus acima de tudo, completou o marido gordo de bochechas arroxeadas , quase do tom das duas garrafas de vinho engolidas.

No calçadão à beira mar entre a praça San Marco e Giardini – conto vir com Ana Júlia na próxima Bienal de Veneza - andorinhas do mar passavam umas para as outras, em pleno voo, pedaços de peixe numa experiência de comunidade surpreendente. Os brasileiros comiam caviar , as andorinhas do mar me fizeram lembrar deles. Arlequins voam nas minhas retinas. Não vou desmaiar. Ainda tenho que telefonar para os herdeiros, inclusive a minha mãe. Talvez também ao Aldo, mas o meu irmão vive em outro planeta.

( Os dois capítulos desta publicação fazem parte do livro Esquisse, ainda inédito)





GODOFREDO DE OLIVEIRA NETO é um escritor e professor universitário brasileiro, formado em Letras e Altos Estudos Internacionais pela Sorbonne. Atua, como docente, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autor de vários ensaios e romances, entre eles Ana e a margem do rio: confissões de uma jovem Nauá, O Bruxo do Contestado, Amores Exilados (originalmente Pedaço de Santo), Cruz e Sousa: o poeta alforriado, Grito, A Ficcionista, O menino oculto, publicado na França e segundo lugar no Prêmio Jabuti.








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