quarta-feira, 25 de novembro de 2020

DESCALÇO NUMA PRAIA DE NITERÓI... POESIA DE ALBERTO ARAÚJO

 




DESCALÇO NUMA PRAIA DE NITERÓI...

 

 

 

Niterói... Reconstrução bibliográfica

dos atos indígenas e culturais.

Gosto de andar pelas tuas praias,

senti as ondas da Guanabara banhar os meus pés.

É nessa hora que sinto o gostoso clima dizer, quem tu és.

Gosto de te ver, vestir as recordações das savanas outonais,

varandas urbanas, sons e sabores dos eternos carnavais.

 

Esculpida espiga... Ancorado porto.

Retina em que as paisagens e os polens,

expelem fogo!

 

Gosto de todos os ambientes

e da peculiaridade da vultosa história.

Dos museus de atividades pertinentes,

quais dão realce a fotográfica memória.

 

Amo a pluralidade de pássaros sensíveis!

Encantada cidade que constrói

amores para todos nós.

Os grãos fecundos

enchem-nos o coração

de extensos sóis.

 

O lume geográfico aporta-se no cais.

Tu tens as pálpebras contentes

e no alfarrábio bibliotecário a história pulsa.

E as congruentes fotografias, filmes, artes...

compõem as vidas dos ancestrais.

 

Gosto de andar descalços em tuas praias...

Porque és um relicário que todos os dias

exibe no rosto o ditoso contentamento.

Encanta-me também a tua primavera,

verdadeiro deslumbramento!

 

Niterói...

Pássaro enternecido de afabilidade...

Em proteção: um verdadeiro colosso.

Em beleza: uma elegante cidade!

 

 

By ©ALBERTO ARAÚJO

22-11-20






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