quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O CONCERTO PARA PIANO Nº 21 EM DÓ MAIOR, K. 467 - ANDANTE - WOLFGANG AMADEUS MOZART É A TRILHA SONORA DE "CARPE DIEM", VIVER A VIDA, INTENSAMENTE, AGORA DE ALBERTO ARAÚJO.


35 - "CARPE DIEM", VIVER A VIDA, INTENSAMENTE, AGORA.  

PROSA POÉTICA DE ALBERTO ARAÚJO.

 

 

 

A sugestão oferecida pelo poeta: Que beleza.

É que viva a vida presente, o máximo que puder

e não preocupar se viverá assaz ou escasso.

Mas saborear e aproveitar o presente momento,

pois, o futuro é de total incerteza. Carpe diem.

 

Viver a vida. Amar, amar, amar... Agora e além...

E mais, este e aquele poema que fale de amor.

Outra coisa, eu aproveitarei o coração que serpenteia

e singra pelos ares e quer ser intensificado de amores.

Pelo amor de minha musa, que mora em Icaraí.

E amar, amar o meu Amor... Viver a emoção.

É isso que a cada instante, a cada o momento,

o meu peito aproveitará da atirada flor ao coração.

 

Aproveitemos: Os dias ditosos,

os dias de amor, os dias de alegrias.

A felicidade é como os pássaros

que chegam e descansam

nas bordas de um livro que você ler.

No entanto, quando a obra é finalizada.

Pronto. Porta fechada. Alegria terminada.

Eles simplesmente levantam voo. Fugiu.

Mas o que pode até virar canção,

quando ao partir deixa um "penacho" qualquer

como prova de que a felicidade ali existiu.

E, você que não soube aproveitar. Não insistiu.

São coisas simples, coisas ingênuas,

mas que tem importante acepção.

A gente tem que entender quando a alegria, sorriu.

 

Consagremos, ao final, poder ver e crer,

que as coisas mais torças são as únicas

que a brisa não consegue distorcer:

No ombro a abrasadora mão...

Do acalanto, a canção...

Um carinho de mãe a nos aquecer.

A fragrância da primavera a nos entorpecer.

 

Tão adequado viver feliz o dia a dia...

Aconchegante conviver com a felicidade.

Viver, aproveitar todos os momentos,

como encontrar-se em Lua de mel.

E só receber da vida:

Conhecimento... Esperança... Simplicidade.

Regar a rosa e oferecer aos beija-flores.

Então, viva a vida... Encha o peito de amores.

Coisa alguma nunca permanece.

Tudo passa. E deixa só a lembrança.

Algo que também não se estabelece.

 

Seja inteligente, abrace e ame os seus amigos.

"Carpe diem" ou atire o bel-prazer, tão sonhado,

nas mãos dos ventos distraídos...

 

 

By ©Alberto Araújo

23 de dezembro de 2020.

 

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TRILHA SONORA DA PROSA POÉTICA: 35 - "CARPE DIEM", VIVER A VIDA, INTENSAMENTE, AGORA DE ALBERTO ARAÚJO.

 

Piano Concerto No. 21 - Andante - Wolfgang Amadeus Mozart

 

https://albertaraujo.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=7142670

 

 

NO DICIONÁRIO: CARPE DIEM a frase é extraída de Odes I, 11.8, de Horácio. As Odes (em latim: Carmina), 103 poemas reunidos em quatro livros, foram dedicadas ao protetor do poeta, Mecenas. Os três primeiros livros foram publicados em 23 a.C., e o quarto, depois de 15 a.C.. Na ode 11 (8 versos) do livro I, o poeta direige-se a Leuconoe (a menina "dos pensamentos ingênuos"), enquanto ela se ocupa de cálculos astrológicos ("os números babilônicos") para saber se eles viverão muito tempo. O conselho dado pelo poeta é não se preocupar se viverão muito ou pouco mas beber e aproveitar o presente, pois o futuro é incerto: carpe diem.

 

Carpe diem é parte da frase latina carpe diem quam minimum credula postero (literalmente: "aproveita o dia e confia o mínimo possível no amanhã"), extraída de uma das Odes, de Horácio (65 a.C. - 8 a.C.), e tem numerosas traduções possíveis: "colhe o dia" (tradução literal), "desfruta o presente", "vive este dia", "aproveita o dia" ou "aproveita o momento".

 

O poeta latino exorta sua interlocutora, Leuconoe, a desfrutar do prazer que a vida oferece, a cada momento. No contexto da decadência do Império Romano, a frase resumia o ideal horaciano, de origem estoico-epicurista, de aproveitar o que há de bom em cada instante, já que o futuro é incerto. Entretanto a frase é frequentemente, repetida, com um sentido inexato de convite ao viver alegre e despreocupado.

 

 

O CONCERTO PARA PIANO Nº 21 EM DÓ MAIOR, K. 467 - ANDANTE - WOLFGANG AMADEUS MOZART É A TRILHA SONORA DA PROSA POÉTICA: 35 - "CARPE DIEM", VIVER A VIDA, INTENSAMENTE, AGORA DE ALBERTO ARAÚJO. CLICAR NO LINK DO CANAL YOU TUBE DO FOCUS https://youtu.be/nc7nJQ66320

 

SAIBA MAIS SOBRE A COMPOSIÇÃO.

 

O CONCERTO PARA PIANO Nº 21 EM DÓ MAIOR, K. 467, foi concluído em 9 de março de 1785 por Wolfgang Amadeus Mozart, quatro semanas após a conclusão do concerto anterior em Ré menor, K. 466.

 

O CONCERTO TEM TRÊS MOVIMENTOS:

 

Allegro maestoso; no tempo comum. A marcação do andamento está no catálogo de Mozart de suas próprias obras, mas não no manuscrito autógrafo.

 

Andante em Fá maior. Tanto na partitura de autógrafos quanto em seu catálogo pessoal, Mozart notou a métrica como alla breve.

 

Allegro vivace assai. O movimento de abertura começa silenciosamente com uma figura de marcha, mas rapidamente se move para uma melodia mais lírica intercalada com uma fanfarra ao vento. O volume da música aumenta abruptamente, com os violinos assumindo a melodia principal sobre o tema da marcha, que agora é tocado pelos metais. Este tema edificante faz a transição para um interlúdio breve e mais silencioso, caracterizado por um motivo suspirante no latão. A marcha retorna, eventualmente fazendo a transição para a entrada do solista. O solista toca um breve Eingang (um tipo de cadência abreviada) antes de resolver para um trinado no Sol dominante enquanto as cordas tocam a marcha em dó maior. O piano então apresenta novo material em Dó maior e começa a transição para a tonalidade dominante de Sol maior. Imediatamente após uma cadência orquestral finalmente anunciar a chegada do dominante, a música muda abruptamente para Sol menor em uma passagem que lembra o tema principal da Sinfonia No. 40 naquela tonalidade.  Uma série de escalas cromáticas crescentes e decrescentes então fazem a transição da música para o verdadeiro segundo tema da peça, um efervescente tema em Sol maior, que também pode ser ouvido no Terceiro Concerto para Trompa de Mozart. Segue-se o desenvolvimento e a recapitulação usuais. Há uma cadência no final do movimento, embora o original de Mozart tenha se perdido.

 

O famoso Andante, na tonalidade subdominante de Fá maior, é dividido em três partes. A seção de abertura é apenas para orquestra e apresenta cordas silenciadas. Os primeiros violinos tocam com uma melodia onírica sobre um acompanhamento que consiste em segundos violinos e violas tocando trigêmeos de notas repetidas e os violoncelos e baixo tocando arpejos de pizzicato. Todo o material melódico principal do movimento está contido nesta introdução orquestral, em Fá maior ou Fá menor. A segunda seção apresenta o piano solo e começa em Fá maior. Não é uma repetição literal, embora, após as primeiras frases, um novo material seja inserido, o qual se aventura em tons diferentes. Quando o material familiar retorna, a música agora está nas tonalidades dominantes de Dó menor e Dó maior. Em seguida, ele modula para Sol menor, em seguida em si bemol maior, em seguida, fá menor, que faz a transição para a terceira seção do movimento. A terceira seção começa com a melodia onírica novamente, mas desta vez na tonalidade relativa da tonalidade paralela de Fá maior, Lá bemol maior. Ao longo desta seção final, a música retorna às tonalidades tônicas de Fá menor e, em seguida, Fá maior, e uma pequena coda conclui o movimento.

 

O movimento final do rondo começa com a orquestra completa adotando um alegre tema de "pulos". Após uma curta cadência, o piano se junta e elabora mais. Um estilo de "chamada e resposta" é aparente, com o piano e o conjunto trocando partes com fluidez. O solista obtém figurações de escala e arpejo que realçam os temas, bem como uma curta cadência que o leva de volta ao tema principal. O tema principal aparece uma última vez, levando a uma corrida para cima das escalas que termina com uma nota triunfante.



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