quinta-feira, 17 de junho de 2021

FOCUS PORTAL CULTURAL HOMENAGEIA A ESCRITORA, ACADÊMICA LIANE ARÊAS ATRAVÉS DAS IMAGENS ANEXAS, FEITAS EM SUA IMPORTANTE VIAGEM AO CONTINENTE EUROPEU PARA REVER FAMILIARES E VISITAR OS LUGARES CONSAGRADOS DO MUNDO CULTURAL DE LISBOA-PORTUGAL.

 



FOCUS PORTAL CULTURAL HOMENAGEIA A ESCRITORA, ACADÊMICA LIANE ARÊAS ATRAVÉS DAS IMAGENS ANEXAS, FEITAS EM SUA IMPORTANTE VIAGEM AO CONTINENTE EUROPEU PARA REVER FAMILIARES E VISITAR OS LUGARES CONSAGRADOS DO MUNDO CULTURAL DE LISBOA-PORTUGAL.

 

A escritora, acadêmica e competente e hábil pesquisadora literária LIANE ARÊAS, encontra-se em viagem pela capital lusa, de lá, nos enviou gentilmente, as fotos que servem para ilustrar a página dessa revista cultural, hoje, (21 de setembro de 2018): DIA MUNDIAL DA PAZ. Liane sempre acastelou em suas andanças culturais a bandeira da paz, companheirismo e do amor e antecedendo a primavera, por ser considerada por nós, uma flor em pessoa.

 

A intelectual esteve em Lisboa-Portugal visitando inúmeros lugares tradicionais, os quais são frequentados e aclamados pelos ativistas e públicos que apreciam patrimônios culturais. 

 

Liane Arêas, prestigiou o recital da pianista brasileira LICIA LUCAS, NO PALÁCIO FOZ DE LISBOA, (vide fotos, anexadas na linha do tempo), visitou o afamado PARQUE DOS POETAS na região de Oeiras-Lisboa, e em sua turnê, participou de reuniões culturais.

 

Também aproveitou para apreciar as novas tendências contemporâneas, expostas nos salões do EL CORTE INGLÊS (uma cadeia espanhola de grandes lojas de departamento, que conta com mais de cem localizadas em todas as importantes cidades espanholas e duas lojas em Portugal), isto inclui: exposições de artes, fotografias e livros de autores clássicos e atuais publicados, que maravilha, não é mesmo? 

 

Personalidade atuante, pacifista e prestigiadora dos eventos culturais em nossa cidade.

 

Além de tudo é nossa estimada confreira e companheira nas artes literárias e fotográficas. Ah! Liane e seu esposo Will, falam a nossa língua, acatam o nosso trabalho e sempre nos dão forças, para persistirmos em nossa longa caminhada. Portanto, esta postagem é uma forma carinhosa de agradecê-la. Por fim, registramos que a amiga foculista Liane Arêas merece a nossa especial atenção reverências sempre!

 

NO ANEXO VEJAS AS FOTOS DOS LUGARES QUE LIANE ARÊAS VISITOU

PARQUE DOS POETAS - OEIRAS - LISBOA-PT

 

O PARQUE DOS POETAS é um parque urbano em Oeiras, um dos Espaços Verdes da Grande Lisboa. Também considerado um “MUSEU AO AR LIVRE” de arte escultórica, o único em Portugal e o maior da Europa. Neste espaço paisagismo e escultura incorporam poesia. É também uma homenagem a poetas da língua portuguesa onde tradição e inovação se complementam em harmonia.

 

FLORBELA ESPANCA

Florbela Espanca nasce em 1894, em Vila Viçosa e faz os estudos liceais em Évora. Em 1919, parte para Lisboa, onde frequenta o curso na Faculdade de Direito. Nesse mesmo ano, publica o seu primeiro livro de poemas, O Livro das Mágoas. Colabora literariamente em diversas revistas e jornais, tais como "O Notícias de Évora" e a "Seara Nova".

 

Florbela Espanca foi uma mulher nascida antes do tempo. Há na sua vida e obra uma dolorosa nostalgia do futuro, porque nele pressente outras formas de liberdade para a mulher, que a sua época lhe negou. Tudo na sua vida é luta permanente para ser de corpo inteiro: amores e desamores, sonhos e decepções, literatura e reconhecimento. Dos seus três casamentos não nascem filhos. Suicida-se, no dia em que faria 36 anos de idade, em Matosinhos.

 

Leitura Escultórica - Os braços e as mãos de Florbela estão numa postura que deixa antever entre eles e o corpo uma abertura para a luz que vai definir o recorte da anca e do torso. Os pés são “excessivos” na posição em que estão, o que tem a ver com a própria sustentação da escultura. Foi esculpida em pedra Verde-Serpa, o Rosa-Creme de Vila Viçosa, de onde era natural, e o Negro de Ruivina (na cabeleira).

 

Leitura Poética - A poesia de Florbela a que a escultura faz referência denuncia uma mulher para além do seu tempo, lutando contra os preconceitos a favor do amor livre. Poesia da resistência. A pose de sensualidade é da poetisa que encontra na catarse a libertação e a grita a plenos pulmões ao mundo!

 

Escultor - Francisco Simões

 

Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor

E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,

É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!

Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...

É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...

É seres alma, e sangue, e vida em mim

E dizê-lo cantando a toda a gente!

 

FERNANDO PESSOA

 

Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasce em 1888, em Lisboa, partindo com a mãe, após o falecimento do pai, para África do sul, onde passa a maior parte da sua juventude e onde recebeu educação britânica e tem um profundo contacto com a língua e a literatura inglesa. Mais tarde regressa sozinho a Lisboa onde habitará até ao final dos seus dias.

Fernando Pessoa é considerado, a par de Camões, o maior poeta de língua portuguesa, tendo feito chegar a lugar cimeiro a poesia lusa no século XX. Escreveu prolixamente sobre tudo, demonstrando ser mestre das delicadezas subtilezas da escrita. Em companhia de amigos como Mário de Sá-Carneiro, Santa Rita Pintor e Almada Negreiros, ficou associado às novas correntes modernistas e à renovação da literatura portuguesa, nomeadamente, com a criação da revista Orpheu, que expressa, não sem polemica, as tendências modernistas literárias. Incansável na sua arte, Pessoa decidiu a sua atividade literária por inúmeras publicações. De vida relativamente apagada, o poeta movimenta-se entre amigos que frequentavam as tertúlias intelectuais dos cafés da capital, como a Brasileira e o Martinho da Arcada.

Autor de inúmeras personalidades a que chamamos heterônimos, atestam da sua versatilidade poética e das suas capacidades criativas inquestionáveis. Morre prematuramente, em 1935, no auge das suas capacidades, deixando grande parte da sua obra inédita.

Leitura Escultórica - Fernando Pessoa ícone de si mesmo: chapéu, laço, gabardina. Esculpido em mármore branco de Estremoz, bujardado, ou seja, trabalhado com a bujarda que é um martelo com bicos. Simbologia que aponta para a personalidade complexa e heteronímica do poeta. Na cabeça três patamares de categorias esotéricas:

Laço: aprendiz;

Bigode: companheiro que fala e faz perguntas;

Chapéu: mestre que pensa e ensina os anteriores;

Na mão esquerda o poeta segura a Mensagem. Esta se continua por um prolongamento da aba da gabardina, sugerindo a ideia ao vento do Quinto Império.

 

Leitura Poética - Os elementos escultóricos remetem para a personalidade multifacetada do poeta e ao seu processo criador. Os materiais e técnicas utilizadas e os símbolos escolhidos refletem o seu espírito poético heteronímico, a criação de amigos imaginários, escritores e poetas como ele, que embora sendo heterônimos, espelhavam complexidade, genialidade e a intensidade da sua escrita, mas também as suas interrogações em torno da unidade do sujeito versus fragmentação e pluralidade do Eu. Escultor - Francisco Simões.

 

EL CORTE INGLÊS

 

El Corte Inglês é uma cadeia espanhola de grandes lojas de departamento. Conta com mais de cem localizadas em todas as importantes cidades espanholas e duas lojas em Portugal, uma em Lisboa e outra em Vila Nova de Gaia no Grande Porto. El Corte Inglês é mais conhecido em Portugal como O Corte Inglês, em particular no Minho, próxima do histórico Corte Inglês de Vigo. El Corte Inglês tem a sua sede em Madrid. El Corte Inglês de Portugal tem a sua sede em Lisboa.

 

PALÁCIO FOZ

 

O Palácio da Foz, inicialmente chamado de Palácio Castelo Melhor foi projetado no século XVIII, mas a sua construção estendeu-se até meados do século XIX.

 

A fachada e a estrutura geral do Palácio da Foz é de estilo setecentista, enquanto que o interior que foi remodelado posteriormente tem uma decoração de caráter revivalista, características da segunda metade do século XIX.

 

Quando o Palácio da Foz começou a ser construído, apenas existia nesse local um extenso terreno de hortas. Hoje, está rodeado de civilização.

 

Em 1755, foi construído aí próximo o Passeio Público do Rossio, um enorme jardim que foi inaugurado em 1764.

 

Durante muitos anos, este jardim foi um dos centros de reunião da sociedade lisboeta e, quando foi demolido, em 1879, gerou-se uma grande contestação em volta dessa demolição.

Mesmo assim, o Passeio Público do Rossio foi demolido para que aí fosse aberta a Avenida da Liberdade.

 






















CRÉDITO DAS FOTOGRAFIAS

WILL MARTINS - designer gráfico e fotógrafo.

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