FOCUS
PORTAL CULTURAL HOMENAGEIA A ESCRITORA, ACADÊMICA LIANE ARÊAS ATRAVÉS DAS
IMAGENS ANEXAS, FEITAS EM SUA IMPORTANTE VIAGEM AO CONTINENTE EUROPEU PARA
REVER FAMILIARES E VISITAR OS LUGARES CONSAGRADOS DO MUNDO CULTURAL DE
LISBOA-PORTUGAL.
A
escritora, acadêmica e competente e hábil pesquisadora literária LIANE ARÊAS,
encontra-se em viagem pela capital lusa, de lá, nos enviou gentilmente, as
fotos que servem para ilustrar a página dessa revista cultural, hoje, (21 de
setembro de 2018): DIA MUNDIAL DA PAZ. Liane sempre acastelou em suas andanças
culturais a bandeira da paz, companheirismo e do amor e antecedendo a
primavera, por ser considerada por nós, uma flor em pessoa.
A
intelectual esteve em Lisboa-Portugal visitando inúmeros lugares tradicionais,
os quais são frequentados e aclamados pelos ativistas e públicos que apreciam
patrimônios culturais.
Liane
Arêas, prestigiou o recital da pianista brasileira LICIA LUCAS, NO PALÁCIO FOZ
DE LISBOA, (vide fotos, anexadas na linha do tempo), visitou o afamado PARQUE
DOS POETAS na região de Oeiras-Lisboa, e em sua turnê, participou de reuniões
culturais.
Também
aproveitou para apreciar as novas tendências contemporâneas, expostas nos
salões do EL CORTE INGLÊS (uma cadeia espanhola de grandes lojas de
departamento, que conta com mais de cem localizadas em todas as importantes
cidades espanholas e duas lojas em Portugal), isto inclui: exposições de artes,
fotografias e livros de autores clássicos e atuais publicados, que maravilha,
não é mesmo?
Personalidade
atuante, pacifista e prestigiadora dos eventos culturais em nossa cidade.
Além
de tudo é nossa estimada confreira e companheira nas artes literárias e
fotográficas. Ah! Liane e seu esposo Will, falam a nossa língua, acatam o nosso
trabalho e sempre nos dão forças, para persistirmos em nossa longa caminhada.
Portanto, esta postagem é uma forma carinhosa de agradecê-la. Por fim,
registramos que a amiga foculista Liane Arêas merece a nossa especial atenção
reverências sempre!
NO
ANEXO VEJAS AS FOTOS DOS LUGARES QUE LIANE ARÊAS VISITOU
PARQUE
DOS POETAS - OEIRAS - LISBOA-PT
O
PARQUE DOS POETAS é um parque urbano em Oeiras, um dos Espaços Verdes da Grande
Lisboa. Também considerado um “MUSEU AO AR LIVRE” de arte escultórica, o único
em Portugal e o maior da Europa. Neste espaço paisagismo e escultura incorporam
poesia. É também uma homenagem a poetas da língua portuguesa onde tradição e
inovação se complementam em harmonia.
FLORBELA
ESPANCA
Florbela
Espanca nasce em 1894, em Vila Viçosa e faz os estudos liceais em Évora. Em
1919, parte para Lisboa, onde frequenta o curso na Faculdade de Direito. Nesse
mesmo ano, publica o seu primeiro livro de poemas, O Livro das Mágoas. Colabora
literariamente em diversas revistas e jornais, tais como "O Notícias de
Évora" e a "Seara Nova".
Florbela
Espanca foi uma mulher nascida antes do tempo. Há na sua vida e obra uma
dolorosa nostalgia do futuro, porque nele pressente outras formas de liberdade
para a mulher, que a sua época lhe negou. Tudo na sua vida é luta permanente
para ser de corpo inteiro: amores e desamores, sonhos e decepções, literatura e
reconhecimento. Dos seus três casamentos não nascem filhos. Suicida-se, no dia
em que faria 36 anos de idade, em Matosinhos.
Leitura
Escultórica - Os braços e as mãos de Florbela estão numa postura que deixa
antever entre eles e o corpo uma abertura para a luz que vai definir o recorte
da anca e do torso. Os pés são “excessivos” na posição em que estão, o que tem
a ver com a própria sustentação da escultura. Foi esculpida em pedra
Verde-Serpa, o Rosa-Creme de Vila Viçosa, de onde era natural, e o Negro de
Ruivina (na cabeleira).
Leitura
Poética - A poesia de Florbela a que a escultura faz referência denuncia uma
mulher para além do seu tempo, lutando contra os preconceitos a favor do amor
livre. Poesia da resistência. A pose de sensualidade é da poetisa que encontra
na catarse a libertação e a grita a plenos pulmões ao mundo!
Escultor
- Francisco Simões
Ser
Poeta
Ser
poeta é ser mais alto, é ser maior
Do
que os homens! Morder como quem beija!
É
ser mendigo e dar como quem seja
Rei
do Reino de Áquem e de Além Dor!
É
ter de mil desejos o esplendor
E
não saber sequer que se deseja!
É
ter cá dentro um astro que flameja,
É
ter garras e asas de condor!
É
ter fome, é ter sede de Infinito!
Por
elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É
condensar o mundo num só grito!
E
é amar-te, assim, perdidamente...
É
seres alma, e sangue, e vida em mim
E
dizê-lo cantando a toda a gente!
FERNANDO
PESSOA
Fernando
Antônio Nogueira Pessoa nasce em 1888, em Lisboa, partindo com a mãe, após o
falecimento do pai, para África do sul, onde passa a maior parte da sua
juventude e onde recebeu educação britânica e tem um profundo contacto com a
língua e a literatura inglesa. Mais tarde regressa sozinho a Lisboa onde
habitará até ao final dos seus dias.
Fernando
Pessoa é considerado, a par de Camões, o maior poeta de língua portuguesa,
tendo feito chegar a lugar cimeiro a poesia lusa no século XX. Escreveu
prolixamente sobre tudo, demonstrando ser mestre das delicadezas subtilezas da
escrita. Em companhia de amigos como Mário de Sá-Carneiro, Santa Rita Pintor e
Almada Negreiros, ficou associado às novas correntes modernistas e à renovação
da literatura portuguesa, nomeadamente, com a criação da revista Orpheu, que
expressa, não sem polemica, as tendências modernistas literárias. Incansável na
sua arte, Pessoa decidiu a sua atividade literária por inúmeras publicações. De
vida relativamente apagada, o poeta movimenta-se entre amigos que frequentavam
as tertúlias intelectuais dos cafés da capital, como a Brasileira e o Martinho
da Arcada.
Autor
de inúmeras personalidades a que chamamos heterônimos, atestam da sua
versatilidade poética e das suas capacidades criativas inquestionáveis. Morre
prematuramente, em 1935, no auge das suas capacidades, deixando grande parte da
sua obra inédita.
Leitura
Escultórica - Fernando Pessoa ícone de si mesmo: chapéu, laço, gabardina.
Esculpido em mármore branco de Estremoz, bujardado, ou seja, trabalhado com a
bujarda que é um martelo com bicos. Simbologia que aponta para a personalidade
complexa e heteronímica do poeta. Na cabeça três patamares de categorias
esotéricas:
Laço:
aprendiz;
Bigode:
companheiro que fala e faz perguntas;
Chapéu:
mestre que pensa e ensina os anteriores;
Na
mão esquerda o poeta segura a Mensagem. Esta se continua por um prolongamento
da aba da gabardina, sugerindo a ideia ao vento do Quinto Império.
Leitura
Poética - Os elementos escultóricos remetem para a personalidade multifacetada
do poeta e ao seu processo criador. Os materiais e técnicas utilizadas e os
símbolos escolhidos refletem o seu espírito poético heteronímico, a criação de
amigos imaginários, escritores e poetas como ele, que embora sendo heterônimos,
espelhavam complexidade, genialidade e a intensidade da sua escrita, mas também
as suas interrogações em torno da unidade do sujeito versus fragmentação e
pluralidade do Eu. Escultor - Francisco Simões.
EL
CORTE INGLÊS
El
Corte Inglês é uma cadeia espanhola de grandes lojas de departamento. Conta com
mais de cem localizadas em todas as importantes cidades espanholas e duas lojas
em Portugal, uma em Lisboa e outra em Vila Nova de Gaia no Grande Porto. El
Corte Inglês é mais conhecido em Portugal como O Corte Inglês, em particular no
Minho, próxima do histórico Corte Inglês de Vigo. El Corte Inglês tem a sua sede
em Madrid. El Corte Inglês de Portugal tem a sua sede em Lisboa.
PALÁCIO
FOZ
O
Palácio da Foz, inicialmente chamado de Palácio Castelo Melhor foi projetado no
século XVIII, mas a sua construção estendeu-se até meados do século XIX.
A
fachada e a estrutura geral do Palácio da Foz é de estilo setecentista,
enquanto que o interior que foi remodelado posteriormente tem uma decoração de
caráter revivalista, características da segunda metade do século XIX.
Quando
o Palácio da Foz começou a ser construído, apenas existia nesse local um
extenso terreno de hortas. Hoje, está rodeado de civilização.
Em
1755, foi construído aí próximo o Passeio Público do Rossio, um enorme jardim
que foi inaugurado em 1764.
Durante
muitos anos, este jardim foi um dos centros de reunião da sociedade lisboeta e,
quando foi demolido, em 1879, gerou-se uma grande contestação em volta dessa
demolição.
Mesmo
assim, o Passeio Público do Rossio foi demolido para que aí fosse aberta a
Avenida da Liberdade.
CRÉDITO
DAS FOTOGRAFIAS
WILL
MARTINS - designer gráfico e fotógrafo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário